Poemas e Poesias

Cerca de 59522 poemas poesias Poemas e Poesias

⁠גיהנום
GEHINOM– LIXÃO
INFERNO?

Um lugar desprezado
pelo Criador,
onde era
processada no calor
as almas íntimas...

Inserida por FrancisPerot

⁠— Você anda sumido das redes sociais, ficou low profile?

— Sim, tô evitando o brain rot — sabe, aquele apodrecimento mental de ficar vendo muita besteira na internet.

Inserida por macjhogo

⁠תודה
TODAH– GRATIDÃO

O objetivo conectado
a porta da atividade
da ação criativa...

Inserida por FrancisPerot

⁠As verdades da cidade
Têm fumaça pra enfeitar olhos
que apreciam os feitiços

Inserida por marcosADpereira

⁠Gavetas

Sua voz guardada
eu conto as palavras
cato as letras mudas
Ontem tudo parecia
música

Inserida por marcosADpereira

⁠Agora

o cio passa
terremoto
furação
tsunami
o novo só é novo
quando se ignora
o antes

Inserida por marcosADpereira

⁠Desenredos

Qual o exato tamanho
da minha dor, da sua dor
da nossa dor?
Qual o momento certo
da felicidade, da sua
da nossa?
Sobra guerra, falta pólvora
sobra lágrima, falta
quem chora

Inserida por marcosADpereira

⁠quando estou contigo
tanto amor me invade
que dói o peito viver
tão doce realidade
mas quando te vais
invade-me a dor da saudade
a dor de tua ausência
com toda a sua crueldade
não hei de reclamá-la
pois sei em verdade
que é a forma de te ter
na minha soledade
cada instante
e em cada pensamento
a dor é também um jeito
de te ter por dentro

Inserida por renatosq

⁠AMORTECER, AMOR TECER:
Amor só é amor se for transforma-dor.
Amor só é amor se amor-tecer.
Amor só é amor se for verifica-dor.
Amor só é amor se limpar a janela antes de chover.
Amor só é amor se for simples, mesmo no complexo.
Amor é ser o nome do outro, extensão em grande anexo.
Amor não faz silêncio para gargalhar ou defender, não se ama baixinho.
Amor não quer ser engraçado se for para ferir qualquer parte do ninho.
Amor é coisa de espelho, ato que faria por si.
Amor não é vermelho. É sensação de estar livre do que não pude e não li.
Amor é marrom. Dourado. Bege? Tanto faz.
Terra firme. Sol quentinho. Pergunta longa? Nunca mais.
Amor é fazer um só pulmão para a letra de música no carro. É gostar do silêncio pelo caminho n’outro dia.
Amor é esperar internamente para tirar o sarro. Intimidade é não sentir agonia.
Porque para saber se é amor, basta saber o que não é.
Amor se prova amor sem precisar testar a profundidade com mais de um pé.
Amor borda versão aprimorada de cada qual, com toque de saber se amar melhor.
Idem.
Amor tira a paciência cultural. Mostra que há raridade maior.
Duvidem!
O amor é um abrir de mão bonito. Não ser humilhante pedir. Se der, ceder.
O amor é um contrato infinito. Ajustar. Decidir.
Esclarecer-Saber.
Amor nem tudo tolera, nem tudo perdoa, nem em tudo crê.
O amor é um choro livre, um poder falar o que dói sem medo
de mais doer.
O amor óbvio está nos dias difíceis, mas amor de fato está nos dias em que a constância é pista e a prova.
Vento forte não derruba (profundas) raízes, assim como o amor, sim,
pode dizer que isso e aquilo
ele reprova.
Vanessa Brunt

Inserida por poeticos

⁠Quando o tempo não for mais o tempo
E o doer não for a-versão
Quando tanto não der n’outro pranto
Quando o sim for menos que o não
Ela chora, ardendo, gritando
Faz calar toda, tanta, ilusão
E o peito, cremado, berrando
Diz, enfim, que chorou de emoção
Sabe, aqui, que tudo faz motivo
Quando a hora não é de moer
E o bordado, bordado agressivo
Sabe, enfim, n’outra mão se caber
E o sentido que ninguém achava
Escondido, no que era pra’si
Faz resposta, assim, intuitivo
Como se choro pudesse sorrir
Entre adeus, chegadas e meios
Prefere ter tudo onde possa ficar
Porque voltar, já não suficiente
Faz a dor calejada sarar
Mas fica inda batendo tão roxo
E assim ninguém volta a sua cor
Aprendido que o cadarço frouxo
Não segura nenhum caçador
E agora ela entende o momento
De agradecer somente a quem fica
Casa, ninho, asa que descansa
Quando ir não destrói o que habita
Quando o tempo não for mais o tempo
Quando a marca não mais desbotar
Ela vai terminar o bordado
Ela vai saber se podar
Porque horta, para crescer grande
Só se poda quando se rega
Quando o tempo não for mais o tempo
Ela vai enxergar quando cega
Quando tudo não for mais a tora
Quando a hora não for o seria
Toda cura será para agora
Todo precisar saberia
Pelo belo de (se) achar mais bonito
Dentro d’olho de quem faz caminho
Casa, tranca, risco na parede
Quando tempo não se faz sozinho
E ela vai saber ceder,
Vai pedir
Demorado
Quando o tempo não for mais o tempo
Finalmente não será (mais) calado
Que de tanto corpo sem vida
Parou de ter tempo para viver
Mas quando o tempo não for mais o tempo
Não terá tempo é para morrer
(Vanessa Brunt • @vanessabrunt)

Inserida por poeticos

⁠Os olhos são o único meio de transporte que levam a enxergar a alma de um outro alguém.
Os olhos são capazes de dizer,
O que a língua jamais se conseguirá dizer.
Os olhos são capazes de enxergar a linguagem corporal,Quando nem um lindo sorriso é capaz de esconder a tristeza.
Os olhos são a porta de entrada,
Também são a porta de saída.
Os seus olhos esverdeado são a cura divina."

Inserida por Lefralpgeminiano1

[Retrato]

Já era quase metade do verão
Em um parque por nós desconhecido
Sol de domingo à tarde, pós chuvão
Sentimento de foragidos

Inspiração para fotógrafos e mosquitos
Colecionamos olhares e sorrisos
Até um retrato de nós perfeito
Num momento Gostoso foi feito.⁠

Inserida por Dylonhype

⁠O Medo
Sob o luar, busquei te entender,
como pode um amor ferir,
se nunca chegou a acontecer?
Nos teus olhos, um frio a brilhar,
medo de ir, medo de ficar.
E por isso, não ousas me olhar.
Temes sentir e não saber,
temes o fogo a te envolver.
O coração pulsa, quer acelerar,
mas o amor te faz hesitar.
Já te feriram, eu sei, eu vejo,
e agora temes um novo desejo.
Mas será o medo de me olhar
ou o medo de se encontrar?
Se não estás pronto, eu sei esperar,
pois entre o limbo que habita em meu peito,
sei que um dia irás me amar.

Inserida por gabriela_ortegaa

⁠Vejo Uma linda flor, no meio do jardim, expandindo sua beleza natural, o seu perfume é como um bom ar.
Que se espalha no Jardim do Amor,
E seu sorriso brilhante como o Sol, Seus olhos são como estrelas iluminando o céu, e à noite eu fico olhando, e te admirando, Pois você tem um brilho único.

Inserida por aldino_marques_1

⁠Pressa
Flor em jarro, edredom e fé
Música em carro, som que faz maré
Cor da lua, teto que faz pensar
Tudo quando diz que estás por "perder tempo". Será?
Esperas elevador, bates pés em chão
Esses dois minutos poderiam ser até a decisão De um olhar que está ao lado, esperando ou a calar
Um futuro que tu, não estando, acabas de desperdiçar
Ganhaste uma carta, não mais a leste
Tocaste em rosa, nem sentes aroma
Só sentes espinhos, porque são desses
O presente que vislumbra o coma
Sem nada para fazer, foi o homem redigir
E descobriu mais um dom, que a pressa veio a retrair
E aquele a reclamar das horas que ainda faltariam
Perdeu a chance de cantar e descobrir que aplaudiriam
Ó, pois! Foi em um desses tempos sem tempo
Que me peguei decalcando tua mão
Sentindo teu cheiro destempo
Vendo teu olhar em adjeção
Quando reparar a importância deste momento
Ou apenas, e até, a leveza do que pressuposto estava
Este, será então arquivo: Vento
Que passa, e apenas quando cessa mostra o que arrastava
Quando reconhecer o que quis dizer-me
Tu já terás ido
E só entenderei em uma destas perdas de tempo
O que terá partido
Pois colocar-me-ei a relembrar
Já que estarei ignorando horas ao recostar
A cabeça na cama, até ver que a luz queimou E aprenderei a religar isto e aquilo que intimou
Só compreenderei disto, a intensidade
Quando estiver por esperar o elevador
E olhar ansiosa para o lado, e em verdade
Não enxergar a parede, e sim, o amor
E em uma manhã engarrafada
Tu lerás a carta esquecida
E perceberás que esta jornada
É das horas exprimidas
Então, não anseies no sinal vermelho
Que até que verde fique, tudo pode acontecer Não fiques sentindo as dores de um joelho Que nem ralou, e pode inda fortalecer
(Vanessa Brunt)

Inserida por poeticos

⁠ERMO;

⁠ Aquela sexta-feira, foi naquela tarde!
Durante o tráfego de meus pensamentos,
Quando estava a caminhar pela cidade,
Me recordo bem daquele momento.

Foi quando percebi onde não estava,
eu percebi que somente eu gostava.
Então Silenciei-me,
Eles notaram a falta.

E ainda lhes resta no coração,
afirmativas de que eu me afastei,
Não, Não apenas me encontrava a perdido,
De onde nunca nem perto cheguei...

Inserida por alessandrosoualmeida

⁠(Para Bruno Alves, falecido de forma trágica em 2017)

“Bruno!” – Espero que ainda dê tempo de minhas palavras lhe alcançarem nesse grande mar.

Nessa turba de ondas de além, deixo-as ir em paz contigo, não há distâncias no Infinito; toda palavra é infinita e tu olhas assustado o grande mar revolto enquanto atravessa-o forçosamente. Uma pequena cabeça que insiste em não submergir, um grande coração na imensidão escura – a noite é só um pano de fundo; melancólico.

Atentos estão os seus conservos – no grande mar; nos fortes ventos
No horizonte que se aproxima enfim de ti.
No pequeno barco de papel, vem te receber o profeta – E de Gentileza te acolhe – o nosso barqueiro é mais gentil; sem moedas, sem espólio, sem alforge.

Até que tu te avistas – com a grande mãe dalém do grande mar; – “Salve Anastácia, rainha” – a mãe eterna dos pretos e pobres livres. Acolha este guerreiro forro em Aruanda; e me acolha junto – parte de mim ficou também no mar.

Inserida por messiasbelem

⁠Felicidade, profeta!
Sempre esteve em mim
Mas sempre fui poeta
Atrás d’outro Enfim!
Que coisa mais tardia
Chegar querendo cálculo
Da minha alegria
Se vivo ali no palco.
Choro, rio, jogo-me e sou
Nem plena e nem desatenta
Nem mesmo o que restou
Nem oito ou oitenta.
Entre as análises das dores
E das lições também dos risos…
Nunca deserto, nem flores.
Entre batimentos e juízos.
Nem tristeza e nem euforia,
Ainda que muito as seja,
Sou mesmo é a carniçaria
Aberta na bandeja.
E quando eu alcançar tudo
O que me dói nos rins,
Diga a eles que inda acudo
Meus saberes, nãos e sins.
Quando tudo fizer sentido,
Quando toda resposta houver,
Diga a eles que meu eu perdido
Inda lerá o que nem se é.
Fico mesmo é nesse papel
Branco, decalcado,
Nessa arte tão cruel
De tentar
Significado.
Fico mesmo é na importância
De fugir da infelicidade
Porque mais do que ser feliz
Ser poeta
É ser verdade.

Inserida por poeticos

⁠Se meu sorriso aparece
quando a flor é posta
inda assim padece
pelos sem resposta.
Se vibro intensa pela
pequena possibilidade
inda assim, internamente,
me dói a
incapacidade.
Se vivo em confetes
pelo triz atingido
inda assim, me acomete
todo vivo matado
e morrido.
Se meu sangue chora
e, por vezes, sara
inda é cor de guerra,
inda me pinta a cara.
Se minha manga
fica presa na maçaneta
inda tenho pitangas
para os sem camiseta.
Se não encerro a festa,
se não paro a dança,
inda leio
floresta,
inda me mata o que lhes cansa.
Se a cor é bela
e a vida é forte,
inda vejo nela
a falta de suporte.
Se acordo querendo
dar tudo de mim pelo pingo
inda entendo a giganteza
de quem trabalha outro domingo.
Se agora preciso de um colo
ou outro sim,
não desconheço o subsolo
de quem nem sabe de onde eu vim.
Se preciso de uma pincelada
da sua empatia
nada me impede, ralada,
de ser também sua pia.
Se tudo o que peço
é um quase de paz
em meio ao meu mínimo turbilhão,
inda entendo cada jaz
e não comparo seu sermão.
Se deito com rosto molhado
e abro o sol com dente aberto,
ó, eu lembro do seu lado,
e meu sonhar segue desperto.
Se comemoro o vento da greta,
a montanha suada
e a facilidade;
inda lembro da sua marreta.
Sua alegria é lembrada
da minha dignidade?
Porque, ah, se tiro a meia
e sinto o mesmo alívio que seus pés
após tanta maratona…
não diminuo sua areia,
mas esquece, atés,
que chegaríamos mais rápido
seguindo a mesma fé cafona.
@vanessabrunt

Inserida por poeticos

⁠Esse é o lema que vai ser guia. O principal oposto de felicidade não é tristeza, é agonia.
O caminho é a alforria. Melhor rosto molhado do que carne que ardia. E no alto da sua libertação, vão apontar em suas costas e urrar: pega-ladrão! Mas aprenda a ficção, porque o conto real é ser vilã para quem é vilão. Pele aberta roçando em fantasia. Melhor a busca do ponto do que a busca da cura. Veja a rua cheia que é vazia. O principal oposto da verdade é falta de postura.
(Vanessa Brunt)

Inserida por poeticos