Poemas e Poesias
Eu sou um viajante
Ando pelo mundo
Às vezes sem rumo
Buscando um destino
Seguindo uma estrela
Como uma brisa
A soprar pelos ares
No oceano, ou nas montanhas
Pois sou como uma ave
As vezes o que busco é só o sol
Sentei na cadeira de balanço
Levantei minhas pernas para o ar
Admirei com ternura o encanto
Que aquele doce recanto
Tinha à luz do luar
Lembrei da terra bendita
Que durante anos foi meu refúgio
Terra de minha donzela querida
Onde o mais belo sorriso
Aparecia por detrás do muro.
Veio a memória os infindáveis momentos
De um amor considerado louco
Fiquei perdido em cada pensamento
Que naquele triste relento
Me parecia pouco
Cá estou eu, lá está ela
A beleza de sua face não mudou
Apenas não existe mais o brilho
Por não ter em seus delírios
Esse homem que tanto te amou.
Na solidão da noite te procurei e não te encontrei
O meu coração solitário clamava por ti, esperando te ouvir.
Os meus pés descalços apressavam a te encontrar em qualquer lugar.
Os meus olhos atentos buscavam os seus que se perdeu.
O meu corpo suado desejava o seu que um dia foi meu.
Procurava te encontrar por todas as cidades e além mar.
Vaguei por toda direção, mas te encontrei dentro do meu coração.
O Deflagrar de um Sentimento de Paixão.
Quando eu te vi pela primeira vez, senti que algo de novo estava para acontecer. Eu com o meu coração alado me colidi com o seu sorriso e simpatia que me fizeram cair num profundo mar da paixão. E sem recurso para resistir me deixei levar, e sem ao menos esperar estava seu prisioneiro. E na prisão do sentimento eu pensava como foi bom te conhecer, e me tornar parte do seu ser. Mas só que, como todo prisioneiro anseia a liberdade, eu anseio a minha. Não a liberdade de estar distante de você, mas sim de estar livre para poder te amar, e viver ao seu lado. Pois o meu maior prazer e estar com você, e fazer parte do seu viver.
Amo-te por existir.
PECADO
“” Não sei se me acuso ou defendo
Mas não quero esconder dos teus olhos
A primavera que pretendo
Olhos que o coração ensinou a gostar
A querer intensamente, a amar.
Não busco ser o definitivo pra vc.
Mas ouso ser só seu
O que cabe em sua vida
Nesses versos que a ti componho.
O meu pecado foi te encontrar
Numa manhã ensolarada de outono
Onde a vida que nasce de um desejo
De você hoje, ser meu maior sonho...””
“” Como é doce ser feliz..
Não, doce engorda.
Então acorda
Pra ser feliz é preciso de um pouco de loucura...””
Divirta-se
A vida é uma roda gigante
Um parque encantado
Permita-se
Sua história é vc quem escreve
E ela será a melhor que puder fazer.
Ame-se
Antes de dar amor
É preciso amar-se
Brinque e seja feliz nesse parque
Onde sua história de vida , permite o seu melhor ...
Capricha ai...
Amor oculto
Por que nosso amor é assim?
Posso te sentir aqui tão perto,
Mas estás tão longe de mim.
Será que isso é o certo?
Se for, não consigo entender.
Como pode dois corações,
Fazer um amor se esconder?
Confesso, preciso de explicações.
Explicações que venham elucidar,
A ocultação desse sentimento latente,
Que insiste em nos aproximar
De forma única e permanente.
Será possível ficarmos face a face
E diante dos olhos o amor fazer valer,
Sem nenhum receio nem disfarce
E do nosso amor, ao mundo dizer?
Sim... nosso amor vai prevalecer.
Luiz Santos/Silvana Gomes
Não procure erros gramaticais nas linhas escritas por mim,
pois com certeza acha-los irá...
Não me interessa a fama trazida pela habilidade das mãos, mas sim a trazida pelas simples palavras que falam ao coração.
ELE
O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto
É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro
Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?
Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.
"Não tenho vocação para andar em trilhos
O desconhecido me atrai porque não tenho medo do que imagino
Inevitavelmente,
Eu vivo de arrepios"
Sou a favor da rua
Do vento na cara
Do sorvete gelado
Da ajuda inesperada
Sou a favor da felicidade sem custo
Do dinheiro doado
Do mergulho no mar
Do dedo na tomada
Sou a favor da dúvida
Do desejo que grita
Do tapa na cara
E do outro lado da face
Sou a favor de qualquer amor
Da palhaçada no trabalho
Da ligação para dizer eu te amo
Do trote, da bebida e do alcool
Sou a favor do talento
Da surpresa, do arrepio
Da gargalhada da criança
Da mesa e do convite
Sou a favor dos que andam pelo meio da rua
Dos que entram em mar revolto
Dos cachorros vagabundos
Dos que não têm conta em banco
Sou a favor de presentes fora de datas
Da carta escrita a mão
Da janela aberta
Da música cantada no trânsito parado
Sou a favor de quem só conjuga no presente
Do orgamo aguardado
Da expectativa atendida
Da sobremesa açucarada
Sou a favor da carona
Da vida na estrada
Do pedido de desculpas
Da ligação para casa
Sou a favor dos que não se definem
Dos que não rotulam
Dos que se vestem diferente
Dos que dizem o que pensam, sem ofenças, seu merda
Sou a favor do choro
Dos que pedem ajuda para dar um nó
Dos que pedem ajuda para tirá-lo da garganta
Sou a favor dos alunos
Dos que nadam com ou sem direção
Dos que sabem que seremos comida de vermes
Sou a favor do deslimite
Da não fronteira
Dos que não tem time
Dos que abraçam mendigos com cheiro de mijo
Sou a favor da mudança
Dos atos que cativam outros
Do serviço sem rosto
De comer o pão que caiu no chão
Sou a favor do tempo que não para
Do tempo que decreta o fim e o novo começo
Do tempo que ensina professores à alunar
Sou a favor dos que são contra
Porque só assim somos humanos
Somos ideias e ideais
Eu sou a praia
Eu sou a montanha
Primavera.
Reviro as bordas de cadeias
Inclusas nas inércias mortalhas
Retiro braços, auréolas, surfadas na mente.
Decente
Incapaz, se desfaz em ira no legado inerte
Redundando ondas celestiais azuis
Normais
Aliás, são nuvens dispersas.
Nos porões das sacras profanas idéias
Será um grito,
Ou apenas um mito?
Que motivam ainda que mero acaso
O descaso da serpente
Inocente, morta por flores carnívoras.
Que devoram.
Silencioso manjar
Alvo de nossa rebeldia, outro dia falece.
Enobrece anciões forjados
No lume da reticência mal contada
De uma vida jogada na vala
História de tirar o gosto
Era agosto
Mas se bem me lembro
Suas cores, pleno setembro...
Limites
O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.
Tem gente que vê mais não consegue enxergar
Escuta mais não consegue ouvir
Existe mais não consegue viver
E morre mesmo sem morrer
Amando sem conseguir amar
Queria tanto ter alguém pra chamar de AMOR
Você não sabe a falta que você me faz
Mesmo que talvez eu ainda não te conheça, saiba que não paro de pensar em você
Solidão é quando a mente esta cheia
Mais o coração está vazio
É conversar consigo mesmo
É se isolar em meio a multidão de pensamentos
“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,
E quando não amo-te
Sou escuridão,
Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,
É quando perco a vida
Num segundo vão,
Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,
Quando peço sorte
Para a imensidão,
Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão
Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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