Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Minha poesia nasceu para o silêncio, para o sepulcro, para o cadáver que apodrece, para os vermes que beijam os lábios frios da amada sepultada, para o inferno e seus anjos caídos,para os cemitérios, para as covas com suas bocas abertas ao céu cinza e chuvoso, para tudo que fenece e para aquele que nunca, jamais esquece.

Inserida por p_h_wolff

E continuo a me perguntar se viver não é apenas um castigo semelhante ao suplício de Tântalo. Uma espécie de copo vazio que nos deixa sempre com sede.

Inserida por ednafrigato

É melhor você achar um jeito para levar a vida ,pois a vida vai lhe levar do mesmo jeito.

Inserida por marcio_nocrato_soares

O tempo começa a nascer no átomo e começa a morrer na implosão de uma estrela.

Inserida por Valdirdomiciano

Escrevi como se o ontem não bastasse, hoje to planejando o agora e amanhã to repetindo a dose.

Inserida por poetaSAID

Passamos a vida inteira buscando ter algo melhor, quando realmente conseguimos, já estamos mortos. Não que não seja importante lutar pelo que quer, mas também é importante saber valorizar o que tem.

Inserida por acucena_polizel

"Quando você morreu,a minha felicidade se foi com você,que partiu tão de repente".

Inserida por joao_victor_barbosa

Cada dia a mais, depender menos, até o momento de me tornar liberto e ser apenas eu.

Inserida por rodrigopipa

O que me aterra nos meus regressos de agora é não ter mais quem espere por mim, ninguém. A casa e os móveis, o ambiente que me faz recordar que algum dia tive alguém que me esperasse com ansiedade, mas "nesse algum dia" não sabia o que era ter alguém. O vazio da minha liberdade total.

Inserida por dacl

Carta melancólica de C., queixando-se de R. A melancolia é bela. Os amigos falham, nunca estão no mesmo momento que a gente. E a amizade - diz ele - não será apenas uma ilusão, o terror da solidão, o desejo de ser amado, o pensamento da morte, da partida inevitável? Cá por mim perdoo sempre, pois também falho como amiga.

Inserida por dacl

Minhas viagens são sempre voltas à infância, aos lugares onde vivi um dia. Uma procura, pai, mãe, avós, tios, amigos mortos. Volto atrás e procuro no verde, na luz, no céu. Em vão. O que perdi não terei mais, porém, mesmo assim volto sempre. A esperança de que algum dia encontrarei aquilo que procuro incansavelmente. Quem sabe na morte, única paisagem que por enquanto me é vedada.

Inserida por dacl

Cada dia que passa mais sinto o pouco que tenho pela frente. As semanas correm, correm, correm me aproximando do fim. É estranho pensar que tenho de morrer um dia. Por quê? Qual a razão de tamanha injustiça? Por que nascer para morrer? Se desde o entendimento nos preparassem para a Morte como para uma grande festa, em lugar de transformá-la no castigo, no medo ao desconhecido, talvez não a temêssemos. Quisera poder enfrentá-la com dignidade, como uma rainha numa festa de coroação. Mas não estou certa das minhas forças. Nasci mais para viver do que para morrer. Quem sabe, uns nascem mais para a vida e outros mais para a morte?

Inserida por dacl

Nunca paramos em pessoa alguma e "cada amor novo é apenas o elo de uma longa cadeia cujo fim é o Amor único", em busca do qual estamos todos. Em cada pessoa fazemos uma parada de um, dois anos, de mais, de menos tempo, mas em ninguém nos detemos verdadeiramente, já que o nosso fim é o Amor Eterno, que se realiza somente em Deus. Nossa vida é breve e o corpo demasiado pequeno e frágil para, sem romper-se, abrigar tamanha imensidade. Só a morte nos libertará, nos dará proporções suficientes para suportar sem riscos a realização daquilo que é a única razão de ser, o Amor, de Deus.

Inserida por dacl

Paramos horas a fio com o pensamento naqueles que se foram, em tudo que foi antes e acabou, no balanço do que nos resta de vida. Rápido, bem mais rápido do que supúnhamos, Melhor fora se o tempo que vivemos fosse gasto em amor. Mas, ai de nós, quando essa ideia nos chega já não resta em nós calor que alimente um amor. Deixamo-nos viver, muitas vezes com entusiasmo, para começar algo de novo. Mornos, não soubemos aproveitar a chama da juventude, ou então a desperdiçamos.

Inserida por dacl

Sorte daqueles cujo amor, pelo tempo ou rotina, morreu por si só. Porque que dor indizível é ter que matá-lo enquanto vivo!

Inserida por pavinski

A teia de uma aranha no orvalho, todos admiram, mas dela tem pavor. Com o sucesso também acontece isso, pois muitos o querem, mas tem medo da escalada.

Inserida por valdirventuri

Não seja tolo em confiar a sua vida, seus sonhos, problemas e vitórias a alguém que somente tenha um belo sorriso, muitos bens, ou bom orador, pois esse alguém envelhecera também, e morrerá um dia, e todos os seus pensamentos irão junto, e seus bens serão motivo de conflitos. Portanto confie somente no senhor teu Deus, que tudo fez e fará e Ele te mostrará a verdade é o conduzirá por caminhos certos, Ele te dirá o que deve renunciar, é o que realmente lutar, e se tiver fé e confiança irá conquistar. Lembre-se, Ele te criou, te formou e te renovou... Deus te ama da maneira como você é, quem gosta de modismo são homens, Deus é acima de tudo isso. Tenha fé e confie. Ele faz as coisas de modo sutil e correto, e com tempo certo, tira e repõe peças que edificam. Não existe vitória sem lágrimas e suor, pois tudo que é de graça não tem valor...

Inserida por valdirventuri

"A vida é cheia de enganações ... Na face um sorriso, no peito um abismo. No olhar brilhante, uma flâmula flamejante cheia de temor. No pensamento acelerado, um sentimento apertado com o gosto do fel da morte."

Inserida por Stanmarsh

O vidro esta quebrado no coitado que escreve na parede com o braço ensanguentado a melodia que e um dia disseram não ser poesia, assim começa o dia, assim termina o dia, a escrita parecia até uma profecia, nela dizia tudo que ele queria, tristezas e alegrias, cada palavra em perfeita harmonia, como no Réquiem ele escrevia de seu Mortificare preparando seu luto final, de si e para si, seu sorriso me estremecia, mas ainda assim o homem escrevia, citou Mário de Sá em sua poesia, disse que não era o intermédio e sim o final da ponte de tédio pois ali acabara tudo que o homem criou, não viveu para os outros mas para sua morte, um preparo de uma vida ainda em seus últimos momentos precisou de alguma sorte, se o corte fosse profundo perderia os movimentos, se fosse muito raso, não seria tão mortal. Se como disse Shakespeare, a morte predomina na bravura, esse homem lutou contra a tirania usando sua própria agonia, e em sua ultima frase, o homem incita Brás Cubas, com um "Se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar"...

Inserida por douglasmcarrobrez

Todas as vezes que eu morri de amor,criei lindas canções,vivi várias outras canções.E ainda sobrevivi para canta-las.

Inserida por LeticiaRSilva

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