Poemas de Vazio
Dizem da solidão
Quando está só
Saberiam eles
Que solidão maior
É estar na multidão
E sentir o universo vazio?
Sinto-me arder a alma
A alma que não cala
A fala que responde
O sentimento que se esconde.
Sinto-me perdido
Quando estou sozinho
Cheio de um vazio
Que ao meu peito me inclino.
Sentir poder ser um luxo
Um amargo gosto profundo
Que me faz perceber o barulho
Deste meu coração ainda a bater.
Eu tentei,
tentei,
tentei,
cansei de tentar te mostrar:
que você fala,
ajoelha,
implora meu perdão
e diz que me ama..
Mas é mentira,
eu sei só de te ver,
sem dilatação no olhar,
só um vazio,
sem tempo,
sem nada.
Sinto arrependimento
De não enxerga o que já sabi
Conhecimento desnecessário
para quem ja conhece o vazio
Um dia você muda.
Muda os planos
Muda os sonhos
ou deixa eles adormecerem
como sementes que já não carregam mais a vida.
Um dia você olha para si mesmo
e percebe que investiu demais
esperou demais
e tudo o que alcançou foi cansaço.
Um dia você deixa de pensar na inocência dos anseios mais queridos
e passa a viver pelo simples fato de que não pode morrer.
Um dia a tristeza bate a porta
e você não quer abrir
porque já nem ela importa mais.
Um dia você simplesmente já não se preocupa com o dia seguinte.
Afinal é só mais um dia.
E só seu e de ninguém mais.
Um dia você só quer esperar pela noite.
Esperar que ela traga o silêncio da voz do céu
O silencio que quando se quebra
cria a luz e da forma ao que é vazio
Um dia tudo é vazio
e o vazio é um eco
que faz tremer o pó.
Um dia você é só pó
esperando pelo sopro de Deus.
As incertezas sempre vem
Mesmo quando tudo parece estar correto
Mas a tristeza está lá
E não da trégua nem sai de perto
A reflexão interna sem sentido
Em nada preenche o vazio
E mesmo cercado de pessoas
Cada vez me sinto mais distante e frio
Busquei uma música que fizesse sentido, que externasse o que tenho aqui dentro
Sem encontrar tentei compor, usando versos e melodias a contento
As melodias saíram vazias, os versos e frases sem vida, frias
Espelho da alma, exposição do sentimento, tristeza aparente, implosão ocorrendo
NO TEU SILÊNCIO
No teu silêncio
Sonho e divago
Entre delírios
E versos.
No teu vácuo
Me aquieto
Sentindo o gosto amargo
Da indiferença.
No teu nada
Me lanço, perdida
No ar pesado
Entre galáxias e estrelas.
No teu vazio
Permaneço com o que me resta
A solidão
Carente como sempre fui
Do amor essencial.
Abatido, sentindo o mundo em seu giro, sem sentido, apenas voltando ao mesmo lugar. Sempre mais pesado, ainda assim mais vazio.
Abatido, mas forte, mais entendido, maduro. A custa de que? Quanta dor mais um giro pode me trazer? Qual o objetivo? Pra onde vamos?
Será que te verei no lado escuro da lua? Será que existe um muro?
Será?
O mundo era nós e eles, o mundo era meu quarto, o mundo eram teus beijos, meu olhos fechados, seu rosto quente, lágrimas.
Momentos que nunca serão manchados nos espelhos da memória, nunca serão esquecidos. Quem sabe superados?!
O mundo sou só eu, em mais um giro sem sentido. Procurando razão em meio ao caos.
Estou só....
Só comigo...
eu sou...
meu amigo
abracei a solidão
ela é o meu coraçao
estou só,mas sozinho nunca estou...
pois estou comigo.
Mas eu sou a solidao...
sou o vazio que completa
aqueles que tem medo de morrer sozinhos na própria solidão...
Estou aqui com meus amigos espalhados por ai,
e eu me sinto em um pequeno cubo escuro
sentado, vazio e só.
Hoje fui tomada por um sentimento de tristeza muito grande,
Tudo ficou cinza ou preto e branco, por mais q eu procurasse buscar
Dentro de mim o por que de tanta dor...nada encontrei...somente um
Vazio e uma imensa tristeza...sem razões ...sem porquês...sem querer
É da tua boca o oásis, de onde surge a sonhada árvore dos meus beijos e brota o manancial das minhas poesias...
Você esta em todas as minhas orações e pensamentos, vamos voltar a viver bons momentos como jamais vivemos um dia...
Pois você faz parte das minhas alegrias, e no momentos que estamos separados, sinto um grande vazio, como um litoral sem ondas e um interior sem rio...
o
que deu nos meus
desejos?
estão fora de
si!
as vezes devaneios,
as vezes
delírios...
solidão, lacunas,
lacunas,
apenas lugar vazio,
lacunas,
penso
eu,
espaço teu,
nunca ocupastes,
o encaixe...
o portal da alma,
os olhos,
decaí
e choram,
falta
brio,
falta cor,
falta
um amor....
Tudo na vida é uma busca
Seja essa busca por felicidade
Pelo futuro promissor acadêmico ou profissional
Um grande amor...
Vamos encontrar várias coisas no meio dessa busca
Porém tudo vai depender de como trataremos o que encontrarmos
Será que vamos conseguir aceitar o que temos ?
Ou apenas vamos querer mais
Vamos ir mais além sempre ?
Uma questão, um dilema é: temos o que precisamos ou o que queremos ?
Será aquele emprego o ideal pra se viver ?
Ou vou ter que conseguir outro pra poder comprar aquela casa e aquele carro melhor ?
Meus conhecimentos, estão adequados ao meu modo de vida ?
Ou vou ter que aprender um pouco mais pra poder ter argumentos mais elaborados ?
Esse amor que tenho ou que sinto por essa pessoa, será que é pra sempre e vale a pena ?
Será que eu amo de verdade ou apenas aceito o condicional dessa situação ?
Ou vou sofrer daqui a um tempo e ficar me lamentando por um outro amor que deixei passar ?
Quando encontrar alguém que goste, então aceite-a não tente mudar ela, mudanças sempre são perigosas.
O que você tem é o que você precisa, seja ruim ou seja bom, tudo na vida é construído em cima de nossas experiencias
Viva com o que tem hoje, aceite quem e o que vai ser capaz de lhe satisfazer no agora.
Tudo passa e você também, defina metas, aceite-se primeiro para poder permitir que alguém entre em sua vida.
meu pesar é de ainda não ter encontrado algm que tenha a coragem de dar fim à minha vida.
Leia-se fim no duplo sentido que lhe convier
Os dois estao certos
Impactante. Momentos em que te encontras sozinha, no meio de uma multidão, dando voltas em seu próprio eixo, entre as luzes, ruídos grosseiros e o silêncio dos teus pensamentos. Você está lá, e ainda assim, pergunta e quer saber o que estás fazendo ali, sozinha, dando-te o tempo para pensar quando não deverias estar fazendo isso, porque é sexta-feira, estás embriagada e alguns segundos atrás tudo era risos, sem sentido e agora estás séria como uma planta sem vida. Falta raízes no solo, mesmo que no fundo mantenha o insaciável desejo de querer lutar pela sua vida, para escapar da loucura, de todas essas pessoas que gastam o oxigênio e aqueles preciosos minutos falando sobre nada, de todos os amigos que te deixaram sozinha onde estás – perdida – de todos aqueles amigos que não são realmente amigos, mas sim companhias, de você mesma, que te fechas em lugares como este, com pessoas deste tipo. Tão masoquista, observadora e provadora de sua própria dor, do sangue que flui em suas feridas. Ali estou, impactada, compreendendo que este século, as traições superam desejos pessoais e a solidão se tornou algo tão normal. Ali estamos todos nós, tentando sobreviver em uma selva, onde tudo que se diz é feito de letras negras, em telas que brilham pelo seu vazio emocional, repletas de palavras que nunca, ninguém vai recordar.
Onecina Alves
-Podes me ouvir agora?” – A Morte sussurra “-Vem comigo, vem. Acorda desse pesadelo, sonha o sonho dos anjos. Vem comigo.” – Ela senta-se ao seu lado. “-Ou quem sabe... esperemos!” E gargalha. “-Esqueçamos a pressa. Na morte não há tempo. Deixa-me discorrer um pouco sobre a minha solidão. Deixa-me estar aqui contigo nesse pequeno intervalo que temos e então, só então te levarei.
Falei contigo... Falei contigo durante todo teu sofrimento, tua agonia, e ao contrário do que pensas, não desejei esse encontro mais do que desejo a nossa separação. A eternidade é vazia, certo, mas eu não alcanço o deleito no fim de vidas que tinham tanto a serem vividas, ainda que esses fins me proporcionem encontros. Espero que entenda. Não tenhas medo. Não sou o que me pintam porque o modo como me pintam é uma compreensão limitada do meu significado, não represento a euforia do paraíso, isso não, mas peço que compreendas que também não sou o dissabor do nada, do vazio. Sou paz. Uma profunda e acolhedora paz.” A morte pega-te nos braços. “-Agora vem, vem comigo, na morte não há tempo, mas não prolongarei tua espera.
Só quero que saibas que choro todos os dias por vidas como a tua, pereço como perece o mundo cada vez que perde uma alma que não teve a chance de encontrar a paz enquanto duravam as batidas do coração, pereço como perece uma floresta que perde sua mais preciosa semente que nunca usufruiu do prazer de se transformar em flor.
A PRAÇA
Fábio P. Oliveira
As mãos estendidas tapando o sol...
As lágrimas escorrem pelo rosto triste daquele garoto sozinho
Música triste tocando por todo lado!
As nuvens negras escondem o sol e o vento carregado de fúria sopra...
As folhas secas dançam acompanhadas pelos vários papeis amassados escrito “aquele nome”
No banco da praça o garoto escreve...
Sua camisa xadrez marrom e camiseta branca
Sua calça jeans
Tênis velho e muita tristeza...
Seu olhar é distante...
Ele fala de Izadora e não para de escrever sobre “ELA”
Sua tristeza é sua alegria...
Izadora...
Logo estaremos só outra vez no vazio das almas!
Ele escreve na certeza de poder encontra-la
Ele escreve...
A noite se aproxima com várias vozes
Ele se levanta
Aponta no céu a mais bela das estrelas dizendo seu nome em voz baixa
Sussurra sua dor aos ventos que o cerca
Suas lágrimas descem
Seu coração sofre
No banco deita imaginando o silêncio e sua forma
Sabe que izadora o persegue sua dor é sua alegria...
Izadora fala,
Você...
Doce poeta que me dá forma e amor
Sinto seus pensamentos e suas tristezas
Sou seu silêncio
Passo por você em varias formas...
No toque do vento
Na dor da palavra
Na solidão
Nas conversas eu sou o nome que sai da sua boca
Sou a espada cravada no seu coração
Amor, dor, tristeza, ódio e paixão.
MADRUGADA
Fábio P. Oliveira
O vento frio entra pela janela
Lá fora barulhos de carros rasgam a madrugada...
O silêncio fala outra vez
E se mostra em doces palavras
Meu coração não bate como batia antes...
Não vejo sorrisos
Não sinto o amor
Só as lagrimas me consolam...
Meu olhar é distante
Tento procurar no vazio algo
Minha respiração está lenta...
Inspiro o ar gelado da madrugada
Sinto meus pulmões se enxerem
Fecho os olhos e solto o ar lentamente...
Abro os olhos
Vejo Izadora sorrir dizendo oi!
Ela fala de um amor desaparecido e da sua grande alegria em poder ver eu outra vez...
O relógio nesse momento é nosso inimigo
Estamos sendo conduzidos pelo vento do silencio das doces palavras!
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