Poemas de uma Linda Moça
Fala pra aquela moça
Que eu ainda penso nela
Que o amor é maior que a dor
E ate mais bonito que a flor na janela,
Fala pra aquela moça,
Que as rimas que faço são pra ela
Que ela é o sujeito da minha oração,
Da minha prece e da minha reza,
Fale que meu pretérito ainda está perfeito,
E que o coração continua inteiro,
Despedaçado pelo chão,
Relembre que eu era dela,
E ela era minha,
Essa era nossa sina,
A nossa pequena missão,
Fale que o mundo dá voltas,
E que não sai do lugar,
Fale que a esperança
Persiste
E que o orgulho insiste
Em me procurar,
Fale que a vida é curta,
E que numa rua
Eu vou encontrar,
E quando encontrar o que procuro,
Eu só vou ter um rumo,
Que é te perdoar.
Quem é você moça...
Que vem sempre em meu sonho...
Algumas vezes rouba-me um beijo... E sai...
Noutras... Brinca de desenhar minha boca com os dedos... E foge...
Quem é você moça...
Que tira o meu sono e perturba minh'alma...
Que se esconde em seus cabelos vermelhos...
Quem é você moça...
Que me encanta...
Seduz...
Perturba...
E depois some...
Certa vez uma moça sentou-se num ponto de ônibus...
Os ônibus passavam e nenhum ela parava...
Aí perguntei:
-desculpe, mas nenhum lhe serve?
-não. O meu parará sem que eu acene...
Perdi vários ônibus encucada, quando de repente, uma perua lilás para e ela se levanta naturalmente...
Ela era cega!
Como ela poderia saber???
Deus realmente é muito perfeito no que realiza...
Quem dera
Ah quem dera esquecer a moça
ah quisera só viver assim
com um sorriso estampado na boca
como essas coisas que eu fiz só pra te explicar
como passa e como passei
Um dia feliz como alguém que usa um nariz
sábado foi ontem e hoje talvez não entenda
tudo que penso e no que sou
todos os dias são iguais
Você me chama como alguém que só espera num portão
E hoje eu me peguei assim... pensando...
no que será e no que serei
como irá e como irei
como chegar como cheguei
como Ana ou Maria talvez
A moça dos sonhos
A moça na janela com uma flor no cabelo, moça na janela com olhar leucêmico, paisagem crua em pleno dia de sol.
Aviões de papel voando perto dos passarinhos.
No bolso a esquerdar jaziam os comprimidos que ela nunca se lembrava de tomar, na ires como um risco de carvão, outro sol, sol órfão em sacrifícios geométricos.
A língua doce e dissonante, pálida como os lençóis que aprenderam a gemer o teu nome, como as mãos que não seguram coisa alguma, como os pés que enraizarem prenhes de caminhos.
Eu vou olhar a moça, vou observar a ferrugem que cresce em sua janela, seus dedos frágeis tangendo pra longe a amargura do sol, o mesmo sol de lanternas fazendo brilhar as ligas metálicas, o lusco-fusco dos degraus.
A moça na janela tem estrela no lugar de brincos.
A moça na janela é a moça dos sonhos, a moça dos sonhos de alguém.
A vida me leva sem permissão
No sorriso de uma moça só tem ilusão
Diz ela querer alguém para dedicar o coração
Mas sua boca já passou pelo corpo de uma multidão
Ela diz e reafirma que seu sonho é ter alguém fiel
Culpa os milhares que conheceu, os faz de réu
Sua vida se tornou um fel
Por que ao seu sonho ela não é fiel
Mas ela não pode se dizer infeliz
Pois essa vida leviana a torna feliz
O sorriso resplandecente
É tão belo quanto o de uma criança inocente
Lamentável é saber que no travesseiro do seu quarto
Se seca as lagrimas do sonho quebrado
Mas ela que escolheu essa vida
‘Chorar pelo leite derramado’ só aumenta a ferida
A pior coisa que se tem no fracasso
É que ele fica na memória
Imaginamos se tudo desse certo
A felicidade que teríamos, a nossa glória
Mas ninguém enxerga a oportunidade
Do imprevisto de outro caminho para a felicidade
Mas no fundo ela sabe a verdade
Que ela já não é capaz de ter fidelidade
A vida dela hoje é assim
Cada fim de semana um novo desejo
Cada fim de semana um novo beijo
Até que sua irresistível beleza chegue ao fim
Barco dos amantes
De repente me percebo amando,
Nos braços de tão bela moça,
Que entre beijos e carícias,
Creio que só possa estar sonhando.
Como é improvável este sentimento amar.
Outrora pelo mesmo motivo,
Reservava-me ao bucolismo e ao sofrimento,
Quase minha carcaça atirando ao mar.
Hoje, no seio de minha amada
Posso ver estampado que tanta tristeza,
Lamento, fraqueza, era resquício de outro tempo,
Que o destino não trará mais.
Portanto, nesse barco vou velejando
E a cada parada vou descobrindo ainda mais,
Que as águas que deixo para trás
São a prova mais contundente
Que o amor não se faz sonhando.
Ah, como eu me lembro!
Uma moça bonita de cabelo amarrado!
Bela, princesa!
Num dia de agosto eu me casei com você
O dia mais belo do ano mais belo...
Bela era você!
Sorriso estampado!
Grandes e negros olhos molhados...
Ah, como eu me lembro!
E como eu te amo!!!
AVIÃO
Moça do aeroporto
Aeromoça.
Me sinto um moço levado.
Levado pelo seus encantos.
Levado ao céu por suas asas de anjo.
Ele veio de longe e encontrou-se com aquela moça de aparência delicada e atos nem tão delicados assim.
Conversas sussurradas na calada da noite quando perdiam o sono, porque perdiam o sono e jamais as palavras...
E viveram (felizes e às vezes nem tão felizes assim) juntinhos por longos anos.
João e Maria.
(sobre os meus avós)
Vejam só! Uma bela flor-de-lis ao passar acompanhada pelo vento! Onde será que tão bela moça irá a essa hora? Talvez encontre com teu amor, Armando. Ah sim! Um belo cavalheiro que mora logo ao fim da rua, naquela pequena casa escondida atrás das árvores. Ninguém sabe ao certo que moço é esse! Sabes que essa pequena moça, Amália, sentia-se tremendamente apaixonada por tal homem. Será que esse tal cavalheiro realmente está lá? Lembro-me bem que no mês passado uma jovem decidiu descobrir se Armando realmente era tão belo como dizia Amália. Alguns dizem que logo depois da entrada dessa jovem pelos portões de Armando, morreu. Outros dizem que se apaixonou e decidiu ficar. Mas Amália diz que nem ao menos soube de tal decisão dessa jovem.
Como sempre, o tempo voou. E em um belo dia, Amália em seus aposentos, encostada na varanda observava o pôr-do-sol, enxugando lágrimas e lágrimas de tristeza. Com certeza não estaria prestando atenção nos belos pássaros que cantarolavam a sua volta como se tentassem reanimá-la. Coitada de Amália! Por que será que chorava tanto? Talvez tenha brigado com seu tal “príncipe encantado”.Seus vizinhos se perguntavam da onde vinha aquele choro escandaloso e tremulo. Quanta angústia! Quanto desespero!
Logo pôde se ouvir o portão de Armando se abrir junto de uma forte ventania que vinha por entre as arvores. E quem seria aquele homem vestido de preto saindo por aquele portão? Seria Armando? Seria o tal cavalheiro que pequena e bela Amália sentia-se apaixonada? Até aquele momento, todos se perguntavam o que é que estaria acontecendo na pequena Vila de Cristal.
Amália levanta seu rosto e arregala seus olhos ao perceber o que acontecera no momento. E então todos puderam ouvir, pela primeira e ultima vez, um suspiro de Armando.
Levanta guerreira,
hoje ainda tem feira,
levanta moça forte,
ainda não acabou tua sorte,
seca as lágrimas e levanta o rosto,
tire o semblante do desgosto.
contemporaneidade
a.C. eu ñ sei como era,
mas d.C. inventaram o cel.
uma moça me add no FB
me convidando para tc.
dps d mt bate-papo
nós nos tornamos amgs,
morávamos longe um do outro:
"queria mt estar ctg".
mtas trocas d msgs
expressando a nossa sdd.
d uma coisa eu tinha ctz:
nascia um amr d vdd.
um dia com uma glr,
viajamos no mês de abril
para uma festa da amg dela
lá na pqp.
eu ñ parava d reclamar,
ela explodiu: vsf!
respondi: amr, desculpa.
dá um bj, amo vc.
MOÇA
Moça que passa
Num banho de mar
Mãos nos cabelos
Soltos no ar
Brisa suave de janeiro
Sem chorar, sorrindo a valer
Todos os lances está lá para completar
E o por do sol deu à moça as boas vindas
não ofuscando a transparência do seu sorriso
e feliz, ela viu no ocaso tantas coisas lindas
que até bailou segurando as bordas do vestido!
A moça da janela
A moça na janela
De longe observa
Sente saudades
Revê em pensamentos
A sua gente distante
Seu tempo de menina
Vestindo suas bonecas
Infernizando a tia
E se sentindo princesa
Da avó embevecida
A moça na janela
Sorri pra não chorar
Toda vez que ver no mar
A distância que a mantém
Dos entes do outro lado
A menina do Brasil
Daqui um dia partiu
E agora olha pela janela
Da sua própria alma
Seu corpo de mulher
Lá longe ela espera
A hora do reencontro
E deixa escapar uma lágrima
Por quem não vai rever
Mas por certo há de sentir
É o preço a pagar
A moça na janela
Que em outro lugar foi morar
Mas deixou aqui ficar
A menina do Brasil
(Nane-13/11/2014)
É chegada a hora do enterro da ilusão, quero um velório com muitas flores, e muita canção.
Moça maldita, traiçoeira, fascinante e zombeteira, es-me aqui diante de teu pálido semblante, e não me comovo como antes, cansei das tuas enganações.
Oh, Ilusão que tão cedo morres, deixe-me ir agora forte, sem tuas garras celebrarei a morte.
AOS TEUS ENREDOS
Moça,
Mais doce que a tua beleza
Que o teu amor, que a tua expressão
Ao pulsar intenso do teu coração
Que os teus gestos de ternura e charme
Não hei de encontrar...
Moça,
Mais imensos que os teus sorrisos
Que o teu fulgor, que o teu encanto
Aos acalantos da tua paixão
Que o teu corpo altivo de prazer e desejo
Não hão de brilhar...
Moça,
Mais intensa que a melodia
Dos meus cânticos aos teus dias de alegria
Da tua esperança, da tua paz
Ao meu querer de te amar muito mais
Não haverão de cantar...
Moça,
Mais que você nem as flores
Nem mesmo aos perfumes dos teus amores
Mais que você não há...
Olha a moça que baila
Olha como ela gira
volta e meia
meia volta no salão
Sorri feito criança
gira que nem peão
ela tem o mundo na mão
Faz estardalhaço quando vê o rapaz
na roda do samba
na roda da vida
na barra da sua saia,
oh morena
Êh êh êh
morena baila no salão
com a mão na cintura
e brilho no olhar
Êh êh êh
morena na roda do samba
bem disse Ana
ela é bamba, ela é bamba!
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