Poemas de um Solitário
Oh vida miserável, daquele homem solitário. Leva os dias vivendo paixões não correspondidas. Faz locuras pelas mulheres, mas elas, não o ama, só se aproveitam, daquele pobre homem, de uma vida seca de amor.
É como se nossas vidas fossem engrenagens de um grande sonho de um sonhador solitário no qual todos os personagens também estão sonhando.
Pense nisso: Van gogh era um gênio incompreendido. Alguém solitário, vazio, considerado louco e estranho por muitos, invisível; jamais entendiam sua arte. Vendeu apenas um quadro em sua carreira vivo e hoje, seus quadros valem milhões de dólares. Às vezes, as melhores coisas são as mais invisíveis.
Não importa o quão isolado esteja e quão solitário se sinta, se fizer o seu trabalho verdadeira e conscientemente, amigos desconhecidos virão à sua procura.
O verdadeiro eu é inabalável, o verdadeiro eu é solitário. Mesmo que minha vida seja o pôr do sol, viverei meu próprio esplendor.
Aproxima-se o final do ano
Aproxima-se então um novo ciclo
para o solitário
Noites tranquilas e bons fantasmas no ar.
Noé, o solitário gato branco
Habitante da praça
Conversa comigo de longe
Mas não o compreendo direito.
Ele vem se aproximando
aos poucos
Me obriga a chamá-lo
E logo mostra sua face
Face de gato
Logo descobre outras paixões
Mas não me importo
Paixões de gato sempre voltam a mim
Nestas noites sem calor
Sempre com a promessa de um novo amor
Mas somos gatos
Lhe damos as costas
E nos damos as costas
Quando temos uma outra paixão
Paixões de gato
Sempre destruindo
Frágeis corações de lã
Sempre brincando
Sem querer
Sempre mentindo
De palavras é feito o coração, mas de solidão ele é exposto.
Sempre solitario e presunçoso!
Nada abalará minha alegria.
Vem o amor, mas a solidão toma conta de tudo.
Serie de compaixão forndosa e mistica.
Dominador Solitário
Ela tão viciante, sentir
Tudo em mim implorava, pensei
Aguardei por dias não ligou
A companhia da sala muda
Nunca mais tocou, silêncio
Nada disso queria, angustiava
Quanta impotência, medo
Tão linda sem mim, perfeita
Era o que escreveu num papel
Onde embrulhou sua indiferença
Quando acordei, atordoado
Apenas o chicote me esperava
Relatou da minha insensatez
Descreveu com exatidão
Disse-me que ela implorou
Gritou a safe, não foi respeitada
Amarrada não pôde se defender
Que gemia não pela dor
Pelo desprezo sem explicação
Pela falta de segurança
Nem mesmo era humilhação
Não era uma punição
Ela na última chicotada sorriu
Que depois de desamarrada partiu
Calçando seu salto Chanel
Desfilando sua bolsa sexy Prada
Dizendo que nunca voltaria
Recompondo sua liberdade
O largou prostrado no piso
Altiva escrava foi embora
Agora ele era o escravo
Da vergonha que passou
Como um filme de cinema
Viu o chicote sorrir
Apesar de ser dia, acordou na escuridão
Leopardo Dom
O cavaleiro pobre
(Pouchkine)
Ninguém soube quem era o Cavaleiro Pobre,
Que viveu solitário, e morreu sem falar:
Era simples e sóbrio, era valente e nobre,
E pálido como o luar.
Antes de se entregar às fadigas da guerra,
Dizem que um dia viu qualquer cousa do céu:
E achou tudo vazio... e pareceu-lhe a terra
Um vasto e inútil mausoléu.
Desde então, uma atroz devoradora chama
Calcinou-lhe o desejo, e o reduziu a pó.
E nunca mais o Pobre olhou uma só dama,
- Nem uma só! nem uma só!
Conservou, desde então, a viseira abaixada:
E, fiel à Visão, e ao seu amor fiel,
Trazia uma inscrição de três letras, gravada
A fogo e sangue no broquel.
Foi aos prélios da Fé. Na Palestina, quando,
No ardor do seu guerreiro e piedoso mister,
Cada filho da Cruz se batia, invocando
Um nome caro de mulher,
Ela rouco, brandindo o pique no ar, clamava:
“Lumen coeli Regina!” e, ao clamor dessa voz,
Nas hostes dos incréus como uma tromba entrava,
Irresistível e feroz.
Mil vezes sem morrer viu a morte de perto,
E negou-lhe o destino outra vida melhor:
Foi viver no deserto... E era imenso o deserto!
Mas o seu Sonho era maior!
E um dia, a se estorcer, aos saltos, desgrenhado,
Louco, velho, feroz, - naquela solidão
Morreu: - mudo, rilhando os dentes, devorado
Pelo seu próprio coração.
sou solitário com meus pensamentos
despeguei este mundo de gente não merece
nunca olho para trás
tento ser o melhor nunca foi o bastante
deixei cada momento morrer dentro mim
não olhei para trás diante meus sonhos
nada foi real tantas vez tentei chorar
mas não era tão brando ou calmo
no desespero de pensamentos
sempre a uma saída para lugar nenhum
meus gritos saem da minha mente perturbada
nem sei mais que pensar tudo tão vazio.
O Corvo.
Ele é solitário,
Seu olhar rasga a densa escuridão do seu íntimo.
Suas asas dão liberdade a sua vida desprezível,
Sua cor negra é como os olhos do amor da minha vida que não vejo mais.
Ele isola-se em madrugadas frias.
Imóvel as gotas de chuva que banham seu corpo fétido.
Mísero de beleza, de comida, se perde entre trapos podres.
Sua distração é voar perto do azul celeste,
De horizonte em horizonte despreza seu ontem.
Símbolo lendário de maldição.
E como um corvo triste me sinto em noites triste sem Você.
Soneto de um solitário
Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto
O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração
Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão
Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)
Luciano Spagnol
Na noite solitário já chorei
Naquela música emocionei
Na solidão eu já fui peão
Da dor eu fui escravidão
Tentei no vasto e no pouco
Odiei um momento ou outro
Já fui magoado e magoei
Amei, fui amado, e não amei...
SOLITÁRIO HOMEM
É um homem só, indeciso
Nos atalhos das serras
Devorador de mil caminhos
Olha para o seu presente
Mas não pode mudar o seu destino
Nos lugares solitários, entre as estrelas
Esquece o passado, ignora o futuro
Talvez os seus próprios objetivos
Independentemente das sementes
Que planto e deixo pelo caminho
Assediado pelo aborrecimento
Nas rotinas da sua talvez longa vida
Reza o seu velho terço, pendurado à cintura
Está cansado de tantos desenganos
Já sem paciência para a sua família
Caminha tantas vezes por zonas
Do seu próprio desconforto.
Onde é devorador das estradas de pedras
Fragas onde se perde nas sombras das colinas
Dos lameiros, das serras, dos montes
De olhar triste, anda em silêncio
Cansado da vida, tenta perder-se
Por terras que não aparecem no mapa
Homem solitário, onde a sua única
Companhia é um cajado já gasto pelo tempo.
Onde este solitário homem nunca esquece as suas orações.
não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.
não há lágrimas e nem lamentos, tive que os deixar perdido no passado sem saber que ainda existo e vivo sem você e meus tormentos.
minhas mãos desaprendeu a rezar sob seu corpo trêmulo de desejos e minha boca condenada a nunca te beijar.
a sua voz está calada em meus ouvidos e meus olhos cegos não mais os ver, esquecestes que tudo se transformou em ilusão,
não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.
''Voltei pro modo lobo solitário
porque as pessoas te deixam sequelas,
E pra mudar o mundo é melhor trabalhar por elas do que com elas.''
Só
Sozinho
Solitário, eu sinto
A falta de alguém,
Que eu nunca conheci,
Nem sei se existe,
Mas insiste,
Em acabar com meu sono...
Seria eu mais um sábio solitário, sem discernir entre o real e o imaginário?
Seria eu um tolo de olhos vendados ou esperto sem coragem de enfrentar os mistérios e jogadas da vida sobre um coração? Sou eu errado por não entender ou errado por pensar em compreender que mesmo sem parecer, já está premeditado?
A vida é sem dúvida o maior mistério, na morte o incerto e de certo não existe verdade absoluta quando se trata de perceber ou apenas não querer aceitar!
reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão
voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta
até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral
na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados
juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos
foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita
Deixem-me dizer-vos isto: se encontramos um solitário, independentemente daquilo que diga, não se trata de gostar da solidão. É porque já tentou integrar-se no mundo antes, e as pessoas continuam a desiludi-lo.
(Campbell Alexander em A Guardiã da Minha Irmã)
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
