Poemas de Sol
Ao entardecer o sol
Se foi
E a pergunta fiz?
Será que vou te vê
Brilhar de manhã cedo?
Ou só vou te perceber
De novo quando tiver indo embora?
Ao entardecer o sol se foi
Será que vai ser necessário
Esperar nascer
Para dar novos impulsos na vida!
Ou esperar ir embora
Pra se querer voar!
Esperar, esperar
O sol chegar
Esperar, esperar
O sol ir embora
E como consequência
Esperar, esperar a roda da vida girar
Meu amor
Viajou milhares de dias
Tomou sol
Tomou chuva
E continuou
A caminhada
Para encontrar
O Sentimento
Que fosse correspondido
Com o seu
Na feira vejo tua mão dançar
Escolhendo sonhos pra nos alimentar
Teu sorriso é o sol da manhã
Ilumina meu peito
Me faz viver amanhã
No fogão a chama aquece o chão
Tuas histórias são minha oração
Cada tempero carrega um porquê
Em cada prato
Teu amor se vê
Cuscuz e prosa
Vida que brota
Teu abraço é o que me conforta
Flor do sertão
Raiz da paixão
Tua alma é minha canção
A chuva cai e tu me ensinas
Que o amor floresce nas entrelinhas
Teu olhar é a calma do rio
Nas tuas águas
Eu crio meu fio
Nordestina de alma tão bonita
Tuas palavras são poesia bendita
Com cada verso
Me mostras o chão
Onde plantamos juntos nosso coração
Mais um dia
de (sol)dade,
onde a poesia
é transformada
em nostalgia.
Mais um dia
vazio de abraços,
onde até os sorrisos
são ausentes, e nos olhos
as lagrimas escapam.
Mais um dia descartável.
Mais um dia sem você...
O sol sob o céu azul
O brotar da grama
O verde vivo das folhas
O brilho chamativo das flores
Às formigas nos seus corre corre e etc...
Ha um chamado da natureza furiosa e gritante.
Com todos os seus batimentos cardíacos.
Se o poema tem flor...é jardim
Se o poema tem sol... é céu
Se o poema tem maré... é mar
Se o poema tem corpo... é o seu.
Ela é mulher
É linda
Tem o sol no olhar
O verde do mar
Ela é mulher
E sabe me seduzir
Adoro tê-la aqui
Queria mais perto de mim
Porém, ela não quer
Essa mulher
Não sei o que quer
Mas eu que quiser
Eu vou lhe dar
Pois ela é
O que mais me vale à pena
*Si :)
Das coisas belas que vi,
Nunca esqueço uma só:
U'a roça de milho verde,
E o bonito pôr do sol.
No terreiro uma galinha
Fazendo cocoricó.
"Preciso escrever que anseio por ti,
necessito de teu olhar, como flor do sol.
Preciso te ver para declarar,
que te abraço com a força de mil amores,
para lembrar-te, ó doce amada,
que do teu amor, minha alma não pode viver."
O sol sobrancelha o mar
O mar se espalha na terra
A terra esconde meu caminhar
E meu caminhar me leva a sonhar.
Os sonhos de um dia ser
Como uma jangada a deriva
Sem a dor da despedida
Navegando a viver.
Na escuridão a desvanecer
Sem o sol anunciar que vai nascer
Sem água na fonte, sou horizonte,
A luz do amanhecer.
almas sozinhas vagam e se espraiam
nos vazios das saudades desesperadas.
O sol se agoniza ao se pôr em seu próprio ventre com raios luminosos se envermelhando.
as flores despetaladas no caixão acenando para o fim em lágrimas contidas quando a garganta estava chorando.
o sangue que corre todo ser é algo perplexo que invade o peito quando nada dá jeito e o medo assola volta e meia assobiando.
o girassol se curva à noite na fidelidade espúria da natureza, com a certeza do nascer do sol.
O silêncio das lágrimas e o abandono em meio a chuva de ventos pelas ruas escuras a procura do sol que se esconde na noite.
E o amor vai morrendo silenciosamente em meu coração
Inutilmente
Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.
As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.
No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.
Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.
Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.
Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.
meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.
a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.
e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.
o sol serenou a manhã e a noite coloriu a solidão, na ausência de nós dois, há poesia e violão;
e todas as canções pisoteavam nossos pés sem nós dois para driblar as orações que nossos corpos inventavam;
e de tocaia na madrugada eu via estrelas e não conseguia me ver, nos desencontravam,
mesmo com dor estava suave e o nariz ardendo, debaixo de chuva e na rua apenas caminhavam ventos, levando embora você....
Ah! o Sol que nasce, é de ouro de orfi,
a lua que anoitece os meus abraços tem o cheiro e a presença de mim.
Saí na madrugada fria sentindo o mar contornando o universo, simplesmente, assim, e os pássaros pela manhã que traz o doce afã que tens a mim, arte que venero.
Você é esse céu e meu mistério, meu caminho sem ser meu fim, sozinho.
Nessas doses de vinho.
E o mar se cobriu e encobriu a minha traição que a noite engoliu junto com o sol que se pôs no horizonte.
O mar que existe em mim lampeja luzes de uma estrela que em meu coração se afagou.
Há mar, luzes, há só marcas na areia onde escrevi seu nome e o mar levou.
