Poemas de Shakespeare o Menestrel
No silêncio de São Luís,
O pin-hole revela segredos,
Poemas datilografados,
Um passado que o futuro carrega.
Entre ruas de saudade,
A máquina Hermes Baby dança,
Letras como memórias antigas,
Marcadas nas páginas do tempo.
Celso Borges entrelaça versos,
"O futuro tem o coração antigo",
Uma ode à nostalgia, ao encanto,
Onde a poesia abraça a imagem pin-hole.
No Instituto Federal do Maranhão,
Estudantes, fotógrafos da alma,
Capturam instantes com pinças de luz,
Diálogo entre texto e imagem se faz.
No livro, o projeto gráfico é trama,
A estética crua do pin-hole ecoa,
O digital rende-se à máquina,
Uma sinfonia de passado e presente.
Nas páginas escaneadas, a cidade
Respira poesia, respira história,
Um livro que sussurra segredos,
"O futuro tem o coração antigo".
Oceano
Conversávamos sobre seus poemas e poesias, segurando suas mãos, agradeci, herdei o dom de irradiar emoções com palavras.
Somos silenciosos, mas com papéis e canetas escrevemos oceanos de sentimentos, e aqui, pensando em como você me suplicou para ser feliz, eu alago o nosso oceano com lágrimas, inundando o papel.
Não sei se serei plenamente feliz como você espera, pai, mas ao seu lado, sempre estive e serei.
Poemas de Amor
Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo
Eu quero te amar sem medida.
Escrever os mais belos poemas, por você.
Te ouvir falando sobre os assuntos mais aleatórios.
Desejo ser aquele com quem se sinta segura para ser quem realmente é.
E mesmo quando tudo estiver caótico, quero ser seu porto seguro, para onde sempre pode voltar.
Porque te amar é uma escolha que faço todos os dias.
Escrevendo poemas,
Morrendo dia após dia
Minha vida é uma peça de teatro
Onde eu sou o protagonista
Jogue-me á noite, dê-me ao dia.
Faça dos meus poemas realidade, dê-me ao menos essa amargura.
Deixe-me ficar mais um pouco, se feche mais tarde.
Ofereça-me sua despedida, dê-me motivos para chorar.
O motivo? Quero me sentir vivo novamente.
Prometi não amar porque dói, mas não amar me faz não sentir dor e não sentir dor me faz parecer estar morto, é isso que eu não quero. Fazer do meu peito cemitério. Um zumbi.
Às vezes escrever poemas me cansa,
Ainda mais agora que ando cheio de problemas.
Mas eu sempre estive cheio deles,
Porém isso nunca me impediu de escrevê-los.
Pessoas vão e vem, mas... ela não.
Ela ficou na minha mente,
E não consigo esquecer ela.
E novamente me vejo em mais uma madrugada escrevendo,
Querendo apenas um pouco de sossego.
Eu até tento te esquecer,
mas é impossível assim como
O tempo se recusar a passar.
Eu escrevo para te lembrar
Escrevo para te esquecer
Escrevo para me livrar de você
Escrevo para te ter de volta
Mas no final nada vai mudar.
Você não está aqui, e eu nunca mais vou te ver
Então eu continuo escrevendo,
Para que a minha dor não me consuma
Os poemas de amor rapidamente se transformaram em dor.
Um corredor sem a profundidade do amor
A Humanidade realmente pode amar?
Pode amar eu? Eu que me tentei afogar
Em palavras que não diziam verdades
As verdades não eram realidades
Então porque eu caí?
Eu me distraí?
Certamente eu próprio me conduzi
Eu queria tanto uma realidade alternativa
Que confundi com a minha nativa.
Eu faço a poesia junto com a rima
A rima me ajuda a pensar seriamente
Os problemas que eu tenho facilmente poder-me-iam dar duvidas
Por sorte, eu tenho pessoas de valor
Que me ajudam a ter uma pequena expectativa no amor.
Troubled/Diego
Não se assuste com o vulgo
O Fuzzil aqui não mata
Quero paz, quero sossego
Mil poemas para a amada.
Sonhos, pensamentos e visões
Estranhos...
ou
Distópicos?
Sonhar poemas e escritas, que vão:
além-túmulos,
além camas e divãs.
Além, além, muito além!
Firmes e acabadas,
as palavras são criadas enquanto durmo,
mas fenecem ao raiar do Sol,
logo ao me acordar.
Então, matuto:
__ Para onde foram, afinal?
__ Seguem para um mundo paralelo?
__ Ou para outra dimensão de mim mesma,
... para, assim, esculpidas no sutil,
permanecerem gravadas na minh'alma?
. . . Pontos interrogam.
! Exclamações ! advogam e me perguntam (?)
, . As vírgulas e o ponto final, calados, não se expressam.
Mas, todos juntos, compõem, em surdina, vários mundos entre si!
abril/2021
Definitivamente
Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor.
Gira, gira, gira...
Em noites pequenas
busca em vão
seu príncipe poeta,
levado pelo vento
num cavalo alado.
Gira, gira, gira...
A moça e sua sina,
nos girassóis
encontra abrigo,
acariciada pelo vento,
sussurrando-lhe segredos.
Gira, gira, gira...
Ali descansa e arquiteta
um novo poema
em tributo ao seu poeta.
Gira, gira, gira...
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor...
Gira, gira, gira-só.
POEMAS EM HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO
Vladimir Carvalho: Voz dos Candangos
Vladimir Carvalho, de fita e sena,
No cinema nacional, faz-se presente,
“O País de São Saruê”, um poema,
Mostra a história do Brasil latente.
“Conterrâneos Velhos de Guerra”, retrato
Dos operários erguendo Brasília,
Morrendo na lida, sem aparato,
Imagens que revelam a dor, sem trilha.
Deu voz aos candangos, aos excluídos,
Revelou as contradições do Estado,
Desigualdades de um povo sofrido.
Na censura, sua arte foi cravada,
Formou cineastas com seu legado,
Sua marca na cultura é eternizada.
- Antonio Costta
24/10/2024
Guardião da Memória do Cinema Nacional
Vladimir Carvalho, guardião da história,
No cinema brasileiro, eternizou,
A memória do país que registrou,
Imprimindo na tela, de forma notória.
Desde jovem, na Paraíba iniciou,
Consagrando documentarista, com paixão,
Filmou injustiças, a censura, a opressão,
Na ditadura a verdade revelou.
Parte do Cinema Novo, movimento vital,
Captou lavradores, violeiros, ceramistas,
E os candangos, na capital federal.
Eternizou o Nordeste, suas conquistas,
Vladimir Carvalho, com seu olhar social,
Fez do cinema, voz dos injustiçados e artistas.
- Antonio Costta
24/10/2024
poemas alcoólicos, mente torpe
você só cospe as palavras
um tiro numa ruma sem poste
a cada gole você perde seu norte
você pede que ela volte
cada palavra não dita ecoa
sua mente boa
parece efeito de uma velha broa
ao aportar em casa
percebe sua desonra
mas que tristeza
a falência da trompa de um elefante
e é dos fortes, um grande
que potencial deixado para trás
um imenso atrase
POESIA DE GAVETA
Aprisionados aos papéis
Os poemas são fiéis
À sua fria condição
De esperar publicação
(Guilherme Mossini Mendel)
Uma segunda chance para o amor
(Livro Crônicas E Poemas Reflexivos)
Eu vejo em seus olhos
No fundo do seu olhar
Com ou sem óculos
Que comigo quer estar
Não é preciso nem adivinhar
Nem é preciso se esforçar
O amor acontece
Seus gestos teu amor descreve
Meu sonho é te ver arriscar
O medo perder
O amor viver
Ao meu carinho se entregar
O amor não é só um lance
Para vida um fôlego
Para paz um bandeira branca
Para nosso sentimento uma chance
Antonio Ferreira
6:18 min
O áudio nunca respondido
Eu o guardo, junto com os poemas e textos que escreveu...
E naquela manhã, tudo que eu escrevia não fazia sentido, não trazia a intensidade do sentimento.
E meu céu se amanheceu com poucas cores..
Ela única.
E perdê-la, fez com que eu me perde-se..
Não tive coragem, e por falta de coragem
Não te contei em palavras, o que os nossos olhos sempre nos disseram..
E toda vez que te encontrava, era como um novo começo..
Que não demos início, na realidade...
Uma vez eu li:
" se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi"
E escrevi:
"Não te esquecerei, nem te procurarei em outras bocas"
Sabes que quando for a hora, te encontrei no seu lugar favorito..ou no país que me contou que adoraria visitar.
...
IMAGINE...
Quantos versos perdidos
Muitos viram problemas
Na placenta dos poemas
Outros nos cantos esquecidos.
Quantas frases rasgadas
Vista como pecado
De um amor do passado
Para serem resgatadas.
Imagine a beleza da poesia
Sufocada pelo silêncio
Infiltrada na maresia.
Acorrentada na alma
Rabiscada num papel
Desesperada sem calma.
Imagine..
Autoria Irá Rodrigues.
Risco a madrugada com meus poemas devora me nos quatros ciclos dos céus na velha história de queixas sobre a lua
Que no futuro falaram que bonito linda poesia e no anonimato eu como meus erros propositais...
Desvanecendo na primeira luz da alvorada sobre o gramado molhado de orvalho, o frio e prateado o gramado a luz do sol em reflexo vívido
As sombras dos buracos negros no espaço no empuxe da verdade nada disso minutos morrendo e a história que conto
sobre mim e nesta automação, ócio dourado que vir cérebro eletrônico, o músculo mecânico de sorriso fixo e frio
Sem coração só fluido e metal eles vem porque os humanos e tornou frio e criou sua imagem e semelhança ai de vós AI de vós porque o povo dirão Amém
Não guardes de mim
apenas flores, querida
nem poemas sacanas
a cada instante.
o amargo também se faz presente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp