Poemas de Saudade do Amor
Matando a saudade
Eu já matei a saudade
Milhares de vezes
Tantas foram às vezes
Que já me sinto um assassino
Mais ela sempre teima em volta
Sempre se aproveitando da sua ausência
Basta um breve momento
E já esta ela a me rodear
Como um predador
Em busca de sua presa
Por isso me desculpe
Pelas vezes que te ligue
Sem quase nada a falar
Era a saudade que eu estava a matar.
Somos momentos, palavras e sorrisos,
A saudade que aperta o coração.
Sonhos em forma de beijos,
Alegria que chega de mansinho e sem avisar.
Somos aquilo que aceitamos pra nós.
Então, que bom que tudo seja tão complicado as vezes,
Mas, tão cheio do que mais importa:
Intensidade, amor, verdade e atenção.
A saudade é desesperada e desesperadora. Ela vem com pressa, com velocidade, em chamas.
A saudade queima, acelera o peito, faz curva sutil nos lábios, molha os olhos e queima a face. É uma tortura gostosa, como fazer uma tatuagem tão sonhada.
A saudade nos faz lembrar que alguém esteve "aqui", "aqui" e "aqui" sem nunca estar... de olhos fechados é possível sentir o "coffe seduction" se misturando com outros perfumes, o sabor do "7 belo" se misturando com outros sabores. A saudade faz refém os que ainda sabe esperar.
EM SUMA
Assim como vos vejo na saudade
distante, devoluto, assim me veja
despido de tudo, e assim esteja
sem haver em nós mais vontade
Que, pois eu fui o que na verdade
espirou nu na solidão, e nu seja
qualquer sentimento de peleja
pois, não se agrada pela metade
Quiseste vós, e assim, ter partido
sendo vós o amor meu, eu vosso
o devanear que me faz esquecer
Que, pois por vós tenho padecido
e último trovar esse de vós, posso
crer... O adeus a vós, é mais viver!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020, 14’24” – Triângulo Mineiro
Nostálgicos eventos
Me deixam com saudade
Uma saudade distante
Distante idade
Um engasgo poético
Nessa fatídica sociedade
Seria um engasgo profético
Provocado pela dor aguda
De quem fora o vilão responsável
Por toda patética pontiaguda
A uma população que não aguenta mais
A idiotice de um Governo que não ajuda
E escreves por um pecado lastimável
Causado por um tresloucado
Que endoidecido das loucuras
Usa das palavras armamento pesado
Contra uma população indefesa
Condena um pobre desavisado
Que nesta próxima ação
Entre em cena a dor
A mesma vilania provocada
Que se ache no conforto o favor
Que se detone a mina explosiva
No colo do mais infame amor
TURRA
Que desmedidas saudades se formaram
Sob os olhos da lembrança. Imensa hora!
Em que o silêncio surgiu! Funesta aurora!
Que amargas lágrimas na face escoaram
Falta, que o peito rasgado, amortalharam
Que aflitivos suspiram, e a saída implora
Chora, e das tétricas angustias brotaram
Pra abraçar a sofreguidão que vive agora
Depois uma sensação em treva chorando
E o passado em sombras, que não partiu
Morre, nasce, seca, flora. Flagelo infando!
Até quando o sentir no que já separou
És emoção que o flagelo empederniu
Ou turra viva do amor que não acabou?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/11/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
26/06/2022
Hoje não foi um dia tão bom. Passei o dia sentindo a sua ausência, a sua falta. Saudade de você, da nossa rotina, das nossas brincadeiras... Está sendo bem difícil seguir a vida sozinho, mas...
Que um dia a gente consiga realmente ser feliz, juntos. Eu amo você Beatriz Souza de Oliveira.
O resto é "mimimi"
saudades
rima com loucura
quando aperta
loucamente
quem sente
não fica de frescura
disfarçado ou
abertamente
dá um jeito
de demonstrar
se vira
procura..
Em Brasília, a cidade moderna,
Onde o concreto é sua marca,
A saudade me visita e me inquieta,
Como em "O Livro do Desassossego" de Pessoa.
As linhas de Niemeyer, a imensidão da Esplanada,
O amor também habita essa capital,
Mas em suas ruas, o coração se despedaça,
Tal qual a "Poesia Completa" de Drummond.
Brasília, lugar de sonhos e utopias,
De uma nação que queria se erguer,
Mas que não conseguiu se livrar
Da solidão, como em "Grande Sertão: Veredas" de Rosa.
Nessa cidade sem passado, sem memória,
O amor persiste, ainda que incerto,
Como em "A Paixão Segundo G.H." de Lispector,
Em busca de um sentido, um destino certo.
Brasília, símbolo da contradição,
Onde a saudade e o amor se encontram,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de García Márquez,
Em um labirinto de concreto, onde tudo se transforma e se desfaz.
Em Brasília, cidade única,
No cerrado se ergue a capital,
E no meio do concreto,
A saudade e o amor, em um equilíbrio vital.
Os sociólogos estudam a cidade,
E suas complexas relações,
Mas não podem explicar a poesia,
Que a saudade e o amor trazem às nossas emoções.
Em Brasília, o cerrado é resistência,
E a cidade é uma força em constante movimento,
Assim como o amor e a paixão,
Que se renovam a cada momento.
São as palavras de Gilberto Freyre,
Que ecoam nessa cidade moderna,
Onde o passado se mistura com o presente,
E a saudade é a marca de uma história que ainda governa.
Mas é também em Brasília,
Que o amor e a paixão se mostram mais intensos,
Como em Pierre Bourdieu, que estudou as relações de poder,
E percebeu que o amor é uma das armas dos indivíduos em sua luta pelos seus interesses.
Assim, em Brasília, a saudade e o amor,
São o que fazem a cidade ser única,
E enquanto o cerrado resiste,
E a cidade se reinventa,
O amor e a paixão se fortalecem,
E a saudade se transforma em poesia.
CÁRCERE DA DESPEDIDA
De que vale as lágrimas se no lamento
Levas a saudade de inevitáveis dores?
Se o afeto perdido lhe ainda é tormento
Com sensação tão cheia de amargores
De que vale prosar, tal poéticos autores
Pra acalmar a sofrência do sentimento?
Se os apertos ainda lhes são sofredores
E no peito ainda um aflitivo sangramento
O que me move é ter comigo a emoção
Um desejo flagrando o aturado coração
É saber que me doei a quem indiferente
E que no pesar, o cárcere da despedida
Encarcera, sova, com uma tal dor doida...
Mas, vale a pena, ao amor que se sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2023, 16'42" – Araguari, MG
Hoje me bateu saudade de vc, sabe aquela saudade que aperta o coração ?, que nos deixa sem rumo, sem destino, sem direção.
Uma saudade que já não consigo controlar, saudade essa que me traz a vontade de te ver, te beijar, te abraçar.
A cada dia que passa a sua falta se faz mais presente, quando eu acordo, durante o meu dia e até quando eu me deito eu me recordo da gente, juntos, sorrindo e sonhando em sermos felizes para sempre.
Hoje aqui distante penso que, se o silêncio realmente falasse como por muitos é dito, ele estaria na porta da sua casa te falando da saudade e do amor que por você eu sinto.
Errei, menti, não tive forças pra lutar contra as coisas que me afastavam de ti, o que mais me machuca é saber que, não foi você que se afastou de mim mas eu mesmo que te afastei daqui, do meu lado, onde eu imaginei ser o lugar ideal pra ti.
Não posso ter mas essa certeza, a única que certeza que me resta, é a de que vou permanecer aqui, esperando ansiosamente pelo dia em que vc voltará para mim.
Enquanto aguardo vou me mudando, uma pecinha aqui, uma pecinha lá, na espera de vc, a peça que há de me completar !
Desabrochar
Olhos lacrimejam de saudades.
Tanto tempo ficou pra trás perdido nas sendas do tempo.
Um amor tão lindo enveredou na sombra de um anoitecer e se evaporou...
Olha sua face no espelho.
Reflete solidão.
O sol acabou de nascer, espreguiçou-se nos lençóis do alvorecer.
Uma lágrima corre pela face.
Seca-a com as pontas dos dedos.
Esquecer o que pra trás ficou...
Eis de conseguir seguir o segredo.
"Saudade é o coração dizendo com quem e onde quer estar...
Saudades de tudo que não aconteceu
E ficou marcado a giz nas paredes do castelo de um Amor que passou...
mas nunca se deixou esquecer aqui dentro do peito...
Como amor de criança que fica gravado, e volta a bater forte nas notas daquela música que um dia esperava ouvir com vc..."
Jeran Del'Luna
Saudade - Chamas
Saudade… essa que lateja em meu peito,
me sufoca, aperta, dói e arde…
Ironia, para quem diz
que o amor verdadeiro não machuca…
Mas está doendo, sim - e como…
Uma saudade que quase sangra,
por alguém que acabei de ver…
E meu coração não entende
por que não estamos juntos.
Minha mente tenta explicar:
que tudo tem sua hora,
e ela está por chegar…
E pede paciência,
para saber esperar…
Mas não sabe, a mente,
que esse coração dolorido
nada ouviu.
Quando se ama, não se ouve a razão…
É um efeito natural do amor.
Dizem que tudo acontece no cérebro…
Nunca vi o meu bater tão forte, pulsar de alegria,
ou queimar de falta que alguém faz.
Saudade, hoje, me define.
Edineurai SaMarSi
ESPAÇO (soneto)
Tragando a vastidão do cerrado profundo
A solidão num canto, a saudade devassa
Saudade do afeto que no peito arregaça
E que vagueia na dor, lamentoso mundo
E na esteira sem fim da tristura sem graça
Ei-la embalada na sofreguidão de moribundo
Recostado no abismo sepulcral sem fundo
Do pesar, e encruado suspiro que não passa
Poeto. Me elevo em busca de um conforto
Vou pelo estro de encontro a outro porto
Pra aurorear a sensação com cheiro de flor
E nesta emoção que se tornou um lastro
No vazio. Cheio de pranto no árduo rastro
Cato a poesia para abrir espaço pro amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/07/2020, 15’10” - Triângulo Mineiro
SONETO DA SAUDADE - (soneto II)
Repete, no soneto saudoso, por mim, a versejar
O outrora, as histórias, os sentimentos amados
O vazio de uma solidão, por ti, a me espezinhar
As marcas do penar da dor no âmago gravados
Que possa o poema, do dilema plural, lembrar
Da sensação e da prosa, dos olhares intrigados
Do amor, ser amador e os encantos a acautelar
Todos, na impressão, recordação, enfileirados
Redigidos, tão só, pelo carinho e a docilidade
Cá no cerrado, sentado à beira dessa saudade
Própria de quem viveu a sedução da emoção
Aspiro à singeleza e a constância poder atingir
Ouvir, e narrar, qual sentido, esse meu existir
Poetizando a vós toda poética do meu coração!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 dezembro, 2021, 05’48” – Araguari, MG
APENAS
Que eu trove, somente, a minha saudade
Como se fosse o suspiro em mais um verso
A rima perdida na recordação, no disperso
Enfim, a sensação de liberdade e de vontade
Que eu liberte uma qualquer imaginação:
Olhares meigos e aquela aprazível alegria
Inspirada pra você, com a ventura luzidia
Inteira, pelos vários sentidos duma emoção
Que me tenhas teu, só teu, a todo momento
E seja o sentimento, a tua boca o meu alento
Ousadia, companhia e tão cheio de fantasia
E que, apenas, sinta, sussurre á minha prosa
Agrados, emoções, aquela ternura carinhosa
Na poética saudosa com porção de nostalgia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 dezembro, 2021, 21’04” – Araguari, MG
Alma e Sonhos
É como ter todos dentro de si,
E estar em todos, sem jamais partir.
A saudade, essa parte que falta,
Viver sem ela é viver sem alma.
Voar... Ah, voar...
É a paz que vem sem a gente esperar.
A calma que mereço, mesmo sem saber,
Um momento onde posso ser.
Choramos, porque transbordamos,
Dor e amor que em nós clamamos.
A falta que o próximo traz,
Ou a presença que deixa a alma em paz.
E o sonho? Ah, o sonho...
Não é pequeno nem grande demais,
É o tamanho de uma vida, que jaz
No coração de quem busca a eternidade.
A voz das montanhas é
agora silêncio nos meus
ossos invernosos e a saudade
que não deixaste, mulher, de mármore, estátua de sal, é algo
que acompanhaeste entardecer
de água, as veias quejá não
choram por ti, nem as pedras ondeecoa incessante o teu nome incandescente.
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