Poemas de Saudade de Poetas Portugueses

Cerca de 110183 frases e pensamentos: Poemas de Saudade de Poetas Portugueses

Uma boa recordação talvez seja cá na Terra mais autêntica do que a felicidade.

Para não corar diante da sua vítima, o homem, que começou por feri-la, mata-a.

Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.

A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.

O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.

Morte, que mistérios encerras?... Ninguém o sabe... Todos o podem saber... Basta ir ao teu encontro, corajosa, resolutamente, que nenhum mistério existirá já!

É mais fácil cumprir certos deveres, que buscar razões para justificar-nos de o não ter feito.

A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.

O que vulgarmente faz que um pensamento seja grande é dizer-se uma coisa que nos conduz a muitas outras.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.

Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

Só se pode conversar duas horas com uma mulher quando se lhe diz sempre a mesma coisa.

Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.