Poemas sobre saudade
Das ruas que dão no mar
Que saudade das ruas que dão no mar
Do vento que sopra o aroma da maresia
Tão despercebidas no cotidiano do olhar
Tão carentes na distância desta energia
Ando nas calçadas nos meus devaneios
Em cada esquina, cada praça, cada bar
Num vai e vem da angústia e seus anseios
Da nostalgia das ruas que dão no mar
Na ausência das ruas que dão no mar
As pedras portuguesas são memória
Nos seus arabescos suspiro faz brotar
Se chorar são lágrimas de uma estória
E nesta quimera de sol, praia e areia
Que faz a melancolia aqui no poetar
É um luau a beira mar de lua cheia
Versando as ruas que dão no mar
Como doí, essa maldita
e indescritível saudade.
Essa que corrói por dentro,
que não é de felicidade.
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
Cheiro das palavras
Garatujam saudade
Rabiscam felicidade
Desenham amor
Borram a dor
Traçam sorte
Riscam a morte
As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro.
Luciano Spagnol
07'50", agosto, 2012
Seus olhos são duas contas tristes
De uma chegada de uma partida
De uma saudade, de um'Alma ferida
Na busca sempre da perfeita batida
Sozinho sim, solitário não
Ausência no amor
Escassez no sentir
Verso pleno de dor
Exiguidade no sorrir
Pouquidade no olhar
Privação no coração
Falta no se doar
Sozinho sim, solitário não
Essências outras têm o gostar
E abundante é a emoção...
Amor com saudade
Nas reticências da vida perdi o meu amor
No evo. Privando nossa convivência a dois
Agora são caminhos difíceis de transpor
De lembranças. Que as deixo para depois
Se as procurei nas esquinas todas do destino
Foi pela urgência de querer sair da saudade
E assim, me vi em um oriundo peregrino
De olhar a olhar, em uma cabula eternidade
Quando na verdade só queria o seu sorriso
Gravados no seu desvelo, no seu carinho
Pois os meus foram seus, os seus ainda preciso
Neles pude aninhar, e agora privado, sozinho
E como lhe dar com está tão inopina nostalgia
Que me invade e me arrasta para um cantinho
Da dilação. Difícil é essa travessia...
Saudade
dor passageira
Que volta todo dia
de maneira costumeira
e nos invade insistente
Qual Palmeira ao vento
e faz chorar
A quem eu queria ver
e não vejo
Pois não mais existe
Saudade
dor Feiticeira
Porque é que foi
Que junto à tanta ausência
Tu também não sumiste?
Desiste de mim, saudade
Por que é que escolhes
Justamente eu?
Esquece de mim, saudade
Igualmente ao restante do mundo
Cuja lembrança
Mais mansa e menos profunda
Que a sua
Me esqueceu.
O silêncio
Assim, como do fundo da solidão
O silêncio emudece
A voz da saudade cala o coração
Com mutismos que a alma conhece
Nas lembranças que a dor adelgaça
O amor, a angústia, a emoção
Onde o caçador torna-se caça
Desembocados no vazio
Da esperança, da ilusão
Engasgados no arrepio
Do abafado ruído da interiorização
E o silêncio se faz sombrio...
Saudades dela, saudades de minha mãe.
Saudades dela
Saudades de minha mãe
Hoje o dia seria só dela
Alegria contagiante
Sorriso inigualável
Vai tristeza embora
Isso não combina com ela
Deixa a música tocar
Vamos dançar
Lembrar os tempos de alegria
Agradecer a sorte de sermos filhos dela
Os momentos passam
Mas viver sem lembrar é impossível
Temos tanto para contar
E hoje reunidos compartilhamos o nosso melhor
Deu aquela pontadinha de saudade
Sentimos falta
Mas calados nós olhamos
Um abraço gostoso, um sorriso no rosto
Uma saudade combinada com o amor
E a certeza de que aonde estiver se orgulha de nós
Somos parte de você
Cuidamos do que deixou
O seu bem mais precioso
Que para nós tem muito valor
Os valores de uma vida
Que sempre nós ensinou
Base firme, solida
Um exemplo de amor
Hoje somos um pouquinho
E tentamos seguir o exemplo
De tudo que nós passou
A noite chegou
Mais um dia se acabou
E você minha mãe querida
Será sempre meu amor.
Poesia de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 08/05/2016
Código do texto: T5629522
Classificação de conteúdo: seguro
Assim, como do fundo da solidão
O silêncio emudece
A voz da saudade cala o coração
Com mutismos que a alma conhece
Hoje te encontrei na saudade
Nas fotos no tempo amareladas
Que um dia se fez realidade
E as noites dores enrugadas
Eu te encontrei na saudade...
No varal do quintal pendurada
Saudade
.. De tanto e de pouco
De tudo e de todos
Do bom e do ruim Saudade é assim
Vem e que vai se afoga em saudade que o mar esterno de dor se transforme em amor e que o pouco seja suficiente pra que saudade nao mata agente.
Saudades o que faço
Será que pode simplesmente ir embora?
Faz a gentileza de me deixar
Quer porque quer adoecer meu coração
Não faça isso!
Minha trilha não está completa
Espera o caminho terminar
Assim ao certo tu podes-me levar
Levar com ternura
A doce vida que me deste
Saudades do meu pequeno passarinho,
quando eu morava lá no meu cantinho.
No retrovisor do carro saltitava
com o que achava ser um amiguinho.
Tão feliz ele horas ali ficava,
sem perceber que bailava sozinho...
mel - ((*_*))
SONETO:
NAS ASAS DA SAUDADE
No sopé daquela serra passa um rio, riacho
Casinha de sapé na margem, um candeeiro, e um pavio
Apagado na escuridão,
Olhos de gato Incendeia à noite
E as estrelas também acendem,
Vento gelado, que me causa arrepio,
Nesta penumbra da noite,
Meu açoite,
É lembrar-me de nós dois,
Que, quão felizes fomos!
E por muitas vezes amamos!
Doce é meu delírio, que nutre esta solidão.
Das lembranças de meu bem, minha paixão!
Vejo-me sonhando acordado perante esta imensidão!
GRETA ELLEN
Saudade é basicamente não saber.
Não saber o que ele faz agora.
Não saber se pensa em mim como penso nele.
Não saber se está com saudades também.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp