Poemas de Querer
Rego teu querer...roubo...
Colando em ti meus devaneios
Te roubando Sonhos !
Degusto teus desejos...
Bebo cada gole dos teus gemidos.
Apenas Ame
Ame mesmo sem querer, amar
Se puder aprenda ser, o amor
Ame de dentro pra fora
Mas ame agora, agora...
Se teu próximo se for
Ame-o até depois de perdê-lo de vista.
Que a saudade faz a dor
Como a flor faz o florista.
Ame até quem for estranho,
E quem estranhe ser prezado.
O amor dará seu ganho,
E não se acanhe, em ser amado.
Picadinho
Quando se fala da vontade e do querer
No rumo certo do que tem a afirmação
Tem o lado incerto do mal da castração
Que interrompe o caminho do seu saber!
A ideologia do mal faz a corja do ladrão
Ceifar o sonho da criança no seu crescer
Na escola a imposição se faz aborrecer
É coisa vedada sem aprumo e sem razão!
Na correnteza natural o rio tende seguir, ir
Deveria ser assim o desenvolver de gente
Mas, tem o castramento querendo impedir!
Por quê? Em cada mil apenas um se forma?
Por que tem escola de monte sem estudante?
É que, pica tudo na vã desculpa da reforma!
Motim dos sofistas
I
Ao disfarce do bem querer
Não despercebido a tolice
Disfarce bestial, da burrice
O sofismo de um padecer!
O que traz na sua cachola
Na atenção pede esmola
A vergonha na minha cara
Visto que, seu riso encara!
Tens-me jocosa imagem
Meu perfil da difamação
Podereis todos ter razão!
Sou tudo o que quiseres
Sou tudo o que disseres
Mal ou bem, sua miragem!
II
Á burrice de sua ignorância,
Faço desprezo da sua inveja!
Será ser eu é o que tu deseja,
Pois, foca- me na importância?
Nunca precisei fazer nada
Para chamar logo atenção!
Á consciência desta razão,
Deveras nascida condenada!
Não sou volúvel, nem vulgar,
Nem louca burra de soberba
Mas, queres todos me atacar!
Se for de mim um ato a julgar
Até minha irmã fez-me a verba
Na disputa, querer me rebaixar!
III
Sou decerto eu tão imperfeita
Infestada de orgulho e metidez,
Sempre eu a proclamar altivez
Sempre a primeira ser eleita?
- Cheia de virtude e todo o bem!
Envaidecida desta minha vitória
Enchendo-me de toda a glória
Talvez não passe de um ninguém!
Devo ser mesmo nada para você
Tens mesmo que rir e falar de mim
Desdenhar-me até me enlouquecer!
Serão então todos plenos por fim...
Os falsos amigos todos irão vencer,
Jaz -me-ei, já liberta deste motim!
Minimalize-se
É a mais pura consciência do ser humano em querer apreciar com total inocência a si mesmo e tudo ao seu redor, sem tomar posse daquilo que nunca será de sua propriedade. Uma escolha que poucos fazem, uma forma de viver intensamente tudo o que o mundo tem a oferecer, é a percepção em um nível de consciência onde a reflexão e o desejo se tornam mais intensos e sinceros, em muito damos valor ao que não temos, ao que não precisamos, por vezes adquirimos não para nós mas para o próximo e quando a validade ou a eloquência revogam, o bem é transformado em puro vazio, momento em que nos tornamos fracos e solitários, e como um vírus contagioso acabamos por sofrer da mesma enfermidade que logo retornaremos a propagar, quem me dera se Sievert e Gray pudessem definir isso também, alguns de nós em decaimento emanam as últimas vontades, enquanto outros só saberão o que os esperam, quando o frenesi passar, a
absorção inconsciente tem efeitos tardios, eles chegam ao núcleo por entre nossa formação e informação, contaminam como bactérias no alimento todas as nossas estruturas genéticas, e como uma função de redes neurais, chegamos ao resultado de uma constante social vibrante e artificial, porém subentendida, com ela se viabiliza uma seleção natural de desafetos, que concomitantemente nos deixam presos a um ciclo do princípio de idios viciante. Preenchemos com um breve momento o nosso vazio com a nulidade da vaidade, perdemos nossa saúde e paz com atenções que no fundo são tão levianas quanto nós. Tudo isso se destina a busca por um ponto em comum, o de ser tão único quanto possível, sem saber que o único lucro do vazio de ser esse tipo especial, é ter para onde retornar, mesmo que como um fungo entre as folhas da Oliveira dita, tendo a tranquilidade de poder se renovar.
INÉPTO AMOR
Não suporto mais o barulho na mente,
Por querer encontrar respostas
para coisas que não entendo;
Mais ainda, daquelas que não me dizem nada;
Das causas de amor que ardem no peito.
Prefiro o silêncio ao barulho...
De querer adivinhar em trocos:
O que se passa ali, o que se passa cá;
No coração dos outros.
Falo do coração do meu grande amor!
Prefiro no mudo papel deixar em segredo
as minhas questões de amor;
À correr o risco de julgar
nas minhas insanas vontades,
nas minhas interpretações que podem está erradas,
nas minhas necessidades impor as realidades alheias
o meu modo de sentir e pensar.
O que posso fazer? Nas questões amorosas,
quase nada posso mudar;
Quem garante que estou com a razão?
Do coração dos outros nada sei...
De suas intenções, das causas de seu coração...
Dos seus segredos;
Nem pensar me atrevo;
Sei de mim, do meu resignado coração;
Então, prefiro o silêncio...
E assim no meu canto emudeço.
Às vezes, que quis saber, errei...
Ainda que ache ser o certo, posso está errado;
Se muita coisa não fizer, sou um inútil;
E se nada faço, fico como um ingrato;
Percebi mesmo, é que nunca se é o bastante;
O amor é cego?
O amor é lerdo?
O amor é jogo?
Nunca é do jeito que quero!
Assim sendo prefiro o silêncio!
Os olhos nos entregam
Sem querer marejam
e nos faz fraquejar
Buscam uma fuga
Uma procura
Loucura
De se entregar
Você foi o que não tive
Mas sempre presente
Apareceu de surpresa
E com certeza
Voltar
Voltar um passado
Ainda presente
Talvez dormente
Mas salutar
Evidências
Não vou querer
Mais do que um beijo
Jamais sentirei
O pouco de uma palavra
No olhar sentirei o teu sentido
Nos teus gestos
Saberei que fui ouvido
liberdade é amar...
amar é libertar
quando se ama por amar,
se dá o bem querer
puro viver sentimento que chega,
alma ao vento,
despertar do amor,
menção a paixão
a vivencia do teorema do amar
derradeira virtude,
sendo a magia.
A gente sempre tenta mudar,
e se desenvolver e as vezes a
mudança acontece sem querer,
sem a gente perceber...
Tive medo de escrever.
Medo de não o saber;
Medo de não querer;
Medo do poeta não nascer;
Medo de que ele viesse a morrer.
Mas agora eu entendo, e ele não precisou nascer. Sempre esteve aqui, sempre a escrever.
A sensação de não pertencer;
A sensação de não querer;
A sensação de não poder;
A sensação de não te ter;
A sensação de não ser;
A sensação de morrer;
Disso tudo quero correr;
Só não de você.
Palavras que me despem,textos que por mim abaixo correm como um querer despir de preconceitos mais ousados,mais atrevidos que me provocam um certo acalorar por mim acima
Fui fabricado sobre uma seda vinda da Índia,acolhido por Missionários,criado por Budistas,vivido em Portugal
Religiosamente tracei a minha Historia
Reconhecido através de famílias do centro da Europa,me foram alimentando de Carinho,Ternura, e Sedução
Matematicamente vivo numa Biblioteca,Inundado de Páginas de todo o mundo,no qual estudo,e vou estudando para vos enriquecer de certa uma qualidade única
Assim me dispo para quem aprecia um bom livro.....ou o meu corpo
Assim respiro....Assim me Tornei um... MESTRE....(Adonis Silva)10-2019)
gangorra
e nesta ciranda de querer e opor
num coração sulcado
se tem a saudade de amor
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ainda hoje você me perguntou o que eu podia querer de presente
Eu tola, respondi que nada!
Que resposta errada!
Quero de ti tudo que não tem preço
Tudo que o dinheiro não pode comprar
Quero seus carinhos, seu toque, seus beijos
Quero seus abraços mais que tudo na vida
Quero seu sorriso ao me ver
Quero poder abrir os olhos e ver você
Quer te procurar a noite e te encontrar
Quero seu peito pra descansar
O que quero de ti é afeto
Sempre ouvi que boas pessoas só recebem em troca o afeto
Talvez por isso sempre quis ser uma boa pessoa
Porque sempre soube que não se pode comprar afeto
Não se compra carícias, beijos e abraços
Não dá para agregar valor aos sentimentos
Quero que continue a me abraçar a alma
Quero que continue a me ler os olhos
Quero que nunca deixe de mexer nos meus cabelos
Quero que nunca me deixe sem teus beijos
Nem agora, nem nunca!
Não posso lutar contra o NÃO
Não posso querer sempre SIM
Nem hoje, nem depois
Nem agora, nem nunca
Não posso deixar que os meus passos
Possam parecer incertos
Por decepção por acreditar
Que ser bom não é opção
Bondade é empatia, é entrega é troca
Pra mim a vida nunca foi uma competição
Nunca desejei chegar em primeiro lugar
Quem tem pressa tropeça e acaba caindo
Quem tem pressa se mata sozinho
Sempre me coloquei em ultimo lugar
Para servir os mais competitivos
Sempre fui humilde e não vou mudar
Nem agora, nem Nunca
Só falta você me querer
Por que eu já te quero faz tempo
Não sei o que eu vi em você
Não sei se foi o seu sorriso ou seu jeito de ser
Que me deixa focado i tenso
Você pode até achar que eu to falando de outra
Mais não
Você que minha inspiração
Até perco a razão
De ver vc passar
É por isso que eu sou inseguro
É por isso que um bom futuro
É por isso que eu chego em você
Por ter certeza que no sereno da noite vai pedir ficar
Vida! Se você quer e eu também quero
Romances modernos
Vamos parar de lero-lero
Vai já pode sentar
Amor já pode sentar
Depois que esnobo pediu pra voltar
O não
Esqueci de dizer
Trás as amigas pra cá
Festa hoje tá que tá
Raba não pode parar
No foguete
Elas que voar
era como um daqueles quadros que
te fazem querer chorar
minha mão na sua coxa esquerda
a sua mão sobra a minha
o carro subindo a rua
como se o destino fosse a lua
A fala é,
A pergunta que jamais vai querer calar.
Porque?
Porque querem destruir a nossa Mãe Natureza... Porque o dinheiro e as coisas são mais importantes que a árvore de pé respirando pra nós, respirarmos.
Como maldizer ou condenar nossa mãe?
Como ser algo que não; a Gratidão a ela nossa mãezinha a terra.
Ensinemos as nossas crianças a idolatrar e adorar a natureza.
A rosa é mais bela na roseira.
A árvore é muito mais útil quando já não tiver utilidade.
E assim tem que seguir o planeta e suas criaturas.
Obrigado mãe terra.
