Poemas de quem Deu um Fora

O ingrediente crítico é arregaçar as mangas e fazer algo. É tão simples quanto isso. Um monte de pessoas tem idéias, mas existem poucas que decidem fazer algo em relação a elas agora. Não amanhã. Não na semana que vem. Mas hoje. O verdadeiro empreendedor é um realizador.

Em geral, quanto mais um povo é civilizado, educado, menos os seus costumes são poéticos; tudo se atenua ao se tornar melhor.

Cada um de nós tem um fogo no coração para alguma coisa. É nossa meta na vida encontrá-lo e mantê-lo aceso

O que conta para um artista não é a «experiência», é a experiência interior.

Um homem sábio viverá tanto nos limites da sua presença de espírito quanto nos dos seus próprios rendimentos.

Não julgue um homem pelas suas opiniões e sim pelo que ele se tornou em virtude delas.

Aqueles que se lembram de que devemos ter um fim neste mundo, as suas querelas cessam prontamente.

A razão é um elástico. Vê se consegues não a esticar muito para não rebentar.

Eu nunca entendi por que as pessoas consideram a juventude como um tempo de liberdade e prazer. Provavelmente porque elas esqueceram as suas próprias.

Como fazer para não fazer nada? Não conheço no mundo nada mais difícil. É um trabalho de Hércules, um aborrecimento de todos os instantes.

Quando um homem não pode atingir a extensão dos seus desejos, pode remediar o mal encurtando-os.

O matrimônio é um mar para o qual até agora ainda não se encontrou nenhuma bússola.

Em matéria de casamento, cada um deve ser árbitro dos seus próprios pensamentos e apenas tomar conselho consigo mesmo.

Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então, passei a trabalhar dez vezes mais.

A melhor forma de ser escutado é de fazer de cada ser um auditório completo e, do auditório inteiro, um único ser.

Se cada um varresse a calçada da sua casa, no fim do dia a rua toda estaria limpa.

Nunca um amante, por eloquente que seja, crê ter dito o bastante no interesse do seu amor.

É um argumento dos aristocratas, esse dos crimes que uma revolução implica. Eles esquecem-se sempre dos que se cometiam em silêncio antes da revolução.

Ao ver um estilo natural, ficamos surpreendidos e encantados, pois esperávamos ver um autor, e encontramos um homem.

O escritor precisa de quase tanta coragem como o guerreiro; um não deve preocupar-se mais com os jornalistas do que o outro com o hospital.