Poemas de quem Deu um Fora
O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.
Os homens, tão enfadonhos quando se trata das manobras da ambição, são atraentes ao agirem por uma grande causa..
O homem que diz não ter nascido feliz, podia ao menos vir a sê-lo mediante a felicidade dos amigos e parentes. A inveja priva-o deste ultimo recurso.
Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.
Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.
Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?
O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.
O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.
A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.
É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.
Os homens enganam-se miseravelmente quando esperam encontrar a sua felicidade, mais na forma dos seus governos que na reforma dos seus costumes.
Os homens sem mérito algum, brochados de insígnias e de ouro, são comparáveis aos maus livros ricamente encadernados.
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