Poemas de quem Deu um Fora
O tempo atropela tudo lá fora
mas dentro de mim
as coisas parecem permanecer
do mesmo jeito.
Sinto que estou me atrasando,
mas me infiltrei
em um eterno descanso.
Alguém me acorde,
por favor.
É preciso mudar o olhar e perceber que tudo começa de dentro para fora.
Deus não está nem aí para nossas pretensas necessidades, mas atento para o que se passa no coração de cada Homem, nos momentos de abundância ou extrema necessidade. É aí que mora sua verdade, a superação e o aprendizado.
É nesses dois extremos que o espirito engrandece e ascende na escala das bem aventuranças.
O resto? virá por acréscimo assim como prometera Jesus, o cristo de Deus!
Que possamos encontrar a paz e a alegria nas pequenas coisas, embora saibamos que lá fora a tristeza bate à porta.
Quando nos permitimos escolher ver o copo meio cheio em vez de meio vazio, nos damos a chance de encarar a vida como outro olhar.
E Deus NÃO ABANDONA um filho, mesmo que em alguns momentos nos enganemos dizendo que sim.
Talvez não saibamos enxergar ou não saibamos esperar, mas tudo nessa vida tem solução e com certeza será solucionado no devido tempo.
Bora ter fé e orar, rezar, fazer pensamento positivo?
Embriagado.
Acordo com o gotejar da chuva lá fora
Abro meus olhos e te vejo deitada
Ao meu lado; como deve de ser
O cheiro do teu cabelo me embriaga
Teu calor me conforta, e
Tua presença me aquece
De todas as maneiras você me completa
Agora,
Acordo de veras
Não chove
Ressaca de uma noite
Com memórias curtas, e
Doses longas
Você não está ao meu lado; como deveria ser
Em mim falta algo, falta você.
INVERSOS
A chuva chove lá fora,
Meus olhos chovem em lágrimas,
Queria chuva de meteoros,
Estrelas cadentes,
Faiscando no céu escuro...
Pra que raios e trovões?
Pra que vendaval?
Pra que tormentas?
E furacões?
Quero a brisa leve,
Que bate no rosto,
Esvoaçam os cabelos...
Quero voar ao vento,
Voar pensamentos,
Pairar nas nuvens...
Hoje acordei com o dia bem chuvoso.
Aqui dentro também chovia, estava frio. Dentro e fora. Sorte que é um daqueles dias em que se pode ficar na cama mais um pouco, esperando o frio passar.
Tem uma coisa chamada esperança, que faz estiar por dentro. E tem uma coisa chamada fé que aquece os corações de quem crê. O frio passou, o de dentro. O de fora talvez um café ajude. Sim, café não tem hora pra ser tomado. Às vezes a chuva de dentro escorre pelos olhos, normal com todo mundo. Apenas ore, creia no Deus do impossível que tudo pode, e que não nos desampara por mais que as coisas pareçam difíceis. E sinta o calor de dentro inundar sua vida, mesmo que o mundo esteja às avessas, mesmo que esteja gelado lá fora.
Desejo um final de semana de bênçãos, de milagres e de boas notícias para todos nós.
Coloca para fora o que há de bom na tua alma.
Descarta o que há de ruim no teu interior.
A vida retribui felicidade a quem acrescenta positividade
nos dias difíceis e de dor. Em tudo regue Amor!
Aprenda que o amor
não é algo que se brinca
Ou que se joga fora
É algo para admirar
É algo para chorar
É algo para memória
É algo para o coração
É algo para o bem estar
É algo para amar
E para sofrer com isso
Pensando em que:
Não se pode jogar fora ou brincar com o amor
Mas que as vezes é melhor
Se afastar dele, ou
O amor vai ser algo para
Sufocar o coração
Até que não sobre ar
Sentido
Escreva tudo que está sentindo
Pra fazer sentido.
Você está fora de si
Você está louca por si
Você não quer mais viver por si.
Tu quer fugir
Tu quer viver
Tu quer apenas não ser mais você.
Mas tem um porque de viver
Mas tem um porque de sofrer
Você vai passar por tudo isso e vai se encontrar novamente ,Pode crê.
-andreise vitória.2020
Queria que agora fosse a minha vez de aproveitar a vida
Chegar lá fora e dizer:Livre!
E todo mundo ouvir
Andar pelas ruas sem ter que fugir
Em busca de abrigo no perigo
Criando forças para sair de casa
Lá fora o sol já queima como brasa
E aqui dentro a nuvem negra é pura solidão
[...]desabrochar
ao acordar destramelo a janela
lá fora o silêncio empoeirado
e cá adentra a alva donzela
num frio do julho do cerrado...
desabrocha... e a vida se revela!
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
16 de Julho de 2020, Triângulo Mineiro
Está frio lá fora..mas aqui dentro queima...
Meu corpo está pedindo vc...
E vc meio bobo..meio desentendido..
Parece que brinca nesse jogo..só que eu sou como um lobo faminto... observando a minha presa... Vc pensa que eu não entendo as coisas..meu bem eu pareço um vendaval desmanchando tudo... revirando tudo..inclusive seus pensamentos...
Na minha terra vc não é o rei...
Na minha terra vc não dá as cartas..não meu bem..aqui quem manda sou eu...
Na minha terra vc apenas obedece ..Vc apenas observa a minha dança... silêncio até que eu diga venha cá... na minha terra vc apenas se deixa levar..enquanto meu bem..eu dou as cartas....
Faço de conta que estamos juntos
Que estou protegida pelo seu coração
Mas por dentro e por fora, eu me tornei água
Como uma lágrima na palma da sua mão
Joguei meus sapatos fora, sou melhor sem par.
Mesmo que digam, mesmo que falem que na vida só se acompanha quem vale a pena.
Vou me acompanhando até que não sobre mais.
O tempo levou na mochila razões.
O tempo deixou na minha boca (um gosto de ti.) 2x
O tempo me leva sorrindo pra perto da saudade.
Será?
Que devo voltar a pensar em quem fui.
E vou pensando em quem já fui.
Buscando me entender.
Buscando me encontrar.
Pego papel,a caneta e rabisco (a lua em que vivi) 2x
Não sei mais vou cair 2x
O tempo levou na mochila razões.
O tempo deixou na minha boca um gosto de ti.
O tempo me leva sorrindo pra perto da saudade.
Será?
Que devo voltar ou pensar em ser quem fui.
Pra nunca mais errar. 3x
Abra a janela do coração.
Jogue fora a tristeza
Abate o semblante
E torna embaçada a sua visão.
Deixa Deus fazer tudo novo
É um novo dia
Experimente descortinar a alma
E entoar ao Senhor uma nova canção.
ARIDEZ NO CERRARDO
A sequidão ainda a porta
Lá fora, por aí, acinzentado
Espalha o sertão com vida semimorta
Brilhante o sol roborizado
A secura parece que corta
E o silêncio destrói...
À melancolia pouco importa
Em nada corrói
E aos sonhos, não comporta...
Aridez, rodeia a minha casa
Com uma manta marrom de poeira
Em algum lugar você dorme, em brasa
Em algum lugar, assim, como queira!
Não ao meu lado, desasa...
Junho se vai lentamente
Em algum lugar, longe
Como eu, o teu sono ausente
Inconstante, monge...
Você está em algum lugar
No meio da minha saudade
Não vai entender, vai julgar
Dessaber, do amor, deslealdade...
O vento está girando ao lado
O pequizeiro está tranquilo
O meu poema está fustigado
Embriagado a ilusão, restilo
Escassez, de você no cerrado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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