Poemas de Pessimismo

Cerca de 406 poemas de Pessimismo

⁠O brasileiro não cultiva o ideal de uma vida intelectual. Apenas valora um símbolo que teoricamente a um conjunto de conhecimento se refere. A fim de ⁠terem, "por certo", um escalonamento social.

Inserida por Oaj_Oluap

⁠Algumas pessoas estão tão acostumadas a ser pessimistas e ser vitimistas e ficam tão derrubadas e angustiadas com certas situações que não dão a chance a si próprios de entender e aceitar que coisas boas podem submergir de coisas ruins

Inserida por Ruimigueltrindade

⁠Quão frequente nos prendermos nas correntes ilusórias, maior as chances de nos decepcionarmos com a realidade que vivemos. Criamos pontes, abrimos caminhos, mas desabamos na vã esperança das nossas projeções e desejos. Mas ser realista, contrário do que muitos pensam, não é ser negativo ou pessimista. É criar um estado confortável e tênue com a razão sobrepujando a plenitude. É eficaz que sejamos, sim, verdadeiros consigo mesmos para aceitar as circunstâncias e manter a serenidade nos momentos decisivos.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠Só nos tornamos cúmplices da vida quando dizemos – de todo coração – uma banalidade.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠O conhecimento em pequenas doses encanta; em grandes doses, decepciona. Quanto mais se sabe, menos se quer saber. Pois aquele que não sofreu do conhecimento não terá conhecido nada.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por Claudineidias

⁠Uma constatação que posso verificar, para meu próprio pesar, a cada instante: somente são felizes aqueles que não pensam – ou, dito de outra forma –, aqueles que pensam apenas o estrito necessário para viver. O verdadeiro pensamento se parece com um demônio que atormenta as fontes da vida, ou antes, com uma doença que afeta as sua próprias raízes. Pensar o tempo todo, colocar-se problemas capitais a cada instante e experimentar uma dúvida permanente quanto ao seu destino; estar cansado de viver, esgotado por seus próprios pensamentos e por sua própria existência para além de todo limite; deixar atrás de si um rastro de sangue e fumaça como um símbolo do drama e da morte do seu ser – isto tudo é ser infeliz a ponto de que o problema do pensar dê ânsias de vômito e a reflexão apareça como uma danação.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por Claudineidias