Poemas de palavras
William Contraponto: Lucidez Entre Versos e Palavras
A poesia de William Contraponto nasce da urgência de pensar, não como quem busca respostas, mas como quem se recusa a calar diante do absurdo. Seus versos não se rendem ao consolo nem à beleza fácil: são lâminas que cortam o véu das aparências, faróis acesos no nevoeiro da linguagem. Em sua obra, cada palavra é escolha ética, cada silêncio é crítica, cada poema é um gesto de lucidez.
Filho do questionamento e irmão da dúvida, Contraponto caminha entre ideias como quem atravessa um campo minado de verdades. Sua filosofia é existencialista, mas não resignada; socialista, mas não panfletária; ateia, mas jamais vazia. O sagrado é desfeito com ironia e o poder, enfrentado com clareza. Sua fé, se há alguma, é na consciência livre, na autonomia do pensamento e na dignidade de quem se ergue sem altar.
Poeta-filósofo (ou poeta-reflexivo, como prefere ser definido) por natureza, ele escreve para inquietar, não para entreter. Não há ornamento em sua linguagem, apenas densidade. Cada poema seu é uma fresta por onde o mundo se desnuda. E é ali — entre versos e palavras — que habita sua lucidez: uma lucidez que fere, mas ilumina; que não explica, mas revela; que não conforta, mas desperta.
William Contraponto não oferece abrigo. Oferece espelhos.
Pousem beija-flores e abelhas
na Sálvia-escarlate de poemas,
ousem florescer as palavras
de mel e amor para adiante
escrever as melhores cenas
seja de festejo ou romance.
Sem explicação se acenda
no nosso horizonte junino
a inspiração que se esqueça
de tudo aquilo que pese
na embarcação do cortejo
de São Pedro e São Paulo.
Com a benta chave em mãos
daquilo queremos você virá
na direção do mútuo pertencer,
porque assim tem sido escrito
o inexplicável e irá acontecer
com a glória do que é para ser.
Teia de Favores
Ela se aproximou quando ele mais precisava. Ofereceu consolo, palavras doces, até ajuda financeira. Aos poucos, foi cobrando cada favor com chantagens sutis. Quando ele percebeu, já era tarde. Estava preso na teia de uma amizade que nunca foi afeto, apenas um jogo silencioso de poder.
Não Está Aqui
Guardo labirintos de palavras.
Entre sombras e colunas antigas,
mais que livros repousa o mistério.
Sem buscar, mãos tocam
o mais espesso dos tomos,
aquele que murmura entre poeiras:
decifra-me ou devoro-te.
Olhos distantes, o objeto contempla.
Folha a folha, uma alma se abre.
Cada página, um suspiro,
cada linha, um abismo.
Leitura feita em silêncio sagrado,
onde o tempo se curva
diante da persistência.
Mesmo o guardião da palavra
não ousa compreender.
Um menino detém o gesto.
O corpo se cristaliza.
O silêncio se parte:
— Que houve?
Lábios tremem:
— A página… em branco.
Mas eis que o branco se move.
Letras nascem do que se vê.
No convento onde tudo cala,
escreve-se o invisível.
E assim,
o manuscrito respira.
Palavras dormentes.
Línguas ferventes.
Da mesma boca, maldição!
Da mesma fala, benção!
Eu grito contras as vozes na minha mente
Desejam meu mal de forma intransigente,
Perdido com pensamentos intrusivos
São tão abusivos,
Não posso deixar me dominar
Preciso parar de pensar
Não posso sucumbir
Preciso escrever para me distrair.
tenho medo que interpretem demais minhas palavras:
que coloquem significados onde não existem
que fiquem focados em compreender muito esta ou aquela expressão
que se iludam buscando profundidade no raso e luz onde só há escuridão
que espelhem demais suas próprias frustrações naquilo que eu disse
porque eu raramente digo o que não queria dizer
é quase sempre direto, reto, sem arrodeios
mesmo quando invento palavras apenas porque acho mais bonitas de ler
tenho medo de quem perscruta cada colocação pronominal
caçando explicação que eu nunca desejei oferecer
trocando os verbos, pintando a roupa, tirando a tinta, podando o verso
quando tudo o que eu falo é tão simples
tão simples
tão simples
é coisa mais sobre sentir do que sobre entender...
“ ”
Olá, eu sou Alice Coragem.
E hoje meu texto é diferente.
Porque minhas palavras são para aquele que quer ser lido.
Então eu vou te ler.
Meu texto hoje é em silêncio.
Sem as palavras,
Alice Coragem.
há uma delicadeza na forma como flores dizem o que palavras não alcançam. peônias, por exemplo, não gritam beleza, elas sussurram. abrem devagar, como confidências, escondidas em dobras suaves que parecem guardar um segredo antigo. são como tempo transformado em pétalas: não se revelam com pressa, só com intimidade.
já as primaveras... parecem não saber que são árvores. exageram no florescer, espalham cor como quem deixa alegria cair dos galhos. pintam o mundo sem pedir licença. e mesmo quando suas flores se vão, deixam a lembrança do que foi bonito, como quem marca presença sem fazer barulho.
observar quem gosta de flores é aprender a linguagem do gesto. é notar a forma como os olhos sorriem diante de uma cor, como o silêncio muda quando vem o perfume. transformar esse olhar em cuidado é quase ritual, criar momentos que não dependem de grandes promessas, só de atenção.
e quando vem o vento? a brisa que caminha entre as folhas ensina sobre leveza. a chuva que toca o chão sem pressa fala sobre retorno. é nesse ritmo calmo que tudo se revela, o que floresce fora, e o que floresce dentro.
gostar de flores é mais que preferência: é jeito de existir. é encontrar beleza na espera, no detalhe, no que ninguém vê. é saber que o mundo não precisa ser corrido para ser sentido.
Não deixe que essas palavras
obscureçam o seu caminho,
pois onde há vontade e esforço,
há um novo destino.
Acredite na sua força, no poder do seu sorriso.
E saiba que, nos momentos difíceis,
Deus está contigo.
O universo conspira a seu favor,
mesmo em silêncio.
Então erga a cabeça,
persista, tenha crença e paciência.
Livro: O respiro da inspiração
Mais uma vez, coloco em palavras sentimentos que não chegarão até você.
O tempo que compartilhamos foi tão breve...em comparação à dor que sinto.
Às vezes, me pego refletindo que preferiria não ter te conhecido.
Na minha angústia, convenço a mim mesma de que só conheci uma ilusão.
Assim, percebo que a verdadeira realidade é que
Minhas fantasias sustentam essa máquina
Da saudade do que não existe
Da saudade do que nunca aconteceu.
Essas emoções se acumulam e pesam sobre meu peito
Tão pesadas como o silêncio entre nós.
03/07/2025
Os mais velhos se veem à margem, isolados.
Seus gestos, suas palavras, desvalorizados.
Enfrentam solidão, tristezas ao lado,
ansiedade e preocupações, tudo agregado.
Livro: O respiro da inspiração
Palavras
Confesso que você teve a melhor das intenções ,
Por apenas procurar as palavras certas pra dizer,
Perdido no passado quente das emoções,
Suas palavras simplesmente me fizeram sofrer.
Palavras são como facas amoladas,
Que cortam a alma sem dó,
Se não forem bem direcionadas,
Moem os sonhos como o pó.
Palavras,são como enigmas,
São elos que ligam objetivos,
Bem executadas,curam estigmas,
Reativa, revigora, dá motivo.
Motivo para prosseguir,
Nessa solitária e única estrada,
Perdendo ou ganhando, sempre insistir,
Se ficar parado,não adiantará em nada.
Palavras são rios e oceanos,
Presos dentro de uma mente,
Basta um simples ato profano,
Pra brotar a velha semente.
Semente que gera confusão,
Que traz conflito na sua essência,
Semente rude da rebelião,
Que destrói a pureza da inocência.
Palavras são trevas e luz,
Medo e ao mesmo tempo,coragem,
Como uma força que induz,
Palavras,são como viagens.
Viagens que se quer lembrar,
Outras que o melhor é esquecer,
Sonhar,acordar e recomeçar,
Palavras do perder e também do vencer.
Lourival Alves
Tem gente que surpreende, num carinho singelo, num abraço apertado.
Surpreende com palavras profundas, com emoções.
Surpreende com valores não ditos, valores do ontem, do hoje e do porvir.
Bom é essa gente que gosta da gente.
Basta existir e estar ali.
Isabela Guaranys
Há palavras que não salvam.
Há silêncios que gritam tão alto que rasgam a pele da alma.
Escrevo para não explodir.
Porque falar não adianta — já tentei.
As cicatrizes que a luz não cura… essas eu guardei.
Não para serem esquecidas.
Mas para que, ao serem lidas, alguém perceba que ainda existe dor disfarçada de normalidade.
Fingir estar bem é uma arte. E eu me tornei um artista.
O nome é Purificação.
Não porque estou limpo, mas porque me tornei consciente da sujeira que o mundo despejou em mim.
Este é o começo.
Que venha a escuridão, porque aqui, ela encontra palavras.
Os genuinamente felizes
bem expressam palavras gentis,
otimistas confessam. Vivem em harmonia, sem preconceito, generosos uns com os outros, com respeito.
Livro: O Respiro da Inspiração
O emprego é dignidade em ação,
e o Senac-DF, ponte da conexão.
Gratidão imensa, palavras não expressam, mas diante dessa obra, admiração trespassa. Homenagem ao Senac-DF pela sua relevância neste mundo de oportunidade e esperança.
Livro: O Respiro da Inspiração
para você, que sente e transforma palavras em vida
Escrevo.
Escrevo amor, escrevo vida,
em cada linha sentida
o momento vira guarida.
Escrevo seus sentimentos,
como quem colhe no vento
a flor do pensamento
e a planta em um novo alento.
Escrevo sobre o casal no papel,
sobre o bem que floresce, fiel,
quando o toque é natural,
e o sentir, essencial.
Escrevo natureza,
sucesso, amor e sabedoria,
como quem pinta a beleza
da alma com poesia.
Escrevo arte humana,
vida que dança e emana
do coração que se derrama
em palavras de quem ama.
Escrevo, porque viver é poema,
e cada verso acende a chama
de quem vive o sentimento
e transforma dor em alento.
Escrevo seus sentimentos.
Escrevo como se fossem meus.
Porque quem ama e escreve assim,
dá voz aos sonhos de Deus.
SENTIR
.
Ter as palavras do que está escrito, antes de escrever,
O que tão somente há, na mente do escritor,
Que queria saber como se expressar,
Surrupia ele então ligeiramente,
Uma palavra que lhe escapa à mente
E experimenta se calar.
Pensa!
Pois bem, sentimento vivo,
Vislumbra imagem tão nítida e forte,
Que o tato dos cheiros e sabores não sabiam o que expressar.
Tão grande era sua vontade de descrever aquela maravilha que acabara de viver,
Pois nenhuma palavra ou letra conseguiria extravasar.
O senso do sentido tão interno e contraído, íntimo e vazio,
Preenchido com tamanha força,
Que não sabia de onde ter saído.
Abria os seus olhos e olhando para as mãos,
No entorno, donde ninguém havia assistido ou sentido.
Em pé ele fica,
Tirando os joelhos da terra batida,
Olha pros céus e em prece incontida,
Agradece à Deus
Por poder Amar a Vida
quem ama de verdade.
Mostra atitudes, e não apenas palavras.
Te abraça com coração
e te vê com os olhos da alma.
Com tua Mão me guia;
Não me deixes sair da retidão de Tuas palavras;
Me faça justiça mesmo que me punas;
Ilumina meus caminhos com Tua Luz;
Retira as travas de meus olhos;
Para que com Amor e plenitude;
Eu possa ser digno de Ti
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