Poemas de Morte
O GRANDE MISTERIO DA VIDA E DA MORTE
Ao longo de nossas vidas estamos sempre a procura do maior segredo que nos cerca, de onde viemos e para onde iremos.
Busca sem fim a uma resposta que nos da alento em certos momentos, medo em outros. O que nos espera e quem nos espera. Como serão medidos os atos que cometi durante minha vida. Muitos não temem a morte, assim como eu, mais tem medo de não estarem preparados para o momento, como diz uma pessoa muito importante em minha vida, nunca estamos preparados para este fato. O fato é que que quando em busca do distante muitas vezes esqueçemos o que nos é proximo. Eu quero estar preparado mais sinto um medo de não estar atento ao momento da partida. Qual vai ser a imagem que levarão de mim e guaradarão após a minha partida. Um bom filho, um bom pai, um bom amigo, serei esquecido rapidamente, ou serei sempre lembrado nas rodas de amigos, serei lembrado pelas pessoas que convivi. Quem me colocara em suas preçes, quem ira chorar escondido com saudades. As pessoas que fizeram parte de minha história seja no passado, presente guardem apenas as coisas boas, perdoe os meus erros e entendam que todos nós somos merecedores do amor.
O meu dia ira chegar assim como o seu. Espero poder me lembrar de você em minha preçes, poder chorar o fato de não ter mais você ao meu lado, enquanto espero o dia de ter novamente você para sempre ao meu lado.
A eternidade de um momento pode estar começando hoje, com seu abraço, seu beijo, e seu amor por mim, ou meu por você.
Vamos cultivar desde hoje o nosso amanhã.
Você esta em meu coração
Césare
Há apenas uma coisa nessa vida, que pra mim, não se pode remediar...
A morte!
Pra todo o resto: um sorriso largo, AMOR no coração e muita sorte!
Não tenho medo da morte...
porque não sei o que é a morte.!
Tenho medo de sofrer de doença ou solidão.
Acreditamos que ficamos tristes pela morte....
mas na verdade é a morte que nos impressiona.!
Eu não quero viver nenhum dia que...
eu não possa orgulhar-me.!
Ainda que seja escuro no seu coração..
valera sempre a pena ver as estrelas...
e sorrir na escuridão.!
Ter esperança é ter outro refúgio que não a morte!
Vivemos cada vez mais tempo e fintamos a morte.!
Envelhecemos e estamos a cada dia mais sozinhos.!
A morte não é o fim é o começo.!
DESENCONTROS
Quando voce ficar bem velhinha, esperando a morte chegar; desejo que lembres quando a felicidade batia na sua porta e voce sempre teimava e negava acreditar.
Não quero que nessa hora voce fique triste, porque nesse momento, tudo estará mais próximo, um tempo bem menor de passar... de esperar; ao invés o término ter, novamente o começar.
Uma nova chance de se encontrar.
A MORTE
A morte chegou, expulsando a vida.
O corpo logo esfriou e se enrijeceu,
Pela falta da circulação sanguínea,
E o véu da turvação o cobriu ao ser...
Habitue-se a morrer
antes que a morte chegue
porque os mortos apenas podem viver
e os vivos apenas podem morrer.
Quando o lamentável fato da MORTE acontece com alguém próximo, você começa a repensar sobre o que realmente tem valor nessa vida.
Percebi e descobri muita coisa que antes era bobagem ou dispensável de reflexão, pelo menos, ao meu grosso modo de enxergar o mundo. Nós, raça humana, somos frágeis demais. A matéria é fraca, mas o espírito é indestrutível. Nossa existência vai muito além do que a ciência é capaz de estudar. O homem não sabe e nunca saberá o mistério da existência, o mistério da fé.
Diante da MORTE só nos resta rezar e orar. Porém, diante da vida se pode quase tudo. Faça o bem, distribua alegria e boa vontade.
Vivamos e valorizemos as pessoas, e não o que elas tem. Desta vida só levamos o que fazemos de bom e com amor, o resto meu caro e minha cara, é somente isto, o RESTO !
Sinto que estou definhando;
Sobrou tão pouco do que fui;
O que me consome é a dor da morte;
Da falta de esperança;
Da falta de vontade de viver;
Pois vejo que meu destino já foi traçado;
E para mim não há futuro.
Sinto-me sem forças para levantar;
Sair do fundo do poço;
Local que já se tornou minha morada.
Não há um dia que não tenho este sentimento;
De perda, de dor, desesperança.
Penso e percebo que ninguém foi capaz de suprir sua falta;
Só eu sei o que sinto;
Só eu guardo esta dor;
Ninguém a compreenderia;
Diriam que estou insana;
Não tiro-lhes a razão;
Pois ninguém compreende.
Como alguém pode sofrer tanto por algo que não foi consumado?
Pergunte ao coração.
Minha mente diz acabou, ele não vai voltar,
Viva sua vida, não se prenda ao passado.
Mas sempre revejo como hoje;
Parece real, um filme em minha cabeça.
A ultima vez que te vi, você tão perto....ao meu lado
Sinto seu abraço como hoje.
Por muito tempo te procurei nas escadas,
Onde sempre nos encontrávamos;
Procurei...Mas foi em vão
Você não estava lá e nunca mais vai estar....
Nunca mais vai voltar.
Com você foi minha felicidade;
Metade de mim.
E a outra está se esvaindo;
A cada dia que sinto sua ausência.
Não me vejo como antes,
Na verdade nem me reconheço;
Sinto-me fria como um ser inerte, sem vida;
Que só possui a carne,
Mas a alma está longe....
Andando Pelos Meus Pensamentos
E Lembranças, Encontrei Coisas.
Que Nem o Tempo Nem a Morte
Podem Apagar o Amor que Sinto.
Por Você.
O fim é um aliado
Quando as coisas começam a ficar confusas, um guerreiro pensa em sua morte, e imediatamente seu espírito encontra-se de novo com ele. A morte está em todas as partes.
Podemos comparar aos farois de um carro que nos segue por uma estrada sinuosa; às vezes os perdemos de vista, às vezes aparecem perto demais, às vezes apaga suas luzes.
Mas este carro imaginário jamais se detém (e um dia nos alcança). Só a ideia da morte dá ao homem o desapego suficiente para seguir adiante, apesar de todos os percalços.
Um homem que sabe que a morte está se aproximando todos os dias, prova de tudo, mas sem ansiedade.
Chamo por solução, não me ouvem, é surdo, ora vazio, ora escuro.
A morte será assim ?
Triste, calma, oca ?
Minha morte
Nada tem sentido
Se os meus ouvidos
Não ouvem o seu sorriso
Tudo parece morto
Pois a distância que há em nós colocar-me no vale da morte....
A GUERRA
Emergindo da discórdia,
a guerra foi vestida pela morte,
calçada pela tragédia,
entronizada pela desgraça
e coroada pela loucura.
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Carta ao Tempo
Meu caro Tempo,
Confesso que não sei se te temo ou te desafio. A morte? Ora, a morte é só um ponto final mal colocado, e eu, como bom desleixado, sempre preferi as reticências... O que me assusta mesmo é a tua ironia: morrer cedo demais, deixando a mesa posta e o vinho por abrir, ou tarde demais, quando já não há convivas, só pratos vazios e um relógio a tocar no vácuo.
Quero ir-me na hora certa — nem tão cedo que os meus ainda chorem de verdade, nem tão tarde que disfarcem o suspiro de alívio com flores murchas. E que sobrevivam alguns dos que desprezo, porque um homem sem rancores é como um mar sem maré: plano, previsível, incapaz daquela fúria que também ergue barcos.
E quando enfim me dobrares a página, que fiquem umas poucas linhas minhas, rabiscadas num canto qualquer — num caderno esquecido, num email perdido na nuvem. Coisas que um dia alguém possa ler e pensar: *"Este aqui ainda respirava quando escreveu."*
E aí, meu velho Tempo, terás cumprido teu ofício sem me fazer covarde ou caricatura.
Assinado,
Um que ainda não acabou de chegar
Roberval Pedro Culpi
Entre o medo e o tempo
Se temo a morte? Talvez mais o erro
de não morrer, ou de partir
quando ainda ecoam promessas,
ou então tarde — soterrado em silêncio,
só ocupando o ar de quem respira por inteiro.
Queria partir no compasso certo,
quando ainda se nota minha ausência,
mas não tarde demais a ponto
de ser alívio e não lembrança.
Que sobrem uns poucos que, sem afeto,
ainda me lancem um olhar torto —
porque amar de verdade
exige também saber o peso do desprezo.
E se nada mais restar de mim,
que fiquem estas linhas dispersas,
talvez num papel amarelado,
ou na leveza de uma nuvem digital,
soprando um sopro meu
em quem se dispuser a escutar.
Roberval Pedro Culpi
Luto Súbito
Tamanho vazio me preenche
O sopro da morte se sente
Na calada da noite sombria
Onde um dia resistiu momento de alegria
Quão doloroso é saber
Que não vão mais ver você
Ou sentir seu cheiro
Vão te procurar e não achar no mundo inteiro.
Essa morte tão maldita
Que no livro da vida não estava escrita
É difícil ver essa partida precoce
Esse sentimento me contorce
Me faz não querer desse ar que respiro
Doloroso mesmo foi saber do
seu último suspiro.
Olhe meu amor, a dor bate forte no meu coração,
Saiba que sua morte Jamais será em vão,
Quando falo de morte, Já adianto que você não morreu,
Apenas que seu amor Nunca me pertenceu...
No momento da morte de Jesus, algo poderoso aconteceu:
"E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo."
(Mateus 27:51)
Significa que Jesus, com Seu sacrifício, rasgou a barreira que nos separava de Deus. acesso liberado através de Jesus!
Agora, todo aquele que crê tem acesso direto ao Pai.
Acasos (Zeroge, 2010)
Um dia a morte há de me chamar para um café —
Não se recusa café.
E se não for assim, eu nem vou.
Ela sorrirá, cansada,
Talvez tome com açúcar, pra adoçar.
Não pretendo dar-lhe trabalho.
Quero só o suficiente
Tenho poucas exigências
Poucos desejos
Pouca vida pela frente
Me enterrem com meus erros,
não quero flores, quero espinhos.
E se chover no enterro, ótimo —
o céu também tem o que lamentar.
Quem quiser, pode rir,
mas com moderação.
Não rezem por mim em voz alta:
tenho sono leve.
Se alguém soluçar demais,
desconfiem: talvez tenha sido ele.
No fim, morri como vivi —
sem entender direito o começo.
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