Poemas de Morte

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Uma Fração de Segundo!

Um segundo é o que separa a vida da morte, a tristeza da alegria, o sonho da decepção, o amor do ódio, a lembrança do esquecimento...
Um segundo e tudo pode mudar....

Eu sou o mau é o bem.
Quem faz a historia.
Deus do meu próprio mundo.
O mundo aonde a morte e o fim do começo.

Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi

Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos

Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada

O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor

Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho

O tempo

O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora

O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua

A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma

Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa

Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?

A morte é apenas um novo começo
um ciclo que termina, para germinar na eternidade.
Vanda Vieira.

Assisto como a um anjo caído
minha vida passar
controlo a morte em um sonho,
enquanto um anjo queima meu coração,
nessa luz que controla minha vida,
tudo é uma cena que já passou,
em um beijo que deixou para o além...

Na tristeza e na alegria
Na saúde e na doença
Dia após dia
Seja esta a minha crença
Que a morte não me cale
Que a poesia seja intensa
Ainda que não haja rima
Nem sentido que convença
Pois, a vida é um poema
Um dilema que compensa.

Não tenho medo da Morte
Porque ela é minha melhor amiga
Tão próxima e íntima que,
No último momento, em seus
Braços me entregarei.
Seus braços são tão ternos que
Acolhem, sem preconceitos,
A todos que lhe são enviados.

amor negro sentimento
devorador de minha alma,
sedento desejo de minha morte,
tão única ferozmente um sonho
revolto em minha alma
perdida em meu destino.
profundamente a desejei...
pois a amo como nunca amei ninguém.
perdoa me se ainda a desejo com
ultima vez que ainda vivo,
em plena solidão, amarga,
sobre um precipício profundo lhe vejo
mais uma vez diante meu corpo,
alto como fel de outra vida,
dou lhe meu ultimo suspiro
na angustia dessa vida.

Os rios deixaram de correr,
A morte veio me visitar ontem à noite.
Os sonhos se despedaçaram;
Como paredes de vidro.
A morte me visitou hoje pela manhã.
Acordei com um imenso gosto de sangue na boca;
Os lábios ressecaram e a saudade penetrou-me o coração,
Como se fosse uma lança.
A morte me visitará hoje à noite..

Ao matar a morte, a religião nos tira a vida:

vivemos morrendo.

A eternidade despovoa o instante.

Vida e morte são inseparáveis

quando ausente eu me fizer,
e mesmo sozinho a morte vier,
cantarei a meia noite em tons de saudades,
daqueles momentos com sabor de eternidade.

e os amigos são amigos para sempre,
mesmo que a dúvida meu ser atormente,
que desde a mocidade,
ainda tenho na vida, amigos de verdade.

Morte e vida

A vida está sempre de partida
A morte de início e ressureição
Dia a dia se morre na descida
Do tempo, em sua contramão

E nesta poética de folha seca
Que o vento leva além do olhar
Um pouco do tudo será soneca
E nada a quem não soube amar

Quando eu for, está gaveta estreita
Estreito estará o caminho do perdão
Por mim rezem ladainhas bem feita
Para a direita do Pai o meu coração

Se a partida ainda não chegou a vez
E só tenho a data de minha chegada
De fevereiro a fevereiro é o meu mês
Feliz vivo, sem a morte na vida privada
(Entre a vida e a morte prefiro ser cortês!)

Luciano Spagnol

“A arte não suporta o efêmero. Ela é uma luta contra a morte. O encantamento não está no que se vê. Está no que se imagina”.

(Em ‘Mulher com uma vela’ – Pensamentos que penso quando não estou pensando – Editora Papirus – Página 85 – São Paulo, 2012.)

"Quando o meu amor luta contra o sofrimento e a morte, Deus luta também. E quando eu choro o sofrimento e a morte (...), Deus chora também. O amor dEle é infinito".

(Em "Leandro" - Extraído do livro "Concerto para corpo e alma" – Página 111 – Editora Papirus – Campinas – São Paulo – 2012)

Estação

Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings

Mesmo depois da minha morte,
desejarei ser lembrada... Mas será
que para isso, terei que me tornar
uma Clarice Lispector da vida, ou
um Elvis Presley ?
[continua]

A morte de um companheiro de estimação.

A ficha não cai depressa
O fim é tão intenso, que não o sentimos.
A despedida sem se despedir, machuca.
Dizem que os seres sabem quando estão pra morrer,
E devem saber mesmo.

Um animalzinho de estimação, muitas vezes, senão sempre,
É mais companheiro do que alguns que se dizem amigos.
Os anos se passam e lá estão eles,
Os anos se passaram.
Hoje eu chego em casa, minha companhia não está mais lá.

O barulho, o xixi e a bagunça que incomodavam hoje fazem falta,
Alguns, frios, dizem que é só comprar outro,
Outros, entendedores, sabem que não é como um celular que se troca,
Como uma roupa, da qual há pelo menos uma igualzinha na loja,
É o apego, o amor, o carinho.

Carinho do qual, muitos dos que são reservados socialmente,
Encontram nesses animaizinhos.
Carinho sincero, doação d amor, doação de atenção.
Para muitos, balela.
Para outros, paixão.

Deixo meu adeus a quem retribuiu gritos com lambidas,
Coleira com alegria,
Cansaço na chegada com dose frenética de empolgação.

A Saudade é lâmina fria, corta a noite fere o dia
Lembra a morte sorrateira, rouba alegria,
Maltrata a alma amante
faz o tempo tredo constante
e aflição melodia.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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