Poemas de Morte
Eu vejo um morto andar
Eu nao vejo um morto mija, mas sinto seu cheiro podrificar
O morto sua ou é seu proprio cheiro
Varios banhos o morto vai tomar, mas seu cheiro não vai mudar
Cheiro de morto, o morto
Que mesmo morto se mata
Conhecendo ou desconhecendo o morto
Ele é o morto que não morre
Enquanto morto sorri
Em sua propria morte chorara
Medo
Medo de ver a polícia estacionar à minha porta.
Medo de dormir à noite.
Medo de não dormir.
Medo de que o passado desperte.
Medo de que o presente alce voo.
Medo do telefone que toca no silêncio da noite.
Medo de tempestades elétricas.
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo!
Medo de cães que supostamente não mordem.
Medo da ansiedade!
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto.
Medo de ficar sem dinheiro.
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso.
Medo de perfis psicológicos.
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar.
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes.
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado.
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha.
Medo da confusão.
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz.
Medo de acordar e ver que você partiu.
Medo de não amar e medo de não amar o bastante.
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que amo.
Medo da morte.
Medo de viver demais.
Medo da morte.
Já disse isso.
Concordar com um sorriso no rosto e desconforto em sua alma
é o gatilho para noites mal dormidas e distúrbios emocionais!
Pior que a mentira, é não acreditar, em suas próprias verdades!
Os minutos serão eternamente melancólicos e carnavalescos sem a sua presença.
Minh'alma chora com a sua ausência; os planetas do meu universo se desalinham sem teu amor, ainda que seja por um segundo sequer.
Sentirei sua falta, por favor não crie caos onde te cedi morada, por favor, volte para o mundo que jurou governar e que por ti as terras sangram.
– Minhas mãos estão registradas como armas letais. Se nós dois entrarmos em uma briga e eu acidentalmente matar você, vou para a cadeia.
– Se uma pessoa acidentalmente mata outra em uma briga, ela vai para a cadeia. Isso se chama homicídio.
(Diálogo entre Bruce Lee e Cliff Booth)
Ninguém conhece a ninguem, acesso ao coração do outro quem tem?
A vida é uma ilusão, quem mais se ilude é que vive bem. A realidade é terrível e cruel, uns mandam outros para o inferno e dizem que vão para o céu.
Ninguem tem certeza de nada, podes crêr, porque a única certeza que temos, vamos morrer.
Quem sou Eu?
Sou a fagulha de um corpo celeste na imensidão do infinito.
Sou os raios de sol que penetram sua pele e vagam pelas entranhas do seu corpo até penetrar seus ossos.
Sou átomo, Sou célula,
Sou alma, Sou matéria,
Sou vida, Sou morte,
Sou azar, Sou sorte,
Sou preto, Sou branco,
Sou anima, Sou animus,
Sou Yin, Sou Yang,
Sou ser hermafrodita,
Sou onda, Sou partícula!
Sou a água que nutre a terra seca,
Sou o fogo que aquece do frio,
Sou a terra que faz brotar novas vidas,
Sou o ar que condensa e faz regar.
Sou dias de sol, Sou dias de chuva,
Sou a luz que brilha no meio das trevas,
Sou Super homem, Sou Mulher maravilha.
Sou a força de todos os orixás,
Sou Buda, Sou Krishna,
Sou Jesus, Sou Maria,
Sou puta, Sou santa,
Sou adulto, Sou criança,
Sou mulher, Sou homem,
Sou loba, Sou lobisomem.
Sou o Sol que brilha por trás de noites sombrias.
Sou fera, Sou leão,
Sou a força que rege toda uma nação.
Sou Universo, Sou multiverso,
Sou Terra, Sou lua,
Sou Iansã, sou Tranca Rua.
Sou página em branco,
Sou pena e tinta,
Sou a história que reescrevo a cada dia.
O homen ou a mulher
Sempre seguiram
Até o mesmo final
O caminho até ele
Pode ser diferente
Às vezes mais fácil
Ou até mais difícil
Más todos sempre
Irão ter o mesmo final
Talvez em condições
Ou lugares diferentes
Más a morte é igual
Para todos
Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Força! Força!
A dor é forte, e o único consolo é a palavra força!
Será que isso te faz mais forte?
Para a dor da morte não há consolo.
Podemos clamar:
Tempo! Tempo!
Para que a dor se vá!
Ou quem sabe:
Sorte! Sorte!
A sorte de ter tido alguém especial na vida!
Que ficará para sempre na memória.
Ou até que chegue a morte!
O sentido da vida é viver
Seja lá como for
Seja lá como der
O quanto puder.
Se esconder não é vida
É morte lenta, dolorida.
Entre escolher ou encolher
Eu opto por viver
E te ver.
Na areia da vida deixo pegadas.
Um lembrete que passei por ali.
Agora a água vem e leva.
Leva com ela todos os rastros que deixei.
Que serão eternos,
Eternos enquanto lembrados.
°•°•°•°•°•°•°°🍃•°•°•°•°•°•°••°°•
Sacrifícios se jogam da sacada.
Sacrifícios tem balas em seu coração.
Sacrifícios derrama sangue sem precisão.
Sacrifícios perdem tudo por nada.
Sacrifícios vendem tua alma.
°•°•°•°••°•°•°🍃•°°•°•°•°°•°•°•°•
Para onde vai cavalheiro
Com esta espada escorrendo
Sangue alheio ?
Em uma guerra entre
A paz e a escuridão
O mais forte vence
Ou todos morrerão em vão
Ao caminhar a está guerra cavalheiro
Sobre o que sente é egoísta
ou verdadeiro?
Só lhe falo não desista
Olho ao redor, só vejo sangue,
ódio, dor e tristeza
A paz se ergue...
Mas a escuridão ainda estão ao meio a nobreza
Quando te enterram
As flores murcham
As flores secam,
O tempo passa, e alguns te esquecem, as lembranças ficam em uma foto, e nada daqui se leva, nem amor,
Nem o ódio
Nem o dia
Nem as trevas
QUANDO EU MORRER 🌻
Quando eu morrer, não chores
Eu não te poderei ouvir
Quando eu morrer, não peças perdão
Eu não te poderei perdoar
Quando eu morrer, não me tragas flores
Eu não sentirei o seu perfume
Quando eu morrer, não sintas saudades
Eu não as terei de certeza
Quando eu morrer, lembra-te
Dos momentos felizes
Serei uma poesia no teu coração
Quando eu morrer, não chores
Não lamentes a minha partida
Quando eu morrer não chores
Olha que o Outono leva as folhas
E eu vou florir no próximo Inverno
Quando eu morrer não chores
Porque eu serei eterna em teu coração
Quando eu morrer meus amores
Eu estarei em paz com Deus.
"Moço, eu não morri não!
Eu apenas saí de cena.
Quando menos esperar estou de volta com meu dengo, meu banzo e meu Eu."
☆Haredita Angel -11.6.17 -.11.08h
Soneto de autopostumação
Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...
Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...
Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...
Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.
sobre depressão
Nada se vê com esses olhos apáticos
Enterrados na cova rasa das pálpebras
Cobrindo ocas catacumbas profundas
Onde ficam todos sentimentos mortos
Preenchidos pelo sussurro silencioso
Ecoando compulsivamente no vazio
Imagens de suicídios não vividos
Efemero
Um dia tudo será esquecido.
Sejam bons ou ruins os momentos,
não importa quais sentimentos,
tudo flui a ser desvanecido.
Tudo isso já é conhecido.
Mas em meio a nossos tormentos,
nos perdemos em meio a lamentos,
nos martirizando a cada ocorrido.
O tempo é uma sentença implacável
nenhum revés pode se perpetuar.
Perde-se tempo com o execrável
em detrimento do que é salutar.
Rumando à fronteira do inevitável,
onde nada desse mundo iremos levar.
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