Poemas de Morte
Independência ou morte
Quanto mais tento minha independência
Me sinto dependente de mim
Sem o meu verdadeiro eu
Nada sou, nada tenho
Nada quero,
Não acerto, muito menos erro
Sou dependente de mim
Do meu eu, do meu ser
Do meu querer...
Do meu?
Serás meu?
Se meu eu quer você
Se meu ser que teu ser
Dependo eu de mim?
Dependente de ti?
Sim!
Acho que sim!
Dependo sim!!
Sou prisioneiro do meu querer
Querer que quer você
Numa liberdade de mãos atadas
Vontades privadas
Que as vezes vem, poucas tem
É de tudo, todos ou de ninguém
Mas independente de mim
Continuarão presas
Numa vontade amarrada
Como se fossem asas cortadas
Sem saber como fazer
O que fazer
Fazer o que?
O que não verdade se depende
Se defende dessa falta de liberdade
Que é o querer sem poder
Ou o poder sem querer
Mas independente de mim
Ainda sou dependente de ti.
Filho do meio
Formar um céu a partir de mentiras, deslumbrar a morte da inocência nesse foco de realidade, morte, assim vivo pútrido e sagas, a águia perdeu suas penas, mas o urubu real vive, por estar abaixo da morte e acima das estrelas, viva com o veneno criado em suas entranhas, pensamento maldito da destruição que forme a vida de amanha, arranque o sangue para dar a beber sua prole, vinda do escuro a luz do êxtase tocará sua fronte e saberá que és um filho do meio.
Folguedo do fim
Morte
Expressão que constrange a vida
Que nos causa dúvida
E nos desperta à sorte
Medo
Trazido por ela em insegurança
Talvez por não querer virar lembrança
Tal qual de todo ser humano é o fim do enredo
Fim
Talvez mesmo seja o destino,
De toda criatura do Divino!
Ou recomeço nas asas de um querubim?!
Questão
Tal esta sem resposta
Cada qual que faça sua aposta
Pra onde vamos, saberemos antemão?
Não!
Claro que não, essa é a graça!
Viver provando a dúvida em taça
Desde o berço até o caixão...
A razão para viver & morrer
A vida é muito pouco importante comparada com a morte.
Não tenha medo da morte, pois a morte do jeito que for não é ruim, a morte serve para deixar aquilo que é velho virar algo mortal, pois se nossa vida fosse sem limites, não teria graça, pois poderíamos fazer o quiser e sofrer muito e imagina sofrermos muito e esse sofrimento não acabar, é seria muito ruim, e muitas pessoas que já realizaram todos os seus sonhos não teriam mais motivos continuar nessa longa caminhada que é a vida, e elas iriam sofrer muito com isso, pois o maior sofrimento que há na terra, é ter realizado todos os sonhos.
"resumindo:racismo e a morte intelectual
O racismo é a prova de que o quanto
ainda somos primitivos....
A Morte se aproxima e parece uma bela saída
Foi o destino!
Foi ele o maldito culpado por eu estar nesse estado
Eu não deveria ter ascenado,
Talvez eu devesse ter pemanecido no passado
Não sabia que certos olhos,me trariam à desgraça
Levaram-me a ruína,deixaram-me sem nada
No vazio do silêncio,no gesto vago de seu corpo
Estimulando apenas um sorriso
um deleite ápatico em seu rosto.
Todavia confesso ,que você impeliu-me vivacidade
Fui segui-lo, assim senti a liberdade...
Apenas um sonho,não verdade
Dois envoltos numa rebria cidade.
Todavia resultou-se em necessidade.
Mas não de ambas as partes,
Somente a minha.
Então por pura coincidência,
nasce a cada dia sua indiferença
Que destroi minhas alegrias
Assim também como a admiração
Que meu incrédulo coração
Já sentiu por ti um dia.
Ela: E agora… aquele juramento ” na saude e na doença até que a morte nos separe…” ainda permanece?
Ele: não…
Ela: não?
Ele acaricia o rosto dela, enxugando uma lágrima que insistiu em rolar…
Ele: Não, nem a morte vai nos separar pequena. Quando eu disse que você era minha até a eternidade, eu não estava mentindo.
A vida é o caminho que percorremos para conhecer a morte.
Um caminho árduo de muitos sonhos e poucas realizações.
Enfim...A vida é a mais deslumbrante ilusão.
"A morte já não me amedronta mais,
pois lembro que esse é mesmo o fim
até para aqueles eternos que insistem
em viver nas lembranças doloridas dos
que não querem esquece-los."
Temo a vida e não a morte
Se na cova o descanso
E na vida eterno pranto
Temo a lida e não a sorte
Musa ou maldita, destes versos
Nem a morte, coisa alguma hei de ver
Se teu querer a sorte me trouxer
Viverei do teu ser e amor eternos
Morre; Não morre; Mata
Um amor
que morria de medo
da morte do amor
matar.
Descobriu que não morre.
Matou outro amor
de uma morte
não morrida.
Momento estupido esse.
Medo da morte.
Sonhando com a sorte dela não vir.
Vivo e espero,
Pensando nesse momento.
Como fugir?
Fugir do que não se pode.
Medo da morte.
Sonhando com a sorte.
E medo do amor?
Ele sim mata.
Mata aos pouco.
E não se pode fugir.
A morte é a única
Certeza da vida
Sábio é quem a- aceita
Ela com normalidade
Que te traga reflexão
Que seu tempo-o é pouco
Intuam não perca tempo....
A vida parece ser muito pequena quando a morte cobra o seu pedágio.
Muitos dizem que a morte é injusta
-Aqui vai um pequeno segredo-
A VIDA é injusta!
paredes
(mesmo as de vidro)
são masmorras por certo
nos comprimem a morte
de forma lenta e gradual
sem ao menos sair do lugar
"A MORTE não acaba com a VIDA"...
MORRER é Renascer para CRISTO...
Aí é quando tudo começa de verdade!
PENSA NISSO!!!"
Melodia da Morte:
As estrelas não estão no céu,
mas seu canto noturno está a me embalar.
Acordei com o silêncio batendo a minha janela,
pedi para que foste um Anjo a chegar.
Cante sua música para mim,
cante e eu sonharei com a Lua.
Cante bem baixinho para que eu ouça
sua doce voz ao meu ouvido.
Sente - se ao meu lado e cante...
cante para a Morte, cante...
Cante para o Mundo...
Cante para mim...
Veja da janela a noite escura a te escutar.
Sinta o vento beijar seu rosto.
Me veja, me sinta, me deseje...
Mas cante, cante para a Morte.
A melodia que nos rodeia é sua.
Por isso, grite e o Mundo lhe escutará,
e o silêncio será sua platéia.
Cante...
Cante bem baixinho nos meus ouvidos.
Me veja, me sinta, me deseje.
Cante.....
cante para a Morte.
Apenas cante para a Morte...
Só tem medo da morte aquele que não sabe viver intensamente.
Só tem medo da vida aquele que não conhece a si mesmo.
Conhecer, viver, temer morrer.
Quem conseguir ...
Estará cara a cara com o AMOR.
