Poemas de Memória
Minha Mãe, Minha Saudade
Mãe, a saudade de você é imensa
Sinto falta do seu sorriso, do seu cheiro
Mas guardo comigo sua presença
E seu amor que ainda me aquece por inteiro
Suas palavras de incentivo me acompanham
E seu carinho ainda me faz falta
Mas agradeço por tudo que me ensinou
E por ter sido minha mãe tão amada
Neste Dia das Mães, te honro com respeito
E celebro o amor que sempre me dedicou
Sei que estás em um lugar melhor
E que o seu amor em mim sempre estará vivo e renovado
Mãe, te amo e sinto saudades
Mas sua memória sempre estará presente
Obrigado por ter sido minha guia
E por ter me amado tão intensamente.
Já vivemos momentos preciosos
que pra nós, não têm preço
com histórias engraçadas e tristes,
risos, lágrimas e trocas de apreços
pra guardarmos na memória,
quero ter-te sempre por perto,
caso contrário, não será a mesma coisa,
que ainda tenhamos bastante tempo.
Eu quero matar teu desejo,
em todas as formas que entendes,
que sabes ou imaginas,
onde o querer se faz infinito.
Te dar o beijo mais quente,
fazer meu calor e energia
pararem teu raciocínio,
tirar-te o juízo, sem saída.
Que meu cheiro fique em ti,
na tua memória a persistir,
a ponto de procurares algo
próximo, quando estás a partir.
Que teu corpo deseje o meu,
a ponto de tuas pernas tremerem,
sentadas, só de lembrar
da química que nos aquece,
quando ocupamos o mesmo espaço.
“até o monumento de Pe. França erguido no centro de nosso município representando a luta do fundador desta cidade, onde levantou os pilares da primeira capela como sendo o templo do santuário de um povo piedoso e de fé, padece pela omissão dos poderes constituídos do nosso município e os menestréis que adornam o suave canto do pássaro preto está se calando, pois está se perdendo o eco de nossas raízes musicais, sacerdotais, a nossa história, a nossa própria identidade.”
Escrito em outubro de 2010.
Exercícios de Silêncio
Só no silêncio podemos encontrrar Deus.
Há áreas em mim que precisam chegar ao silêncio:
• Silêncio da fantasia: Silenciam as emoções, silenciam as tristezas; silenciam as vãs ocupações dos pensamentos.
• Silêncio da memória: O passado, as queixas vãs, os azedumes silenciam. Lembrar apenas as provas da misericórdia de Deus.
• Silêncio do coração: Silenciam os desejos, as antipatias silenciam, o amor silencia em tudo o que tem de exagerado.
• Silêncio do amor próprio: Silencia o olhar para o próprio pecado, para a própria incapacidade. Silencia o autolouvor. Tudo o Eu humano silencia.
• Silêncio do espírito: Fazer silenciar os vãos pensamentos. Favor silenciarem as considerações sutis que enfraquecem a vontade e levam ao estiolamento do amor. Fazer silenciarem todas as buscas de anseios próprios.
• Silêncio do julgamento: Silêncio no tocante às outras pessoas: não julgar.
• Silêncio da vontade: Fazer silenciar as angústias do coração, as dores da alma. Fazer silenciarem os sentimentos de abandono.
• Silêncio consigo mesmo: Não escutar a si mesmo, não se queixar, nem se consolar a si mesmo, silenciar consigo mesmo, esquecer-se, libertar-se de si mesmo.
Introdução ao retiro na Comunidade de Taizé
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
LEMBRANÇA QUE NÃO PERCO
Nos recônditos de minhas lembranças, vive a mais amarga esperança de reconquistar tudo que já perdi. -Amarga: porque o que me aterroriza é o velho provérbio popular que diz “que só damos valor as coisa quando as perdemos” - aterroriza porque já havia sentido o quão verdadeiro era este tal dito, mas apesar disto, dele nada tinha aprendido.
Sinto me arrependido não por todas as perdas, exceto aquela que faz sentir a maior das dores que me aflige. A de não ter reconhecido o amor quando este Amim se apresentou na forma mais bela da figura singela da mulher que não dei valor.
Eu que já perdi uma fração da vida - quando ela por si própria de mim retira uma liberdade que mal aproveite. Um acidente que do qual me prende dentro de um universo diferente que percebo pelos olhos que me vêem.
Entre os mal afortunados, fui privilegiado e nem assim ao dinheiro dei valor. Hoje eu saboreio os desgostos de meus devaneios, mas nem por isso sinto a dor.
Da vida não espero um milagre, de mim não espero o sucesso, mas de Deus uma coisa lhe peço – que eu tenha a chance novamente de reconhecer os seus presente, para jamais os perder. Tendo assim a oportunidade de oferecer aquele amor que deixei de receber daquela que pude me igualar pelo brilho do olhar.
Contudo, a vida continuo. Minhas retinas observam um mundo que me envolve na opacidade da tristeza e assim não enxergo com clareza a vida e suas belezas.
Tal amargura essa minha que penso ser cruel de mais a vida que apesar de ter perdido tudo, minha memória se mantém distintas e por isso me alucina.
De verdade, queria por demais ver na vida toda a alegria. De minha memória algo de se orgulhar, mas tudo se ofusca por ainda estar perdido num passado já esquecido por aqueles que disso não querem mais lembrar.
Ela nos diz em segredo aquilo que a voz silencia.
Busco, dentre as sombras desta multidão, lampejos de sonhos em mansidão;
Naquele olhar cheio de dia que o acaso acolheu.
Um Retrato,
Purificação.
Parece marfim:
As curvas dos lábios
O corpo à sombra do ar
E eu a te absorver em mim.
Em minha memória, estampado e
Como dizia uma vez Harry:
Fostes feito para ser amado.
Por essas nossas vidas, juntos:
Andamos
Por aquelas vielas estreitas de Ronn
Atrás de tecidos pras nossas roupas
Cantamos
Naquelas coxias do teatro San Carlo
Entonando plenamente a nossa voz
Comemos
No Bodin, em uma noite morna de verão
Pra comemorar a tua vitória
Amamos
À beira das águas cristalinas em Cadaqués
Onde me amavas pela primeira vez...
Choramos
Em nossa simples e bela casa
Ao primeiro sorriso do nosso filho
Sorrimos
Na Tour Eiffel ao passar por entre os espelhos
E ver a imagem refletida de nós três.
Cuidamos
De toda gente, de toda cor
Naqueles campos que não tem amor
Lutamos
Nas trincheiras de Varsóvia
Tua mão sem me largar
Olhamos
Serenos, em tudo o que vivemos.
Com a paz da certeza de quem pertencemos.
Por essas nossas vidas, juntos.
Abrace-me até
o amanhã chegar...
Mas se o amanhã
não vier, guardarei
o teu abraço pra sempre
na memória.
Ainda não estou pronto
Ainda não estou pronto para escutar o silêncio que grita aos meus ouvidos
Por mais que os ventos o anunciassem, não podia ouvi-lo, estava cego.
Ainda não estou pronto para poder sentir o gosto amargo do doce
Por mais que minha boca um dia já tivesse experimentado.
Ainda não estou pronto para me lembrar de esquecer
Por mais que nunca fosse ruim da memória.
Ainda não estou pronto para o começo
Por mais que só restasse o fim.
Ainda não estou pronto...
Criava eu, um cenário perfeito
Para minhas memórias
Bons modos
Comportamento impecável
Doçura
Perdão
Carinho e fraternidade
Ninguém quis olhar o meu álbum...
Por mais posses, talentos e honrarias que uma pessoa possua; nada disso poderá ser comparado, nem superar a grandeza de ser um bom pai.
"Querido pai, continuas vivo em minha memória, em meu sangue.
Um dia qualquer à sombra do cajueiro..
Vivia o mesmo sonho misturado a despertares onde a tristeza, angústia e solidão se faziam companheiras, afastando-o mais e mais de um dia distante onde conhecia o seu lugar e sua gente.
Onde estavam seu canto, suas coisas, seu quarto, sua cama, a cômoda onde ficavam alguns porta-retratos?
Essa vaga lembrança o deixava confuso.
Porque seu olhar se fixava no chão quando, vez ou outra, alguém passava?
Quanto tempo mais daquela rotina, como se vivesse horas e horas, dias e dias, numa insossa repetição de nadas, sem sentido, aturdido em seu permanente estado de confusão e melancolia?
Alguns instantâneos faziam-no acordar inquieto e perdido, num outro lugar, ambiente simples, de conversas, da varanda, da sombra do cajueiro onde pessoas animadas conversavam e riam tanto, quanto tempo?
- O senhor não comeu nada hoje, vai ficar doente, pode ser que hoje alguém venha vê-lo...
- Precisa parecer melhor, vamos fazer a barba, cortar esses cabelos, trocar esse pijama, tomar um banho, cheirar melhor, o que vão pensar...
- O senhor não está me ouvindo...
- Não tenho mais tempo...
A água fria, por instantes, o desperta desse torpor, sente às costas a parede úmida onde se escora.
- Quem é você?
- Maria, já me esqueceu de novo...
- Onde estou?
- Na sua casa nova...
- Carla?
- Tá vendo, sua filha não pode vir, mas telefona sempre para saber do senhor...
- Chama a Nê...
- Sua esposa foi fazer uma viagem pra bem longe, vai demorar...
- Tome seu remédio, mais tarde volto com seu chá....
- Que dia é hoje?
- Tá mais esquecido, é sábado, dia de visita, por isso tem que ficar bonito...
- Carla..., Nê..., que dia é hoje...
Apenas um dia qualquer na vida de alguém esquecido que se lembra de uma vida distante e que ainda quer seu canto, sua gente, sua memória, seus amores...
Foram
tantos beijos...
Tantos desejos juntos.
Tantos calores
de um intenso amor.
Tirados dos
nossos corpos.
Que até hoje passa
um filme dos
nossos momentos
em minha memória!
Vaso oco do tempo
Vaso oco do tempo
Dono de todas as cores
Morto de sentimento
Abarrotado do nada
Enferruja caminhos
Desmorona estrada
Vaso fundo do tempo
Mestre da lembrança
Aprendiz na distância
Rígido com as horas
Rico de histórias
Rouco de memória
Vaso fino do tempo
Intransferível
Insubstituível
Indefinível.
Enide Santos 06/01/15
Me Lembrando
Agora pouco,
Lembrei de você,
Lembrei do tempo
estamos sem se ver...
Lembrar de vc
Me faz bem,
E melhor que isso...
É estar, ao te lado
Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.
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