Poemas de Memória
Como pessoas, é meu chocolate.
Essa delícia, deleite, deflagra
Na memória rememora o seu gosto
Alegre alegoria que se imprime no rosto
Uma vez que conhece nunca esquece
Suave sublime sabor que aquece.
Criciúma Profunda
A memória originária
está no teu nome,
A lembrança da primeira
fábrica de cerâmica
por mim jamais será
da História apagada.
Das tuas etnias aqui
deixo as pistas para serem
recordadas algum dia,
Porque este poema
é de cerâmica, carvão
e de taquara pequena
para a sua (auri)curiosidade.
A memória ainda te trata
com saudade, fascínio
e festa com quem sempre
teve conversa aberta comigo,
e conhece o meu afeto
pelas araucárias do destino.
Mãe Luzia e teus filhos
Sangão, Maina, Criciúma,
Ronco D'água, Linha Anta,
por todos eles ainda
tenho alguma esperança
que flutuante nas correntes
até o Eldorado e Quarta Linha.
Minha Criciúma profunda,
pelas picadas abertas,
estrada de ferro
e a rodovia estabelecida,
Tu sabes como ninguém
que ocupas um lugar
importante na minha vida
na Bela e Santa Catarina.
Memoria....
É algo importante, se lembra do que foi ontem... Lembrou... Lembra quando nasceu... Não... Mas lembra da infância com a família e amigos... Óbvio que não lembra quando caiu o primeiro dente... Mas se recorda quando foi a última vez que foi ao dentista...
Não se lembra do nome do crême dental que usa mas lembra o nome do shampoo.
Detalhes da nossa vida que vai seguindo ela...
A última lágrima você lembra... E o último sorriso...
A matemática da vida você somou ou subtraiu... Memórias e memórias....
Jps
Um dia seremos apenas uma lembrança boa, na memória das pessoas que nos apreciam, porque para as demais cairemos no esquecimento. Não importa o que somos ou o que possuímos nessa vida, seremos lembrados pelo nosso caráter, pelas nossas atitudes.
Não importa se ficou um milhão na nossa conta ou se ficou negativada. O dinheiro será gasto e a conta negativa será paga ou perdoada, mas o que ficará será somente lembrança. Portanto não economize sua vida, viva com alegria, sabedoria, amizade, amor e deixe os rótulos, preconceitos, arrogância, apego a materialidade.
Um dia iremos embora e nossa existência será resumida em lembranças e uma foto, no porta-retrato!
Um dia na memória é como um ano no calendário.
Então aproveite e faça valer cada segundo da sua vida , para quando chegar a época em que você vá viver só na memória não seja doloroso.
As vezes fecho os olhos e vem na memória tudo que ja vivemos, desde os primeiros dias até o nosso primeiro momento juntos, está sendo maravilhoso dividir minha vida com você ,meu amor!
Você me fez sentir o que eu não sentia a muito tempo, te agradeço por toda admiração que você tem por mim! Por cada carinho❤️
Eu tenho certeza que eu fiz uma boa escolha
A ingratidão não é um problema emocional, de coração bom ou ruim.
É só de memória.
Como numa amnésia o indivíduo esquece o que recebeu.
Desde "amor a bens materiais".
Senhor dá-nos a capacidade da gratidão.
Agradecemos as graças recebidas de ti em primeiro lugar.
Em seguida a cada sorriso, cada votos de bem estar, a cada carinho seja por palavras ou obras de um irmão companheiro de lu
Deus, derrame suas bênçãos sobre nós (a humanidade), olhai nossas famílias e amigos. Amém!
O portador
da ingratidão,
sofre de amnésia,
não
tem memória
sua mente e coração 💗
foram rakeados...🔓
***
O senhor excede
Ele é muito mais que milenar.
Memória Santa.
Compõe, adorna e canta.
A canção do altar.
A tua justiça, edifica, simplifica e transborda.
Ainda que o inimigo tenta manobrar a memória.
És sempre Senhor, penhor, teor da glória.
Sendo quente, e, ou frio, quebra a chaga morna.
Do grão de areia.
Da gota de água.
De um sopro do vento, da partícula do ar.
Visita senhor, quebra todo intento maligno, má.
É que nosso corpo matéria.
Chama pelo adorno do teu Espírito.
De vida, vigor, renovo de era em era.
Que achega ao que busca e no Senhor espera.
Tua justiça é incessante, radiante, vigorosa.
Não dormes, oh zeloso, poderoso.
Altíssimo, quão magnifico, justiça gloriosa.
Porque vive Jesus, o sopro de vida, águias do céu.
Renovo, rasante falcão, nas montanhas, no chão.
Esse vigor, altitude, homem atitude ligada.
Na terra e no céu, tua justiça, sabor de leite e mel.
Giovane Silva Santos
BEM LONGE
“Vai longe, na memória da distância”
A recordação que assim teve validade
E dá vontade de arrancar da saudade
O amor que outrora era de relevância
Suspiros me invadiam em quantidade
No sussurro da solidão, sem elegância
Largando a quietude sem importância
Em um versar devorador. Ó Piedade!
É que andava no silêncio tão poente
E nos versos de cântico tão ausente
Sem apreço, sensações, significância
E aquela rosa que ficou na lembrança
Do tempo, então, deixo-a de herança...
Bem longe, na memória da distância!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 setembro, 2022, 17’45” – Araguari, MG
paráfrase José Antônio Jacob
Uma memória de uma vivência breve
pode ter uma valor imensurável
se for rica em simplicidade,
em euforia, em vitalidade,
de uma maneira liberta,
sem cobranças, sem maldade,
assim, na mente pode tornar-se eterna e ser transformada
numa dose de coragem.
Isso faz parte da grandiosidade da vida
que mesmo sendo passageira,
pode ter um sabor de eternidade
se for constantemente usufruída na beleza de cada simples detalhe.
Memória de um povo
" Quão triste não vivenciar nossas raízes, a memória de familiares e a região onde vivemos, desconhecer a memória os alicerces que dão sentido à vida. Identificar as raízes, preservar a memória do lugar em que vivemos é manter a história do povo viva e é uma forma de fortalecimento eixo, sustentação. Um povo e comunidade que não conhece o suporte, suas raízes são um povo sem memória" Solange Malosto
Passado velho -
Se olhar o Passado
não há boa-memória!
Não há sorrisos luminosos
ou palavras amorosas,
só cadáveres, corpos mortos!
Ilusões, tantas ilusões ...
... porque os mortos arrefecem depressa!
Se olhar o Passado,
não há dia só há noites,
não há fogo só há águas!
Águas-turvas, águas-frias ...
... negras-lagoas-de-dor!
Se olhar o Passado,
esse Passado, frio-Passado,
lastro-de-memória bifurcada,
só há amargura-aos-molhos
ou fardos-de-desespero!
Fardos, tantos fardos, esses fardos,
pesados fardos em secos campos...
É aí que a morte lentamente nos possui,
sem alardes nem bulício, nesses campos,
solitários, tão quentes, tão gelados!
Esses campos ... os campos da Infância ...
No meu País se recorda
orando nos cemitérios
em memória daqueles
que se foram deste mundo,
A morte em si para mim
não carrega mistérios;
A morte não é partir rumo
ao Paraíso ou ao Inferno:
A morte é a invasão de limites
e aceitar a colonização do outro.
Natal ... tempo de memória -
Natal.
Tempo de Memória.
Tempo de celebração.
Celebração de um outro tempo,
de um tempo bem antigo.
Aquando d'um luminoso nascimento:
Deus no seu filho que humano
baixou à Terra!
"... e a noite se fez dia ..."
enorme acontecimento!
Não é, no entanto, velado
na poeira da História,
encapsulado em vagos sentimentos
ou preso na teia obscura da memória
que o Cristo permanece.
Revela-se na abundância
d'uma secreta mutação,
na Vibração eterna
que é a Vida da Alma.
É na presença subtil
do nosso Templo Interior,
que de novo,
em cada Ser humano,
o Cristo se manifestará:
no intimo silêncio
do Ser Interno,
na Alquimia do Sangue,
no Espaço do Incomunicavel ...
Natal é Tempo vivo,
Tempo presente ...
Natal é para todos e cada um
uma imensa oportunidade
de Luz Maior.
Natal é mais um dia
de uma Eterna Revelação ...
Nada mudou em relação
a vida dos presos
consciência e por todos
a minha poética memória
sem escolher a quem:
conta a trágica História
e tem escrito incansáveis
Versos Latino-Americanos
ao General e à uma tropa.
Esta questão interna
não deve impedir a reconquista
do direito territorial,
O Esequibo é da Venezuela
e o Ministro da Guyana
quer tirar o mapa desta visão
histórica e geográfica
muito antes da decisão
da Corte Internacional.
Mesmo sendo o Esequibo
um território em reclamação
o mapa não pode ser ocultado
o povo pode ser calado
e igualmente os meus poemas:
os insatisfeitos que aprendam
a resolver os próprios dilemas.
Que não haja nenhuma
previsão de libertação
para a tropa e o General:
os meus poemas seguirão
falando até encontrar
o mapa do Sol da Justiça
que dê a pacificação
e a mais do que justa libertação.
Dura Memória -
Estou cansado, triste e infeliz,
fim de dia cansado e triste ...
Diz-me que mal te fiz!
Diz-me porque partiste!
Às vezes penso em matar-me
p'ra matar em mim esta saudade ...
Mas se a matasse, não iria pois lembrar-me,
da única coisa que deixaste!
Hei-de lembrar-me até morrer
das horas doces que passámos,
feitas horas de penar, feitas horas de sofrer ...
Perder - perder - dura memória!
Hei-de viver, e sofrer tanto até morrer,
numa dor austera, permanente e irrisória ...
Viva em minha memória está a dança que compartilhamos naquela noite.
Por um breve momento o mundo estava inteiramente certo,
Como podia saber que haveria um adeus tão breve?
Agora, ainda bem que não sabia como tudo iria acabar, como tudo seria,
Nossas vidas precisavam seguir seus caminhos.
Certamente eu poderia ter escapado dessa dor,
Mas teria que perder nossa dança.
Com você em meus braços eu tinha tudo,
Por um momento foi um rei ao lado da sua Rainha,
Mas se eu apenas soubesse como o rei cairia!
Será que realmente tive a chance de mudar tudo?
Agora, ainda bem que não sabia de nada, de como seria o dia seguinte,
Nossas vidas precisavam seguir seu destinos.
E eu poderia ter evitado a dor, mas teria que perder nossa dança.
Sim, minha vida segui seu caminho,
Mas hoje essa dor talvez não existisse, se tivéssemos continuado a Dança.
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