Poemas de Mario Quintana sobre Maes
cuidado ao viver como dimas
a bala pode vir sem avisar
vivendo a vida loka todos dias
pode não dar tempo de Deus te perdoar
POEMA SAPIÊNCIA DE NORDESTINO
Orgulho-me de ser nordestina, não tenho vergonha de falar, somos um povo alegre temos historia para contar, não fale mal da minha cultura tenho orgulho de ser de lá!
Só, fala mal de nordestino, quem não sabe da missa a metade, eu nunca vi um povo mais sofrido com tanta criatividade!
Nordestino não tem dinheiro, mais vive na riqueza, são tantos contos que contam que choramos de rir, o que falta em dinheiro, sobra em criatividade!
É tanta sapiência neste povo sofrido, eu não vi em outro lugar só do povo nordestino!
Quem dera não fosse um avião, e sim um pássaro gigante nos céus a voar, com humanos nas costas, levando a brisa dos ventos em seus corpos.
Quem dera não fossem bombas no Afeganistão, e sim caixas de amor, carinho, paz e compreensão entre nossos irmãos do outro lado.
Quem dera, não fossem armas automáticas matando os nossos cidadãos do mundo, e sim tiros de compaixão e amor ao próximo e até ao inimigo.
Quem dera o mundo fosse um sonho e eu fosse feito de massinha.
Na vida tudo passa...
os momentos bons...os momentos ruins...
Porém as lembranças permanecem,
Deixando muitas vezes cicatrizes no lugar da dor...
E saudades no lugar do amor.
errando e aprendendo
morrendo e vivendo
sempre foi assim
e vai ser até o fim
os dias passam devagar
enfrento meus demônios no dia-à-dia
pensamentos em conflito
nem tudo é como a gente queria
admita, o que seria da vida
sem esse ar de mistério
nessa passageira existência
entregamos ao tempo
tudo o que nos há de mais secreto
Para Vinícius
Agora eu já posso morrer em paz
Eu tenho um milhão de contas a pagar
Mas agora tanto faz
Seu cabelo é o sol
Seus olhos, cor de anis
Dos dedos dos pés
À ponta do nariz
É perfeição
A melhor coisa que eu já fiz
Quando você me olha assim
A minha resposta é sempre sim
Quando você sorri pra mim
Parece que o mundo não é um lugar tão ruim
Eu não toco o chão
Começo a flutuar
Estou nas nuvens
Já as posso até tocar...
Eu não quero que ela
Veja violência ou a dor
Só meu mundo imaginário
De prazer e amor
Perfeição
A melhor coisa que eu já fiz
Quando você sorri pra mim
A minha resposta é sempre sim
Quando você me olha assim
Parece que o mundo não é um lugar tão ruim.
"Capital Inicial-Giulia"
Dê valor a quem quis ficar e esperar pelo seu tempo de despertar...
Paciência, tolerância, cumplicidade, compreensão e braço forte são coisas raras de se ter...
Devolva em reciprocidade esta devoção no melhor que puder, mesmo que por gratidão, admiração ou respeito.
Porque isso é amor demais... e amor sempre merece resposta.
Questão de Pontuação
Todo mundo aceita que ao homem
cabe pontuar a própria vida:
que viva em ponto de exclamação
(dizem: tem alma dionisíaca);
viva em ponto de interrogação
(foi filosofia, ora é poesia);
viva equilibrando-se entre vírgulas
e sem pontuação (na política):
o homem só não aceita do homem
que use a só pontuação fatal:
que use, na frase que ele vive
o inevitável ponto final.
Eu durmo pensando em você
Já acordo imaginando no que juntos vamos fazer
talvez possamos...
andar...
cantar...
ou simplesmente...
nos amar!
Soneto Sentimental à Cidade de São Paulo
Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia
Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e frígida.
Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera
Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?
Em nome da tua ausência
Construí com loucura
Uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei...
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Tanta coisa me deste, e eu nada te pedi.
(Qual de nós foi mais criança?)
Poderias, pois, levar tudo, como fizeste...
Que direito teria eu para esperar que deixasses
alguma coisa, além da lembrança?
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Tem males que vêm para o bem e coisas que pensamos que é bem, porém é mau.
Nem tudo que reluz é ouro dizia minha avó.
Se hoje lágrimas estão a derramar é porque é fase e elas irão te ajudar...
Ajudar-te transformando em um alguém melhor, forte capaz de aconselhar a quem está na pior.
A vida não é fácil, e quem diria que seria?
Deus não prometeu lágrimas sem dor, nem ao menos dias sem sofrimento.
Aprendizagem agente encontra em todo lugar, tanto na rua, como dentro de casa...
Aprendizagem pode-se encontrar também na vida de outras vidas.
Sonhos apenas são sonhos, mas cada um pode transformar o sonho em realidade...
Só basta querer, só basta correr atrás, só basta acreditar que és capaz de chegar ao céu!
Ah! vem, alma sombria que pranteias.
Por quem choras? Por mim?
Em vez de prantos
Deixa-me suspirar a teus joelhos.
Tu sim és pura. Os anjos da inocência
Poderiam amar sobre teu seio.
Aperta minha mão! Senta-te um pouco
Bem unida a minha alma em meus joelhos,
Assim parece que um abraço aperta
Nossas almas que sofrem. Revivamos!
O passado é um sonh, o mundo é largo,
Fugiremos à pátria. Iremos longe
Habitar num deserto. No meu peito
Eu tenho amores para encher de encantos
Uma alma de mulher
Por que sorriste?
Sou um louco. Maldita a folha negra
Em que Deus escreveu a minha sina
Maldita minha mãe, que entre os joelhos
Não soubeste apertar, quando eu nascia,
O meu corpo infantil! Maldita!
TRIDADE
A vida é uma planta misteriosa
Cheia d’espinhos, negra de amarguras,
Onde só abrem duas flores puras
Poesia e amor...
E a mulher... é a nota suspirosa
Que treme d’alma a corda estremecida,
É fada que nos leva além da vida
Pálidos de langor!
A poesia é a luz da mocidade,
O amor é o poema dos sentidos,
A febre dos momentos não dormidos
E o sonhar da ventura...
Voltai, sonhos de amor e de saudade!
Quero ainda sentir arder-me o sangue,
Os olhos turvos, o meu peito langue...
E morrer de ternura!
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