Poemas de Mario Quintana sobre Maes

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Para que vieste / Na minha janela / Meter o nariz? / Se foi por um verso / Não sou mais poeta / Ando tão feliz.

Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos.

Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

"Em vão me tento explicar, os muros são surdos."
"Sob a pele das palavras há cifras e códigos."

O contato com Deus se realiza através da fé, numa atmosfera calma e tranquila, tanto interior como exteriormente.

Não sei se me explico bem, nem é preciso dizer melhor para o fogo a que lançarei um dia estas folhas de solitário.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Os senhores me desculpem, mas devido ao adiantado das horas eu me sinto anterior às fronteiras.

Nas praias desertas onde mar junta ciscos, para castiçal do inferno, o cão é melhor do que cristo.

Esse homem é o soldado armado com a espada e eu sou o soldado armado com a pena... Mas eu triunfarei onde Napoleão foi derrotado, pois conquistarei o mundo.

CARIDADE
A caridade seria perfeita se não causasse satisfa­ção em quem a pratica.

O homem se entrega por inteiro e pela imaginação às coisas que não tem e que não conhece, nelas concentrando seu desejo e sua esperança.

Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.

Encha uma pequena mala com ideias e frases feitas, se puder, abençoe o rapaz e deixe-o ir.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 3 abr. 1885.

O defeito é o anúncio da virtude que há de vir. Quanto mais fores humano tanto mais serás divino. Não se toca os céus se não se tem os pés no chão.

Nenhum ser humano é igual a qualquer outro ser humano. Cada ser humano é um estranho __ímpar!...__"

Em Minas, não se aborrecia tanto, por quê? Não achou solução ao enigma, uma vez que o Rio de Janeiro tinha mais em que se distrair, e que o distraía deveras; mas havia aqui horas de um tédio mortal.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

O olhar de um homem acostumado a tirar de seus capitais um juro enorme adquire necessariamente, como o do libertino, o do jogador ou o do cortesão, certos hábitos indefiníveis, movimentos furtivos, ávidos, misteriosos, que não escapam aos correligionários. Essa linguagem constitui de certo modo a maçonaria das paixões.

(...)se descobrem homens felizes em maior proporção nos desertos, nos mosteiros e no sacrifício do que entre os sedentários dos oásis férteis ou das ilhas (...) Acontece simplesmente que, onde os bens são em maior número, oferecem-se aos homens mais possibilidades de se enganarem quanto à natureza das suas alegrias. Para já, pode acontecer que eles, na abastança, se enganem com maior facilidade e façam circular mais vezes riquezas vãs. Como os homens do deserto ou do mosteiro não possuem nada, sabem muito bem donde lhes vêm as alegrias e é-lhes assim mais fácil salvarem a própria fonte do seu fervor.

O amor é a força mais poderosa que existe. O amor é a fruta de todas as estações.