Poemas de Lua
O encanto desta noite
e a Lua Rósea nômade
no infinito estão erguidas,
em ti tenho o cardeal
ponto e orientação:
o amor traz a direção.
Ainda que não me veja,
o meu peito não mente,
a tua alma me sente;
o meu silêncio é letra
e muralha do continente.
Daqui para frente há
de ser tudo ou nada,
trago e oferto os signos
da audácia, a mística
da liberdade universal
e a pira predestinada.
A seda escura desta noite
ondulante entre as estrelas,
dervixe sideral que porta
a eternidade e antecipa
na imensidade a aurora.
Nas mãos siderais
estão o Sol e a Lua,
nada desfaz o poder
dos teus sinais
que me fazem tua.
Com suas tramas
as Eta Aquárideas
os cabelos da noite
como chuva molham
e os lábios adoçam.
De nenhum passo
teu eu me perco
porque por nós
tudo quero, posso
e os nós desfaço.
Nas mãos do tempo
o amor insubstituível
está a caminho,
ainda não nos vemos,
e mesmo assim eu sinto.
Os planetas visitam
e como Lua quieta
e mansa me anseiam,
a minha palavra única
é me preparar firme
para o Sol dos meus
dias e meu desejo leal.
Certa de que fiz o quê
deveria ter sido feito,
optar sempre pelo
correto não é defeito.
Não sou volúvel,
não sou impiedosa,
porque ter um amor
honesto nada vida
é o que busco e quero;
para receber um amor
assim é que os dias
venho me dedicando.
Amar na vida é amar
muito ou amar muito...,
não dou pedacinhos
e não recebo pouco.
Não tenho aberto mão
por nada de buscar
um coração para amar
sem defeito onde o mundo
tem agido como viciado,
banalizador e suspeito;
oferto e quero um amor
afetivamente educado,
e ser amada com respeito.
O meu maior ato religioso
e devocional poético
tem sido o preparo diário
para receber o amor íntegro.
Não se pode terminar
o quê não começou,
saí em busca
daquilo que é correto,
nesta noite onde a Lua
e Saturno se alinham,
não direi nada porque
ocupei o perpétuo status
de ser a poesia pura
dos teus secretos sentidos.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Só de pensar em você:
É deste jeito que fico.
Tu virá espontâneo,
E serei desembaraçada:
Não será momentâneo.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É deste jeito que fico:
Só de pensar em você.
O amor é o da gente,
Protegido pelo aguayo
De estrelas do continente.
Doce Lua-de-Mel Doce,
É do teu jeito que quero
Ser toda para você.
Não há de ser instantâneo,
E serei primavera:
Será total e verdadeiro.
Doce Lua-de-Mel Doce,
Quanto mais você quiser
Assim será o meu querer.
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
Na Lua Cheia que
ultrapassa a noite
e vai alcançando
o alvorecer do dia,
com as borboletas
noturnas no trajeto
rumo ao trabalho
a encantar sublime
operários e artistas.
Para quem deseja
vencer a guerra
é preciso ter entrega
e amor na Terra;
trazendo na pele
os poemas dos povos
sob a luz da Lua
em busca da profunda
e eterna Primavera.
Na Lua Cheia que
alinhada a poesia
que romântica veio
me pegar pela mão,
devoto a amável
e renovável devoção;
mesmo que em mim
você não creia,
assumo que te quero
aqui colado comigo
e sem devolução.
A Lua me conhece
como a perpétua
fugitiva de qualquer
amor clandestino
rumo além do infinito,
escrevendo sobre
os amores dos outros
e em preparação
para o amor que virá.
É muito mais que
um sonho de uma
noite de verão
que vivencio
para fazer a gente
se encontrar
muito além da paixão.
O vento dançarino
da noite abriu
neste momento
as cortinas de nuvens
para a Lua beijar
a gentil lagoa
e de amor
para o campo
ela se embelezar.
Lua amável Lua,
é para você essa
que um casal
de hippies canta
e dança à espera
de uma carona
em plena estrada.
Lua amável Lua,
é para a Terra
que este casal
canta e dança
a paz e o amor,
da minha janela
pude ver a flor
nos cabelos
dourados da moça.
Lua amável Lua,
me diz quando
vai chegar a vez
de encontrar
o meu amado
mesmo que seja
no meio da rua.
Lua amável Lua,
você que anima
as festas e orienta
a rota dos ciganos
pelas estepes,
são com os teus
raios poemas
pelas minhas
mãos tu escreves.
Procurando seguir
a indicação
da Lua divina Lua,
fui buscar
a embarcação,
passei devagar
bem pertinho
da savana pantanosa
em tua busca
e da paz maravilhosa
que estes olhos
lindos são
capazes de me dar.
A Lua fez da relva
um chão esmeraldino
e as árvores altas
iluminadas fizeram
o cenário mais lindo:
Para o amor seduzir
e nos embalar
pelo ritmo ardente
da sinfonia noturna
que só quem tem
uma alma em chamas
é capaz de decifrar
o quê o Universo
tem para falar
ao coração tomado
por encantamento,
e deixar as estrelas
fazerem o cobertor
de doce contentamento.
Na minha gentil
cidade não há
como te tocar,
por aqui você
comigo não está
nesta Lua de Neve
que surgiu alva
e madrugadeira
com você que
minha mente
não se esquece.
Os meus versos
vão te sublevar
e os desejos
mais recolhidos
irão fazer todos
eles transbordar.
O pensamento
está a enlaçar
mesmo sem
ver e alcançar
a possibilidade
de te colocar
no meu colo
sob a iluminação
do luar de neve.
Os meus poemas
vão te seduzir
e as estratégias
mais urgentes
irão fazer todas
no canal a fluir.
"Amoris causa,
honra a mais
sábia das loucuras"
no Carnaval
de Veneza
e sem medo
de perder
o sonho
e a delicadeza.
Navegando com convicção
e a multidão de sonhos
no oceano da Via Láctea
quando a Lua atingir
o esplendor do seu Nácar,
Você vai encontrar
o caminho que irá mostrar
a tenda do meu amor
para buscar abrigo,
porque sem amor na vida
nada mais tem feito sentido.
O Sol e Lua ao redor
do mundo testemunham
o absurdo do século
e toda a diplomacia
que se cala por covardia
sobre as bombas de Israel
em Gaza na Palestina.
Os jornais anunciam
a possibilidade de uma
invasão terrestre sem data
e sem hora marcada,
acontece que neste
mundo ninguém está
a fim de resolver nada.
Sou como a palmeira
que balança e resiste,
as bombas e as rajadas assiste,
não há como fingir que não vejo
um povo sendo levado ao limite
e sem ter o poder de fazer.
Apenas sou a poesia que não
se cala porque não admito
ver um povo sendo vítima
de uma devastação apocalíptica,
a cada dia ando testemunhando
mais e mais ruínas no chão,
e toda Humanidade escorrendo
entre os dedos das palmas das mãos.
O meu lado é indomável
sob o Céu vermelho,
Para ti sou irreversível
sob a Lua e a estrela guia.
O meu balanço vai
no ritmo do Mar Negro,
O teu amor por mim
de longe eu percebo.
Das minhas mãos
brotam corais vermelhos,
Segredos e desejos
fazem festas em nós.
Os olhos e as entonações
sem esforços se declaram
do jeito que o amor doce
e a paixão se fundem no infinito.
Amor sublime amor,
você tem feito planos comigo,
Amor bonito amor,
você me quer o tempo todo contigo.
Os brincos de prata pura
parecem que até que foram
feitos de pedaços da Lua,
Balançam os seus pingentes
de Inajá que roçam na pele,
Tenho na fórmula dos grandes
poetas o porquê você se derrete,
Você tem sonhado todas
as noites comigo pele com pele.
Celebro a Taquara
de pé que o vento toca,
os poemas que nela
a Lua ainda cultiva
e quero ver espalhados
por muitos lugares,
enquanto houver uma
Taquara a balançar
sombra e água nunca
haverão de faltar,
Para quem na vida sabe
observar nunca como
antes fez tanto sentido .
A Via Láctea se move
em forma de sabre oriental
nos lábios da Lua bailarina,
As duas mãos brincam com
o palimpsesto da profecia
sobre o Portal das Nações,
Tudo de mim dialoga com
cada uma das duas emoções
e de seus sidéreos êxtases,
Os perigos, os ruídos
e teus risos me pertencem,
embora eu seja de difícil captura,
Todo o dia te conduzo por uma forma diferente de amor e loucura.
A minha humanidade
de poeta sob a Lua,
não se entrega jamais
ao Deus da Guerra,
com a minha pluma
infinita invoco a paz
e o amor na Terra.
Os livros de romance
devem ser abertos
e as baladas de amor
devem ser cantadas
para que o melhor
para nós permaneça.
Confiante no giro
da orbe celeste,
Vou no ritmo
do peito o nome
do amor derradeiro.
Em noite de Lua Nívea
giramos a lembrança
da luta pela liberdade
e a memória da Lei Áurea.
Com os Parafusos de Sergipe,
uma História de amor
atemporal e sem limite,
e entre nós há encaixe.
Damos voltas para lá
e para cá foi o Padre Saraiva
que batizou o nome
por todos nós conhecido hoje.
Rotas de luta e anáguas atrevidas
nos trouxeram o justo e necessário,
te entrego o olhar poema
no pulo e giro sempre encantado.
De longe dá para perceber
que você é meu namorado,
que te pertenço e você
me pertence no ritmo apaixonado.
Quando fui olhar
a beleza da Lua
me fez imaginar
que estar ao seu
lado é viver um
amor de cinema,
Nós dois estrelando
numa linda cena:
vivendo o poema.
A Lua pérola esplendente
na concha escura do Hemisfério
sobre o Médio Vale do Itajaí
avistada com olhos de mistério
poético na cidade de Rodeio
em meio ao clima fresco da noite
através da janela de casa,
Assim lidando com tudo
e em sincronismo com o nada
no trapézio da existência,
sem paradoxo e devoção austral.
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