Poemas de Loucura
... me encantam
esses 'loucos' pela vida
que, contráriosa mim - sem
mínimos pudores - despem
seus versos e conteúdos nada
convencionais - expondo-me
a tantas verdades que
pouco percebo ou
pondero!
Quero renascer no teu olhar
Viver a loucura dum amor são
Enamorada
Num riso ardente
Embriago-me nos teus beijos
Sussurro suave, no teu ouvido
Palavras doces de desejo
Na tua pele, eu me acho
E na feliz maciez dos teus dedos
Que me acariciam
Me aconchego e durmo.
Em sua boca a frase mais louca!
“Eu vim ao mundo não para agradar e sim para incomodar”
Não paixão!
Você veio para me amar.
Pit stop
Estou só e continuo aqui
É uma loucura, mas é assim
A vida é um mistério !
Disseram que o mundo deixou de ser bipolar
Grande potência!
Grande mentira!
Existem vacinas para uma variedade de vírus
Mas não existe para o Racismo
O Vírus da raça que se diz humana!
Disseram que temos direito de ir e vir
Que piada!
Mundo carente
Povos agonizantes
Estamos beirando a extinção
Mesmo com quase toda a população do mundo, estarem conectadas!
Força titânica!
Mas a preocupação é com o supérfluo!
Preocupados com aparência
Estão mudando-a, para quê?
O mundo tornou-se um monopólio
Pela ganância humana
Empatia não tem valor nesse mundo
O fato é que fomos gerados para morrer
Abaddon, antes caído e adormecido
Agora desperto está
Então não me subestime
Sou uma flor de lótus
Simbolizo o lírio-do-vale!
Vamos recomeçar
O mundo precisa de um Pit stop.
Dez segundos é o bastante?
Estou só e continuo aqui
É uma loucura, mas é assim
Quero um novo amor
Nessa nova era
Com essa nova raça
Raça com uma nova RAM
Quero um amor sem martírio
Um amor com pit stop
Pit lane fica no meu coração
Todos os dias é uma luta
Eu quero ser feliz
Eu quero vencer
Estou tentando acertar
Com os erros vou aprendendo
E do ócio só quero refletir
Há momentos que meus olhos se tornam fortes
Uma luz dourada e muito brilhante
Dá calor, me dá força
Mas me sufoca muito
Você a vê com olhar de vidro
Nasar!!
Absorve e quebra
Ou vai até ela
Então é o fim
Era assim como um login
Já era um Pit stop
Era uma implosão
Em êxtase só penso em um amor
Um amor riquíssimo
Quero um amor sem martírio
Um amor com pit stop
Pit lane fica no meu coração
Só há um medo
O medo que meu corpo e a minha mente não caminhem juntos
O medo que meu coração torne-se cego
Em uma nova era!
" Como versar a dor que provém de você
Que loucamente insana minha loucura
A ponto de ver em seus olhos
A dor de sua mente que é pura
Nessa eterna tentativa de manter-se aqui
Enquanto todos querem fugir
Tal qual a minha se pergunta
Fugir de quem, onde ou porquê
Há momentos que a dor é inevitável
Mas o sofrimento é opcional
Porque todas as respostas estão no mesmo lugar
Ou na mesma pessoa
O que versar sobre a dor
Ou sobre o que pode acontecer
Quando a insanidade se encontra com a loucura
Porque insanamente me sinto louco
E louco me sinto insano
Quando sinto a dor que provém de você..."
"Na sanidade da loucura
Descobrimos um mundo novo
mergulhados nas profundezas
De começar tudo de novo
Renascemos em outro espaço
Viajamos pelo tempo
E quando voltamos
Percebemos nosso lapso
Na sanidade da loucura
Vimos tudo confuso
Uma mente que se abre
E nós fazemos uso
Da criatividade que floresce
Das palavras que escreve
Na sanidade da loucura
Descobrimos como a vida é dura"...
Os loucos acham que o hospício é um hotel cinco estrelas, os porcos acham que a lama é um SPA, em um pasto cheio de burros, qual a diferença em classificar?
Mesmo sabendo que o céu não aceita como troca bens materiais, há quem acorde bem cedo para lutar com a inflação e a depreciação.
A sabedoria não está em comprar o ingresso do teatro mais caro do mundo, mas está em ter acesso ao script.
Eu sempre quis de ti o que era fugidia
O que era fugaz, o que era quase ou por um triz
A loucura da procura, a aventura da caça;
Eu sou um predador...
O difícil de querer me seduzia,
Mas quando eu via e pegava,
Desacelerava, morria o interesse da caçada;
O prazer se reduzia a quase nada...
Acho que amo os desencantos
Eu não queria ser assim...
Se algum dia eu sonhar com algo que não for poesia,
Se algum dia os desencantos não me encantarem,
Talvez eu esteja preso
Entre tuas pernas e os teus braços
No abraço do poema do prazer,
Como se a vida fosse alguns gemidos de paixão ou de amor
Mas a vida é uma selva e eu sou um predador
ÁGUA
Eu acho que estou ficando louco,
Eu acho que estou ficando um pouco
Eu acho que estou ficando é pouco;
Eu acho que não sei pensar,
Eu penso que não sei achar você
Vivi devaneios, sofri bombardeios,
Venci por você a batalha do waterloo;
Mas continuo batido, e você continua intacta
E rir e faz pouco, e me chama de louco
E eu acho tão legal ser louco por você...
Acho tão louco ser normal sem você
E tudo isso me encuca,
Eu acho que estou ficando biruta...
Hoje saí pela rua cantando ébrio de vicente celestino,
Dançando tango argentino, vestido de reverendo
E um inocente menino perguntou-me quem eu era
Eu disse que eu era o unigênito o deus dos exército
Que estava apaixonado por você...
E que você era a sereia, a baleia
Ou qualquer diabo aquático que me ncantou...
Eu já estou falando água,
Eu já estou molhando o papo, eu sou um pato...
Falei tanto e o que eu queria explicar,
Não era bem isso ou talvez fosse
Mas o sentido das coisas se perde no pulsar das emoções
E o senso do que é razão talvez ganhe sentido
Exatamente na essência dessa loucura...
A CURA
Estive sempre à margem da loucura,
uma depressão tão pura;
a noite que se procura, a cura que se promete, a ternura;
por que não nos olhamos,
por que não nos abraçamos,
por que não dançamos como se estivéssemos sozinhos
eu sei que essa multidão que nos habita é solitária,
com seus olhares perdidos,
com palavras inseguras e desejos indefinidos...
e o que desejamos então? o que desejamos...
exatamente isso, essa coisa inexata
que nos abraça como uma névoa
e nos conduz à gravidade grave
de se permitir acreditar que cair
é o pilar que nos sustenta ou não;
mas o que seríamos sem essa margem de loucura
ou a profundidade dessa depressão;
somos frágeis, mas essa fragilidade é que sustenta e harmoniza
esse universo: aonde mais encontraríamos: amor, paixão e poesia?
Democracia não deu certo
Vivemos muito perto da loucura
E aquela ternura que imaginávamos
Era só uma utopia...
Esquece London London
Esquece Baby
Nevermore Alegria Alegria
Precisamos de uma Dita mais Dura
De uma Cracia mais Demo
Meu irmão Caetano onde andam
Dadda, Pinochet, Salazar e Fidel
Agora precisamos dessa gente
Pro trabalho indecente
De mandar alguém pro inferno ou pro céu...
Sou aquela que não quis ver:
o teu olhar como um oceano,
Louco para me [ter]
morando no teu castelo,
Cortejando o mais profano.
Ninguém pode me tirar o direito
de te amar em [silêncio],
Ninguém pode nos roubar de nós:
a jura, a ternura e o compromisso.
Entraste na minha vida como magia,
pleno com este doce [feitiço...
Sou a ilustre cidadã que vaga
[nua] no teu mundo:
- A aventura impensada,
o teu esquecer das horas,
e a tua Lua na madrugada.
Ninguém pode contra nós,
juntos somos imbatíveis!
Ninguém nos [conhece],
os nossos olhares se reconhecem,
Falamos de amor olhos nos olhos.
Sou a alma insubordinada,
que apeou no teu [forte],
E tocou no teu coração.
O teu querer virou atordoado,
o teu impulso será multiplicado!
Ninguém pode me tirar de você,
e nem mesmo o [tempo;
Ninguém pode me tirar você
de dentro de mim.
Brindamos com [convencimento]
a certeza do amor ter nos encontrado.
Dos resquícios de amor
Em nós permaneceram
Os deliciosos indícios,
Das loucuras em flor
Em nós fixaram
Os previstos inícios,
Dos maliciosos beijos
Em nós sempre [pairam...,
As memórias sem medos.
Do teu abraçar em festa,
Eu me aproveitei,
Do teu aroma de terra,
Eu jamais [desistirei.
Dos desejos represados
Não podemos nos negar,
Das carícias recolhidas
Nós podemos recapitular,
Dos tempos tímidos
Não quero nem lembrar,
Os versos indeclamáveis
Em nós ficaram reunidos,
Não quero ainda [revelar..,
De tudo o quê não vou negar.
Do teu olhar em festa,
A tua roupa eu arranquei,
Da tua ternura em pele,
Eu senti e me [arrepiei.
Das intensidades impublicáveis,
Os teus beijos bem guardados,
Eu já te revelei, e me entreguei!
Das verdades incontáveis,
Os teus cortejos eu registrei;
Dessa cor de amor que tens,
Os meus suaves desejos
Desabrocharam em mil [amores...,
Só para ver se um dia tu vens.
Das amenidades apaixonadas,
Os teus enleios fascinantes,
Eu hei de vê-los em noites estreladas!
Dos aromas orientais,
Os meus poemas são ofertórios,
Ao delicado colibri amado
Que tanta falta sempre me [faz].
Da minha curvatura
No teu hemisfério,
De toda a loucura
No teu mistério,
És meu império...
Do meu ministério
No teu paraíso,
Do avanço firme
No teu saltério,
És meu desidério!
De todo o beatério:
Na verdade prefiro
De vagar em vagar,
No teu corpo chegar
És nascido para amar...
Do meu alucinante olhar
No teu brilho a desnudar,
Do teu invadir discreto
No meu corpo a revelar,
És meu caminho sem reverso.
O tempo tem a fúria louca,
Ele passa, e não perdoa...
Giram os ponteiros dele,
De saudades estou corroída,
Estou de tanta falta quase
(desfalecida),
Não é de momento,
É sentimento profundo
(fecundado),
Giram os ponteiros do tempo,
Chegou a hora de acertar
(os nossos ponteiros):
de ti não abrirei mão, e já
provei que sou a Beatriz
que por Dante foi ao Inferno
em busca do seu coração.
Não existe tempo para amar,
Todo o tempo sempre será
Tempo para amar, amar, amar...
Não existe amor diferenciado,
Todo amor sempre será amor,
Ele é o espetáculo em esplendor.
Não existe jeito de amar,
Amar sempre encontrará
O seu próprio jeito de amar...
Não existe amor perdido,
O que existe é amor
Que não foi concretizado.
Não existe receita para amar,
Amar sempre se reinventa
A forma com a qual se eternizará.
És a minha loucura,
És a minha sanidade,
És a minha ternura,
És a minha saudade,
És tudo o que me livra,
És toda a minha vida.
Você chega com a noite,
E também com a manhã.
És o meu Sol,
És a minha Lua,
És o meu sal,
És o meu mel,
És o meu céu,
És a minha doçura.
Você chega com a brisa,
E nunca vai embora.
És a minha batalha,
És a minha unção,
És a minha glória,
És a minha preferência,
És a minha história,
És a minha paixão.
Você nunca chega,
É porque nunca foste.
És a minha poesia,
És o meu verso,
És a minha prosa,
És o meu poema,
És a minha biografia,
És a minha trova.
Você sempre dentro,
da minha pele e do sentimento.
És o meu tudo,
És o meu nada,
És o meu recato,
És o meu tempo,
És o meu corpo,
És a minha vontade depravada.
Amar-te com as tuas mãos ao redor da
minha cintura, não é vã loucura;
é querer matar a sede contigo
no ribeirão da ternura.
Amar-te gravitando ao redor de mim,
farejando como animal selvagem
o teu cheiro não é um pecado inteiro;
é ser argila nas mãos do oleiro.
Amar-te é deixar você me modelar
ao teu jeito, não que eu não tenha jeito;
é querer estar a cada dia mais próxima
do que é o amor perfeito, e bem feito.
Amar-te nas nossas danças de corpos,
na comunhão de sonhos,
na conjugação de gostos,
não será doçura ao léu;
é um convite para tocarmos o céu.
A noite outonal pairou
na mente transformada
em um aldeamento
repleto de demônios,
e os loucos fantasmas
dançando ao som
do conjunto de cigarras,
Quem tem a ventura
de ver na vida in natura
a graça da beleza,
no abismo não pula
num mundo em transe
viciado em agressão
por mera repetição,...
A noite outonal inspira
para no céu da tua
mente ser a Lua fixa
mesmo com a minha
num estado de turbilhão,
da loucura do mundo
sou a eterna foragida,
Porque das loucuras
existentes prefiro viver
eternamente refugiada
na minha própria,
como quem vive
numa cidadela perdida
no meio do nada
e por antigos espíritos
há muito tempo ocupada.
Louca pelos lábios
mais lindos que
ainda deles ainda
não pude uvas furtar
e não paro de louvar,
(Todo o dia é um
novo dia que
estou a te beijar).
Uma constelação
inteira de desejos
nos meus quadris
que estão só
por ti a esperar,
(Todo o dia é um
novo dia que
estou a te cobiçar).
Você me disse
que faço o teu
coração bater
forte e veloz,
e fez o meu disparar,
(Forte vai ser
quando o teu
coração eu escutar).
Veloz será quando
o meu coração
estiver unido ao teu,
(E eu puder com
as minhas amáveis
mãos nele tocar).
Incrível será porque
a tua alma conhece
a minha e não
paramos de sonhar,
(Quando você chegar
nós dois sabemos
que iremos namorar).
Porque quando
você chegar será
como quem vê
na vida pela primeira
vez uma noite de luar,
(Não haverá nenhum
obstáculo e ninguém
há de nos segurar).
