Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Ao final desse fluxo digital
da globalização,
haverá um pote de ouro
onde leremos 'idiocracia',
ou só uma gnoma
de nome meio difícil
de pronunciar:
Desdigitalização.
A vida é um salve-se quem puder
Imagine um barco cheio de pessoas que se consideram amigas. Agora imagine esse barco afundando. Imagine que nesse barco não há nenhum tipo de salva-vidas. Imagine o desespero dos tripulantes.
Agora com sinceridade imagine até onde vai essa "amizade" nessa situação irreversível. Será que haverá quem queira se sacrificar primeiro dando espaço para "seus outros amigos" sobreviverem um pouco mais? Será que todos se abraçariam e se afogariam juntos como "bons amigos"? Será que um amigo não jogaria o outro para que lhe restasse um pouco mais de tempo?
Agora pense nisso na vida real, na empresa que você trabalha, nas suas "alianças", na vida pública,... Quando a situação fica feia é um salve-se quem puder, raros, mas muito raros mesmo, são pessoas que estejam dispostas a no mínimo se sacrificar junto com as outras sem tentar derrubá-las primeiro para estar entre os últimos a cair.
Não se iluda! Pense! Esteja atento!
I Ai dor !?
Avia um pequeno abismo entre nos você sentido dor é eu me machucava com suas dores nesse relacionamento quem se saia mais abalado ??
Avia essas tais dores que você carregava sentindo na pele que não eram nei boa nei ruim somente dor é eu me machucava com suas dores nesse relacionamento quem se saia mais abalado do que o normal
Essa tal dor que você carregava é tangível, triangular é até quadrada mas não desse redondo
Mais DOI lá no fundo da minha alma, sera que ainda tenho essa dor ???
Filhos...
Serão sarilhos
Cadilhos!?…
Eu sei que não!
São apenas estribilhos
Dos coros afinadinhos
Inspirados, rebeldinhos
Da nossa mais bela canção.
C I N Z A
Céu cinzento que traz chuva que lava a alma.
Vereda para a felicidade que acalma.
A lua, astro brilhante acinzentado.
Que pelo sol é generosamente iluminado.
O aço que sustenta o concreto.
O primeiro passo do trajeto.
O grafite que liberta os pensamentos.
A luz que traz sabedoria e espanta todos os tormentos.
O chumbo que fere e pode matar.
Não precisa ser usado, chega de se maltratar.
Não relacione o cinza com esquecimento, tristeza ou depressão, por favor: não.
Relacione o cinza aqui em questão como uma cor que transmita maturidade, elegância, sutileza, autocontrole e sofisticação.
V Í R U S
Regurgitou a desigualdade.
Escarrou a hipocrisia.
Excretou a maldade.
Reverenciou o medo.
Desnudou a falsidade.
Compartilhou a mesquinhez.
Iluminou a ignorância.
Tirou o ar da razão.
Tornou o ambiente lúgubre.
Evidenciou a falta de planejamento e o descaso a ciência, saúde e educação.
Ensinou que devemos nos posicionar, banir a corrupção.
Partimos rumo ao nada?
O grande mistério da vida se apresenta.
"O pulso ainda pulsa."
Deus nos proteja!
E X I S T Ê N C I A
Sem a música a vida seria chata, em preto e branco, um erro.
Seria como viver sem um bom SAMBA que nasce da tristeza para transmitir alegria. Seria como viver sem a BOSSA que é recebida no Japão feito uma oração.
Seria como viver sem o grito de liberdade e a adrenalina do ROCK.
Seria como viver sem a variedade melódica e o swing do JAZZ.
Seria como viver sem o sentir a alma da música CLÁSSICA.
Seria como viver sem a MPB que nos retrata.
Seria como viver sem o nó da garganta do BLUES.
Seria como viver sem o grito dos excluídos do RAP.
Aprendo não só com livros, mas também com discos.
A música é minha companheira permanente, sem ela não vivo apenas sobrevivo.
O repertório vem com o tempo.
C O N F I N A M E N T O
Os dias se repetem, feitiço do tempo.
A face refletida no espelho, como um filme em pausa.
Entre a inocência da infância e a sabedoria da velhice, procuro respostas.
Pelo olhar do observador, na audição de outras gramáticas, meu exercício solitário.
Várias trilhas sobre um mesmo tema, sem a opinião prévia do que me contraria.
Metamorfose de atitudes, a certeza da dúvida.
Duvidar sobre tudo que me disseram, excluir o absurdo, baú de contradições e imperfeições.
Convenções e convicções ficaram no passado.
O alvorecer de um tempo que ainda não começou.
S A L T I M B A N C O
Ainda na fila, vem-me a reflexão.
Pagar o ingresso para ter diversão?
Entre empurrões e palavrões procuro um bom lugar.
Respeitável público, o espetáculo já vai começar!
As cortinas se abrem, música alta, luzes estroboscópicas que me cegam por um instante.
De repente, sou puxado pelo braço, escolhido ao acaso, começo a fazer parte do show.
Trapezista que se lança sem rede de segurança.
Equilibrista sobre uma linha tênue entre o fracasso e o sucesso.
Malabarista de boletos, mágico fazendo aparecer o pão de cada dia.
Habitante do globo da morte e, literalmente, fazendo o papel do palhaço.
C A M I N H A D A
Temos duas datas garantidas. O que fazer entre elas?
Qual o melhor caminho? Qual a melhor escolha?
Alguns acreditam em destino; outros na ação e reação.
Alguns acreditam na criação de Deus; outros na evolução.
Durante a jornada sonhos, sangue e suor.
Quedas, recomeço, vitórias e derrotas (aprendendo a jogar).
Envelheço a cada janeiro.
Eu e meu vocabulário limitado seguimos em frente.
Só por hoje, um dia de cada vez.
Vejo o mundo diferente após a terceira dose.
Meus olhos vertem água feito dia de chuva calma.
Muitos planos, mas na realidade me falta o real.
Em que momento sonhos se transformam em insônia?
Seria bem mais fácil aceitar que somos simplesmente humanos.
Seres que são tomados pelos piores e melhores sentimentos.
O N - L I N E
Avassaladora, apareceu de repente.
Confesso não sabia o que fazer.
Mergulhei em um universo desconhecido.
Gladiador sem rede, espada, escudo, exposto ao perigo.
Frente a parede, minha real companhia.
Monólogo diário, exército de um homem só.
Letras e figurinhas povoam a tela.
Não falta dedicação, falta educação.
Câmeras “off”, microfones silenciosos.
Perguntas sem resposta.
Falta total de conexão.
Quanto descaso com a nobre profissão.
EAD de dar dó.
Minguados elogios, abundância de críticas.
Humilhados até por quem tinha que nos representar.
Temos o que comemorar?
R E L I C Á R I O
Ontem eu arrumei o armário.
Ontem eu revirei todo o relicário.
Recordações do nosso amor.
Você estava tão linda.
Ontem foi dia de saudade.
Ontem eu reencontrei a felicidade.
Recordações do nosso amor.
Você presente em todas as minhas canções.
Ontem eu resolvi voltar.
Ontem eu tive certeza de qual o meu lugar.
Recordações que me levam até você.
Você presente em todas as canções.
Eu decidi que vou voltar pro meu lugar.
L I N H A D E F R E N T E
De repente, nasce a tristeza.
Bocas que caladas seriam poéticas, fazem brotar dizeres imbecis.
De repente, nasce o pranto.
Recluso, longe dos meus, regido apenas pela fé.
De repente, nasce a ira.
Doutores em falta de conhecimento propagam sua insanidade.
De repente, não mais que de repente, o momento da escolha.
Qual será o veredito?
De repente, nasce a dor.
Na trincheira, rodeado pelo fogo inimigo vindo de todas as direções.
De repente chego ao limite.
Boxeador preso entre as cordas, a segundos do nocaute.
L I B E R T A S
Hoje vivo acompanhado de meus pensamentos.
Estes sobrevoam quintais sem algemas, açoites, angústias e tormentos.
Quase meio século em busca de conhecimentos.
E o que sei? Quase nada.
Calouro do curso em que nós formamos na linha de chegada.
Me equilibro entre escolhas e consequências.
Nada é um acaso e sim uma necessária experiência.
No entanto, não há liberdade onde não existe lei.
Que se faça valer nossa carta magna, 5° artigo, inciso IX, que é direito nosso até onde sei.
Em meus sonhos te cultivo, e lutarei sempre para que todos desfrutem dessa opção.
Não só na impressão, mas verdadeiramente na ação.
Que o poema mostre que sim, se pode!
Que só não há remédio para a morte.
“Responsável pelo que sou, minha sentença é ser livre”.
S I M P L E S A S S I M
O melhor abrigo é o colo de mãe.
A melhor escolha é a que te faz feliz.
A pureza vem do sorriso de uma criança.
Na chuva de verão ela linda dança.
A simplicidade tem mais sabor.
Eu e você, juntos seja onde for.
Menos acordes, mais verdade.
Mais empatia, menos vaidade.
Competição ou cooperação?
A fortaleza é construída na união.
Existe mérito em uma corrida desigual?
Poucos cruzam ilesos a linha final.
Poluitureza
Que a poluição atmosférica não nos impeça de ver um belo pôr do sol.
Que o corte ilegal das árvores não tire a alegria do canto dos pássaros.
Que a queima de árvores não impeça uma bela tarde chuvosa.
Que a poluição do mar não impeça as baleias de dançar.
Que a poluição do solo não impeça o nascimento de belas flores na primavera.
Que cada um de nós assuma nossa responsabilidade em cuidar da natureza, para que no futuro não falte o que a natureza nos proporciona hoje.
Tenho treinado a criação da realidade com a I.A.
Se você coloca um texto e ela gera a imagem, dando forma a seu texto, então podemos entender a Criação pelo Verbo.
Podemos entender que se você coloca um texto e ela gera uma imagem, seria tal qual sentir-pensar e criar a realidade.
Os ventos de Outono esfriam as noites
Mas se não for de beijos, não me cubra
E que o coração não impeça
Que só o Amor me amanheça...
Voam conceitos acinzentados
moídos na esteira da solidão
ralos fragmentos de uma saudade
de uma idade qualquer
agora não importa mais
desfaz-se a aura do perfeito
do tudo pode, do vai e vem
e ao vento, o contento dos novos dias
uma flor no deserto, insistente
vê a chance de sobreviver
mas não pode conter o tempo
pois sabe que ele é curto demais...
Mudem eras, pessoas e ideias.
Mudem visões, filosofias e sensações.
Na mutável natureza humana,imutável é o primordial à vida.
O sol que toca a pele.
A chuva que umedece o solo.
O vento que graceja com a grama.
A alma que aspira as estrelas.
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