Poemas de Karl Marx sobre I Homem
ANIVERSÁRIO
Tudo na vida tem preço,
A gente nem presta atenção.
Mudar de idade, por exemplo,
Não tem uma só versão
A gente fica mais velho
A gente fica engilhado
Mas no dia do parabéns,
É tudo muito engraçado.
A gente apaga velinhas,
A gente ganha presente,
A gente abraça os parentes,
E gente que nem lembrava da gente.
É tanto bolo gostoso,
É tanto gesto amoroso,
Que uma vez por ano é pouco.
Eu vou propor o chefão,
Que mude essa oração.
Pra gente aniversariar
Duas vez por ano
Desde que tenha festão
Quero pousar para as fotos
Estourar um champanhe
Brindar feliz com os amigos
Espantando a solidão.
Festejar a vida assim,
A gente fica novão
Pode é passar o tempo,
Ninguém envelhece, não.
Todas às vezes...
Quantas vezes eu tiver que ir e vir irei com coragem e voltarei com a certeza de que valeu a pena ter seguido em frente, o resultado de cada ida e cada vinda terá sido resultado de intermináveis noites acordada, refletindo e persistindo no desejo de encontrar a razão pra tanta teimosia que há no meu coração.
Não me ofuscará aquele que de uma maneira ou de outra tenta invadir minha vida com palavras de descontentamento, pois minha luz não nasceu pra ser apagada, nasceu dentro de mim, contendo um brilho natural que é só meu.
Passo horas olhando pro céu, em especial nos dias sem nuvens a vista, com o sol em sua mais alta claridade, e olhando envolta numa força que é uma só, tamanha é minha convicção do amor imenso que existe dentro d’alma.
Meus olhos falam por si só, escorrem todas as lágrimas que dizem de mim, que falam em mim, e no mais profundo vazio de um ser humano, preencho de fato o vácuo que não mais existe.
A minha vida é mais vidas, se desfaz o vagão de pensamentos, pois jaz em minhas veias o sorriso e o aconchego de vidas que são minhas, quase sem perceber mesmo ao perecer desconhecia o rebento realizar de ser mãe.
Logo deito aos pés da cama, respiro fundo, vejo um filme...
No início um grande dom, o de amar, o de querer, logo, o desprezar que me foi preciso para crescer e em seguida reviver o mais belo sentimento que há quando se pode enxergar a perfeição de proferir a palavra filho.
Presentes que nos são dados na mais enfurecida necessidade de aprendermos com nossas próprias falhas.
Assim no mais profundo desejo de me encontrar por não mais pensar em chorar, e ainda assim soluçar por pensar que ainda há de representar cada peça a se quebrar e novamente montar.
Cairei quantas vezes me for permitido cair, levantarei quantas vezes me for possível levantar, e cada vez que eu cair, levantarei mais forte para por fim colocar a última peça desse infinito quebra cabeças que é viver.
"E desejo que suas aflições sejam abatidas em nome de Jesus Cristo nosso Senhor.
Que o teu fardo seja revertido em alegrias.
Que o teu lamento fertilize a terra seca da saudade e faça nascer uma grande árvore de esperança e bondade.
Na qual os frutos não serão podres, pois na coroa da vida eterna o bem não perecerá." - L.R.
"Sou RICO, Milionário!
Ganhei na Mega? Tenho sobrenome?
Nada, sou Rodrigues Santos de Almeida.
E sou afortunado por que tenho Deus!" - L.R.
Abril
Não sei bem porque sou triste..não há um motivo ou há mil
sempre gostei da tristeza, a que começa em Abril..
é o frio chegando, a chuva, fumacinha do café,
a voz da mãe me dizendo: - bota chinelo no pé!
não é bem tristeza eu diria,
quem sabe é só romantismo,
por que até a solidão é boa
quando se sai de um abismo.
“Pensamento”
Deveras fosse apenas pra nascer e morrer, não haveria motivos para sorrir, chorar e crescer. Em harmonia com o Criador, somos seres criados com poder de escolhas, no qual as fazemos conforme nos é emitido à conjunção pessoal com o sonho de ter não apenas passado pela terra, mas sim, na absoluta convicção de que nascemos para construirmos verdadeiros alicerces para os próximos habitantes.
De repente, assim sem esperar, bem coisa de destino um certo anjo aparecerá, o amor falará mais alto e tudo será magicamente explicado. As razões não precisam ser explicadas, apenas aceitas conforme manda o coração. Os passos que nos faz retroceder são os mesmos passos de aprender, tais lições que a vida singela ou bruscamente nos traz. As pedras tendem a se encontrar, quem dirá um amor quando está escrito nas estrelas para acontecer!
Em homenagem a minha amiga" Jéssica Silva"
Não quero sentir saudade de quem um dia fui tampouco fazer planos ou criar expectativas a respeito de quem eu venha ser, o que passou e o que vai passar não fazem parte da melhor fase da minha vida ‘ o agora’.
Agradeço a todos que nunca me deixaram na mão e mais ainda aos que nunca moveram um dedo para me ajudar, graças aos mesmos tive facilidade para selecionar os verdadeiros.
Já os momentos e as lembranças, os guardei, foram por eles que vivi o que vivi e sei o que sei. Cada pessoa que passou na minha vida levou um pouco de mim... Com umas tive a oportunidade de sorrir mais, com outras me decepcionei mais, algumas se foram tão rápidas que nem tive tempo de me despedir, mas todas as recordações que não fazem parte do agora quero guarda-las só pra mim, no meu livro da vida com o autor chamado “Tempo” e com o título “O Importante É Que Emoções Eu Vivi”.
Paro pra pensar, e penso, e percebo – o tempo não para, não para e vai, e as horas vêm, e vão, e os dias, os anos...
E se volta houvesse? Qual ponteiro que se ajusta, prende a hora, se atrasa ou se estanca no momento exato que se deseja?
A vida vai seguindo sempre em frente. Sem retorno, sem pausas, e segue, segue...
Então pergunto: E o que passou? O que já foi feito? Acabou? Não existe mais? Não fica nada ou estará lá, parado, estacionado, pairando nas ondas de energia acumulada nos tempos?
Estaremos lá, como estamos agora e estaremos depois? Ou só se existe no aqui, nesta hora e nada mais?
O que vem não se sabe, portanto nada é, não ainda. O que foi já não é, acabou. Sendo assim, só o agora existe, pois está no momento.
Mas o momento acaba, no minuto seguinte já é passado e não existe mais.
E aí? Como fica? O que é, o que não é, o que foi e o que será? Coisa estranha o tempo!
O que somos, já não seremos, o que fomos já não somos, o que seremos, não se sabe.
Estranho! E as horas vem e vão, os dias, os anos – e se volta houvesse?
Mila – 27/05/1994
Eterna espera. Espera-se tudo, por tudo há que se esperar.
E isso é ter esperança ou apenas não ter opção?
Espera-se para nascer, para que se nasça esperam!
Se tem fome espera para comer, espera ter sede para beber.
Espera crescer para aprender, espera aprender para crescer.
Espera o futuro trazer alegria, espera o passado apagar a triteza.
Espera encontrar o caminho, espera o sucesso chegar, espera encontrar o amor.
Espera o filho nascer, espera crescer, espera voltar da escola, espera chegar do trabalho.
Espera o marido que demora, espera o rajar do dia, espera que brilhe o sol, que pare a chuva, que acabe a guerra.
Espera encontrar o rumo, espera acertar na escolha, espera ser reconhecido, espera ser respeitado.
Espera o ônibus, a conta, o salário, o novo ano, o carro novo, espera tando na vida, e esta nada espera, apenas passa, e segue, e vai.
E assim já nada mais se espera – além nos esperam – talvez para explicar o porquê de tanta espera...
Mila
Maio/1994
– Muito de mim em você. Muito de mim em você. Muito de mim em você. Muito de mim em você...
– O que está fazendo?
– Dizem que as palavras têm poder. Muito de mim em você. Muito de mim em você.
Amanhece...
Vão sumindo no céu as estrelinhas que sonolentas se recolhem.
Seguindo-as vai a Lua arrastando seu manto prateado.
O véu negro da noite se abre, deixando escapar raiozinhos de sol, que com sua luz dourada tudo iluminarão, assim que o céu de todo se abrir.
Os primeiros galos cantam, anunciando o belo dia que começa, os pássaros iniciam seus passeios, flores orvalhadas desabrocham, fazendo cair de suas pétalas as gotas que parecem pedras preciosas a rolar de seus estojos, e a sinfonia maravilhosa da vida começa a fazer-se ouvir.
As luzes da cidade se apagam, os transeuntes já se movimentam nas ruas, novos pássaros seguem os primeiros, em busca de alimento, as flores já de todo despertas, enfeitam os jardins com sua beleza incomparável, e então, como num passe de mágica, o céu, talvez com inveja da beleza que vê, se enfeita de brancas nuvens e veste-se de azul com raios de ouro do sol que nos sorri.
E tudo é tão lindo, e a tudo olho, procurando a luz, que sei existir, mas que para mim já não brilha. E então, como num sonho que se acorda e estremece, olho em volta só vendo escuridão, pois para mim que sou só jamais amanhece ...
R.E
21-2-63
Pare! Não vá!
Fique!
Volte... Estou esperando...
Estarei aqui.
Mas não demore, senão...
Poderá ser tarde demais...
PCAR - 1988
O silêncio é bom!
O silêncio é uma coisa boa!
No silêncio eu me acho eu me perco;
Transporto-me a lugares no silêncio!
No silêncio eu conversos com olhos!
Leio lábios fechados e amargos.
Leio mãos que não me tocam!
No silêncio eu recito minhas poesias;
Poesia essas, que não me atrevo
A recitá-las em voz alta!
É no silêncio dos corpos que eu amo!
Nada mais belo do que o belo silenciar
De um beijo, de um aperto...
Apenas sussurros no escuro do silêncio!
Não importa o tempo em que se conhece uma pessoa, mas suas atitudes me fizeram o amar, eu o amei tão intensamente que nunca tinha sentido algo tão maravilhoso assim.
Por mais que eu tente tudo se fechou em mim, a única coisa que vejo em outras relações é a frustração. Amar assim, agente só ama uma vez.
Não sei se essas borboletas morreram ou um dia vão voltar, a única coisa que sei é da dor que estou sentindo.
Tentar encontrar esse sentimento de novo é impossível, ele se perdeu junto com os perturbados.
No barulho do Mar...
Por todos os caminhos que eu andar, de todas as histórias que contar, eu caminharei cantarolando o quanto foi bom amar. Se por todos os rios eu quiser me afogar, lembrarei que é bem melhor nadar do que morrer no mar porque embora minha alma queime de tristeza por tanto desprezar, saberei que meu desejo é viver para te buscar.
Apesar das águas calmas e tranqüilas dominando meu olhar e por mais brilhantes e cristalinas que sejam as ondas do mar, mais envolventes que o barulho do vento no ar, saberá amor, que beleza alguma em ti irá comparar.
Lentamente sigo meu rumo, levando da margem e caminho a pensar, quão misteriosa é a vida que deságua dentro do meu coração me fazendo chorar.
Nas horas de maior atrito interior, me reprimo em questionar: Porque foi embora pra nunca mais voltar?
Por todas as cidades que eu passar, em todos os olhares que eu fixar, sei ao certo que meu coração jamais se enganará, deveras fosse um passarinho cantante a beira do mar, um rouxinol entoando a canção do amar, ainda assim não saberia as notas do amor que sinto dentro alma pra te enfeitiçar.
Entre meio a milhares de vozes, no maior e mais profundo entoar, sentirei falta de apenas uma face, do vazio de apenas um olhar, do perfume do mais nobre a exalar e darei por fim a minha vida em troca de algum dia contigo estar.
Ah! Nunca morrer sem conhecê-lo, pois
Morte seria sem glória, dolorida,
Oh! Horrível eternamente ver a felicidade
Risos alegres do amor, e estar só na vida...
R.E.
Julho de 1968
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