Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Sobre dor...
A dor de viver é um peso que vai se arrastando, sem fim. Cada passo parece uma montanha que se ergue à frente, intransponível, e mesmo respirar, esse ato simples e essencial, dói. O ar entra pelos pulmões, mas não traz alívio. Ao contrário, ele parece carregar um fardo invisível, uma pressão que se acumula dentro de nós. O coração bate com força, mas não há alegria nessa pulsação. Só há uma ausência, um vazio que consome.
Existir dói porque, muitas vezes, a vida não faz sentido. O tempo passa, mas as feridas não se fecham, e cada lembrança, cada pensamento, é uma lâmina que corta mais fundo. O peso das escolhas, as promessas quebradas, as esperanças frustradas… Tudo isso se mistura num amontoado de memórias que se tornam ainda mais dolorosas à medida que o tempo se arrasta.
É difícil manter a sanidade quando tudo o que se quer é desaparecer, sumir daquilo que, paradoxalmente, chamamos de "realidade".
O simples fato de estar vivo se transforma numa luta constante contra a própria existência, como se a própria respiração fosse um lembrete cruel de que, para continuar, é preciso suportar a dor.
Viver, em alguns momentos, é como carregar uma cicatriz que nunca cicatriza, uma ferida aberta que não se cura. E as noites, essas noites intermináveis, parecem se arrastar, como se o tempo estivesse contra nós, nos empurrando sempre mais fundo nesse abismo de sensação de que nada importa. E talvez, por mais que tentemos, nunca seremos capazes de escapar dessa prisão silenciosa, que é o simples fato de estar aqui, agora, vivendo.
Quando você se torna mãe
As coisas da vida não são mais sobre você,
Mas sobre os filhos que você gerou
É uma luta constante pela sobrevivência deles
E o emocional é como pressão tem dias que tá lá em cima e outros lá embaixo
O cabelo e a unha tem que esperar, os olhos estão sempre cheios de olheiras,
Seios doloridos, um maior, outro menor, outro mais pra cima, e o outro mais pra baixo
Dormir só quando a criança dorme
Você vive no modo zumbi
Enfim a maternidade
O amor pode ser imenso,
Mas você nunca mais é a mesma
Não romantize aquilo que você não vivenciou
Soneto da Noite Prateada
No silêncio da noite, a lua emana,
Seu véu de prata sobre a terra em pranto,
Enquanto as sombras , leve se esvai,
E o vento canta um canto leve e santo.
Estrelas tecem luz em teia fina,
Joias que adornam o manto do luar,
E a alma, que de saudade se ilumina,
Busca o abrigo onde possa descansar.
Em cada verso, um segredo suspira,
Sol de um tempo que já não voltou;
A dor se esvai, a paz no peito inspira.
E o coração, enfim, se redime,
Que a noite guarde este amor que não se apaga,
E a luz da lua cure a alma que estraçalha.
A tarde cai serena, o sol já se despede,
E a sombra longa esvoa sobre o chão que pisei.
Em cada brisa fria que a alma, triste, sente,
Um pensamento aflora que o tempo não desfez.
Sobre o São João | poesia by: Neto Coutinho
Como é bom viver o São João
Festa que no Nordeste é tradição
Foi se espalhando por outros lugares
E no país todo é sinônimo de felicidade
Como é bom as comidas típicas
Inclusive o sabor da canjica
O milho assado e a pamonha
também gostamos
São comidas que nessa época amamos
Como é bom curtir um forró
As quadrilhas juninas dançam
Arrochando o nó
Como é bom essa simplicidade
Dessa festa que é tradição pela cidade
No mês de Junho é alegria de verdade
SOBRE A PERFEIÇÃO
tinha a lua como testemunha,
flores que ornamentavam um jardim,
de tão nervosa, ruía as unhas
jurando-me amor sem fim
nos olhos, a profundidade de um oceano,
na alma trazia o paraíso,
dentes de madrepérolas no riso,
mas não sabia dizer eu te amo...
TODAS AS ESTAÇÕES
Ontem nos amamos tanto
Que nem os dourados ocasos
Sobre as colinas de mesquita
tinham tanto calor...
Ontem nem as mais coloridas primaveras
De Holambra com suas flores cálidas
Jamais demonstraram tanta paixão...
Ontem nos amamos tanto,
Que nem os mais extremos
Invernos da Amazônia
Se derramaram tanto...
Ontem nem os mais profícuos
Outonos de Florianópolis
Jamais se despiram tanto...
Ontem aconteceram todas as estações...
Ribombaram todos os trovões,
Caíram todos os raios,
Despiram-se todas as árvores,
Desabrocharam-se todas as flores...
E as metamorfoses estão a acontecer...
Então por que continuas ausente...?
NAPOLEÃO
Psiuuu! O gato repousa...
O silencio é sagrado
Tudo que foi dito pela madrugada
Sobre a inabalável reputação de Lili
Fica esquecido
Toda algazarra no telhado,
O escândalo do bife roubado,
Os arranhões no leão,
Tudo põe-se de lado,
Napoleão dorme,
Provavelmente sonha
com batalhas consagradoras,
Um império grandioso,
Um exército irreparável
Infalíveis estratégias felinas...
SOBRE ONTEM, O ANTEONTEM E AMANHÃ
Eu tenho um olhar
Somente um olhar
Na manhã a passar na calçada
E os sonhos que eu tive
De um dia sonhar com a manhã
Já passaram
Ficou meu olhar
A olhar
O olhar da manhã a passar...
OUTROS SONHOS
Enquanto a aranha tece sua teia
No porão, eu penso a caminhar
Sobre as campinas,
Passando por cima da minha emoção,
Voltando ao passado,
Derrubando edíficios,
Que agora cercam a minha visão,
Operários bem equipados,
Bem aparelhados,
Erguem torres e coberturas,
Improvisam um elevador,
E a igrejinha do meu casamento,
Onde com tanto srntimento,
Jurei meu amor,
Sua única torre ameaçada por um guindaste,
Enquadrada por andaimes,
Badala seu sino,
Agora abafado por tantas paredes,
E nos campos, onde floresciam meus sonhos,
E eram verdes como as campinas,
Embalados por passarinhos,
Que emigraram para outros campos,
Para compor outros sonhos...
MORENA
Pele morena,
saia pequena,
Pequena ensaia
sobre o meu coração...
o samba encanta,
quem canta e samba,
quem balança com graça e paixão...
E.Ts
Já te falei sobre os discos voadores
No meu firmamento pessoal,
Sobre os aliens e meteoros,
Já te falei sobre a minha gravidade,
Sobre os dragões que povoam as minhas cidades,
Já te falei sobre são Jorge guerreiro,
Jorge Ben ou Jorge Ben Jor, Seu Jorge,
Acho que tivemos sorte,
Mas sob os astros, quando a vaca caminha
Numa total penumbra quem aposta
Que um rastro de bosta...
Quem caminha seguro com uma vaca em sua frente?
Quem caminha seguro com uma vaca no escuro?
Teremos sempre ameaças de chifres
Jamais teremos férias em Chipre
Teremos sempre ETs a povoar nossas inseguranças
Teremos sempre monstros
Nos olhos mais ternos de nossas crianças
Quase sempre não somos os únicos culpados pelos nossos pecados
SOBRE TODAS AS COISAS E SOBRE COISA NENHUMA
Nada sobre o meu poema;
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Sobre o inexato e o imponderável
Nada, nada sob um rio, o olhar perdido num vazio
De um deserto perto de um longe,
Longe de tudo e perto de nada,
Nada, nada, nada, nada na morada;
Namorada nada; besta é a ilusão
De auroras com flores orvalhadas,
Ocasos ao acaso de mochos,
Pardais e morcegos
A tristeza profunda de lagos;
Lagos chorados pelos deuses da solidão
E pela solidão dos deuses
Pelos insetos que amam as flores
E faz frutificar a vida compondo a primavera
Inspirando os poetas
Nada sobre o meu poema,
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Onde só cabe Iracy Tupinambá e sua tribo comeu são jorge
Na lua onde proliferam os dragões
Comeu os franceses que colonizariam o Brasil
E se um dia eu diria je t'aime
Hoje eu digo te amo
Pois aprendi com os portugueses
Sem nenhuma convicção de amor ou paixão
SOBRE PAIXÕES LACÔNICAS
logo mais, vagalumes, lumes vagos
as estrelas caem sobre as amendoeiras
e as ilusões derramam seus êxtases
sobre paixões lacônicas
a vida torna-se cônica,
a dor torna-se crônica;
ninguém acredita em crepúsculos...
vou beijar minhas ilusões com a mesma ternura
vou contar minha história
de amor com a voz da loucura;
o amor é eterno, o amor é infinito;
vai prosseguir nessa estrada que sou eu mesmo
com o mesmo romantismo nos beijos
e abraços de outros amantes,
mais, ou menos românticos;
mais, ou menos loucos,
para perceberem ou não as estrelas
caírem sobre as amendoeiras...
Quando o lar é um altar…
O louvor floresce no coração das crianças.
Não é sobre saber a letra.
É sobre já conhecer o Autor.
Sobre as opiniões em período eleitoral
Para quem apoia o governo, sempre está tudo bem.
Para quem não apoia o governo, sempre falta melhorar algo.
Conclusão: Não sabemos avaliar.
Sobre sorte e azar
prefiro acreditar estar
no lugar certoe na hora certa
ou simplesmente merecimento
Talvez não se trate apenas de falar sobre amor, até porque, quando ele não vem acompanhado de respeito, torna-se algo vazio, dito da boca para fora. Sem atitudes que falem mais alto do que uma palavra de quatro letras, o amor não se sustenta.
Amor sem respeito não subsiste.
Uma língua humana, ela é capaz de dar vários adjetivos sobre uma pessoa. Fulano é falso , desonesto, verdadeiro, amigo.
Em língua de falador você vai de bom a mau. Significado disso, é que em vez de ouvir sobre mim pelos outros.
Me conheça , me ouve , me veja. Assim saberá quem sou. Se resta dúvidas me pergunte.
Não sou uma história contada por terceiros , eu sou apenas eu .
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