Poemas de Julgamento
.Conteúdo
Grudados... como goma mascada a dias
Incrustados como marisco na pedra.
Assim, somos muitos de nós
com nossos conteúdos.
Mesmo mexidos e sacudidos, não soltamos nossos sentidos
Nosso sentir...
nossos temores, rancores e amores
Encobrimos e fechamos nossos invólucros, até bonitos por fora, mas lá dentro... incertezas contidas, mágoas reprimidas,
pré conceitos estabelecidos.
Julgamos...
criticamos...
Apontamos...
porém sempre em direção ao outro
Em nosso egoísmo
e tentando nos preservar,
continuamos a não permitir
que se puxem os laços e desatem nossos nós
que se abram nossos invólucros
mostrando como frágeis, sensíveis
e sujeitos a erros somos.
Confessemos contritos
olhando diante do espelho e
com o dedo em riste a nos apontar
“EU ME PERMITO JULGAR’’
M.H.B.
"Somos especialistas em apontar o dedo e julgar as pessoas, mas quando os julgados somos nós, não gostamos nem um pouco. Não menosprezem uma pessoa, só por não a compreender. No fundo, ela pode ter muito mais a te oferecer, basta aceitá-la para entender. "
Lenilson Xavier 07/11/2016)
"Superficialidades mais se valem das aparências. É como julgar livro pela capa. Dar nota míope ou distorcida na falta do mínimo esforço em aprofundar-se além daquilo que se vê.
Aparências enganam tanto assim? Tenho pra mim que nem sempre... Julgamento é espelho. No desconhecimento da essência alheia projetamos a nossa própria... Positiva ou negativa. Assertiva ou equivocada. E quase sempre a mais cômoda aos nossos conceitos e pré conceitos. Conquanto, a verdade do outro nunca esteve presa à nossa zona de conforto...
Não é mais simples e honesto perguntar antes de estabelecer uma complexa trama na tentativa inútil e estéril, de adequar o universo do outro ao nosso?
Liberdade e confiança a gente oferece e conquista... Mas também se perde."
Certo dia ouvi de uma pessoa a seguinte frase:
"Entre quatro paredes ninguém sabe o que sucede".
Muitas vezes criticamos as pessoas, falamos dela, agimos de forma insensível, julgamos sem saber a verdade, apontamos nosso dedo sem saber da ferida aberta que carrega, da dor que sente na alma ou da mágoa que carrega. Que nosso critério seja de calar-se; e o seguinte lema, se não posso ajudar não devo expressar-me.
Se você não fizer,
vão te criticar por ser covarde.
Se fizer,
vão te criticar pela ousadia.
Se você amar,
vão dizer que é bobo.
Se não amar,
vão dizer que tem o coração de pedra.
Se der conselhos,
vão dizer que você não sabe ouvir.
Se apenas escutar,
vão dizer que não sabe opinar.
Se você trabalhar muito,
vão dizer que é ganancioso.
Se não trabalhar,
vão dizer que é vagabundo.
Se for baladeiro,
vão dizer que você não presta.
Se não sair de casa,
vão dizer que é anti-social.
Se morar com os pais aos 30,
vão dizer que é encostado.
Se sair de casa cedo,
vão dizer que tem problemas de convivência.
Se você falar dos seus problemas,
vão dizer que reclama demais.
Se ficar quieto,
vão dizer que quem não divide os problemas não é confiável.
Se fizer dieta,
você não vive.
Se come o que dá na telha,
é desleixado.
Se não bebe,
Não sabe como se divertir.
Se bebe,
Está tentando fugir dos problemas.
Entenda que, faça o que você fizer,
SEMPRE vai ter alguém insatisfeito,
SEMPRE vai ter alguém te apontando o dedo.
E é por essas e outras que eu digo e repito exaustivamente,
Faça o que o seu coração mandar.
Faça o que quiser seguindo dois importantes conselhos:
Não prejudique ninguém
Durma tranquilo à noite.
Esses, pra mim, são os grandes
Pilares da felicidade.
Hoje tenho outra compreensão. Vão me colocar uma camisa de força?"
(em resposta a Barroso que lhe cobrou coerência nos julgamentos)
Impossível não dizer que o ódio prevalece
Porque até o amor não cresce
Não ter uma vida calorosa
E dizer que assim é majestosa
E o esconderijo da carência?
Sobre não ter a vivência
Não há nada parecido com amar
Se não o próprio fato de amar
O ódio prevalece
Quando a ilusão vence
Em um mundo feito de ilusão
Quando ter é diferente de ser
Quando o viver é diferente de sobreviver
Quando ninguém sabe o seu sofrimento
Quando ninguém liga quando está em pranto
Como viver então?
Julgar sem saber
Julgar sem poder
Julgar sem ser
Julgar sem viver
Julgar sem ver
Mas a vida é assim
Só acaba quando morrer
Mas pra que viver?
Se o fato de não existir
Significa fingir
DEUS nunca nos julga.
ELE, na sua sabedoria e inacabável amor de PAI nos deixou tudo pronto; o que é bom e o que não é bom e o livre arbítrio.
Então, quando procedemos de uma forma que nosso coração fica pequeno, o peito aperta e sabemos que aquilo não foi bom, não é DEUS nos julgando, é nossa consciência nos alertando para o perigo de determinado ato.
Não há inferno nem castigos intermináveis num lugar horrível. O inferno ou o paraíso somos nós mesmos que trazemos às nossas vidas, quando agimos de uma ou outra maneira e, pela Lei do Retorno, a energia daquele ato voltará um dia para nós mesmos.
Se sofremos, adoecemos, perdemos algo importante e que nos entristece, a culpa não é de DEUS, é nossa a culpa, pois ELE nos deixou o que é bom e o que não é bom, e deixou o livre arbítrio, que usamos conforme nossa vontade.
Então, sempre é bom ponderar muito bem nossos atos, palavras, respostas e emoções de ira, raiva e agressões, pois tendo nós o livre arbítrio para usar em nossas vidas, na volta não teremos para quem reclamar dos resultados das nossas escolhas feitas ao longo da existência.
Todo um mundo já passou ou vai passar por uma situação em que será julgado injustamente. Quem já passou por tal coisa, sabe o quão doloroso é sentir na pele o peso da injustiça.
Infelizmente, vejo essas mesmas pessoas praticando julgamentos injustos, sem piedade e com a "certeza" que só "deuses" teriam.
Essa amnésia nos faz seres piores, pois se lembrassémos das dores que não gostaríamos de sentir, não a provocaríamos no outro.
Época das aparências.
Vivemos numa época em que apenas o exterior conta, corpos perfeitos, torneado e bronzeados. Fora disso és julgado, olhado e gozado. Numa época que o conta Mais o que ostentas do que os valores e a educação.
O que interessa é o carro que conduzes, as mesas vip, as garrafas de centenas de euros, os bens materiais que podes dar, o telemóvel xpto e o relógio banhado a ouro.
Numa época do amor descartável onde se está com alguém não por amor, não por paixão mas por status.
Valores, carácter, personalidade, educação, são colocados em segundo plano. Vivemos para mostrar aos outros o quanto somos felizes! Será que somos? Será que todos estes bens materiais nos deixam felizes?
Ou será que deixam os outros impressionados, mas deixa-nos vazios e incompletos? Será a nova droga? Onde procuramos o prazer de ser bajulados? Ressacamos por mais like, mais uma foto?
Aos poucos, como todos os vícios, acabam apenas por te matar por dentro... Mas numa época que não se olha para este lado, vais morrer sem que ninguém repare!
Já fiz tanta coisa errada que perco até as contas, mas quem é que pode me julgar? Quem pode dizer o que eu faço pra me redimir? Isso se existir mesmo um jeito pra que eu possa pagar pelo o que já fiz.
Eu sou o cara errado, admito, mas tenho consciência de que já fiz alguma coisa errada pelo bem de alguém, isso justifica? Não estou falando que sempre pensei em outra pessoa quando cometi meus erros, sou um cara egoísta, já fiz sim, várias besteiras só pelo meu "bem" (se assim eu posso chamar).
No momento foi maravilhoso, sem peso na consciência, sem arrependimentos, fiz a coisa errada achando que era o certo, e passou dias, meses, as vezes até anos, mas um dia o limite esgota, o prazo de validade chega, e eu tô aqui, na madrugada escrevendo esse texto por quê não consigo dormir, e mesmo que não seja relevante isso para o meu "desabafo" sou um adolescente de 16 anos, e agora vem a pergunta que todo mundo deve ta pensando: "o que um garoto de 16 anos possa ter feito de tão errado". Talvez não tenha sido tão grave quanto outros erros, mas não estou aqui pra comparar meus erros com de outra pessoa, estou aqui para meu próprio julgamento.
Talvez seja isso que toda pessoa precisa, julgar-se e ver o quanto você errou.
Não matei ninguém, não roubei ninguém, mas quem disse que meus erros são menos que outros? Erros são erros, temos que aprender com eles e tentarmos o máximo não errarmos. Talvez reconhece-los seja o primeiro passo, só não ache que escrever um texto enorme na madrugada irá ajudar, vá por mim..Não muda nada..
Ouvi a seguinte frase hoje:
"Julgar um livro pela capa é fácil, pode ser bonito, ter um nome legal, mas a história não valer nada".
E fiquei pensando.... as pessoas são assim, julgam, criticam, tentam ser melhores umas que as outras, muitas não conhecem o próximo, mas o intitulam com tantos predicados que as vezes nem conhecem o significado dos termos usados... a ignorância às vezes é tanta, que ate mesmo a situação financeira, amorosa, familiar... (que não diz respeito a terceiros), passa a ser pauta nas conversações. Ter a vida do outro como foco, cuidando, especulando, para muitos é o principal objetivo. É fácil falar de Deus nas redes sociais, postar fotos com sorriso estampado na cara, ser a melhor pessoa do mundo no mundo virtual.... julgar um livro pela capa é o mesmo que acreditar em pessoas perfeitas da rede, a aparência e bondade estampada na parede externa da face não condiz com o que tem no interior.
Por mais correto que tentamos ser, nalgum momento magoaremos alguém. Mas ainda que ferir não tenha sido a nossa intenção, devemos pedir perdão. Se a outra pessoa relutar em nos perdoar, não devemos julga-la, nem ficar nos martirizando e se humilhando. Por mais que seja doloroso se sentir culpado, entenda que todos nós somos falhos. O que importa é sempre reconhecer os erros e aprender com eles. Mesmo que as nossas atitudes venham a ser mal interpretadas, só Deus esquadrinha os corações e conhece o nosso caráter. A partir do momento em que a gente se preocupa e pede desculpas, a graça nos isenta de toda culpa.
— Jucelya McAllister
Perdoe meu jeito um tanto desligado de vivenciar as coisas, tanto do presente quanto do passado. Não é que eu não tenha sentimentos, mas mergulho muito fundo e onde estou é frio, escuro e pesado.
Pareço não me importar porque vivo encolhido a procura de conforto e calor.
Pareço o que não sou, pois nas sombras toda silhueta parece com um vilão, tudo vira terror.
Pareço ser rude pois sinto o mundo me esmagar constantemente com suas promessas e decepções, com sua falta de amor.
Não confunda meu sorriso e nunca julgue minha seriedade, pois sou profundo demais para ficar entendido entre suas meias verdades!
O domo - Neto Montana
Nós parecemos ter a mesma história.
Apenas em endereços diferentes.
Mas você considera seu teto um átrio.
Aberto e muito ocupado.
Você acha que meu teto é um domo.
Cercado por vidro protetor.
Como uma bolha, longe da adversidade.
É tudo apenas julgamentos.
Nós temos nossos tetos, mas nós pisamos no mesmo andar.
Em endereços diferentes
A diferentes distâncias.
As lágrimas quando caem são as mesmas.
Em todos os tetos.
Ambos os tetos de domo.
Ambos os tetos do átrio.
Mas eles são frágeis.
Como tetos de vidro.
O julgo é parcial e momentâneo. É uma questão de escolha fundamentada em critérios preestabelecidos. São decisões embasadas a caráter classificatório, a cunho da superioridade, inferioridade, do mérito ou demérito de quem quer que seja.
251124
Queremos quetodos nos aceitem do jeito que somos e não suportamos recebercríticas ou saber que alguém não concorda ou não aceita o que
falamos. Queremos que todos aprovem o que fazemos, mas amigos,
isso nunca vai acontecer.
O isolamento é um fosso. Algo está em falta, algo é necessário
para o preencher e nada o pode preencher, pois é um mal-entendido.
À medida que você fica à mercê das redes sociais, amigos,
seguidores, likes, visualizações o fosso aumenta. As pessoas têm
tanto medo de estar sós que fazem todo o tipo de coisas estúpidas. É
por isso que a solitude é importante.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Ao identificar a sintonia dos que estão próximos fica fácil perceber cada pessoa ao transparecer na sua fala, no respeito aos mais simples, em oportunas condições de poder, ou até mesmo em frases de ordem que se apresenta de maneira sútil em um retrato da alma.
Nos gestos, na maneira de se dirigir aos outros, em tudo que diz e faz está contida a assinatura energética que vibra em padrão mais elevado de amor, zelo ou do orgulho humano.
É inútil tentar passar uma imagem diferente daquilo que não ressoa com a frequência emanada.
As nossas maiores imperfeições não podem ser maquiadas, por isso lapidar a alma com gentileza e respeito ao próximo deve ser a primeira missão de cada um de nós.
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