Poemas de Flor

Cerca de 7613 poemas de Flor

O jardineiro
Certos momentos em nossas vidas aparecem dificuldades que facilmente são vencidas apenas com o surgimento de uma tal: força de vontade.
No caso do amor, aparece uma linda flor e geralmente na forma de mulher vem para destruir toda a dor. E esta flor que para muitos não tem valor, para um certo jardineiro vale um grande amor.⁠

Inserida por marcela_menquini

Memórias

Lembranças são como flores secas dentro do teu livro preferido. Tu sabes que teve perfume, só que a fragrância secou com a flor. Por isso o presente tem esse nome, ele é nossa flor viçosa, com único e indescritível olor.

Inserida por ednafrigato

⁠"As sementes germinam,
As folhas crescem,
As flores brotam,
Os frutos amadurecem,
E os aromas prevalecem...
Se o Amor for o principal fertilizante,
E se os campos forem tratados com Dedicação!"

(Entenda a Alegoria)

Inserida por deolindascensaogrilo

⁠A Vida acontece a cada amanhecer!
Com ela, os Sonhos também renascem...
Perseguem,
Sempre que a Alma,
Com Ternura e Calma,
Se permite emoldurar,
Pelo suspirar,
De cada sublime Flor,
Que nos abraça
Com seu perfume e candor!

Inserida por deolindascensaogrilo

⁠Flores silvestres
Cores campestres
Rosa colombiana;

Pode ser comprada;
Ou mesmo furtada!
Mas são flores!

Não importa a cor
Ou a quantidade.
Mas tem de ser de verdade!

Verdadeiramente vivo
A flor e quem a recebe
A flor, as palavras precede!

Uma flor traduz todas as emoções
Sem gastar seu Latim
É: "desculpas" sem justificações!

A vida é uma aventura;
Uma flor em vida
Te leva as altura!

De nada vale um buquê no cemitério.
Onde não será apreciado!
E nada será perfumado?

Inserida por luceliaSouza

⁠Jardim Fechado

Te procurei na madrugada,
Cidade vazia, alma apertada
Sonhei com tua voz no vento
E acordei com o peito em tormento

Teu cheiro ficou na camisa
Teu gosto ficou no meu copo
O tempo parou na lembrança
Do beijo que virou sufoco

Você é jardim fechado
Mas quando abriu, foi tempestade
Deixou perfume no meu corpo
E sumiu com a minha vontade

Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio

Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim você virou o silêncio da noite...

Teu corpo era poesia viva
E eu me perdi em cada rima
Tua pele, a estrada do sonho
Teu olhar, promessa que eu componho

Chamei o vento sul, pedi o norte
Pra soprar teu cheiro de volta
Mas só ficou essa saudade torta
E um coração pedindo resposta

Você era jardim fechado
Mas eu fui chuva que te abriu
Agora sou só a terra seca
Que implora pela flor que sumiu

Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio

Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim cê virou...
o silêncio da noite.

Inserida por canterlev

"Semente de gente,
que ninguém apostou.

Gerado em solo ilegal,
com requintes de horror.

Lançado na vala ao nascer,
pelo seu criador.

Um ser soterrado
em terra de dor.

Rompeu o peso terra
e seu verde mostrou.

E sem ser irrigado
ou adubado, brotou.

Semente de gente
Aposto que é flor."

Inserida por Epifaniasurbanas

Abre asas,
Voa.. . .
Lembra que sem ti
Não haverá novas flores.
Voa.. . .
Poliniza.
Embeleze o céu
E os olhos de quem
Tem o prazer de vê-la.
Voa.. . .
Minha flor sem caule,
Borboleteia.”

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Certa vez, revoltado por sucessivos
infortúnios amorosos,
com a íris acinzentada de dor,
matei uma flor.
Matei apenas porque ela era flor.
Matei somente porque eu era dor.
Matei porque vi nela amor.
Em retaliação,
a flor,
em ato agonizante,
perfumou-me.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Dois de novembro

No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.

Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.

Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.

O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.

No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Do que vale a vida sem flores para cuidar
amizades para cultivar
e amor para aquecer?

Inserida por Hartorios

Estrela perdida

Procurarei na imensidão do universo,
Buscarei alguém que se assemelhe a você.
Procurarei a minha estrela perdida,
Alguém que mereça o seu lugar.

Se encontrar, entregarei o meu corpo.
Quem sabe ela resgate o meu coração,
E traga de volta para nós dois
O melhor de mim que ficou com você.

Entregarei o meu corpo
Para que ela ganhe o meu coração,
E com ele, amor que você não quis.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Dói

Como dói esse meu peito!...
E de lágrimas, se afogam meus olhos.
Por que te afastastes de mim? ò amada minha.
Se eu não era o seu amado
Por que levastes o meu coração?

Traga de volta o meu sorriso,
Peço-te, traga de volta o teu carinho
E venha ser o meu alento.
Tu que outrora me acolhestes
No abrigo do teu coração.

O melhor de mim ainda é pertencer a você.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Quem você é

Quem perde um grande amor torna-se poeta
Sangrando o coração nas águas da desilusão.
Pois melhor que falar da dor
É sempre poder viver um grande amor.

Eu preferiria o silêncio
Contido em meus lábios por um beijo teu.
Falo da dor que me rasga por dentro
E devora aminha alma na solidão.

Ainda assim, por que te amo,
Eu vivo.
Por que te quero,
Eu sonho.

Se me falta você,
Falta-me a vida que se foi com você
No mundo que aprendi a ver através de teus olhos.
Aprendi a amar cada parte que conheço de você,
Mas me entreguei inteiro por aquilo que te faz ser quem você é.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Já foi
Vento contrário

Nesse mar revolto da paixão
Meu coração se quebra feito ondas
Que se partem na arrebentação.
Distante de você, distante desse amor.

Já não penso com a razão,
Sou guiado pelo coração.
E na vastidão destas águas
Os ventos são contrários.

As noites são tristes e vazias,
Já não brilham as estrelas no céu.
Muitos sonhos se perderam
Nas águas da desilusão.

Mas a luz que me atrai
Ainda é o brilho do teu olhar.
E na virada desse vento contrário
Ainda ei de aportar no teu coração.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Desamor

Procurei e não te vi ao meu lado,
Vaguei pelas ruas em vão.
O tempo é longo sem você, sem teu mor.
Sinto a vida esvaecendo aos pouco.

Preparei a melhor roupa,
Vesti-me desse amor todinho por você,
Para me ver em teus olhos,
E ganhar a tua atenção.

Nas ruas da solidão
Eu procurei pelo teu coração.
Só encontrei recordações,
O que foi e já não é mais.

Desfolharam-se as flores,
Adormeceu a sementinha.
Estou perdido nesse amor há tanto tempo
Que já não sei o caminho de volta ao seu desamor.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Rosas

Rosas amarelas...
Rosas azuis...
Rosas vermelhas...
Rosas rosas, são rosas...
Assim é o meu amor por você
Neste mundo colorido,
Cheio de encanto e magia.
Será sempre amor.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Você se foi

Eu andei... eu caminhei... eu segui adiante,
Todos os caminhos parecem iguais
Quando só tenho você por direção.
Não te vi não te toquei, mas sei que está lá.

Olhei para traz,
O que eu vi foi um fragmento
Do lugar de onde partimos.
Nos passos do tempo você se foi.

A cada passo ficou a saudade
De um tempo que não se foi em meus sentimentos.
Ficou você, ficou meu amor, ficou essa dor.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Semente

Estou cuidando da semente...

Essa sementinha tão pequena
Carregada pelo vento do destino.
Essa sementinha adormecida
Que caiu na terra do teu coração.

Tão frágil, tão pequena,
Foi cuidada com carinho,
Foi regada com as gotas das minhas lágrimas.
Não nasceu não cresceu, não vingou...

Essa sementinha que continua lá
Tão frágil e tão delicada.
Essa sementinha que aguarda
Por chuva serôdia do teu carinho.

Estou cuidando desse amor por nós dois.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Terra seca

Esse vento que sopra,
E de longe vem, para longe se vai,
Esse amor que chegou tão de repente.

Se for para ficar, fique.
Se for vendaval, que se vá.
Vá também essa tempestade.

Nessa terra seca da solidão
Onde a semente dorme,
As águas que banham são lágrimas.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

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