Poemas de Flor
"E o colibri percebeu
Que Talvez e apenas Talvez
A Tulipa que tanto namora
Poderá em fim desabrochar"
Deixe-me te tocar
Deixe-me te tocar
Nem que seja só por um momento.
Deixe-me te tocar
Lhe mostrar meus sentimentos.
Deixe-me te tocar
Ouça as minhas palavras.
Deixe-me te tocar
E te amar de madrugada.
Deixe-me te tocar
Permita-se sentir como eu me sinto.
Deixe-me te tocar
E sinta o infinito.
Deixe-me te tocar
Lhe mostrar minha essência.
Deixe-me te tocar
Para que você me enxergue além da minha aparência.
Deixe-me te tocar
E te mostrar o que é o amor.
Deixe-me te tocar
Como um lindo beija-flor.
“O mais belo sorriso não é o da princesa
Que se escafedeu sabe se lá para onde,
Mais, sim, o seu. Que sorrir agora
Como se fosse uma flor que
Acaba de desabrochar
Entre as mais belas
Do jardim”
Haverá certamente um dia
em que algo mude ou entrave
e um amor pode virar poesia
ou um canto de saudade...
Autora- Neusa Marilda Mucci
Em 22/10/2.021
Registrado na CBL
Se eu procurasse por flores mais lindas no Ceará.
Quem diria não encontrar em São Benedito.
Mas sim em Pacujá.
Flor essa tão rara, tão preciosa que por mais experiência que tivesse um floricultor talvez não encontrasse, porque só encontra quem tem olhos de amor.
Flor amável, carinhosa, solidária, alegre.
Mas não mexa e nem pise no calo dela,
pois a mesma pode ser uma peste.
Escrevo meio sem métrica esse poema.
Para dizer que nosso amor é filme de cinema.
Tendo ação, romance, comédia, drama.
Mas, a vida é mesmo assim quando se tem alguém que ama.
Deixei
O tempo me mostrar quem sou
Perdi
O medo de encontrar o amor
Mudei
O meu olhar diante a flor que me apontou
Beleza onde eu só via dor
Nas formas o pão cresce
como crescem as crianças
― e a esperança ―
no outro extremo
a fome fomenta
as misérias
onde há pão crescendo
não deve haver ganâncias,
mas logo ali, no movimento,
não é a mesma coisa
se compra o pão
se compra o silêncio
se compram almas
o preço na etiqueta
precifica
a consciência
no canteiro central
o beija-flor
salva o dia.
Dália
(um poema para Nando Reis)
De novembro a março fulgurante você nasce, cresce e aparece...
Fulgurante e cheia de vida desencadeia suas cores e no mais esplendoroso momento encanta muitos olhares e quem sabe inúmeros amores!
Ah! Se em apenas três meses a vida fosse fácil, bela e encantasse corações.
Mesmo que bela sejas, a vida trás espinhos e deles os momentos que entristecem...
Mas quando o sol se abrir, a chuva cair e o vapor surgir... gotas escorrerão ao solo e tocarão o coração.
Coração, enche de orgulho com suas belas colores,
Coração Dá-lhe alegria aos olhos fulgurantes e cheio de amores,
Oh, coração! Daria, Dália, daria segundos para que em 3 meses pudesse encher (outros) corações de bulbos enraizados de amor e que durassem para sempre.
Marcos Santos de Lima
Aguardo o nosso reencontro, como a trabalhosa missão de cultivar um botão que só floresce uma vez a cada eternidade.
Gratidão é algo despretensioso, particular… Agradecer a Deus pelo ar, pelo respirar, é reconhecer que tudo é providência divina. É agradecendo e engrandecendo o altíssimo que seguimos flo(RINDO)… A vida vibra da frequência do reconhecimento… E nós? Nos recebemos o galardão conforme o que oferecemos!! Deus está no controle de exatamente “TUDO”!…
Rosely Meirelles®
🌹
Vamos florir o dia com alegria…
Fé e Esperança!!
Quando é Amor
Quando é Amor,
Coração dispara.
Quando é aquela mulher
Que você espera.
Se esquece o mundo,
Cada segundo junto
É tão profundo.
Quando é Amor,
Tudo muda de repente.
E o nome dela
Não sai da sua mente.
Quando é Amor,
Não há uma flor
Mais bela do que ela.
A te esperar
Na sua janela,
Pronta pra te amar.
Eu quero amar
Eu quero amar, eu quero amor.
Pode ser colorido, preto, branco
Vai ter a mesma emoção.
O que importa é fazer feliz o coração!
Amor apimentado, salgado, doce
Temperado ou no sabor original.
Amor é maravilhoso, modificado, ou
Ou na essência natural...
Eu quero amar, eu quero amor!
Pode ter gosto de agua ardente
Ou do mais saboroso licor.
Pode ser forte como roxa
Ou ter a delicadeza de uma flor!
Pode ser quente, frio, ter a
Imensidão do mar, ou tamanho
De um pequeno rio.
Amor é majestoso, devo reverenciar!
Amor é generoso, com que sabe amar!
Pedido na dualidade
Da dura realidade
De ver as flores
Mudar seus sentimentos
Tão rápido quanto o que penso
O amor mora em qualquer lugar, até na dor faz morada se você fizer dele sua casa
Se uma flor no seu auge
Nos passa a imagem de belo e amor
Mas tudo é uma construção
Mas o amor representado por uma flor murchar
Quem sabe um coração seco que não teve mais uma chuva de águas harmônicas
Aquela flor afogada nas águas
Está banhada por mágoas
Precisa se trocar as águas
És minha, Menina
Trilhei caminhos.
Foram poucas flores
São muitos espinhos.
Fui palha do moinho.
Poucas alegrias
São muitas dores.
Que é como o vento
Vá pra onde fores.
Jamais deixarei
De ter saudades
De ter amores.
Não desanimarei
E não perderei o encanto.
Acima de tudo está o amor.
És minha,
Menina rosa, menina flor.
Menina dos olhos.
Menina
Meu amor.
#ERVA #DANINHA
Erva daninha...
Que pertence a qualquer parte...
A qualquer lugar...
Faz o que quer...
Quando quiser...
De ninguém...
Reprovação a temer...
Sufoca...
Tortura...
Mata...
Sem perceber...
Ocupa todo espaço...
Nasce sem a gente ver...
Se a gente deixar...
Procria...
Estendendo sua agonia...
É forte...
É resistente...
Tenaz...
Enfrenta a gente...
Mas eu prefiro ser flor...
Por mais simples que seja...
Daquelas bem pequeninas...
Da cor de uma cereja...
Nunca quero perto de mim...
Gente traiçoeira como a erva daninha...
Que me abraça...
Fingindo afeição...
Só para machucar...
Meu coração...
Sandro Paschoal Nogueira
A tarde se vai,
e que não tarde !
mas enquanto ela cai
a nostalgia nos invade,
vem a noite sussurrando
nos ermos de sua escuridão,
todo tipo de saudade,
que sabe, temos no coração
Nesse nosso caminhar,
não existe só espinho.
Não dependa de ninguém,
saiba ser feliz sozinho.
Na estrada vai ter dor,
mas também existe flor...
é só ver pelo caminho.
Eis que o tempo
nos leva no dia a dia,
mesmo sem querer
vamos em frente,
sabendo que aqui na terra,
apenas nos resta
sermos melhor no que pudermos, sempre !