Poemas de Flor
DESPERTAR DE UM SENTIMENTO
Um sentimento,
Como a mais linda flor,
Brota em lugares improváveis.
Fomenta o amor,
Com todas suas facetas tão afáveis.
Para uma borboleta,
Que sabe voar,
Não existe pedra
Que a faça parar.
Não desiste de alcançar
Aquilo para que foi feita.
Uma cumplicidade perfeita
Levando das flores seu pólen,
Do que se pensa, para bem além.
A porta de um jardim secreto
Apenas pode ser aberta,
Para observar, ver de perto,
Por aquele com a chave certa.
Quem se propôs a navegar,
No barco, terá que esperar
Até encontrar um porto seguro,
Mesmo que o mar pareça um muro
Que não se possa atravessar.
Fim.
Ivan F. Calori
O IDIOMA DAS FLORES
Com um sorriso, uma flor,
Sem nenhuma palavra,
Emociona e encanta,
Como crianças brincando
Num campo florido
Com gargalhadas altas
Que são ouvidas de longe.
Sob o sol fica radiante
Com um jeito envolvente
Não tem como ficar indiferente.
Uma flor não entende outra língua
Senão, as expressões da poesia,
E a todos contagia.
O que mais uma flor precisaria dizer?
Alcançam nossos ouvidos
Como o barulho sereno de uma cachoeira
Que faz assentar toda poeira,
Permitindo respirar ar puro e limpo.
Fim.
Ivan F. Calori
Coração ausente.
Mesmo um coração gelado é capaz de amar.
Uma flor só congela quando o amor se parte.
Quem dera, que o coração fosse capaz de clamar.
Flores, coração e discursos aparte.
Quando no céu poderá me ouvir meu clamor
Essa dor me evade a alma
Tudo que se sabe, que é amor
Neste momento tudo que preciso é ter calma.
Shirlei Miriam de Souza.
Toda mulher já nasce flor.
Não por ser frágil e bela.
Mas pela força com que enfrenta a vida
sem nunca perder a ternura.
uma mãe é um troféu
uma mãe é um orgulho
uma mãe é uma bênção
uma mãe é uma flor
ame a sua mãe como ela te ama
suporte a sua mae como ela fez em 9 meses
Falé da sua mãe se receios
uma mãe é mais que uma pedra preciosa
feliz dia internacional das mães
M DE MULHER
A mulher é uma flor
No jardim da existência.
Tem doçura e pudor,
Mas também saliência.
A mulher é amor;
É argúcia e inocência.
E dá brisa e frescor,
Alivia a ardência.
A mulher é primor
Num mundo em decadência.
Dá ao mundo sabor
Com sua doce influência.
A mulher é motor,
Mola mestra, eficiência.
Frigidez e calor,
Quietude e eloquência.
A mulher é favor,
Tato, inteligência.
Encanta e dá pavor.
É brandura e potência.
A mulher tem valor
De grandeza e opulência.
Deus é o seu autor:
Obra prima em essência.
A mulher é uma cor,
Ou muitas em frequência.
Vence o medo e a dor.
É mais que aparência.
A Mãe da Última Mais Nova
Gotejou em quem estava no colchão
E a flor de sede
Agradecia se afogando…
A mãe da filha
Olhando a última mais nova
Entristecida com o céu a irrigando.
Cetim
Como uma flor que, murchou
O orvalho não chegou pra dar vida
Se o amor acabou
É que fonte dos beijos secou em mim
Valeu o sol e o luar
Vestido de cetim
Valeu poder te amar
Assim maior que o mar
Faca de ponta no peito
Teu jeito adeus doeu
FLOR PELEGRINA
E eu que não sei quase nada
sobre as flores de outrora
da primavera que trazes
pluriflora, aflorar.
Na noite de partida, o teu pólen
que brilha na brisa da noite
convida-me a um momento de
embriagues, nem pensei
parei, fiquei, gostei...
Admirei! Observei, fixei
meu olhar discreto em teus movimentos
teus gestos, em teu balançar
encheste meu copo com o mel
de teus olhos, me convidaste a ficar.
Entorpecida pelo luar
e tudo que a noite nos dá
me seduz, me conduz
com suas folhas a me abrigar
tudo preenchido está, e nada está vazio
preciso do teu corpo quente, estou sentindo frio.
Me envolver me elucidar, em meio a tuas pétalas
viajar, afagar e te degustar
deixa chover, deixa ventar, deixa faltar
só quero te sentir, sim, vamos nos torturar
pois a noite ainda dura
e agora sempre durará.
Em suas raízes desprendidas
aguardei a sua despedida
flor nativa, querida
não estais fixada em nenhum lugar
sei que continuas a peregrinar
o mundo é teu, flor Jucá.
Metamorfoseando...
De em flor,
vou sem pressa,
meu dia é longo
e amanhã,
serei outra a perambular
pelos jardins
que novamente sem pressa,
inicia uma nova vida
porque tudo muda,
vai transmutando
e nada é realmente,
um fim.
by/erotildes vittoria
JAGUARIBE
O que fazer...
meu coração é terra seca,
é flor de algodão,
é estio
ressecando o milho,
é sol do meio dia,
esfarelando o chão...
fiquei tão só como o rio,
como o rio surdo e mudo,
que serpenteava triste
como o jaguaribe
sem o seu jaguar...
o que fazer...
meu coração é rio seco,
sem eco, sem poema,
sem ecossistema,
nesse absurdo
sem serpentear...
Num compasso galopante procurei o meu amor,
encontrei a flor-Maria, magia, bendita flor...
Nessa busca incessante fui um corcel alado
e ví o verbo "amar" inteiramente conjugado!
Bichinho...
Saudade bem que podia ser flor
Mas com voz, perfume e cor
Flor de alegrar minuto e hora
Não dessas que deixam ir embora
Saudade bem que podia ser dia
Nos socorrer com sol e fantasia
Toda vez que a vida, por descuido
Se esquecer de adicionar magia
Saudade bem que podia ser doce
Qual melado ou marmelada
Pra gente se lambuzar inteiro
E se rir menino, farto e mineiro
Mas saudade não é flor
Não tem voz, nem cor, nem alegria
Saudade é só um bichinho
Que de tudo, vai e volta sozinho
Parte da Vida
És a parte gostosa de ser vivída,és uma flor rara,
que dá às vezes a cada cem anos.
Formosa, elegante alegre, és uma paixão diferente,
que difícilmente alguém sente.
Raio de sol, lua cheia prateada, brisa da madrugada.
Se a mim, algum poder fosse dado de alguma coisa mudar,
faria com que a juventude eterna fosse,
só para junto a ti viver a vida, em toda a sua plenitude.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Tens a cor de mel de maçã
Tens cheiro de flor de outono
Avelã
É como o sol que queima
Que aquece pele
Corpo, alma.
Vem de mansinho e invade
Mente
É explosão quando te encontro
Em tardes frias
Invernos, outonos...
Segue e me persegue
Vive
Nos meus sonhos !
Flor imaginária
Passeio este jardim,
Paraíso sem fim,
Cheio de formosas flores,
Painel de infinitas cores,
Perfumes inebriantes
Que me ofuscam o êxtase.
Honro todas as flores,
Uma a uma
Todas me encantam
Mas aquela ali,
Oh! Aquela entre tantas,
Porque me prende ela o olhar?
Porque me faz o coração pular?
Cor mágica,
Perfume embriagante,
Que devolve meu ser insanado
Ao mundo dos imperfeitos.
Quero tocar-lhe
Mas quando, ínscio, me aproximo,
Oh, inglória ilusão!
Se azula, escarnecente,
De meu jardim imaginado!
Que me trazes nessa flor, beija
Será o beijo que tanto almejo
Será o abraço que espero,
Ou trás no bico
Somente a saudade,
Diz-me flor que beija
Beija- flor,
O que me mandaram ?
Lembranças,
Ou não mandaram nada.
Diz para mim beija
Se quem eu amo,
De mim não lembra ?
Bem-me-quer
Colhi uma flor no jardim
Ela relutou e nasceu em meio ao capim
Mas não poderia entregá-la assim
Tirei-lhe todas as pétalas malmequer
Para que, ao cair de cada pétala,
Saibas o quão-bem-te-quero.
Questão de tempo
Acredito, sim
Que um dia
A vida vai mudar
E se hoje
Só posso te dar uma flor
Sei que um dia
Poderei te dar
Um jardim
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