Poemas de Filosofia

Cerca de 10185 poemas de Filosofia

⁠As pessoas são como livros
Enxergamos sua face
Tal como uma capa
Nos sentimos atraídos por ela
Mas muitas vezes, não nos cativamos por seu conteúdo

As pessoas são como livros
As vezes não nos atraímos pela sua aparência
Mas entregamos a alma pelo seu teor e sua história

Pessoas assim como livros
São um paraíso coberto por um manto incolor
Vemos a superfície
Mas não sabemos o que tem dentro de suas linhas
Nem o que se esconde por trás de seus olhos

⁠"Há o descanso decerto
De um corpo num jazigo.
Mas a alma se vê num deserto
A procura de um abrigo."

Rogério Pacheco
Poema: Texto de rotina
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Se existe amor
E no outro possessão
Não há relação que resista
A intensa intenção!"

Rogério Pacheco
Poema: Intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Já nos apaixonamos tanto
Sem dilema e sem medir o quanto!
Por que agora um novo sistema
Se o teorema já se chega ao fim?"

Rogério Pacheco
Poema: intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"O som de um quê que ouvimos
São os gritos agudos
Das almas loucas
Que desdenham frenéticas
De nossas preces históricas."

Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha

⁠"Entre a luz e a escuridão
Há a penumbra.
Entre um sonho afável
E um pesadelo…
O meio termo é acordar.
Mas e após a morte?
Há o refluxo à vida…
E você não precisa acreditar.

Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠"Sei que ainda existo!
No grito de todo louco!
Nos sonhos de qualquer morto!
Na miséria no conforto!
Na putrefação de todo corpo!
‒ Ainda existo?"

Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

⁠"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"

Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

⁠Patriotismo é uma invenção dos ricos
para que os pobres morram por
seus filhos.

⁠O que eu sei é tão pouco
Que às vezes me sinto
Criança crescendo
Formiga perdida
Abelha sem rainha
O que eu sei é tão pouco
Que muito me perco
E nunca me encontro
E o que eu achava saber
Hoje sei que só acho

Ampulheta na Horizontal

Me assustei ao pensar o quanto nos afogamos na rotina e no
cansaço. Lentamente nos encaminhamos, passos constantes para uma satisfação miserável de dormir e acordar no automático. Satisfação em vegetar em alguma estação antiga de rádio, com as mesmas músicas e uma locução sobriamente futura. Nos satisfazemos com o somatório dos dias e o assustar dos anos. Vivemos essa ampulheta na horizontal, num tempo parado, estagnado que passa sem sentirmos, mas que simplesmente passa...

Inserida por cyrlene

O Vazio

Fala pra mim, ó vazio
O que é que tu tens
Que faz de todos bens
Um nada mais que vil

A letra já é numero
O papel já é manchado
E a mancha já escura
Faz do nada algo bordado

Num ombro todo o ouro
No outro a beleza
No meio nenhum louro
Só a nuvem de tristeza

E na longa estrada que desce
Guiado por ti, podre vulto
O ser outrora culto
Fecha os olhos e obedece.

Inserida por rodolfomair

Crepúsculo do Mundo

Onde está a espada?
Onde está a coragem?
A princesa encantada
O salvador de passagem

O tempo já levou
Ou a verdade se encarregou?
Sendo a areia ou a visão
Findaram a bela criação

Onde está a doce arte?
As linhas fortes da alma
Ou o som do sol da tarde
Sofreram dor ou trauma?

A sinfonia alta e regente
Fugiu do encontro com a aurora
A flauta que erguia a serpente
Fez dela uma sombra de outrora

Onde está o sábio
Aquele da mente hábil?
Outra vítima do humano
Que fez da coruja um pelicano

O mestre dos quatro elementos
Já fraco, menor e antigo
Fez do vácuo profundo um amigo
E sumiu como um grão aos ventos

Onde está o rei guerreiro?
O senhor da honra e da glória
Sucumbiu no ouro da vitória
E o nada virou seu inteiro

A torre dos homens caiu
E a árvore da vida secou
O leão das sombras rugiu
Quando a cova do mundo fechou.

Inserida por rodolfomair

A ponte da vida

Aos passos vagos e curtos
O homem na longa travessia
Enfrenta todos os vultos
Das ideias ele se sacia

As pontes da própria mente
Que ligam o gênio presente
Em sua genialidade total
Essa tão viva e também fatal

Ele atravessa a árdua ponte
As dificuldades do caminho
Endurecerem sua fria fronte
Fazem da água o vinho

O filósofo cumpre seu destino
Eleva-se ao saber divino
À outra margem tendo chegado
Vive então do bem dourado.

Inserida por rodolfomair

Toma a ti meu colo, me rendo..
Deleite o teu ser!
Faça-me descanso, tão manso...
Um regalo ao teu prazer!.

Venha eu te espero, é sincero..
Repousa-te em mim!
Traga-me teu canto e os prantos..;,
Te aceito mesmo assim!

No "teu eu" tão frágil e ágil ,que invade o meu ser*..
Neste amor que acalanta e encanta...

.... me faça o teu querer!

Inserida por RafaelVocaliista

Paraliso-te com os meus beijos..
A mim conte os desejos de arriscar
Se confunda em meus braços...
Eu desfaço o teu cansaço!..
Poe tua cabeça em meu colo a repousar..

Pode vir em mim se esconda...
Mesmo que não esteja pronta, te ajudo a construir..
Moldo em ti novo sorriso, dele eu também preciso...
Para o "meu eu" redescobrir!

Construiremos só nossa ponte..
Em Fortaleza nos mais altos montes..,
Para cercar nosso pudor.
Então vamos juntos amalgamados..
Sucumbidos e acorrentados...

Lambuzar-nos no Amor!

Inserida por RafaelVocaliista

Fez-me esconderijo de tuas palavras....
Sessou a minha voz em pleno cantar..
E na multidão de aplausos continuo...
Meu peito estava a balbuciar...
O brilho em teu olhos,me trouxe lembranças..
Mas não me alegrou pois eu sei que tu tem..
Um jeito menina de em minha alma tocar..
Enquanto o amargo das lágrimas esconde tão bem...
E ao olhar em teu olhos pude voltar no tempo
Por um instante senti meu sorriso pulsar..
Mas nos rascunhos jogados e frases esquecidas...
Uma lágrima doce que me fez lembrar..
Nossa história está rabiscada em silêncios gritantes..
Que escrevem por si só, no rosto atras da dor..
Mas também podemos ver o que ficará sobreposto..

Eternamente em nossas almas o sabor distorcido daquele amor.

Inserida por RafaelVocaliista

Então venham sentimentos podem calar minha voz...
Eu suporto este grito de amor dentro de mim..
Na exatidão bem sei que só as lágrimas traduzem..
Escorrendo em meu rosto em forma de pensamentos..
As balbúrdias que inebriam muitas vezes o meu falar...
São os segredos escondidos dentro do meu próprio olhar..

E a Glória do Amor poe minha Alma de joelhos!

Inserida por RafaelVocaliista

Seus sorrisos arrumam minha alma..
Mas bagunçam o meu subconsciente..
Calafrios que invadem o meu corpo,..
Fazem-o dormente quase me deixando louco..
Paralisa-me com seus beijos, traz-me o sabor..
Estou entregue, olhe só..veja bem o que me faz..
Eu me rendo e me entrego, quero me jogar bem mais..
Navegante dos teus laços,destas ondas do teu calor..
Naufragado e submerso , neste teu mar de amor...

Afogue-me!

Inserida por RafaelVocaliista

Quantas cicatrizes as lágrimas que salgam os lábios precisam contornar...,
Até chegar ao doce descanso de almas e sorrir de coração?

devaneios......

Inserida por RafaelVocaliista

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