Poemas de estrelas
Já sentiram falta de si mesmos?
Da essência que outrora irradiava como estrelas próprias? E num instante de interrogação, a alma sussurrou:
"O que me aconteceu? Eu era um ser inteiramente diferente!"
Em uma dança constante, metamorfoses que nos embalam, às vezes acolhedoras, outras, assustadoras. Somente em seu âmago reside o conhecimento do que se transformou. Se essas mudanças incitam perguntas, se desenham tristeza no silêncio do espelho e a pessoa que vê já não se reconhece, talvez seja o instante de regressar à própria essência. Despir-se do fardo autoimposto, dissolver a angústia de uma vida incompleta.
O mundo já teve o bastante de si. Agora, é o momento de viver para quem a acredita que nasceu para ser.
A ária da Via Láctea
me veste de estrelas
e despe com milhões de beijos,
Ainda há na cena uma
Rosa Juliet nos meus cabelos.
Rendamos culto aos desejos
de seda e de atrevimento ondulantes
que fazem tapeçarias de diamantes.
Não há nada meu que não
seja seu num único dístico
feito de luz e sombra,
Nada mais assoma
no jardim interno das romãzeiras.
Dancemos os passos do amor
enquanto muitos perdem tempo
de viver com total enamoramento.
NOITE
Na imensidade do cerrado, tão gigante
O céu de estrelas, vivas, a escuridade
É tocada pela lua que alumia brilhante
E o pio da coruja que cutuca a saudade
No horizonte a noite se faz sussurrante
Mística, e os mistérios no sertão invade
É um sossego, uma escuridão radiante
Que se perde nos delírios num instante
E vai ninando o dia, embalando a vida
E a diversidade inteira, ali, adormecida
Faz-se noite, no encantamento do luar
Dorme o sertão, silencia todo mundo
Suspira, ressona o recôndito profundo
Bravateia o cerrado e se põe a sonhar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/11/2023, 20’34” – Araguari, MG
"O caos interior move a alma do artista, visionário...
E aquele que um dia toca nas estrelas, que se desvia no cumprimento da sua missão, cega..."
SOMOS IGUAIS.MAS ALGUNS OLHAM PARA AS ESTRELAS!!
Ser mal interpretado pode ser como viver em uma tradução distorcida de si mesmo. O que queremos comunicar de forma apaixonada muitas vezes sai truncado, metamorfoseando-se em algo que não reflete a profundidade das nossas emoções. A solidão que acompanha essa experiência é como um eco vazio, reverberando com a pergunta constante: quem realmente nos compreenderá?
E então, há aqueles momentos em que parece que estamos à frente do mundo, como se as peças do quebra-cabeça das nossas ideias se encaixassem antes que o mundo ao nosso redor tivesse a chance de perceber. Ser um passo à frente pode ser solitário, pois as perspectivas que vemos podem não ser visíveis para todos. É como caminhar em uma trilha íngreme, onde os horizontes que enxergamos ainda não são alcançados pelos olhos dos outros.
Poemóbiles
Tenho escrito e modelado
Poemóbiles afetivos
como o tempo acende
as estrelas do céu
só para você sorrir,
Quanto mais carinho
me der, mais vou retribuir,
O amor é o caminho
feito para a gente seguir.
O véu da noite se estende
Cobrindo matas e montes
Quem ve as estrelas entende
Há mais além do horizonte
O amanhecer vem adiante
É o recomeço da festa
O Sol exibe o semblante
Iluminando a floresta
Poesia Alexandrina
Capturar inspirações
nas estrelas para escrever
a Poesia Alexandrina
que me leve a atrever
a ser inesquecível
na sua vida de um jeito
que você não imagina,
e com insuperável magia
que ninguém há de deter.
A Palavra Mãe
Quando pronuncio
a palavra Mãe,
Soam ao mesmo
tempo toda as estrelas,
é o coração reunindo
todas as festas
ao dizer o código de todas
as maiores riquezas:
palavra que traz
o mais alto pacto com a paz,
o incontestável resumo
de todas as primaveras,
a infinita magna poesia
e gratidão pelo dom da vida.
Forte como uma rocha, bonita feito as estrelas, doce como mel.. perfumada feito as rosas.... mas não se engane comigo.. o que eu tenho de meiga eu tenho de coragem.. eu viro fera se for preciso.. e se necessário mostro os espinhos.. receba de mim o que merece..
Meu poema:
Título: Eu mudei o meu mundo inteiro por você, completamente.
No pulsar das estrelas reluzentes,
Um encontro improvável aconteceu.
Dois destinos, unidos, diferentes,
O amor em sua forma mais sincera nasceu.
Deixei para trás uma vida de excessos,
Prazeres, festas, o mundo a me seduzir.
Encontrei em teus braços, nos teus beijos,
O prazer carnal que eu queria sempre sentir.
Abandonei o padrão, rompi com os preconceitos,
Nas cores da nossa pele, a diversidade.
Juntos, enfrentamos os olhares estreitos,
Com alegria e gratidão, vivemos a verdade.
Em cada toque, descobri a plenitude,
O prazer carnal, sublime e singular.
Duas almas, em busca da eternidade,
Encontraram no amor um novo lugar.
E assim, eu mudei meu mundo inteiro,
Para viver ao teu lado, meu amado.
Um amor puro, genuíno e verdadeiro,
Nossa história, para sempre, será celebrado.
Nosso amor, um exemplo de coragem,
Quebra barreiras, transcende fronteiras.
Amar não conhece cor, idade ou linhagem,
E juntos, enfrentamos todas as barreiras.
Entrelaçados, seguimos nosso caminho,
Sem medo, sem restrições, sem temor.
O amor nos une, não importa o destino,
E nosso amor, juntos, será eterno, senhor.
Assim, nesse registro que se constrói,
Celebro o amor que em nós floresceu.
Um encontro sublime, que não se destrói,
Eu mudei o meu mundo por você, meu eu.
Ser a poetisa
dos teus dias,
Tornar tudo
mais divertido,
Comigo contar
as estrelas,
Adoçar os teus
beijos com
Doce de Leite,
Fazê-lo rendido
de deleite de amor
do anoitecer
até o amanhecer.
Nesta madrugada em meio
a balada das estrelas
sobre o Médio Vale do Itajaí
acordei pensando em ti.
Ando lendo inexplicáveis
sinais que não vou sentir
frio nunca mais porque
terei os teus braços fortes
para me manter aquecida.
Ouço o Quero-quero
cantando aqui em Rodeio,
é um sinal de que terei
você romântico e inteiro.
Porque tudo aquilo que
normalmente se fala
por certeza a gente se cala;
entre nós não há mistério
conhecemos o quê é desidério.
Apague o
brilho que não chamo de estrelas.
Dance na brasa que não seja o
fogo de fogueiras.
Beba da água que não chamo de
chuva.
Nade no sal que não seja o que
chamo de mar.
Sinta seu cabelo voar
que não seja o que chamo de
vento.
Ame...
que não seja o que chamo de
sonhos.
Dancei toda a noite no infinito
de estrelas que pincelei com os
dedos na imensidão de seus
olhos.
Amanheceu e estou cansada de
viver adormecida.
E tudo se fez Belo.
Liko Lisboa
Quando perdi o medo
Do canavial
Das estrelas cadentes
E do curral
Foi quando te vi
Pela primeira vez
Meu coração
Saiu do compasso
Bateu na velocidade
Das asas do beija flor
Não sabia
Que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
O cheiro do Verde
A pureza da flor
A nata do leite
No papel versos de amor
O branco da goma
Secando no lajedo
Poeticamente
Tudo fez sentido
Desde que te vi
Pela primeira vez.
Não sabia que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
Entre sonhos e estrelas,
Floresce o amor eterno,
Um vínculo que transcende,
O tempo, o espaço, o inferno.
Um sentimento tão profundo,
Que permeia cada ser,
Embalando corações em sintonia,
Fazendo-os florescer.
É o pulsar de duas almas,
Unidas em harmonia,
Em um abraço caloroso,
Que transcende a melodia.
O amor eterno é como um rio,
Que flui sem fim, sem cessar,
Navegando em águas puras,
Sem nunca se cansar.
"Estelar"
Estrelas a brilhar
Meu amor
Vamos dançar
Por favor
Sem se preocupar com o depois
Sem se preocupar com o desamor
Fingindo ser feliz por um dia
Amanhã a gente rasga a flor
Gosto de olhar as estrelas
O brilho da lua cheia
Amo a risada sincera
Flores amarelas
Pisar na areia
Das coisas que são inteiras
Amo o pôr do sol
Assim como o girassol
Observar as nuvens
Em minhas viagens
Amo a natureza
Em toda sua lindeza
Da conversa jogada fora
Em um banco de praça
De quem consegue me levar embora
De quem me embaraça
Gosto do amor verdadeiro
Da sinceridade sem devaneio
Do abraço apertado
De quem tô acostumado
Por fazer lisonja às flores...
Invejosas as estrelas para mim não brilham mais...
Um negro azul-cinzento...
De onde o oriente dorme...
Tardo sono...
Frio sem vento...
Silêncio que se ouve...
Coração vazio e mal que se sente...
De quando ama e não tem...
Que hei-de fazer senão sonhar...
Dia após dia...
Sentindo tudo de todas as maneiras...
Mas a noite perdura uma calma de espanto...
Somente a lua na escuridão sussurrando...
-Podia ter sido amor,
e foi apenas traição...
O medo dará seu último vintém...
Nesse desassossego que me fustiga...
Pouco a pouco passando...
Minha incerta vida...
Tão negro o labirinto...
Ai de mim, que nem pressinto...
Em meu rosto pálido nenhum fulgor...
Não foi nada, não foi nada:
poderia ter sido amor...
Sandro Paschoal Nogueira
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