Poemas de Encontro
O encontro
Não consigo mais viver sozinho...
Preciso de você!
Onde você está?
Onde te encontrar?
Já procurei em vários lugares...
Quase que morri...
Procurei lá...
E não te encontrei...
Procurei ser feliz em tudo...
Mas algo não deixou...
Eu preciso encontrar um grande ‘amor’, acho que é difícil isso...
Mas creio não é impossível...
Eu imploro e oro, procurando, onde você está?
No mar...
No céu...
No infinito do oceano...
Nas profundezas que abalam a vida...
Eu preciso enxergar a vida de uma forma positiva...
Preciso de você para tentar ajudar-me a enxergar e ver o lado bom da vida...
Sozinho não consigo...
Preciso de um grande amor...
Preciso de você...
Numa mistura de mundos esquecidos, encontro-te perdido, e ficas em meu ser. Resistes, afastas, desenlaças fios de ternura, mas ficaste.
Obrigado por ficares, por me arrastares nos teus problemas.
Obrigado pelas lágrimas sofridas, feridas que me fizeram conhecer um ódio sem fim…de mim.
Obrigado por estares, por discutires, por sentires a minha dor.
E tenho ainda que te agradecer pelos meus distúrbios mentais que me fazem mais fraca fisicamente, e me moí o coração, numa aflição de amargura e num meio de incerteza.
E se pensas que falo ironicamente, muito te enganas.
Eu amo cada momento, desde o aflito, ao sucumbido.
Desde o arrepio gélido, ao arrepio de prazer.
Amo o teu mais profundo ser.
Amo e venero cada desespero descontrolado, necessário á nossa maturidade.
Adoro os nossos momentos de infantilidade.
Que seria dos meus momentos preocupados, sem alguém como tu para os atenuar…ou agravar?
Que seria dos meus momentos agradáveis, se não te tivesse ao meu lado para os partilharmos?
Mas que seria da minha vida, sem te ter a ti, para a preencheres?
Porque bem ou mal, escolhi-te a ti, para fazeres da minha vida o Inferno e o Céu.
E assim quero que continue.
Desejo
Como quem jamais quis nada agora me encontro assim
Não sei se é doença
Não sei se é vontade
Não sei se é medo
Só sei que tudo que tem um começo e um fim
O meu inicio chegou e não vejo o final
Não sei ainda se posso dizer que é bom
Mas hoje em minha alma transborda felicidade
Inunda alegria e me afogo neste misto
Que por mais que procuro escapar
Me invade
Me toma
Me anima
Me dá força
Agora sem mais, sei do que se trata
Sei por que estou assim
Sei o que quero
E sei que mais do que tudo
Isso é desejo
Desejo de viver
Desejo de amar
Desejo de ser amado
Desejo de você
Eu me encontro onde me perco
eu começo pelo fim
tenho passado muito tempo
me escondendo de mim
passo horas no silêncio barulhento que se fez
no escuro do meu quarto
onde me encontro nesse estado
de começo e de fim
é outra noite quem me encontro
perdendo-me dentro de mim
A cada ano que vivo em comunidade,
a cada encontro, a cada atendimentoque dou
me convençode que não há nada
melhor que o tempo e um longo caminho
para fazer de nós pessoas
cada vez mais parecidas com Jesus.
Os sofrimentos, os projetos e metas sonhadas
e realizados em Deus,a vivência do
tempo dos homens e do tempo de Deus,
o fato de atribuir a Ele tudo de bom
que realmente já aconteceu em nossa vida,
e entender que as provações fazem
parte do caminho, me convencem
de que a palavra "caminho" é
um remédio para nós.
Assim, dedico esse poema a todos os
que querem encarar um caminho
de cura, libertação e conversão,
que durará o tempo de
nossa vida aqui na terra.
Quem se expõe, se compromete
Quem se compromete, amadurece
Quem amadurece, torna-se referência
aos que começam a se entregar a DEUS.
Uma dia desses te encontro novamente!
Com o mesmo brilho no olhar, com o mesmo sorriso que me encantou, com o mesmo abraço que me afagou o coração!
Um dia desses te terei novamente em meus braços!
Para acariciar-te os cabelos, sentir seu cheiro que ainda permanece em meu corpo, e ter novamente seus lábios molhados em atrito com os meus!
Um dia desses...será apenas mais um dia em nossas vidas, porém os dias que passaram já fazem parte de nossa história e estarão pra sempre unidos por um olhar inicialmente desencontrado e não programado!
Um dia desses...será mais um dia desses!
Porém único para nossos corações"
Um (des)encontro virtual
Ana e Otto são um casal moderno, mas amam-se como sempre se amou em qualquer era, de maneira louca e sincera e com o desejo escapando por todos os poros da pele.Nesse momento Otto está separado de Ana apenas por uma vírgula. Otto, Ana.
Em nossos tempos modernos a tecnologia tornou possível o encontro de duas pessoas que vivem longe uma da outra, elas vão se aproximando por afinidades, ou porque gostam de uma foto, ou porque se identificam com maneira que o outro diz algo. Nesse momento Ana está separada de Otto por fios=========Otto===============Ana.
Ana conheceu Otto de maneira virtual, o encontro moderno das almas humanas, a presença fora substituída pela representação. Porém a demanda por afeto e por tato permanece a mesma.Ana @ma Otto.
Nos tempos modernos mesmo sem sentir com as mãos pode se imaginar como que é.A imaginação parece ter tomado o lugar da sensação.
Neste momento Ana está parada de Otto pelo mar,Ana~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Otto.
Olho a minha volta
encontro uma mulher azul
e uma pessoa vermelha
sei que não sou doida
não aguento mais tanta mascaração
não encontro mais ninguém
só tem fantasmas a volta
não suporto mais tanta solidão
pra onde foi todo mundo
só eu fiquei aqui
se me sinto tão só
porque não fui embora junto
não sei nem onde estava
ou que procurava
perdida em mim mesma
e agora pra onde vou
só encontro eu aqui
e não tenho mais ninguém
Preciso te reconhecer
nesse antro de malucos
pra nunca mais te perder
e não ficar aqui
sozinha... sem você.
Encontro
Quando me encontrei
No sorriso dos seus lábios
No brilho dos seus olhos
No aperto do seu abraço
No beijo da sua boca
No encontro do seu corpo
Não ouvi, nem vi
Só senti!
Almas Tristes
Duas almas
Duas gerações
Duas vidas
Separadas pela vida
Encontro e desencontro
Amor covarde, bandido
Almas aprisionadas
Escolha confusa
“Até que a morte os separe”
Ou não!
Almas confusas
Almas aprisionadas
Almas tristes
Almas!
Encontro e desencontro
Almas!
Duas almas
Almas em conflito
Almas tristes!
Nosso ponto de encontro.
Você sempre fica ali, parado, com aquele sorriso meio torto e com cara de moleque. Até meio inocente. Vestido meio engraçado, querendo parecer homem feito, acaba se perdendo quando põe aquele tênis preto. E me quebra as pernas quando me olha com fogo, quando respira muito perto. Esconde dos outros toda a falta de pudor quando pensa na gente. Olha rápido em volta, percebe a ausência e me puxa bem forte, morde minha boca, roça a língua no meu pescoço. Fala baixinho o que vai acontecer de madrugada. Drive me crazy.
(...)
“Quer que eu saia?” ele diz; “Não, pode ficar” (malícia).
Gosto das canções, do encontro da palavra com o som.
Mas é o entre palavras que me intriga.
É o silêncio infinito e, muitas vezes, indecifrável que me encanta.
Porque é o silêncio que me fala, toda vez que eu mesmo não posso falar.
Sem saber você fez casa em meus pensamentos provocando meus desejos mais intensos.
Você me encontrou sem que eu pudesse apoiar-me na sua segurança.
E cada hora que passa sem você envelheço 10 anos.
Sou o encontro de todas as indagações
Sou um minuto e mil opiniões diferentes
Mas tudo isso é apenas um reflexo das minhas certezas
EM SEUS VERSOS EU ME ENCONTRO!!!
De tempos em tempos eu passo...
Leio-te me apaixono...
Perco-me nas horas do tempo...
Mas em seus versos eu me encontro...
Meu poeta é destro...
E em seus versos me deixa viajar...
E te lendo vou me reconhecendo...
E sozinha sorrio lendo seus versos...
Há poeta que em seus versos me despe...
E aos poucos te busco nos versos incertos...
Alguma resposta pra me recompor...
Com a agulha do vento
Remendo amores esfarrapados...
Desejos infundidos...
E uma saudade que desfia lentamente...
Mas em teus versos eu me encontro...
Madrugada vazia...
Vencida pelo tempo rasgo...
Os mapas de meu destino...
E te desafio...
Será que agora perdida estarei...
Ou ainda há tempo para um único beijo proibido...
Pois em teus versos eu ainda me encontro...
O encontro
Em breve ao encontro daquele mar,
Da transparência,
Do arrepio da água fria,
Dos grãos de areia que juntos desenham pegada,
Ao encontro das gaivotas cantoras,
Maresia é cheiro de coisa boa,
De dia farto de risada,
Olhar a linha do horizonte e só olhar,
Ouvir o silêncio e nele, encontrar um barulinho bom
Espuminha branca marcando território,
Parece colarinho de chopp mas é salgada!
Deitar e olhar o céu,
Ver depois das horas,
O rosa pôr-do-sol,
Receber de brinde as estrelas,
Fechar os olhos,
Sentir o clarão da lua,
Dormir e ver,
Tudo recomeçar...
O encontro entre pessoas em nada se difere do encontro das águas...
Ambos são fenômenos que correm lado a lado,
Sem misturar-se...
Para os graciosos olhares,
Esse prodígio torna-se uma espécie de atração.
E o fato das águas não se misturarem deve-se as diferenças de temperatura e densidade e ainda a velocidade de suas correntezas.
E quanto as pessoas... bem... é bem mais complexo.
Seria totalmente insana e imprudente se tentasse definir
A razão que nos leva ao irracional.
Talvez, porque somos tão iguais, que nos tornamos diferentes.
E nessa corrida igualitária, lado a lado,
Encurralamos nossos sonhos em detrimento do outro. Ou matamo-nos a nós mesmos.
Seria possível ser diferente?
Bom...
Milton Nascimento disse: A hora do encontro é também a da despedida.
Percebo que sua verdade é também a minha.
Se isso pode mudar?
Eu não sei. Não creio que seja provável.
Mas também sou crédula na mutabilidade dos seres.
Somos suscetíveis a transformações, sim. Tal qual a borboleta à qual me comparaste.
Tanto que nem sei dizer... apenas... deixar acontecer...
DEFINIÇÃO
Encarar o futuro equidistante
É caminhar sempre e sempre adiante
Ir ao encontro do recôndito paraíso
Desvendar os mistérios
Uníssonos da existência
E que ela não seja omissa ou efêmera
Que seja definida e realizada
Que seja a eterna satisfação intrínseca
Do universo pessoal.
