Poemas de Dor

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Na hora da agonia, de noite e de dia, onde estou, há pouca alegria.
Na hora da dor, nem a calma rezou, tamanha foi o pavor.
Nas horas amargas, não há santo nem milagre que adoce a vida.

Desculpas, lamentos, tristeza e dor não alteram a rota do barco que continua a velejar, com ou sem bússola.
A coragem e a força não domam a fúria do vento, nem acalmam as ondas vorazes.
Mas a determinação vai além — ela rompe limites e conduz à superação.

Em noites frias e vazias,
a dor assola — é tua falta que me fere.
Penso em ti, e nem o amor traz alívio,
pois sem tua presença, nada floresce.
Vou em tuas asas, onde quer que me leves,
pois nossa felicidade é simples e eterna para viver e amar.

Se a dor do passado ainda te consome,
não serás digno de viver o amanhã
amordaçado, acorrentado ao caos em decomposição,
afundado no pântano da vergonha.

Apesar da dor se espalhar pelo corpo fraco e cansado,
apesar do peso que insiste em esmagar a alma,
há sempre um fôlego guardado no fundo do peito,
uma chama pequena que não aceita morrer.


Amanhã pode nascer diferente.
Amanhã é terra fértil onde a cura pode brotar,
onde o sofrimento encontra limite
e a força renasce das próprias cinzas.


Dias melhores virão — não por acaso,
mas porque você continua, mesmo ferido,
porque sua coragem não pediu licença,
porque seu espírito é maior que qualquer queda.


A dor passa.
A esperança não.
E quem resiste hoje, renasce amanhã...

Eu sei a dor que insiste em se espalhar pelo corpo cansado, há uma chama que não se apaga: a esperança. Cada lágrima que cai carrega consigo a força de quem resiste, de quem não se entrega ao peso da derrota. O sofrimento pode tentar nos dobrar, mas não consegue arrancar a coragem que pulsa dentro de nós.


Amanhã pode trazer a cura, pode trazer o alívio, pode trazer o renascimento. E mesmo que o hoje seja árduo, é nele que se constrói a vitória do amanhã. Dias melhores virão, não como promessa vazia, mas como certeza de quem luta, de quem acredita, de quem se recusa a desistir.


O corpo pode fraquejar, mas o espírito é indestrutível. A dor é passageira, mas a superação é eterna.

Vejo rugas no olhar,
feliz, mas vestindo dor,
que soluça em silêncio,
chorando vergonha,
chicotada pelo medo feroz.
Vejo carícias roubadas,
em corpos marcados, contaminados,
sorriso largo, mas falso,
encostado no abismo sem defesa,
sem um muro, sem proteção.
Vejo o caos convivendo
no mesmo cálice com a saudade,
uma saudade esquecida,
que se perde na ausência da esperança.
A verdade arde,
e mesmo assim, resiste —
um amor cru,
feito de chagas e bravura,
sem medo de seus próprios fantasmas.

Perdi você

Na urgência do ganhar, perdi você,

quando a dor brinca, o drama ganha,

o coração que persegue o futuro com muita sede é comido pela fome do presente vazio, já a boca que tem proximidade com os sentimentos de outra boca ao ponto de sentir sua respiração, essa implora por uma paralisia instantânea do tempo na busca do deja vu do momento,

a cachoeira cai, as plantas choram, o rio corre, a saudade é densa,

na falta que abala o incrível é sobreviver.

Ultimo adeus




No descanso da dor singelos são os passos que buscam a estabilidade,


escondida nos gestos a sinceridade se identifica como a resposta das provações,


sentimentos nativos perdidos, pensamentos cativos rendidos, correnteza sem direção,


na frequência do abandono a simplicidade do imaginar é o sonar para o resgate pago como sons de música de ninar e suas doces melodias,


nos mistérios da intimidade, com a casa livre ou retraída a mesma luz que aquece o que pulsa sabe resfriar o que pensa,


nas emoções escondidas o encontro com as despesas do olhar cansado é entediado com o silêncio da saudade,


nos recados dos ventos e preso na insanidade do tempo os relâmpagos do teu rosto foram o meu ultimo abrigo e o meu ultimo adeus.

Os desejos e a solidão ( letra de música)




(Verso 1)
No silêncio da noite, a dor me invade,
Um passado dominador, em almas que ardem.
Sonhos desfeitos, em luta constante,
Amor perdido, num mundo distante.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito de alma, em busca de redenção.


(Verso 2)
As palavras se perdem, na voz que clama,
O violão chora, a melodia inflama.
Em cada acorde, a saudade persiste,
Em cada verso, a esperança resiste.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito de alma, em busca de redenção.


(Ponte)
No horizonte, a luz que se esvai,
Em cada lágrima, o adeus que cai.
A guitarra chora, a voz se eleva,
Em busca de um novo amanhecer.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito

O meu Deus é um Deus que transforma o impossível em testemunho, o deserto em jardim e a dor em propósito; que levanta o caído, honra o esquecido e faz nova todas as coisas.


“Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém.”
(Romanos 11:36)

Faroeste da dor




Clima seco e tóxico, palavras duras e promessas em vão,


Cavalos agitados, chapéu fora da cabeça, garrafas jogadas ao chão,


Olhares desconfiados, respiração trancada, mãos acompanhando os movimentos de risco,


Gritos na varanda, sorrisos dos chacais, embaixo do sol ardente uma cegueira repentina esconde o olhar triste de dois corações vadios,


No saque rápido um caiu e alguém ficou de pé com as lágrimas molhando as suas botas,


Na última olhada para trás um corpo continua caído, mas sua alma é vista vagando seguindo em sentido contrário,


A garrafa foi aberta, o veneno foi derramado, trágico momento de um duelo sem vencedor.

⁠Ele é Rocha, é Fortaleza,
É refúgio em meio à dor.
Sua palavra é verdadeira,
Sua fidelidade é amor.

Ele não caiu para ser marcado pela dor.
Ele caiu… mas se levantará com testemunho de livramento.
A queda não será o fim da história, será o começo de um movimento de cura e proteção, o que hoje está ferido, amanhã será sinal da graça que sustentou.

Ele não caiu para ser marcado pela dor.
Ele caiu... mas se levantará com testemunho de
livramento.


A queda não será 0 fim da história, será começo de
um movimento de cura e proteção, que hoje está
ferido, amanhã será sinal da graça que sustentou.

Mãos que curam sem fazer alarde,
Olhos que enxergam além da dor,
São vasos tão cheios de graça,
Que transbordam o amor do Senhor.


São cartas vivas do céu,
Testemunhas do cuidado divino,
E enquanto houver um suspiro nelas,
Ainda haverá milagre e destino.

Mas Jesus não recuou.
Desprezou a vergonha, encarou a dor,
Porque via além da multidão que ria,
Via o rosto de cada um que seria salvo por amor.

Não podemos tirar a dor de alguém com as mãos,
mas podemos estender a nossa mão para alguém segurar.
Isso significa que o peso das adversidades ficam mais leves
quando temos com quem contar.

A dor não tem hierarquia.
Não diminua os seus problemas, não se supera um sofrimento diminuindo-o, e sim, aceitando-o e descobrindo o que fazer com ele.
Não se pode mudar o que é negado ou minimizado.

Ainda Há Cacos Espalhados
​Eu ando em pontas, lento e distraído,
Pois sei que a dor não foi de todo embora.
A ferida fechou, mas o chão, o meu chão querido,
Guarda o que foi quebrado, mesmo que lá fora
O mundo ache que o tempo já cumpriu o seu castigo.
​Ainda há cacos espalhados no tapete,
Fragmentos de um espelho que não soube mentir.
Eu tento varrer, juntar no meu colete,
Mas há estilhaços que insistem em luzir,
Lembrando-me de cada passo que se repete.
​A mão que tateia a escuridão é a mesma
Que um dia segurava o vaso inteiro.
Agora ela recolhe a dor, essa gema
Transparente e cortante, sem um paradeiro
Certo, apenas o peso de uma descrença extrema.
​É preciso ter cuidado ao recomeçar,
Pois a pressa faz o pé sangrar de novo.
A cura não é um instante, é um lugar
Onde aprendemos a coexistir com o povo
De fantasmas que a memória teima em guardar.
​E eu respiro fundo, sabendo que amanhã
O Sol vai nascer sobre os pedaços que restaram.
Não para uni-los, mas para que a manhã
Me encontre a caminhar, mesmo que me custaram
O peso e a prova de que nada é mais de lã.