Poemas de Deuses do Amor
O Herói
Os tambores da luta gritaram
E os sinos da terra tocaram
Dos deuses a grande fúria
Veio o fim da eterna injúria
O menino da nuvem nasceu
Com a adaga divina em mãos
E quando a sombra cresceu
Lutou ao lado de irmãos
As árvores da vida choravam
E os rios da morte cantavam
O lobo noturno era atroz
E a flecha de fogo veloz
O homem do menino veio
E a adaga à espada luziu
O mal que era inteiro
Tornou-se um fraco vazio
As lanças e escudos se ergueram
A esperança num belo clarão
Os ossos das trevas tremeram
Perante o poderoso guardião
Por anos lutou pelos campos
Montanhas do medo livrou
Por mares e rios navegou
Quebrou os mais altos encantos
Dos reinos tomou a coroa
Dos homens virou o senhor
Da era tornou-se a proa
Das sombras tornou-se o terror
Mas o tempo sua glória abalou
Na vasta planície de ouro
Sua última batalha lutou
E sucumbiu a coroa de louro
Seus feitos e honra viveram
E o herói foi sempre louvado
Como o rei do trono dourado
Cujos anos nunca morreram.
Idolatria aos Deuses
Ao céu e a terra
Ouço as batidas do meu coração
Atordoo meu sentindo
E Vejo-me completamente nu!
Aos olhos da Laguna
Deleitado lhes dos meus santos
Rastejando minha força
Dos punhos do Diabo
As santas da Igreja
O fogo do meu rastro
Idolatria insana
Da Força dos meus mastros
Do norte a oeste
Entre o sul ao meu destino.
Das casas as capelas
Da minha solidão
Das mentiras e as severidades alheias
Eis-me aqui novamente!
Heis-me aqui a esperar-te
a orar e implorar
aos deuses uma dádiva
para tua alma eu encontrar.
E na esperança hei de viver,
respiro o ar dos meus sonhos
sem ti posso morrer
levando minha alma ao abandono.
Quando do corpo meu espírito sair
levitarei até você
e na sua cama hei de ver-te dormir
é assim que o amor há de ser.
Quando teus olhos fixarem nos meus
verás o quão profundo é o amor meu
sairás flutuando no espaço
encontrarás o que se perdeu.
Se um dia não te encontrares
viverei na escura solidão,
estrela-guia dos meus amores
sinta o meu coração.
O homem criou seus deuses:
essa é a minha opinião.
Portanto a palavra de deus (desse deus)é a palavra do homem. Do homem de poder
que viveu a mais de dois mil anos.
Então nunca escolha esperar.
É necessário agir para alcançar
o que se pretende.
Foram homens insones que criaram os deuses. É na solidão da madrugada, quando o sono se vai, que nos defrontamos com nossa frágil pequenez. As culpas, arrependimentos e tristezas mais profundas afloram da lixeira da consciência. Dor. Alma lancetada. Desespero. Precisamos de alguém mais forte para nos punir, consolar e perdoar. Um ser infinito, eterno, narcísico, poderoso, imune às culpas, onisciente diante de nossa inconsequência. Eterno e todo poderoso, como gostaríamos de poder ser. Ditadores do destino. Não dores e desatino.
É na solidão da madrugada que nos defrontamos com nós mesmos. E por insuportável culpa, numa madrugada qualquer, surgiu a metafísica. E com ela o primeiro Deus. E o homem, rosto banhado em lágrimas, se ajoelhou e rogou ao senhor eterno que criou: Me perdoe! Me salve!
E o sono voltou...
http://www.interrogaes.com/2013/09/foram-homens-insones-que-criaram-os.html#.UjR703-TuwQ
Não somos deuses...
Quando julgamos o próximo deixamos de reconhecer nossas falhas,isso é temer-se diante do espelho ao fitar os olhos da alma com suas verdades e não querer aprender com os próprios erros.
___Eliani Borges
Todos fomos Deuses, e Anjos
abusamos de nossos poderes
e do nosso Livre arbítrio...
Nossas asas perdemos
Em um pequeno mundo
de Terceira dimensão
nos lançamos presos
em uma roda viva
de vidas consecutivas
Aprendendo e esquecendo
Até quando, até quando?
Refaremos nossas asas
e de novo voaremos?
PÓS-DIA
Por que se tem nesse mundo o segredo
Se que vivem por os deuses implorar
Vida sem noite e amor com luar
Na estrada em que seguem sem medo?
Olhem a morte que lá vem cedo!
Por anjos falam os que vêm encontrar
Paixão sem tempo e tempo sem ar
No fogo intenso sobre lança sem credo...
Seria o saber do que não se sabia, seria?
Forjar fortunas sem ação de morrer
E viver sem viver o que nunca se sente...
Por que rara cobra ao sol deveria
Atentar o despeito sem que fosse o temer
Do futuro em se exceder o presente?
Super, seres, frágeis humanos; deuses impetuosos, sabedores e detentores de segredos sobrenaturais. Amedrontados, pequenos prisioneiros do mundo obscuro dentro de suas próprias almas.
Tão cheios de si, tão vazios do amor e da caridade. Gigantes de aço com pés de barro, músculos de ferro, com articulações de plástico.
Sobre um altar de ouro um coração de carne em uma abóbada de cristal. Somos super, seres, frágeis humanos...
apenas humanos.
YIN YANG
Nesta ilha dos bem-aventurados, mas sem poetas nem deuses, a vida tem sido paz na cidade e Guerra nas estradas, carência nas casas e abundancia no subsolo, alegria nas corridas matinais e tristeza a hora do telejornal. A lista de contrastes é extensa, advinha-se uma interpretação errada da dualidade taoista. Não precisamos de forças opostas e com mesma intensidade. É necessário encontrar o desiquilíbrio que favoreça o bem-estar, a concórdia e o progresso.
Infelizmente, não se pode esperar um desiquilíbrio a pender pelo lado passivo, porque nesses já enraizados indigestos padrões de gestão do principado, nenhuma Afrodite teria capacidade de despertar amor e desfazer a autoadmiração nos Narcisos que aqui abundam.
Sem oráculos, resta-nos esperar pela profecia que até os santos desconhecem.
A maquina tem luz copia a vida e seus contraste,
em busca dos deuses o homem copia e cria,
intervividade com mundo,
em virtudes desconhecidas um sorriso,
uma piscada ou rebolada tudo pode ser copiado ensinado, nos passos podemos se fundir a maquina como um modo de buscar a eternidade em mundo virtual,
qual seria as consequências dessa evolução?
futuro da humanidade se expande de uma forma estranha com um enorme potencial...
a modernidade de tais traços que mundo nasceu eramos poeira de estrela, no auge dos céus elevamos nossos espíritos,
na eternidade ofuscamos os deuses que nos deram um sopro de vida relacionamos nossos sonhos e ideais para que avançamos de modo sobrenatural,
com tudo reato seus fatores da criação, criador criando criadores e seus filhos entre as maquinas que reluzem num mundo desposto nas mão de crianças felizes,
com desejos e sonhos sendo o tudo para o nada na triste de outros olhares,
deflagado pelas ansiedades do homem,
a politica da introdução remonta tempos memoráveis e ausente de sensações,
então remeto seus dizeres num ar de espanto, sois que sois além do que já foi ou será para uma divindade seu criador.
Anos e anos a contornar a tormenta
A fintar os desígnios dos deuses e dos homens.
Anos e anos a murmurar silêncios, as mãos trémulas, carregadas de esperança.
Na página dos livros, as madrugadas eram menos penosas.
Quiseste sempre fintar a sorte, encontrar um propósito que fosse verdadeiro. Mas nada te afastava dessa incapacidade de contornar a desventura.
E mesmo assim, são suaves as palavras, e mesmo assim não trazes nos olhos a cor negra da tormenta.
São de luz as sementes que carregas na palma das mãos.
Agonia, Agonia...
tempo que passa
dor no coração,
coisas s exprime,
entre deuses,
penumbra de dias passados
entre mortos de meu coração,
deferir a última palavra
sobre as sombras de minha alma
espalmo a tempestade do calor
que afoga com falta de ar,
meus tão meus sentimentos,
sem compreensão são acometidos
por mais que espere nunca a esperança
de tantas magoas apenas a tristeza...
Último Drink
Dando um rolê pra ver o que acontece
Aos deuses interiores faço uma prece
Sempre há tempo pra um último momento
Eterno enquanto durar
Antes da luz se apagar
Sombrio como corpo vazio
Tão podre que causa arrepio
Mas que mundo vadio
Morte e vida sempre por um fio
Vagando na noite e sentindo frio
Bati na porta, mas ela não abriu...
A porta não se abriu...
Ela não abriu
Último drink, por favor
Enche meu copo ou me dá um soco
Mas cuidado pra não derramar
Saideira, show de horror
Mais um drink, por favor!
“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.
(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)
Há tantos deuses!
“Há tantos deuses!
São como os livros — não se pode ler tudo, nunca se sabe nada.
Feliz quem conhece só um deus, e o guarda em segredo.
Tenho todos os dias crenças diferentes”...
( Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 9.3.1930), In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002. (trecho))
No que eu acredito?
Na mente do ser humano
Se cria deuses, maldições, intuições, sobrenatural, superstições, onde a ciência não tem explicação...
Acredito que cada um vai para o seu lugar especial
Podem ser lugares comuns, incomuns, uma incógnita
Talvez todos criam suas escolhas...
Cada um teve uma experiência diferente
Após quase morte certa
Outros possuem características
Por onde a ciência não pode explicar
Só observar certas mudanças nos cérebros
Além do corpo
Nós somos complexos e iguais, diferentes em nossa essência, tudo pode te influenciar, ou nada poderá lhe mudar verdadeiramente.
Mudanças, evoluções, aprendizado, parados no tempo
Mas não julgo a doutrinação
Não fique culpando só o que está ao redor
Aprenda a fazer o seu próprio caminho
Não espere um surgir no meio do nada.
Somos estrelas, átomos, e por aí vai
Quando as estrelas morrem
Ou se tornam supernovas e explodem
Nascem vidas também
A milênios procura-se soluções pra tudo.
Já passaram por aqui deuses e dizem que reinam diabos.
Permearam as mais longínquas terras profetas, filósofos, e todo tipo de libertador.
E ainda continuamos aguardando a conta fechar pra que tudo saia perfeito.
Ou será que tudo é do jeito que é mesmo, e que perfeito é só o nome?
Andamos à procura de algo, onde este mesmo algo deixa de ser relevante quando nos acomete a subserviência seja lá do que nos leve ao regato onde estar em paz já não nos importa mais e ai rogamos pra que tudo seja como fora antes.
Ja pensou nisso?
Pois bem...
Paz pra sorrir...
Quero encontrar a fonte miraculosa
imantada pelos deuses da magia,
beber da água cristalina e radiosa
e fazer de sonhos lindas poesias.
Conhecer o vale onde reina o amor
soberano sobre a dor e desesperança,
ver o lirismo que existe em cada flor,
ser sincero como o sorriso de criança.
Aprender com os pássaros a sinfonia
que anuncia um novo alvorecer,
agradecer ao azul do céu a paz que irradia,
e o sol sublime que ilumina meu viver.
Ir ao encontro da morada das estrelas,
para ver de perto os encantos do luar,
viajar em brancas nuvens passageiras
contemplando as florestas e o imenso mar.
Sonhar com a humanidade caminhando
irmanada na mais terna harmonia,
de mãos dadas pelas ruas festejando,
sintonizadas com a...Luz da Poesia.
Deuses ouçam minha canção banhada de sangue,
entre murmúrios do tempo te amo...
sinto o desespero daqueles que querem a vida,
diante da morte inevitável, sinto teu coração viver,
entre as eras senti seu sangue correr em meu coração...
com a morte das estrelas, um anjo tocou com amor,
entre os tempos o sangue da morte te trouxe a vida.
entre caminhos escuros caminhei ate ver seus olhos,
cobertos por um sentimento puro de amor.
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