Poemas de Dança
Sob o céu estrelado, a doce melodia,
Tu dizes ser louca por mim, amor que contagia.
Na dança do destino, somos loucos a sonhar,
Unidos em desatino, juntos a navegar.
Teu sorriso é a luz que guia minha jornada,
No abraço do tempo, minha alma acalentada.
Oh, como anseio por tua voz, a saudade que traz,
Em cada pensamento meu, és o eterno compaz.
Nossos corações entrelaçados, laço etéreo e forte,
Nessa história de amor, és minha sorte.
Jamais poderias saber, o quanto és meu alicerce,
Em teus olhos, vejo a vida, o amor que floresce.
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
Na dança efêmera da vida a findar,
Cada alma encontra seu término a vibrar.
Não são os anos que moldam a jornada,
Mas sim o viver, na estrada iluminada.
Em cada passo, um conto a tecer,
O tempo, efêmero, a desaparecer.
Importa mais a essência, a intensidade,
Do que a contagem fria da saudade.
A vida é um poema breve a declamar,
Cada instante, uma chance de amar.
Na fugacidade, a lição se revela,
O valor da existência, joia singela.
Assim, em despedidas que ecoam,
Encontramos sentido no que ficou.
Pois no palco efêmero da mortalidade,
A arte é viver com autenticidade.
A dança do amor só acontece quando os dois estão juntos e os passos se sincronizam. É preciso que ambos saibam dançar, pois não basta ser conduzido, os gestos só ganham harmonia no movimento em conjunto. É preciso que haja troca, é preciso que haja cuidado, é preciso que haja um brilho no olhar.
Eu amo feito cisne que desliza e te convido… me dê a mão? Dança comigo, amor, ao som desse bater do coração que pede enlouquecido para que tire dos pés esse peso e que se deixe voar… Voar pelo chão, porque quem ama tem asas no coração.
Cansada, latente, arrogante e pouco vista
Dor de garganta sempre no final da dança
Mastigo meu odeio com rancor latente no coração
Constrangimento, míope, cega, como queira chamar
Tenho pressa que regressa no meu paladar a dor
Que batendo se mistura ao cansaço, visto - falado
Que se torna em mim uma montanha de elevador.
Era engraçado a dança
Meus pés cansadas
Meus cigarros
Minhas vidas
As suas, que foram minhas
As minhas que foram suas
Sufocadas
Eu apenas queria respirar
Não te deixar.
Convite à FELICIDADE (Nuno Ancigan)
Convida a Felicidade
Para uma dança.
Dança à vontade.
Ela é criança!
Não tem maldade
E não te cansa!
A cabeça quando inquieta
Não pende apenas para uma vertente
Joga nos dois times
Dança que nem valsa
Pra lá e pra cá
No maniqueísmo
Parece barata tonta
Corre para todos os lados
Exerce sua obsessão de observar e inventar
Num tiroteio criativo
Salva e fere as idéias
Das bonitas, agridoces até as mais escrotas
Apenas Um
Dancemos!
Vem ser o ápice da minha alegria
Dança e penetra-me com teu olhar
Traz-me a bailar, a nostalgia
Enlaça-me deliciosamente, a girar
Atando-me através da fantasia
Seduzindo-me na ventura de acreditar
Ser-mos apenas um, em eterna sincronia!
Na dança intricada entre o efêmero e o eterno, a morte não é apenas um fim, mas um eco que ressoa na eternidade da beleza que deixa para trás em um toque celestial ao ato final...
No vasto céu da liberdade,
O amor dança em harmonia.
Sem amarras, sem maldade,
Ele brilha em plena sintonia.
Corações livres, a voar,
Desvendam o infinito encanto.
Em cada gesto a se entrelaçar,
Amor e liberdade são um só canto.
Nas asas do amor, a alma voa,
Livremente pelos campos a flutuar.
E a liberdade, fiel companheira,
Faz o amor sempre se renovar.
Que juntos, amor e liberdade,
Inspirados na mais pura verdade,
Sejam farol de felicidade,
Neste poema curto de eternidade.
Sinto o respirar leve
O equilíbrio de um momento
Uma dança que enlouquece
Exaustão e alegria
Fecho os olhos
Ouço a música
Quero mais dessa dança
Há muito o que sentir
Aprender cada passo
Dançar leve por aí
Do sapateado ao samba
Eu quero é ser raíz
Aprender todos os passos
O gingado é ser feliz
Coloca um sorriso no rosto
Abraça o seu corpo
Toque com carinho
E sinta o amor
Amor por te
Amor pela vida
Amor ao seu criador
Amor simples amor
E o desejo avassalador
Poesia de Islene Souza
Na dança celeste, a lua brilha além,
Atraindo olhares, sonhos que vão além.
A mão estendida, em busca do esplendor,
Toca os céus, almejando o seu fulgor.
Nessa jornada, dedos se estendem sem medo,
Arranham estrelas no céu tão cedo.
A dor se entranha, marca da paixão,
Que desafia limites em busca da ilusão.
Ah, doce tentação no firmamento erguida,
Encanta os olhos, mas fere a vida.
O desejo ardente, a busca sem igual,
Rasga a pele, mas o sonho é real.
Nessa busca etérea, a alma se eleva,
Embora a dor, a vontade releve.
Porque no anseio por algo tão distante,
Reside a beleza do sonho constante.
A lua brilha além, além do alcance humano,
E nós, na busca, seguimos em profano.
Pois na jornada por algo sublime e raro,
Encontramos beleza, mesmo no árduo amparo.
Eu danço a dança que me faz feliz
São movimentos suaves,
outros mais agitados ,
depende da música.
Gosto dessa agitação, desse frenesi
Do compasso unido
Dessa figura metafórica
Sentir o calor que inunda meu corpo
O suor da exaustão
Uma entrega que saboreio
Os detalhes de cada passo
O movimento que seduz
A leveza que embriaga
Ó alma vê se não me trai
Não é coincidência,
Há uma sedução nessa ação.
Poesia de Islene Souza
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Um sonho não é realidade,
mas em teus olhos, ambos
se entrelaçam em uma dança
etérea. Quem pode dizer onde
termina o sono e começa a vigília,
quando nossos corações se se
tornamos pinceis que pintam um
quadro de amor? Nas sombras
da noite, nossos sonhos se
misturam, e as estrelas cintilam
como testemunhas silenciosas.
Pois é na fronteira entre
sonho e realidade que nossos
sentimentos florescem como
um jardim secreto, e é aí que
nossos corações se encontram,
transcendendo os limites da
existência.
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