Poemas de Cruz e Sousa
Deixa-me ser...
A chuva que te molha sem tocar,
A fronha que te aquece ao deitar,
O sumo que tu bebes ao acordar,
A mão que te percorre sem parar,
O chão que te ampara o caminhar,
O peixe que mergulha nesse mar,
A luz que ilumina o teu lar,
Sem nunca mais deixar de acreditar
Que não te vais embora sem te beijar.
Puro Sangue
Sou um cavalo puro sangue
Esperando ser o teu amante
Sou um leão devorador
Esperando pelo teu amor
Sou um coelhinho fofinho
Esperando pelo teu carinho
Sou um gatinho perdido
Esperando não ser ferido
Sou a tua paixão...
Esperando por esse coração.
Esperarei
Por mil eternidades
Até que os rios sequem
Que as luzes se apaguem
Olhando a tua imagem
Fazendo esta viagem
Mantendo a coragem
Gritando, lutando, chorando
Mas sempre te amando
E acreditando
Para que um dia saibas
Que por ti aqui esperei.
Jamais...
Jamais deixarei de lutar
Jamais deixarei de te amar
Jamais te deixarei
Nem nunca te perderei
Ainda antes de te achar
Jamais deixarei de te amar
Jamais encontrarei
Alguém por quem tanto lutei
Jamais ignorarei
O sentimento que passei
Pois sem ti não há nada mais
Jamais!
Esta vida desmedida
Tem um sentido divino
Nada posso confirmar
E nem mesmo aceitar
Os dilemas do sentir
Qual a razão de existir
Sem saber o que está para vir
Os propósitos secretos
E murmurios indiscretos
Acumulando o cansaço
Derivando, passo a passo
Nas incertezas do caminho
Aceitando gentilmnte
Este mundo indiferente.
Eu sou a ponte que não acaba
O aroma que penetra
O tronco que permanece
O poema que perece
A nuvem que não fica
O calor que gela
O gelo que também arde
O braço que protege
O olhar que mata
O sentimento do sentimento
A dor sentida
Uma palavra perdida
Esquecida na tua vida.
Um olhar dentro de um olhar
um beijo dentro de um beijo
uma gota dentro de uma gota...
um poema dentro de um poema
uma palavra dentro de uma palavra
uma caricia dentro de uma caricia
um sonho dentro de um sonho
um grito dentro de um grito
um entrar dentro de ti...
Haja quem alguma vez admire
o que alguma vez faço
quem alguma vez perceba
o que alguma vez desfaço
quem alguma vez acabe
o que alguma vez comece
quem alguma vez contemple
o que alguma vez crio
que alguma vez sinta
o que alguma vez senti
que alguma vez ame
o que alguma vez amei.
Aquele que morre e fica
não dura nem perdura
não perece nem permanece
não aquece nem arrefece
sente sem ser sentido
não é nem reconhecido
é um poeta esquecido
vive sem ter vivido
tristemente escondido
esperando ser atendido
não tem futuro nem passado
anda sem ir a nenhum lado
amando sem ser amado.
Ventos que discorrem
Nesta floresta homizia
Onde irruptem gotas
Frias, fugazes, mortais
Dilapidadas pela dor
Excruciadas pelo amor
Deste plissado coração
Pelas entranhas adentro
Onde reside o pensamento
No oblivio da razão
Desmembrada pelo passado
Assassinada por dentro
Na serendipidade da vida..
Passarei
Para além das montanhas azuis
Para além dos mares infinitos
Por entre estradas e vales
Tristemente cantando
Minhas dores aguentando
Passo a passo
Por entre o espaço
Nunca perdendo a esperança
de ver um dia
O teu sorriso de criança.
Não sou grande, nem pequeno
Sou um poeta sereno
Não sou fraco, nem poderoso
Sou um poeta amoroso
Não estou perto, nem distante
Sou um poeta amante
Não estou triste, nem contente
Sou um poeta diferente
Não sei muito, nem sei pouco
Sou apenas um poeta louco
Não estou feliz nem descontente
Mas amo-te perdidamente.
Ser poeta é ser gente
Que ama vive e dá intensamente
Ser poeta é ser pobre
Com um coração grande e nobre
Sou poeta sonhador
Aspirando por teu amor
Não sou muito nem sou nada
Sou mesmo uma carta fechada
Sou um poeta perdido
Nem vivido, nem nascido
Nos mares do pensamento.
Sou um poeta achado
Nem vivido, nem morrido
Nos poemas so passado.
Sou uma árvore sem folhas
Uma figueira sem figos,
Uma nogueira sem nozes
Uma ribeira sem água,
Ouvindo pequenas vozes
Sou chuva que não tem chão,
Sou ponte que não tem fim
Uma luz apagada,
Uma porta fechada
Um poema sem palavras,
Um tronco sem raízes
As sementes desta fonte
Estão mortas, infelizes.
Este coração singelo
tem sentimento inocente
ele é puro e belo
e ama honestamente
com a alma imaculada
só procura a sua amada
transparente e genuíno
é um coração pequenino
de grandeza depurada.
Inofensivo e carente
ama extraordinariamente
Seráfico e reluzente
agradece humildemente
o amor de toda a gente.
A solidão
é um poço que não tem fundo
é um sentimento bem profundo
é um deserto sem fim
é estar perdido no mundo
é uma dor inderrogável
um desconsolo imutável
uma sensação de dissipação
aprofundada no coração
é viver desconsolado
respirar sem respirar
adormecer e não acordar
é amar sem ser amado
é esperar sem ser achado.
Dar valor aos momentos
& irmão
Tudo nessa vida passa Então viva seus melhores momentos é aproveite cada segundo porque amanhã
amanhã, amanhã Talvez não vai Estar como antes
Você não vai poder abraçar
aquela pessoa que você ama
você não vai poder dizer "eu te amo "pra quela coroa que você diz que é sua mãe
Dar um Abraço no seu velho que você diz que é seu pai
é quem sabe até não poder amar sua namorada.
é dize que a ama é irmão uma hora tudo isso vai acabar uma hora esse mundo nós vamos deichar aaaessa alma vai vagar lá pro céu é quem vai ficar, só apenas vai chorar
só apenas vai chorar é
triste eu sei
mais essa é a realidade. eu sei é triste mais essa é a realidade e Irmão
dar valor a cada momento qui ,você passa aquí na terra
Que Deus te abençoe sempre Que te ilumine è te enche de bênçãos
Tua vida
essa letra é Pra mexer com você Pra tocar no seu coração
VIVA Seu melhor momento abrace os seus pais
Abrace Seu Irmão sua namorada é ate sua mulher não desista não
mantenha de pé a sua féviva a cada momento Como se Fosse o último
Por que não se sabe o dia que você vai deixar todos em vão
é vai lá pro ceu feito um anjo é vai lá pro ceu Feito um anjo
e todos aqui que ficar aqui na terra Vão chorar ,vão chorar
mais você não mais vai tá mais você não mais vai tá mais você não mais vai tá
é todos que aqui ficar
vão chorar
vão chorar
Livro - Bom dia Espírito Santo
(Reflexão)
A carência e a busca por experiência, novidades e tal, na verdade,
É a falta do relacionamento diário com o Espírito Santo.
No sertão do Ceará, Aurora é o lugar,
Onde nasceu Afonso, a brilhar no céu a estrelar.
Com setenta e seis anos, vida de sabedoria,
Professor e mestre, com sua luz, guia nossa via.
Nas veredas do sertão, no sítio Tipi ele nasceu,
Com simplicidade e amor, no coração cresceu.
Hoje em Santo André, São Paulo, ele mora a sorrir,
A vida é uma estrada longa, e ele não cansa de seguir.
No treinamento de gerentes, é um mestre sem igual,
Com sua experiência e sabedoria, brilha como cristal.
Afonso Cesário de Sousa, com seu jeito afável e bonito,
Neste dia especial, receba nosso abraço mais infinito.
Setenta e seis anos de histórias a apontar,
De aprendizados e vitórias a celebrar.
Que a vida continue a sorrir em seu falar,
E que muitas alegrias venham a ti chegar.
Neste cordel de parabéns, com amor e prontidão,
Desejamos a Afonso toda felicitação.
Que seus dias sejam cheios de paz e emoção,
Feliz aniversário, mestre, com todo nosso coração!
