Poemas de Confusão
Este mundo, ou a circunstância em que me encontro submerso, não é apenas a paisagem que me cerca, mas também o meu corpo e a minha alma.
Eu não sou o meu corpo; encontro-me com ele e com ele tenho que viver, esteja são ou doente. Mas também não sou a minha alma; encontro-me com ela e preciso dela para viver, ainda que, às vezes, ela me sirva mal por ter pouca vontade ou nenhuma memória.
Corpo e alma são coisas, e eu não sou uma coisa, sou um acontecimento, um drama em movimento; uma luta incessante para me tornar aquilo que devo ser.
Oh pedra chutada por mim
Que tira meu tédio
E o elo que criei contigo
Faz parte do trato criado a fim
De me suprir como elevador de prédio
Separas a vontande do querer
Disse-me o mesmo
Enquanto caminho e lhe chuto
Semente de desejo que sinto
Que faz pensar que és mais um inimigo
Planeando por fim meu sofrimento belo!
Besta, besta esta matéria é
Como podes me fazer calar?
Pensar que me fazes companhia
Pequeno sábio pedregulho
Mais besta ainda apenas eu
Que chego a agredi-lo
Mais besta mesmo é
Quem acredita nisso ou aquilo
Por mim dito.
É tão difícil ajudar o próximo quando se trata de assuntos desumanos.
A opinião nem sempre tem razão.
Os disse me disse são maioria.
A injustiça espreita esperando se dar bem.
Mas a justiça tarda, mas não falha!
Ainda bem!
Como anda seus pensamentos
As confusões mentais
Olhe para você
Se perceba
Se entronize
Diga:
_ Eu sou o que Sou.
Siga as boas intenções
Que fluem de dentro
Do seu coração
Abraços em todos
Felicidades
Paz no Coração
Às vezes tudo fica tão confuso
Revirado, fora de lugar
Como se agora vivesse noutro mundo
Difícil assimilar
Nesse universo louco há mais submarinos no céu
Do que aviões no mar.
Eu via nos seus olhos tristes,
Olhos de alguém que precisava ser cuidado
Alguém para beijar a ponta dos dedos e dizer: eu lhe entendo!
E ver um lindo sorriso nascer.
Aliás, eu adoro seu sorriso!!!
Porém te conheci, e percebi que
Não lhe entendo, e não gostei de não lhe entender.
Não gosto quando as coisas saem do meu controle
E eu não consigo controlar os meus sonhos, onde você insistente se fez presente nas 4 últimas noites.
Isso tem tirado minha paz.
Não sei
Não sei mais o rumo da vida,
Tudo parece desabar, sem saída.
Aquilo que parecia certo e verdadeiro,
Agora se perdeu, me deixando em desespero.
Não sei se sou um verso perdido,
Ou uma pessoa confusa e esquecida.
Entre rimas e versos me encontro,
Um enigma poético, sem ponto.
Não sei se sou um sonho esquecido,
Ou uma esquecida sonhadora perdida.
Entre realidade e ilusão me debato,
Um mistério vivente, em cada ato.
Não sei se sou um destino incerto,
Ou um incerto destino a percorrer.
Entre caminhos e escolhas me encontro,
Um contínuo enigma da vida, a desvendar em meu ser.
Não sei se sou um eco distante,
Ou um distante eco a ressoar.
Entre silêncio e palavras me perco,
Um mistério sonoro, sem parar.
Não sei se sou um sorriso oculto,
Ou um oculto sorriso a reluzir.
Entre alegria e tristeza me encontro,
Um triste ciclo a seguir.
Não sei se sou um eco distante,
Ou um distante eco a ressoar.
Entre silêncio e palavras me perco,
Em cada verso, revelo meu recomeçar.
Eu escrevo textos enrolados
Dou voltas e mais voltas, igual meu sentimento, que foi, está sendo, mas não sei como será.
Escrevo textos enrolados, e com finais confusos, na real nem eu sei o final, esse é o grande motivo de nunca ser um texto claro.
Eu escrevo pensamentos, descrevo sentimentos, o que sinto de você, talvez esse seja o motivo de você nunca gostar e não entender, eu também não entendo, e como todo texto esse não vai ter fim, só algo que vou enrolar e dar voltas, igual a tudo isso que nós vivemos.
Oque dá, dá
Oque não dá não tem jeito
É melhor negociar
Com tudo que tem no peito
Continua a caminhada
Nas curvas da perfeição
Errar não quer dizer nada
É sempre boa lição
Errar o caminho faz parte
Vai fazendo a correção
O mundo é mestre na arte
De embrulhar pra presente
A caixa de confusão
Nasço, vivo, morro por um destino em que não mando...
Então quem eu sou?
No luto dos meus olhos...
Foi na minh'alma que nasceu a dor...
Quem é leal e quem não nos abandona...
Quem devemos procurar...
E ser dignas de confiança...
Alguém a encontrar?
Já quase desisti...
Da inocência do desconhecido...
E a saudade?
Ainda vive em meu peito...
O que levamos da terra
É o céu que possuímos...
E à morte que damos vida...
Criam-se o sentido...
Vã filosofia...
Turvo clarão de raciocínios tristes...
Nos engana e mente...
Entre sombras nos conduz...
Quem rasteja na Verdade...
Se desencanta...
Do amor escravo...
Vítima sempre serei...
São muitas as provas na vida que servem para testar quem somos...
Seguir adiante, sem descansar...
Afinal ...
Onde tudo vai dar?
No meio da confusão é preciso ver para além do que se pode olhar…
No meio de tudo onde estou eu?...
Que serão os meus sonhos...
O que posso almejar?
Sandro Paschoal Nogueira
Garota de padaria
Não a conheço, Tão pouco sei seu nome
E mesmo assim, percorro quilômetros só para desfrutar Trinta segundos do olhar ameno que me lança.
Pode tal coisa fazer algum sentido? Não é o homem a criatura
mais tola que existe?
Hoje criei coragem para abordá-la, Mas meus planos foram frustrados;
Havia muita gente na padaria
"Há pessoas que estão confundindo a liberdade que Deus deu ao homem com libertinagem e, essa escravidão, levará muitos para o inferno."
Anderson Silva
Eu me dopava com palavras, pessoas e ações.
Esses dias tive uma overdose.
Entendi que nem tudo em excesso faz mal, eu só nunca aprendi a escolher o que usar sem moderação.
Perdi saúde, tempo e dignidade.
Estou tentando ficar bem.
Bom, quase sozinha.
Morrendo... mas dessa vez, sufocada com coisas que nunca consegui expressar.
Na adolescência temos muitas dúvidas
Nem adulto, nem criança
O que fazer em meio a esta lambança?
Rimos, choramos
Gritamos, cantamos
Por quantas mudanças passamos?
Não existe solução
Todos passamos e passaremos
Mesmo sem que percebamos ou entendamos
Eu não sei
Eu não sei se convém procurar; eu não sei se convém me isolar; eu não sei de nada.
Eu não sei se estou sonhando, eu não sei se estou vivo, ou se choro, ou se rio. Eu não sei de nada.
Alguém explica o que está acontecendo, por favor? Eu não sei se é ódio, não sei se é dor. Só sei que essa coisa que tanto machuca chama-se amor.
Sem motivos, sem razão, sem circunstância, o que eu mais queria nesse momento é voltar a ser criança.
Sem compromissos, sem sentimentos, sem amores, sem paixões e sem momentos.
Sem pensar, sem saber, sem controle, sem medo de sofrer, e sem sequer ter que aprender.
Mas com saúde, com paz e esperança. Tudo que eu mais queria nesse mundo era ter você ou voltar a ser criança.
Aquele Olhar
Inocência, malícia, deboche, desejo, graça ou questionamento... aquele olhar, que não sei descrever.
É tão intenso que, me faz envolver... me faz querer ir atrás e ver o que vai acontecer.
Vou rir, vou chorar, vou gritar ou vou desabafar? O que ele vai dizer?
Coração apertado, coração acelerado... só quero que chegue mais perto, para que eu possa decifrar.
Mas esquenta, a tensão aumenta e só consigo me embolar.
Recuo inseguro, não sei o que expressar.
Seu olhar, tão doce e inocente, acabaria sendo o desejo e vontade? Ou a graça e vaidade?
Tão lindo sorriso... tão bobo sentimento.
Eu fico sem fôlego, sem jeito e sem coragem.
Agora não posso te olhar, por que esse olhar me faz querer voltar.
E se eu te abraçar? Vou infartar. Já não consigo encarar, tá difícil suportar.
Quero te beijar.
Mas será só isso um desejo? Que intenso, não quero me descontrolar.
Preciso de você, para acabar com essa confusão que está dentro de mim.. Preciso de você, para me dizer o que eu preciso ouvir, para que eu possa me sentir segura, junto a você...
Preciso de você, para saber como eu devo agir. E enfim me entregar à você... sem medo!! Eu preciso de você aqui, e agora.... cadê você? *
Eu não sei mais decifrar se essa intensidade de sentimentos é amor, se é confusão, se é alegria. Eu sei que as vezes espero tanto de você, e não consigo dar o mesmo de mim. Meu coração treme quando penso em você, metade é ciume, outra metade é um pedido estrondoso de calma, de serenidade, de racionalização. E aí, quando tudo se acalma, feito maré mansa, eu me carrego até você, tão leve quanto uma folha levada pelo vento. Quando alcanço esse profundo momento de sabedoria, entendo o que passa dentro de mim, aquilo que a turbulência da minha insanidade escondia. É aí que eu desejo ficar imóvel, grudada em você, esperando que dure mais tempo que da última vez, e agradecendo por você não estar tão brabo comigo pela minha última crise de loucura. Acho que por isso esqueço de guardar tudo dentro de mim, para tentar me parar da próxima vez que a tempestade me encontrar. Eu queria manter-me do seu lado, não por não confiar em você, mas porque ao seu lado me sinto protegida desse fantasma sorrateiro que me persegue a toda esquina, porque ao seu lado ele vai embora... Mas, pensando bem... quando a gente tira o sentido lírico dessa dramaturgia adolescente, sobra só aquilo que você chama de "neurose". E aí novamente meu coração treme com aquele sentimento estranho, e eu sequer lembro de pedir a Deus mais um minuto de silêncio.
Uma confusão dentro de mim. Variações de sentimentos. Milhões de coisas para serem ditas, mas faltam-me as palavras.
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