Poemas de Confusão
São muitos pensamentos em minha cabeça,
uma total bagunça, uma real confusão
e é neste momento que escrevo todos eles para sairem e assim eu ouvir somente meu coração
CONFUSÃO INSONOLENTA
Insônia…
Antiga companheira que hoje novamente me visita.
Não pelos motivos de outrora,
Mas pela dúvida angustiante em nem saber qual o motivo…
Reflexo de uma mente confusa…
Confusa pelas dúvidas…
Confusa pela solidão perturbada…
Pelas burlescas palavras impensadas e ditas sem sentido,
Que me afundam em opróbrio…
Talvez ditas pela necessidade de falar…
De escrever…
Sem ainda entender o porquê…
Misturadas num mar caótico de sentimentos ainda não compreendidos…
Pois afinal, o que estou fazendo?
Pode o céu ter ciúme da lua pelo mar abraçar o seu reflexo?
Por que o martírio?
Aonde guardei a máscara do sorriso?
Qual o meu papel nessa peça?
Quais meus passos nessa dança?
Existe peça, existe dança?
Ou são pensamentos precipitados que vislumbram algo inexistente?
Por que os pensamentos não me abandonam?
O semblante colado em minha retina,
Como mancha de sol que permanece mesmo quando olhamos ao redor
Ah, malditos olhos!
Por que tinha de ter esses olhos?!
“Detesto seus olhos!
Porque me enfeitiçaram e me dividiram: uma metade minha é sua,
E a outra metade é sua.”
Onde está minha solidão?
Solidão que sempre me acolheu em seus braços cálidos
Que nunca confundiu minha mente
E sempre me trouxe certezas…
Tenho de buscá-la novamente
Minha cura maligna…
Talvez… a única que me sirva.
Procuro palavras, rabisco frases inacabadas.
Vasculho sentimentos meus nesta confusão que encontro dentro do meu coração.
Tento falar para o mundo mas sons vindos da alma não conseguem romper a barreira do espanto.
Esse e o instante que me devolvo a você.
Que me envolvo em sua luz e que passo a ser o brilho que vem de você.
Esse é o momento da voz que emudece, do corpo que para, das mãos que se quedam.
E chegada a hora da celebração da alma.
E é assim que meus olhos percebem na quase escuridão desse dia que amanhece, uma pequenina estrela, por pouco não mais que um pontinho brilhante, balançando solto no espaco.
E vai clareando meu corpo.
De azul e rosa colore meus sonhos.
E de dourado tinge meu caminho como um sol na preguiça do amanhecer.
E as frases perdidas se encontram na porta do coração, sentimentos confusos se ajeitam dentro da alma.
As mãos, inda ha pouco paradas, tremulam suavemente. O corpo, como um sopro, se curva a esse instante tão belo, tão raro.
E a voz, por tanto tempo calada, timidamente ensaia uma canção de ninar.
Não. Nananinanão.
Não. Nananinanão.
Não. Eu não.
Porque se fosse eu, seria confusão.
Não. Nananinanão.
Agora é só solidão.
Não. Nananinanão.
A vida é bela
Ela, não dá trela
Pra confusão, passa sem complicação
Da um sorriso para o tempo, e não espera não
Corre o como corre, mais que o papaleguas
E pior não deixa recado pros desavisados
E se você parar, para trás ira ficar
Não conseguirá acompanhar, o ritmo dessa louca e afobada
A vida que só sabe correr, sem tempo pra ela viver
Desvairada apelidada de vida moderna.
Hoje o mundo vive em confusão, muitos estão derramando lágrimas das dores das decepções, outros estão sorrindo pelas mentiras que muitos inventam, e poucos sabem escolher, as dores da verdade ou o sorriso da falsidade do mundo.
Prefiro chorar por uma verdade do que sorrir sendo enganado, pois Deus disse:
O Choro dura uma noite, mas a alegria vem pela Amanhã!
Chore hoje, e amanhã comemore a sua Vitória sorrindo!
fecho meus olhos na escuridão
tento sobreviver
a confusão de meus sentimentos
nada será mesma coisa
tantos dias que se passaram
não tenho nada queira
nunca quis nada
de olhos fechados sinto a escuridão
tento me calar...
tentei te beijar mais estou dentro do vazio.
olho mesmo assim...
Eu sou assim:
sou barulho..
confusão
som alto
sou batuque
sou boteco
cerveja
sol
maracatu
sou força
determinação
loucura
pele
sou verdade inventada
intempestiva
impulsiva
sou ardente
mulher
criança
sou filha e mãezinhaa também...
há.. um LEÃO!
eliziana
Fim de festa
Louca confusão!
É o final da festa.
Pontas de cigarro
pelo chão,
marcam a realidade
do gosto amargo
pelo sarro,
que ficou na boca,
do cigarro.
Um vazio imenso
ao ambiente empresta,
a presença do arrependimento.
Foram risos,
foi música,
foi farsa.
Busca infeliz de um nada,
estampada, agora,
nos olhos cansados,
descrentes e perdidos.
Copos derramados,
paredes marcadas,
por mãos suadas.
Tudo já é passado.
Alegria-mulher que invadiu,
motivadora, minha solidão.
E nada ficou,
nada de profundo,
de definitivo.
Nada que valesse a pena,
apenas um passo
a mais,
na busca do ego
do eu interior,
que não conhecemos.
Século da cibernética,
das máquinas infernais,
computadores,
robôs,
órgãos artificiais.
Homem-mecânico
do século vinte.
Tudo foi pesado,
balanceado,
meticulosamente dosado!
Para que?
Para nada!
Se teu coração vai mal,
nada de anormal,
terás um novo,
a pulsar vigoroso,
injetando sangue
em teus tecidos.
Genial!
E teu sistema nervoso,
teu cérebro,
tua consciência,
tua vivência
anterior?
Século da genética,
da potência energética.
Situação patética,
o vazio da alma,
no vazio da sala,
que me embala
em mil pensamentos,
em arrependimentos,
que são angustias.
Victor Motta
Confusão
Ouço a canção vinda do jardim e chego até a janela.
Procuro entre os canteiros de flores e vejo uma seresta.
Os pássaros em algazarras cantam e dançam para lá e para cá, numa maravilhosa canção de amor, acho eu.
Pois, entre carinhos eles cantam, as flores balançam com o vento que sopra.
Perco alguns minutos ao observar tamanha harmonia e um calafrio vêm até mim.
Deixo em pensamentos meu coração aflorar o amor, há muito tempo esquecido e me lembro que só o verdadeiro amor é que constrói, viro, pego minha bolsa e saio para o trabalho.
Na confusão da rua esqueço do amor e volto à rotina.
Solidão
É incontrolável a confusão dentro de mim
No entanto a vontade, o desejo deveria reter
Ainda te caço, feito o predador e a presa
Mas conscientemente sei que não o devo fazer
Sumir, fazer com que a saudade também te visitasse
Talvez o mais sensato, fosse me recolher
Porém por onde quer que eu caminhe
Tudo que faço ou vejo, quero só a ti dizer
Hoje é meu maior pecado e a minha maior dádiva
Ter aprendido amar você . . .
Vivo em voltas por entre a confusão que tanto me cerca e atrapalha meu caminho;
Meus olhos desejam a tua imagem para emfim transbordá-lo de alegria e mesmo que desmorone meu castelo você continuará intacta;
Hoje eu perdi os sentidos, mas mesmo com o meu coração anestesiado meu destino direciona à você;
Eu nem penso em mais nada e sorrio esperando você acenando e dando-me esperança;
Com tanta confusão
Ela sentiu então
Que em cada pulsar do seu coração
Cresce uma grande precisão de querer
De amar e sentir prazer
Como se aquilo que ela sentisse fosse pouco
Pois cresce e cresce de um jeito louco
Aumenta Um espaço estranho de crescer mais
E tudo se altera e o amor fica tão grande
Que não cabe num só coração
Ai ela precisa dizer
EU AMO VOCÊ
E aquilo vaza pelo os olhos em forma liquida
Que muitos chamam de lagrimas
Mas é amor daqueles que transborda
Amor com tanta precisão
Que não cabe no corpo
Que não se toca com a mão
É amor de alma que dura por toda eternidade
E ela sabe que isso sim é amor de verdade
Com paixão de corpo
Amor com alma
Minhas razões estão em confusão quando me lembro do seu gosto que estremesse todo o meu corpo;
E ao me lembrar dos seus lábios deslisando por entre meu corpo, sinto que ainda sou capaz;
Lembro-me também dos seus olhos que transbordam desejos de me possuir e dominar;
Meu líbido intensifica com os teus trejeitos inocentes de ser;
E com todas as lembranças só me fazem pensar o quanto valeu a pena cada minuto de te ter;
Confusão
Olho em meu reflexo o tem pálido do meu corpo, lagrimas escorrem por sobre toda minha face, os meus olhos estão sem brilho, minha alma já não tem mais forças.
Simplesmente não me reconheço.
Perguntas tomam minha cabeça: por que comigo?
Errei! E não tive a chance de me desculpar mais essa chance eu não quero mais. Agora o que eu quero é te esquecer...
31/07/2003
O olhar dela
Estava apenas bebendo e fumando
Lutando com a minha confusão
Até ela chegar, com aquele sorriso
E me encarar
Apenas 5 segundos foram precisos
Ela levou meu coração
Olhar perfurante, meio convidativo
Juntou tudo e virou a mulher perfeita
Aquele olhar era doce e sincero
Tinha perigo e escuridão
Pelo olhar ela incendiou meu corpo
E eu já a queria
Sabia que ela era confusão
Fiquei-a observando
Sentada naquela cadeira de madeira
Fumando e bebendo
O caos dela era parecido com o meu
Nossos olhares se cruzaram
E eu senti todo o calor dela
Ela conseguia ver além do meu corpo
Ela te perfura e te segue,
apenas com o olhar dela, você congela
Fica na duvida e não sabe ao certo
Será? Era ela a sua garota?
A fusão química e física e o teor artificial
Indução, atração, manipulação, enganação, confusão.
Uma espécie de injeção eletrônica.
Na esfera meio que, quântica.
A matéria que se colidiu, o homem matéria que evoluiu.
A escola que todos estão matriculados.
O mundo conectado.
A identidade da face do oculto e verdade sendo refletida.
O espaço, os corpos, as mentes.
A grande jogada no vácuo da vida.
Uma ganância sem precedentes.
Reger a terra, uma ideia milenarmente.
Um globo universal, mundial.
A grande viva babilônia, a Roma atual.
Uma ordem, uma sociedade.
Onde está a cidade central.
O foco, a direção, a profecia do governo geral.
A verdade, que as correntes de força tramitam.
Positiva, negativa, neutra, terra.
As ondas com frequência no vácuo.
Sinais velozes.
Mensagens, emissores e receptores.
A mente, prisão, algozes.
Dígitos binários que viaja feroz.
Giovane Silva Santos
A insônia - esse aeroporto repleto de destinos..
Essa confusão de portões e pontos cardeais desejosos de alguma ordem..
Esse emaranhado de conexões para qualquer lugar do mundo..
Que nos inquieta a colocar na mala nossas tralhas e pensamentos e simplesmente ir ali, ver..
A insônia - essa coisa tão premente na minha alma que já não sei se sou eu ou ela..
Já não sei se viajaremos juntas para o delta do Mississipi ou se a deixarei para trás, para que me abane, no embarque, com suas mãos pequeninas e trêmulas..
Para que me deixe ir..
Para que me liberte pela vida como se libertam os colibris cruelmente engaiolados..
Para que alcem voo e se atrevam nesses céus magicamente azuis..
Retratos de uma insônia que me consome a alma e as vísceras.. (julho/21 estreante)
Um olhar cego
Um raciocínio incerto
Uma confusão de pensamentos
Um padrão de ação
Levado pelo coração
Com o impulso presente
Com muitas atitudes inconsequentes
É a paixão inconsciente
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