Poemas de Compreensão
Há quem critique as chamadas “burocracias imobiliárias”, mas é importante compreender seu papel. Muitas vezes, esses procedimentos são justamente os mecanismos que garantem segurança jurídica para todas as partes envolvidas, preservando o interesse social e a integridade das negociações.
Se alguém não concluiu um negócio por conta da burocracia, é provável que busque alternativas mais alinhadas ao seu perfil — assim como ocorre com quem é aprovado e segue adiante. Portanto, a burocracia não é um obstáculo arbitrário, mas sim parte do fluxo natural do mercado imobiliário, funcionando como um filtro que organiza, protege e direciona os processos.
Como Corretor de Imóveis, compreendo as críticas que algumas pessoas fazem à atuação de profissionais e imobiliárias. No entanto, é importante destacar que o equívoco está em generalizar. Assim como em qualquer segmento da sociedade, existem profissionais comprometidos e éticos, e outros que infelizmente não representam bem a categoria.
Generalizações acabam por obscurecer o trabalho sério e dedicado de muitos corretores que atuam com responsabilidade, transparência e respeito ao cliente. Valorizar a individualidade e reconhecer a diversidade de condutas é essencial para construir relações mais justas e conscientes no mercado imobiliário.
Para se descobrir os segredos entre a morte e a vida, é necessário compreender o motivo pelo qual as pessoas morrem.
E claro, alguém que descobrisse a eternidade, descobriria para si próprio, pelas razões descritas a cima.
As pessoas simplesmente aceitam a morte e elas precisam morrer mesmo, não estão preparadas para viver eternamente.
Não aceitar a morte é passar a vida estudando genética. Mas isso não seria perda de tempo?
Não...
A raiva é um fogo que arde por dentro, capaz de nos consumir se não aprendermos a compreendê-la. Ela surge como sinal de que algo nos atingiu profundamente, que nossos limites foram tocados ou ultrapassados. Sentir raiva não é fraqueza; é humanidade. O perigo está em deixar que ela dite nossas ações, em permitir que queime pontes em vez de nos ensinar caminhos.
A verdadeira força não está em explodir, mas em transformar essa energia em clareza, reflexão e ação construtiva. É entender o que a provocou, assumir nossas emoções e decidir conscientemente como reagir. A raiva pode ser professora: nos revela injustiças, nos mostra onde precisamos colocar limites e nos desperta para mudanças necessárias.
Controlar a raiva não significa reprimi-la, mas canalizá-la. É permitir que sua intensidade seja combustível para soluções, para proteger o que amamos e para fortalecer nossa integridade.
Quando conseguimos olhar a raiva nos olhos e aprender com ela, descobrimos equilíbrio, maturidade e serenidade. Descobrimos que a paz interior não é ausência de conflito, mas a capacidade de não se deixar dominar pelo calor do momento.
A raiva, então, deixa de ser inimiga e se torna uma aliada silenciosa na construção de uma vida mais consciente e poderosa.
O tempo e o Espírito são eternos. No entanto, se a carne não compreender o poder da verdade, dificilmente alcançará a redenção.
Poeta Pernambucano Fernando Matos
Fazer o que não pode
ajuda-te a compreender a tua verdadeira capacidade.
Porém, esse risco pode ser um erro fatal.
Outro dia, enquanto meditava sobre os acontecimentos da vida, compreendi que tudo o que se planta é o que, inevitavelmente, se colhe.
Se alguém semeou ódio, rancor, inveja, ignorância ou blasfêmia; se humilhou, enganou, tirou vantagem ou zombou do próximo — pode ter certeza: a colheita virá.
E quando ela chegar, não reclame dos frutos, pois serão exatamente iguais às sementes que você plantou.
A vida é justa — cada gesto retorna no tempo certo, como resposta do universo àquilo que um dia oferecemos.
Você me ofereceu auxílio, carinho e atenção.
Compreendeu minhas manias, acolheu meus costumes,
sem jamais julgar minha aparente indiferença.
Sinto uma gratidão profunda por você, mulher encantadora —
a mais pura expressão do amor.
Mas por que, de repente, decidiu partir
desse nosso ciclo vicioso?
Por que meus beijos já não te alcançam,
e meus abraços não entrelaçam mais os teus?
Qual é a dúvida que te assombra?
Tenho eu o direito a uma explicação?
Talvez, nesse dilema, você tenha enxergado
os pecados que escondi de mim mesmo —
e por isso, deseja partir.
Tudo bem. Vai em paz.
Ficarei aqui, esperando que o tempo transforme
este adeus silencioso
na semente de um novo começo.
Será que preciso dizer “te amo” para você compreender a profundidade do que sinto por você?
Não se esconda atrás da inocência, tampouco se faça vítima dos próprios sentimentos ou da culpa.
Às vezes, o vento muda de direção — e, nesse instante, você pode ficar desprotegido.
Fique atenta o clima muda a cada amanhecer.
O homem percorre a vida como um eterno aprendiz. Desde o primeiro instante, busca compreender o mundo, decifrar seus mistérios e acumular experiências que moldam sua existência. Aprende com os erros, com as vitórias, com o silêncio e com o barulho da própria consciência.
Mas, paradoxalmente, quando finalmente domina uma lição, muitas vezes a esquece — não por descuido, mas por conveniência. O esquecimento torna-se ferramenta, uma forma de manipular o saber para transformar a verdade em vantagem. Assim, aquilo que deveria ser sabedoria se converte em estratégia, e o aprendizado, em moeda de troca.
A vida, então, revela sua ironia: o homem aprende para crescer, mas também desaprende para conquistar. Entre memória e esquecimento, constrói caminhos que nem sempre refletem justiça, mas que revelam sua natureza inquieta e ambiciosa.
“O coração que perdoa é aquele que compreendeu, nas profundezas da cruz, o quanto já foi perdoado.
Quem contempla o Calvário entende que não há ofensa humana maior do que a dívida que Cristo já pagou por nós.
Por isso, o perdão não é fraqueza, é revelação.
É o reflexo da graça que nos alcançou quando ainda éramos indignos.
Perdoar é viver como quem sabe": ‘Fui perdoado para também perdoar.’
(Efésios 4:32)
"Passei anos decifrando a mim mesmo para descobrir que o mundo não muda quando o compreendemos, mas quando ousamos recriá-lo a partir de dentro. Meu ofício é nascer de novo — e convidar quem lê a fazer o mesmo."
F. Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas
O que eu sofri por esse amor, talvez
Não compreendeste e se eu disser não crês
Depois de derramado, ainda soluçando
Tornei-me alegre, estou cantando
Eu queria ser feliz e sentia que você me sentia. No entanto, não compreendo que emoção é essa que persiste no abrir e fechar dos ciclos, retirando de mim todas as coisas negativas, mas também as positivas, mesmo você não estando mais presente. Essa emoção me privou da capacidade de me apaixonar novamente, mas ao mesmo tempo me deu a determinação e convicção de amar somente a ti. Meu corpo parece ainda recordar o toque dos seus dedos, suas mãos suadas e a intimidade que compartilhávamos. Fico refletindo sobre o meu dilema, pois você partiu, e eu permaneço aqui, incapaz de aceitar completamente essa realidade.
Essa situação cria uma confusão em minha mente; meus pensamentos estão turvos. A verdade é que não consigo mais ler o seu sorriso e luto para entender qual o sentido de ler o que ficou. Enquanto ouço músicas que parecem falar de nós, sinto uma conexão, mas tremo ao pensar que esse elo um dia poderá desaparecer, e minha memória poderá me trair. A impossibilidade de ir até você me obriga a aprender com a tristeza, e meu coração, em lágrimas, questiona se vale a pena guardar no peito esse amor profundo que se perdeu para a vida, que se perdeu para a morte.
Confusa!
A melhora antes da morte nunca me foi compreendida, de fato.
Hoje eu entendo, em vários sentidos isso se encaixa,
eu fico pensando, e esse pensamento se repete e repete na minha mente, tem pessoas que realmente não nasceram para o amor, ou são apenas escolhas feitas de forma errada?
Não tenho as respostas, talvez nunca as terei, mas eu sei que dói, e como...
Quando a gente deixa de amar e começa a compreender
Existem momentos na vida em que o amor não acaba — ele se transforma.
E não é porque o outro mudou, se afastou, traiu, perdeu a cor.
É porque, pela primeira vez, a gente abre os olhos de dentro.
Percebe que o que chamava de amor era, na verdade, medo de ficar só.
Que o que chamava de saudade era apego ao que feriu.
Que o que chamava de intensidade era carência fantasiada de destino.
E aí, algo muda.
Já não é mais sobre conquistar, nem sobre provar.
Não é mais sobre ser vista, nem escolhida.
Não é mais sobre ter razão, nem vencer discussão.
É sobre reconhecer os ciclos internos que o corpo já vinha avisando.
É sobre honrar a alma que já estava cansada de ser rebaixada em troca de migalhas.
É sobre olhar no espelho e saber:
“Eu não preciso ser amada pra saber quem sou. Eu preciso ser inteira pra reconhecer o que é amor.”
E então a gente percebe:
Aquele “eu te amo” que mexia com a gente
mexia muito mais com o ego
do que com a essência.
E que a saudade dele ou dela
não era de quem a pessoa era,
mas de quem a gente queria acreditar que ela poderia ser.
E aí vem a virada.
Quando a gente deixa de amar como dependência.
E passa a compreender como consciência.
Quando o desejo deixa de ser “volta pra mim”
e se torna “se encontre, por favor”.
Porque o verdadeiro amor — o amor final —
não é aquele que força reencontros,
mas o que deseja cura.
Mesmo que seja longe daqui.
E quando isso acontece, não dói mais.
Não arde mais.
Não prende mais.
Só devolve paz.
Porque o amor que fica,
depois que o apego vai embora,
não é sobre posse —
é sobre presença.
Mesmo em meio as lutas e tempestades, ainda que seja
dificil e doloroso compreender as razões, agradeça ao
Senhor...Porque além de contemplar você, o Senhor te
escuta,te ampara e te mostra o caminho. Mesmo que os
ventos não soprem a seu favor e te causem sofrimento,
agradeça, porque é nessas horas que Deus nos molda e
nos prepara para o futuro. Mesmo quando tudo parecer
sem saida e a escuridão te assombrar, não se assuste
é o Senhor provando a sua fé. Portanto, levante seus
olhos e seus braços e glorifique, exalte a Deus que
não te esquece em nenhum momento, não te desampara e
esta te preparando para a vitória.
(Priscilla Rodighiero)
"Quando eu amo eu cuido, eu perdoo,
eu compreendo, eu morro de ciúme,
eu choro de saudade...
Ah, quando eu amo....
Eu sou um porre!"
☆ Haredita Angel
PERSISTÊNCIA
Nem todos vão compreender o caminho que decidimos seguir.
Mas o que não podemos deixar acontecer, é do nosso sonho desistir.
Nem todos vão nos aplaudir, mas o que não podemos fazer, é calar o que nosso coração insiste em pedir.
Mesmo quando o medo insiste em nos seguir e o mundo pareça vazio, persistimos! Porque devemos seguir no propósito de alcançar aquilo que sempre sonhamos.
- Iani Melo >•<
