Poemas de Charlie Chaplin Saudade
Que crueldade
Você vai me desculpar
Mas esse fogo amigo não tem perdão
Você se foi e me deixou no chão.
Não há reinícios, não há kit médico, não há desfibrilador
Que te cure e alivie a sua dor.
Estou no chão
E enquanto agonizo indefinidamente
O seu corpo esfria diante da gente...
A ventania chegou rebelde
― tudo balançou ―
foi geral a tremedeira
sopros assustadores...
a terra em fuga
encheu o ar de poeira
nuvens escuras
cobriram de medo
o universo
não foi dia de inspiração
nem de compor versos
a água inundou a paisagem,
as casas e os
corações
os pátios, os jardins
os porões
choveu tanto
tanto,
mas tanto
que os rios soluçaram
em áreas desconhecidas
dentro de cada peito humano
vertiam tristezas
e o barco da saudade
partiu
― lotado.
Costura…
Unir dois lados
Distintos ou semelhantes
Com a linha tênue da vida
Ou o fio perene da alma
Costura
Por vezes uma sutura
Pra conter as fissuras
Transformando os traumas
Em doce calma…
Costura
Remendos no peito
Antes que esfarrape
Antes que rasgue de vez e não mais ame
Mesmo dilacerado
Pouco a pouco cerzindo
Até que se veja uma colcha de retalhos
Retalhos feitos de reminiscências da vida
Amores, dores, perdas, fracasso e alegrias
Costura
Não antes sem o encaixe perfeito da linha na agulha
A cada ponto
A junção das partes ajusta o tecido
Alinhavo não serve …
Com o tempo esgarça
Tem de ser ponto cruzado
Para unir com solidez os lados
Costura
Sem pontas soltas
Tua vida na minha
De que serve a agulha sem linha?
Faz comigo o mais lindo traje
Com a seda mais pura
Arrematando com um laço de fita e ternura
Nosso encontro pra eternidade
Em algum lugar, algum dia depois que eu me for, alguém haverá de se lembrar de mim com carinho e sentirá a minha falta. Essa certeza é que me faz ser amável com todos.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Por que você inventou morrer?
Partir assim de repente, sem avisar.
Por que você morreu?
Mania de ser do contra.
Só pra deixar saudade.
Pra deixar esse buraco no peito.
Pra deixar vazio o lugar na mesa.
Pra viver só nos sonhos
que insistem em deixá-lo vivo
todas as noites.
Inventou essa besteira de morrer.
quebrando o combinado
abandonando todos os seus projetos,
seus pensamentos, sua voz...
E nunca mais voltar...
Depois de viver tantos anos ao seu lado, tentando aprender com você, como ser melhor, agora sinto que tenho que ser grato.
Se foi sorte, destino ou acaso, nunca vou saber, mas sei que fui afortunado, pois desde o momento que você ganhou essa missão de cuidar de mim, sempre tive tudo que foi necessário e se hoje eu sou oque sou é por que você foi oque foi, meu pai. É por isso que sou grato, hoje mesmo na sua ausência física, sua vida se reflete nas minhas atitudes, que sempre vão ter o peso de levar seu nome e é claro que farei isso com honra.
"Saúde e felicidade" como um mantra você me desejou essa frase todos os dias. Frase que hoje repito em meus pensamentos e assim busco conquistar seu desejo. E os caminhos que você construiu pra mim, vou considerar como um atalho para "Saúde e Felicidades"
A convivência com a dor é a única opção que sempre estará presente, a alegria de ter vivido ao seu lado sempre será meu consolo e a missão de aproveitar a vida da forma que você sempre desejou que eu fizesse, irei executar com êxito graças aos caminhos que estou percorrendo, aqueles que você construiu.
Obrigado Pai.
Um ano sem a sua presença física, não é um ano sem você no coração.
EU QUERIA SER
Hoje senti saudades de você, mas nosso orgulho nos impede de nos aproximar. Por isso, eu queria ser algo que estivesse sempre ao seu lado. Queria ser o cigarro que você fuma, para encostar nos seus lábios e sentir seu toque. Queria ser a cerveja gelada que você bebe, para embriagar-te e te deixar eufórico por algumas horas. Queria ser sua cama e seu edredom neste dia frio, para sentir seu corpo e te abraçar, trazendo conforto.
Mas, talvez hoje, eu seja apenas alguns devaneios na sua mente, uma lembrança que aparece de vez em quando. Mesmo assim, a vontade de estar próximo de você é forte. Nosso orgulho pode ser grande, mas a saudade é maior. Quem sabe um dia poderemos deixar de lado o orgulho e nos permitir sentir tudo isso de verdade? Por enquanto, fico aqui, desejando ser qualquer coisa que te faça lembrar de mim, que traga um pouco de mim a você, mesmo que seja só em pensamentos.
Vem, me embriaga com teus líquidos, mata a sede das minhas terras tão áridas da sua ausência. Colhe na minha boca os respingos do meu cio, enquanto te desenho nas curvas do meu corpo tão cheio de voce.
É esta sua presença ausente, que abre uma fresta no tempo desnorteando minhas memórias, confundindo a minha fome na sua sede.
É, estás em mim, cúmplice dos meus desejos, incrustado nas paredes da minha casa, hoje tão estrangeiras em mim mesma.
Sinto falta da sua historia dilatando as minhas veias...
...Vem, faça chover!!!
Entra e sai da minha vida com a displicência de quem se é dono, de quem não precisa muito mais que um simples toque no meu corpo pra me fazer lembrar que eu sou dele...
...Assim, pura e simplesmente, me possuindo todos os sorrisos e todos os lamentos, ele me abraça em sua vida pra se apossar do que lhe pertence, de acordo com o que ele chama de código intimo, o nosso é atemporal e basta um "pingo no i“ pra se reconhecerem um no outro, como tem de ser, como é, como será sempre.
Era uma vez....
Um gatinho que se aproximou de mansinho, olhando meio desconfiado, sem saber se vinha ou se dava meia volta, e mesmo na incerteza ele se aproximou, olhou nos meus olhos e beijou-me a mão, delicadamente, longe de ser um gato de botas ou uma réplica qualquer, ele é um gato ambicioso, não joga com a sorte, ao menos não com a dele, e quer se aninhar num cantinho dele que tenha o seu cheiro, que sobre o seu pelo de um dia pro outro, um cantinho onde ele não precise deixar folga a ninguém, mas ao contrário, que seja sabidamente dele.
E assim esse gatinho veio chegando, ronronando pela minha casa, e sem fazer barulho, no cair da noite ou no silencio do dia, eu já nem sei mais, esse gatinho alcançou as minhas pernas, ronronou, e nela esfregou seu pelo macio, fazendo com que eu o visse ali, lindo, altivo e imponente como um puro sangue, meu olhar encontrou o dele, eu suspirei, sorri, ajeitei minhas pernas....
E o gatinho atento a todos os meus movimentos entende a linguagem do meu corpo e num único salto alcança o meu colo e se aninha em meus braços, ora suave ora me arranhando, marcando em meus braços o seu espaço, se esfregando em meu corpo para deixar na minha pele o seu cheiro, e na minha roupa o seu pelo, ele me lambe os braços, estica o corpo e alcança minha boca e nela sua língua brinca como quem bebe leite no pires.
Por muito tempo, todos os dias o gatinho se aninhava no meu corpo, ronronava no meu ouvido, lambia minha pele me chamando pra ele.
Mas um dia ele saiu e não encontrou o caminho de volta... Eu bem que o procurei por todos os cantos... Não era mesmo um conto de fadas. De encantado mesmo é toda a saudade que ficou.
E isso não é sobre gatinho.
Lástima
Lastimo em ti
Cada suspiro não dado
Cada sorriso puxado
Vergonha alheia
Que deste mundo
já não veio
ah, derrota
por que não me leva?
injúrias
mentiras
negações
por que não me derrota?
não apenas
comova me mais
em teus seios jubilosos
onde sempre estive
desabando meus prantos
em teu ombro
que sempre
na ausência,
no grito
deixei ficar
plantados os medos
foram embora perdidos sonhos.
Cada desejo afago
todo pedido escasso
em outra vida
a solidão será companhia minha
ou sua
solidão boa
que outrora
fez de companhia
em nossos melhores silêncios
Como a noite é longa!
Só, as noites sem ti.
Senta-te, amor, perto
Do leito onde esperto.
Vem pr'ao pé de mim...
A saudade me consome,
Em cada pulsar do coração.
Aqui ao pé da cama
Teu nome ecoa, chama,
Ansiando por tua mão.
És a minha estrela,
A luz que me guia.
Como estou presente!
Sussurra-me ao ouvido
E a distância se afilia.
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me sonhar,
Sonhar a sorrir
E seja isto o fim
Desta noite sem ti.
Oh, solidão acerba
Que, em mares desconhecidos,
Navega rumo à mansidão do infinito
Buscando um horizonte perdido
Através de espelhos d'água
Que se confundem com reflexões
Profundas como o mais vasto oceano
Que abraça cada pedaço de saudade
De quem, só, sofre calado.
Pensamentos que afogam
Embaraçam, pressionam.
Só te arrosta quem amou
E quem ama em vastidão
Outro coração, outros corações
Em distante escalada.
Eis o que move a vida:
Aprender a dançar
A dança da Solidão.
Se vc soubesse como é difícil
Vozes q sussurram numa propaganda q se parece com o seu sussurro..
Cabelos q lembram o brilho do seu
Cheiros q se perpetuam no cérebro, q torturam sua consciência q quase foge da realidade ao percebe-lo
Jeito de andar de outras pessoas q criam miragens de vc num deserto de solidão acompanhada
Um deserto q me faz desejar parar, sentar e desistir todo o tempo
Mas a sua lembrança me faz sentir vontade de ser a pessoa q vc admirava, e nessa luta, ainda consigo dar um passo a frente, me alimentando da ilusão de te encontrar em algum lugar ou tempo... Doce ilusão!!
Ainda ouço a voz sussurrando e dizendo, "só se ama assim uma vez".
Essas sensações sufocam, amargam, e precisam ser confessadas como se fosse uma forma de declaração, elogio ou simplesmente um suspiro de uma alma sufocada por saudade.
Só me resta lembrar a música italiana:
"Vc teria q se enxergar com meus olhos e sentir com meu coração, pois só assim entenderia o q sinto e o valor q.vc tem.
Saudades de São Luís
Lá longe, onde o vento é brisa e maresia,
No coração guardo o cheiro do mar,
As ruas de pedra, histórias que guiam,
E o canto sereno das ondas a dançar.
Oh, São Luís, cidade amada,
Minha alma vagueia nas tuas ladeiras,
Dos casarões às esquinas enluaradas,
Sinto o calor das noites inteiras.
Teus sons e cores me chegam distantes,
Como um sussurro da infância perdida,
Em cada esquina há lembranças errantes,
Rios de saudade que escorrem na vida.
Ah, como queria pisar teu chão,
Soprar meu amor em cada recanto,
Lá onde o céu abraça o Maranhão,
E a saudade não se mistura ao pranto.
Deborah...
A vida nos presenteia com encontros que, embora efêmeros, deixam marcas indeléveis em nossa existência. Assim foi com ela, a moça que se sentava ao meu lado no trabalho. Sua presença era um sopro de serenidade em meio ao caos cotidiano, e sua simplicidade, um lembrete constante de que a beleza reside nas coisas mais puras.
O sorriso dela, sempre tão genuíno, era capaz de dissipar as nuvens mais escuras. Havia uma verdade no seu olhar que desnudava a alma, uma sinceridade que poucos ousam expressar. E, no entanto, por trás desse olhar, ela escondia batalhas internas, conflitos que preferia guardar para si, talvez por proteção, talvez por acreditar que o mundo já carregava fardos demais.
Essa capacidade de esconder suas dores falava de sua força, mas também de sua vulnerabilidade. Era como se ela soubesse que o verdadeiro heroísmo está em seguir adiante, mesmo quando o coração pesa. Seu bom coração transparecia em pequenos gestos — um café compartilhado, uma palavra de incentivo, um silêncio respeitoso quando as palavras não eram suficientes.
As lembranças que guardo dela são como um mosaico de momentos preciosos, cada um refletindo a essência de quem ela foi. E assim, mesmo ausente, ela permanece presente, viva nas memórias que nos deixou, nas lições de bondade e verdade que nos ensinou apenas sendo quem era.
A saudade é o preço que pagamos por gostar, mesmo que por tão pouco tempo e enquanto a dor da perda persiste, há também gratidão por ter tido a chance de trilhar parte do caminho ao lado de alguém tão especial. Que sua lembrança nos inspire a sermos mais genuínos, mais compassivos, e a sempre buscar a verdade que habita em cada um de nós.
Dia 17
Queria poder mensurar em palavras,
Poder estar contigo num abracadabra,
Te amo que não cabe dentro do peito,
Mas, tudo bem a vida sempre corre do seu próprio jeito,
Saudade é um trem desgovernado,
E ele que deveria estar internado,
Quero que fiques em paz,
Sem preocupações, é assim que se faz,
Tu és alegria em meu ser,
Eu te vejo,
Talvez como ninguém mais te vê,
Vida sã, corpo são,
Vida nova e as coisas velhas se vão,
Quero estar contigo nesse novo caminho,
Nos meus braços, tu nunca mais será o sozinho.
Nada foi planejado, nada foi premeditado.
Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem minhas.
Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma.
Não foi o jeito de escrever, ou de se vestir.
Foram as palavras. Foi o comportamento.
Foi o companheirismo.
Não era um amor carnal, mas um amor espiritual, era uma amor platônico, um amor de alma.
Foi uma junção de cada pedacinho...
Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes.
Não, você nunca vai entender...
Só espero que você esteja feliz meu menino, meu amiguinho, meu companheiro das horas boas e das horas ruins.
Que Deus ilumine cada momento de sua vida.
Te desejo toda felicidade desse mundo, do fundo do meu coração!
Dia 19
Sonhei contigo novamente...
Depois desse período veemente,
A gente se encontrava,
Nao existia mais nenhuma trava,
Assim travamos um novo caminho,
Sem espinho,
Caminho são,
Das conversas,
Dos carinhos,
Das madrugadas,
De nunca mais o sozinho...
Estou contigo em toda clareza,
Vou ficar ao teu lado com toda certeza,
Te entreguei minha palavra e coração com toda nobreza,
Sigo te amando,
Te respeitando,
Te esperando.
Dia 20
01:32
Tão certo quanto a lua se move na natureza,
Desfilando,
Sua passarela céu,
Em toda beleza,
Estás comigo aqui em todo anoitecer,
Nas madrugadas que antes à todo vapor,
Hoje locomotiva que tarda à partir,
Estacão Coração,
Como não?
Como não amar a Vitória...
Quero continuar sempre a nossa história,
Cantando um conto, de um final feliz.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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