Poemas de Casa
שבוע טוב
SHAVUA TOV
BOA SEMANA
Boa semana
a todos da casa,
que buscam
a união das almas.
A pureza e o cuidado
conectado a outra casa...
לב אומץ
OMETZ LEV
CORAÇÃO VALENTE
Um coração corajoso e valente do tamanho de uma casa é forte, atento e cheio de vitalidade e justiça...
Nossa Casa do Cordel
Da Cultura ela faz parte
E em todo o Brasil
Ela é um Baluarte
Uma Casa que tem planos
Com os seus dezoito anos
De muita Poesia & Arte.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
19 Janeiro 2025
Quando a Noite Cai
Quando a noite cai
e o frio desce devagar,
vem com ele a angústia —
silenciosa,
sutil,
letal.
Quando o frio me visita,
sinto falta do teu calor,
aquele que apagava
toda dor,
todo medo,
toda solidão.
Quando percebo tua ausência
no eco da casa vazia,
bebo tuas palavras guardadas,
e nelas,
me cura a poesia.
Quando olho ao redor
e não te encontro,
as lembranças surgem —
nítidas, quentes,
com o gosto do nosso
último beijo.
E quando tudo silencia,
até o tempo se recolhe…
Fecho os olhos —
e, inevitavelmente,
é em ti
que meu pensamento dorme.
Eu vivo cercada de pessoas estranhas que não me conhecem, mas me julgam muito bem!
Estou cansada, desanimada com tantas mentiras, minha barriga faz uns sons estranhos e a vassoura insistente esfregando lá fora chama a atenção dos meus pensamentos, consigo ouvir o piado de um pássaro e algumas vozes sussurrando, onde será que ela está, ou será que ela está, minha vontade de olhar para a sociedade é zero, tipo a intolerância, eu não estou perdida, porém me sinto num grande vazio e a vergonha de ter voltado para a situação onde Deus já havia me libertado é maior do que a frustração de ter
perdido tempo, tentando ser uma pessoa boa, eu me tornei meu próprio monstro, que vaga nos próprios pensamentos,
Não sinto vontade de explicar nada para ninguém, nem sei se estou bem ou ruim, continuo digerindo a situação, talvez o melhor que eu tenha a fazer seja esperar e ver se consigo sorrir, nem que seja de lado para as circunstâncias.
Dar um olá para hipocrisia e seguir meu caminho sem me abalar, porque certas rotinas não se mudam e não é atoa que para se chegar a algum lugar você tem vários caminhos, só precisa ter sabedoria para não escolher o pior, mas viver é avançar, caminhar e sobretudo sobreviver as traições e hipocrisias no caminho.
Estou abatida e não ABATIDA, se é que me entendes!
Você poderá me ver cansada, mas jamais me verá desistir do que é certo!
Que Deus me proteja das falsas boas intenções, guie meu caminho e ilumine meus passos!
Tenho plantado árvores
Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.
Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.
Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.
Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.
As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.
Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.
Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.
Você diz que vai embora.
Eu digo “vai”, mas minha voz treme.
Você diz que me odeia.
E eu rio. Porque sei que no fundo você só não sabe mais amar.
Nem eu.
A gente se estraga melhor do que se ama.
Mas tem alguma coisa nesse caos que parece casa.
Alguma coisa doente, instável, mas familiar.
A sua voz...
Eu quero enxugar as suas lágrimas.
Pelo menos, uma vez...
Só uma vez.
Eu quero abraça-la sem fazê-la chorar...
Desejo beijá-la sem fazê-la sofrer.
Tentando defendê-la de seus pesadelos...
Dessa vez,
Eu tentei ser melhor que o “ex”, e feriu-me.
Hoje,
Eu sei de todos os seus pecados.
Por isso, que mereço enxugar as suas lágrimas...
E em noites assim,
Eu guardo o seu coração aqui.
Quando amanhecer,
E não vou deixar que você se vá...
A paz reinará sobre os nossos pés,
Eu vou ficar aqui,
Com um livro na cabeceira da cama,
Uma TV desligada na sala,
E o seu quadro na parede do quarto.
Eu ouço a sua voz,
Dizendo-me que me amas...
E que logo iriamos viver juntos.
Eu a espero em casa,
Com as cores escolhidas por você.
E eu sei que tomemos a decisão certa.
Eu a ouço e peço para descansar...
Que naturalmente, tudo dará certo, na hora certa!
Titânico Mello
Na casa do Pai,
A gente vive e reina.
Reina na paz do Pai,
Que nos une na palavra.
Vive na paz do Senhor,
Que nos ilumina e acalma.
Na casa do Pai,
Nos unimos na fé.
Nos unimos reunidos,
Abençoados pela fé.
Nosso Pai nos ama.
Só a Ele temeremos.
Só o Pai para nos preparar.
Só o Pai para nos abençoar.
Só o Pai para nos guiar.
Só o Pai para nos chamar de filhos.
Pai, agradecemos tanto, tanto.
Por sermos educados na tua palavra,
E por termos a oportunidade de vivermos na fé.
A casa da vovó e do vovô
Um sonho, uma lembrança e uma saudade
A casa da vovó e do vovô é lugar de brincar, sujar, rolar na grama, cantar, encantar, saborear e amar...
A casa da vovó e do vovô é um lugar gostoso e harmonioso, cheio de conforto, carinho e muito amor;
As portas do coração se abrem para receber seus netos;
Na casa da vovó e do vovó existe um lar que é construído com a cal do afeto, com os tijolos da harmonia e com o cimento da paz;
Na casa da vovó e do vovô as portas estarão sempre abertas;
Na casa da vovó e do vovô tem muito carinho, muitos beijinhos de afeto, alegrias de montão, um mar de liberdades e um oceano de respeito...
Lá, sentirás pureza D'alma, receberás o abraço com um laço de ternura, terás brincadeiras livres, sem culpa e terás a comida a seu gosto;
Poderás saborear as frutas, apanhando-as;
Poderás subir na árvore e colher a fruta mais gostosa;
Poderás comer bolo de chocolate, roscas, biscoitos e pão de queijo;
Poderás comer batata frita, pamonha, mingau e milho assado...
À tardinha, sentirás o cheirinho de pipoca pulando na panela, pé de moleque e doce de leite à vontade;
Poderás beber leite da vaquinha Mimosa, comer ovo da galinha pintadinha e ouvir o cantar de seriemas e saracuras...
Poderás, ainda, pescar e nadar no riacho doce, cavalgar no cavalinho Chuvisco, no pônei arisco e na mulinha ternura;
Poderás dar comida aos pombos, perus, angolas e galinhas...
Sentirás livre ao correr no gramado do quintal da liberdade;
Lá, acordarás com a sinfonia do cantar do galo e dos passarinhos...
Na casa da vovó e do vovô terás amor, conforto e a presença de Deus...
Sejas bem-vindo! ...
Élcio José Martins
Aquele começo de ano...
A torneira quebra, e você compra outra, óbvio e chama um encanador pra instalar!
A resistência do chuveiro queima, você vai lá e troca...
O Sifão da pia do banheiro começa a vazar, chama o encanador, porque não era só o sifão.
O pé da máquina numa puxadinha pra limpar, quebra...
Alguém vem e troca!
Aí você pensa acabou? Já deu?
Vai assar um bolo e a mola da tampa do fogão quebrou do nada!!
3 semanas para consertar!
Ahhh, agora acabou!
E aí pensei, mais alguma coisa 2025, ou já ta bom?
Ouço minha filha: "Mãe o tanque tá vazando....
Foi a gota d'água! Surtei! Fui levar o lixo, e depois comprar sifão novo, troquei na força do ódio, mas não acabou!
O cara que vinha instalar a tela da lavanderia não apareceu! Disse que vem amanhã, falei tá bom! E liguei pra outra pessoa, que veio e instalou.
Acho que acabou!
Fui na igreja, cheguei, banho e um miojo...
Amanhã será um novo dia!
Quintal de quatro bicos:
meu segredo habita as pedras
cada uma com sua voz
no bater as coisas.
Posso dividir em quadrados
os barulhos do mundo.
Sentado na soleira de casa
(sombras suicidas sob os pés)
os dedos pensam em nada:
desenho fresco na terra.
Na viagem, saudade aperta o coração,
Lembranças do lar, doce recordação.
Em cada cidade, um mundo a explorar,
Mas é no meu canto que quero voltar.
Caminhos distintos, paisagens a desbravar,
Culturas e sabores a se experimentar.
Mas é nos amigos, nos risos e calor,
Que encontro abrigo, onde está meu amor.
Entre estradas e aventuras, sigo a sonhar,
Mas é na memória que volto a repousar.
Viajar é aprender, crescer e sentir,
Mas sempre é bom para casa, enfim, regressar.
Não tem dieta do mundo
Que não seja repentina
Quando chega numa casa
De uma avó Nordestina.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
28 Março 2025
"O amor é como um
pássaro, por suas asas.
As vezes voa pra la, voa
pra cá, e depois volta
pra casa."
O amor é a casa
Já fui feito de incertezas, mas em você encontrei morada. Não um abrigo qualquer, mas um lar onde o mundo se aquieta e tudo faz sentido. O amor não é um lugar, é a sensação de estar onde sempre pertenci.
Cuide do coração e da decoração
Arrume a casa,
organize as roupas,
doe o que não usa,
desapegue do que já não soma.
Cuide das plantas,
leia livros, tome chás,
silencie quando precisar
e deixe algumas coisas para trás.
Livre-se do que pesa,
aprenda a meditar,
beba água em abundância
e caminhe para se renovar.
Tenha uma vida boa,
gratidão em primeiro lugar,
seja rica naquilo
que o dinheiro não pode comprar.
Autoria: Andrea Domingues ©️
Direitos autorais reservados
18/02/2025 às 09:30h
Poeta e a Casa do Mundo
No domingo, o sol se espicha e se esconde. O astro luminoso, solitário, vai se perdendo no horizonte, enquanto o poeta, quieto, se perde dentro de si.
Na pausa, chega em casa, mas a casa é estranha. Uma dúvida o atravessa:
Será que aqui é minha morada ou apenas o lugar onde me deixei cair?
Essas paredes me guardam ou apenas me observam, como a um estranho?
O silêncio, sempre atento, não diz nada.
Um raio de sol aparece pelas frestas, tímido, suficiente para espalhar luz por todo o interior. O poeta sorri, como quem encontra um velho amigo, e se ergue.
Renascido, momentaneamente, pensa que a vida é mais, mas só por um instante.
As paredes são companheiras caladas, que sabem muito, mas não falam.
Aqui, o poeta ainda tenta ser inteiro.
"Esta casa é o meu peito", diz o poeta.
Sai para fora de si. Respira. No breu, sente a frescura da noite.
Nota as estrelas lá no alto, tão pequenas e, mesmo assim, tão vastas.
O poeta se vê como um grão no deserto, um grão entre vários grãos.
Volta para dentro, com a alma um pouco mais cheia. Não está sozinho, nunca esteve. O mundo é a casa do poeta, e ele, um pedaço dela.
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram nas terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Saio do jardim, entro na sala
Sento no sofá e o ócio me consome
A TV reflete meu rosto
Ao ligar, os meus traços somem
Gosto de descansar os olhos
Os males da sociedade se dissolvem
Minha pálpebra filtra a luz
Sonho que os problemas se resolvem
Acordo e as horas voaram
Pela porta da sacada entre aberta
Voltando o olhar para o jardim da infância
Que visitei mais cedo, é o único lugar que visito o dia inteiro
A maior liderança de José não foi quando ele esteve como líder na casa do cárcere ou quando foi o segundo líder do Egito. Mas sim quando ele liderou a si mesmo!
José Guaracir
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