Poemas de Casa
estou aqui...
aqui andando perdido
e ninguem esta em casa há muito
e caminho só pela casa
está tudo tão escuro, tão vazio
assim como eu estou
e então me sento
apoio uma perna sob a outra
começo a pensar
e está tudo tão vazio
e anseio por compania
mas não quero compania
quero alguem para estar aqui
do meu lado abraçado, nesse frio
me sinto frio e perdido
não tenho fome não tenho sede
e está tudo tão escuro, frio
ando perambulando pela casa
procurando o que perdi,
porém não foi ali
onde perdi e me perdi
fico inquieto e pensando
nesse tempo frio com a casa toda apagada
apesar da agonia é tudo tão bom!
Voltando pra casa
Eu nasci lá em Curitiba,
lá pras bandas do Portão,
desde piá me acostumei
ao bom churrasco e ao chimarrão,
é que eu sou curitibano,
eu conheço a gralha azul,
sou do tempo dos pinheiros,
sou do alto Iguaçu.
Eu saí de Curitiba,
eu deixei meu Paraná,
eu deixei a minha gente
vim parar neste lugar.
Onde está a minha gaita,
onde está meu vanerão,
não aguento de saudade,
vou voltar pro meu rincão,
vou voltar pra Curitiba,
vou rever minha guria,
não aguento este calor
pois eu sou da terra fria,
vou correndo, vou agora,
não da mais pra segurar,
tô levando bomba e cuia,
também água pra esquentar.
Quando eu chegar em casa
a polaca eu vou beijar,
vou levar a piazada
pro passeio pra brincar,
vou-me embora eu já vou saindo,
mande alguém pra me esperar,
vou voltar pra Curitiba
com a geada eu vou chegar.
Perdi... E daí?
Perdi um amor como quem perde as chaves e só nota na porta de casa, enquanto cruza as pernas, apertada para ir ao banheiro- sou puro desespero. Procuro dentro da bolsa- uma bagunça! Viro-a ao contrário, vai tudo direto para o chão: carteira, corretivo e coração. Vasculho por baixo do forro; Vasculho dentro de mim. Perdi um amor… Daqueles que poderiam ser um estouro, uma explosão de confetes, uma carreata para Ave Maria, fogos de artifício! Perdi um amor de novela, perfumado com todo o dramalhão mexicano, abdomens sarados e rímel misteriosamente intacto nas manhãs de domingo. Contudo e, sobretudo, refogado num vale de lágrimas, mentiras e ilusão. Quem disse que seria bom?! Perdi um amor que poderia ser tão quente quanto café expresso. Mas seria, então, tão amargo quanto? Tão rápido quanto? Tão pequeno quanto?! Talvez. Não sei… Perdi-o na varanda de casa, no ponto do ônibus, numa festa de família. Perdi um amor justo quando pus meus pés na avenida. Na euforia do desfile, na batida dos tambores, esqueci que a fantasia não se veste todo dia. Os paetês sempre caem e caem… Poderia ter sido meu amor cigano, minha febre, meu ás de copas, meu rei. Perdi um amor que de tanto se enfeitar, exagerou no blush, no comprimento e na altura. E, pensando bem, me falta, é claro, a inércia da protagonista frágil, da novela das seis, em sua paixão tímida, quase sussurrada. Eu sou daquelas que grita os sentimento do alto da escada! E se não acho o amor ou as chaves, ora, toco a campainha do vizinho! Aproveito, como uns biscoitinhos e ganho um desconto no valor do condomínio. Ah, esse amor tolo, prometeu tanto que não aguentou o tranco. Preferiu se “aventurar” em clichês água com açúcar à desnudar uma vida a la Hollywood comigo. Acreditam nisso?!
http://glacecomlimao.wordpress.com/2013/03/19/perdi-e-dai/
Vai entender
Minha vizinha chamou os crente pra vir Orar na casa dela
Só foi os crente sair ela ligou o som no ultimo volume e tá ouvindo
Funk pesadão !!!
A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.
Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.
O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs
Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.
Boa noite...
Minhas bobagens de amor!
Estou aqui em casa só a ler e escrever,
pois cada verso escrito nunca vou esqcer.
Amo te amar,amo te querer,mas se comigo
ñ estiveres q valor isso iria ter?
Se ñ tem amor,não tem felicidade
Se eu ñ tiver vc como poderia saber
se amo de verdade?
Meu amor é sincero,
simplesmente
puro e verdadeiro,
te quer por inteiro!
Me chamaste de charope,por ter momentos irritantes
Mas quando me beijas e me abraças,só dizes:Rutyenne te amo!
Xarope posso até ser,mas isso faz bem pra mim e pra vc pode crer.
Poeta sei q ñ sou apenas escrevo nas folhas oq sinto meu amor.
Na inquietude da minha loucura
Na incompletude de sossego
Você invadiu-me a casa num abraço
Eu acreditei tão certo
Que você me teria ao seu lado
Para depois enxergar
Que me tem é dentro
Agradeça a Deus sim; Em casa , no quarto, na cama , na igreja ...
e lembre-se ...
DEUS, não tem perfil de facebook .
Que mais me faz feliz?
Um bocado de amigos leais
Um mundo onde possa confiar
Uma casa que me abrigue do tempo
Um prato farto de comida saudavel todos os dias
Uma roupa simples que cubra meu corpo do frio e calor
Liberdade para ir onde eu puder
Um coração que ame
Um cérebro que pense
Braços que trabalhe
Pés que possam me conduzir
Água pura que sacie minha sede
Paz interior que possa transmitir a outros
Me deixa feliz acreditar que Deus está no comando do universo.
O LOUCO DA CASA
Criamos muitas couraças,
Na vida são tantas ameaças.
Chega a hora em que vou partir,
Fui criticado agora tenho que ir.
Não sei o que é pele ou couraça,
O que virá se será amor ou ameaça.
Ando de cabeça erguida para o poente,
De longe até pareço ser gente.
Somos o nosso próprio vilão,
Matamos por causa do pão.
Dói confiar no tal do irmão;
Na esquina ele será a traição.
Sangra a minha alma,
O corpo não se acalma.
A couraça foi de papelão,
Sou besouro esmagado no chão.
Não aposto no sucesso,
Aposto no meu regresso.
O sucesso é efêmero,
O meu tempo é nictêmero.
Joguei o relógio fora,
Os insetos voam lá fora;
No regresso volto à luz,
Todos esqueceram minha cruz.
A cantora da um agudo.
O judeu está tão barrigudo.
O pintor fez o sorriso do querubim.
Os bêbados dão festas no botequim.
O sucesso é a fração do segundo,
É a maldita rodada do mundo;
É o também o bolor que come o pão,
É o verme que engorda dentro do caixão.
O fracasso é a lembrança,
É rezar com toda a esperança,
É o bolor na ultima fatia de pão,
É ter fome dentro da escuridão,
Querer cantar a beleza desafinada,
Mas sentir que a sua alma esta acabada;
O fracasso é fugir para o intimo exílio
E perto de todos sofrer um martírio.
Então aprendi a me avaliar baixo!
Mesmo de nariz empinado sou cabisbaixo,
Sou cria do meu pai.
Não posso falar ai.
Não tenho mais direito ao ir.
Caio sobre a terra escura,
Limpo a poeira como uma cura,
Guardo as minhas asas de querubim
E tenho apenas que sorrir... enfim.
Andre Zanarella 28-02-2012
Nictêmero = Espaço de tempo que compreende um dia e uma noite.
Estava chovendo e, deu saudade, de quando a gente se via, de quando você me deixava em casa, daquelas noites em que sentados, nenhum toque havia, e mesmo assim exalavamos “amor”. Deu saudade de quando tua boca sem jeito se encostava na minha, e o beijo mais tosco acontecia. Da tua risada trêmula, quando eu dizia que você me amava, e relutando você sorria. Deu até saudade das inúmeras mentiras que você contou pra eu dormir feliz, aquelas que me faziam os olhos brilhar, tão estúpida e doce, acreditando.. Deu saudade só do que eu era, antes de você partir, deixando poeira sobre os móveis e as fotos de uma história que nunca existiu.
2009, em alguma decepção.
O casamento de faz de conta - Eliane Gomes de Oliveira
É ótimo ficar em casa fazendo comidinha para quando vc chegar... ,
maravilhoso sentir seus braços em volta de mim... ,
cheiroso depois do banho , te abraçar
e ver-mos juntos o jornal Nacional ,
maravilhoso escutar vc falando do seu trabalho ,
dizendo q estava doido para voltar pra casa.
Essa brincadeira um dia vai ficar séria .
E um dia esse faz de conta ,
vai ser nossa realidade
Brincamos sim de verdade ,
sentimentos que rolam e nos fazem rolar na cama .
Adoro quando diz que me ama
Adoro sentir seus beijos , carinhos e caminhos .
saber que sua cama é o nosso Ninho .
Te sentir respirar ofegante por está perto de mim .
Ficar ofegante de prazer por sentir vc em mim .
Enfim..., coisas que a gente sente .
Sonhos que não se medem ,
amores cotidianos de amar sem fazer planos .
adiamos a volta , que para nós sempre demora.
o Amor e o sentimento , o prazer e o tormento .
de te ver sair todo dia e saber que volta sempre pra mim
e se torna meu guia .
Eu ali sentada na beira do rio
Sentindo saudades da nossa casa
Sim! Fazíamos dela “nossa casa”
Sentindo saudades de cada canto
Nosso quarto, nosso banheiro, nossa toalha, nossa escova
Sentindo saudades dos meus brincos, sapatos e casaco no seu carro
Sentindo saudades de cada beijo que te dava no ombro antes de virar na cama
Sentindo sua falta
E com tantas coisas para esquecer
Cheiros, beijos, abraços e risadas!
personagem
Publicado; maio 6, 2010 | Autor: vitorquintan | Arquivado em: casa das palavras |2 Comments »
não era dela q queria falar e nem precisava. não havia incômodo qq sobre a capa de beleza determinada por belas roupas. não havia nada a encobrir a não ser a solidão.
diante do travesseiro estamos todos na coxia, caem os textos e maquiagem e figurino, exposição. as personagens se vão logo q o pano fecha, fim do dia.
e ali, sem texto, sem platéia, sem direção desenrolava-se outro enredo, improviso. ninguém defere a própria dor. na franca e frágil percepção de si msm percebia-se só.
exigia-se tanto e tanto de todos q msm a solidão custava a lhe fazer companhia.
preenchia espaços entre os pensamentos com outros q pudessem afastá-la de si msm, cansaço. e esperava o sono, fuga.
És mulher virtuosa... És cheia de graça...
Mãe, esposa, dona de casa, com seus afazeres profissionais.
Acha tempo pra tudo e todos. Atenciosa, Intuitiva, com seu sexto sentido apurado, sabe da necessidade de lutar sempre por seus direitos.
E está conquistando seu espaço cada dia mais.
Todo carinho, todo elogio, todo amor que são merecedoras de receber. Não apenas nesse dia do calendario. Mas ontem, hoje, amanhã e todos os dias do ano.
Feliz dia das mulheres.
Ela quer voltar pra casa
E assim que ela fica despedaçada por dentro
Ela não acha o lugar dela
ela não sabe se fica ou se vai
Não consegue achar seu caminho de volta
Ela acha que Todos o ignora
ela quer alguém pra enxugar suas lagrimas,Alguém que a esculte,
Ela não sabe onde estar,e o que estar fazendo naquele lugar,
Ela não consegue entender porque foi rejeitada, Ela só quer ser amada.
Ainda lembro de você como se pudesse abrir a porta de casa e te ver deitada no sofá vendo sua novela favorita. Como se, toda vez que pensasse alto que vou tomar banho, você viesse atrás aceitando o "convite". Tão forte que parece que toda vez que me deito, bato a mão no outro lado da cama e sinto a quentura do teu corpo que estava ali há alguns minutos. Meu celular vibrando com alguma mensagem que mandou dizendo só que o dia foi bom, mas faltou me ver. Ainda lembro tanto da gente, que parece bobagem dizer, mas abro a janela e é como se o seu perfume entrasse. Deve ser miragem. Imagina só, eu consigo ouvir sua risada quando a casa fica em silêncio e te ouvir chamando meu nome, já não importando o barulho. Fato que é delírio. É saudade. É isso.
Joga pro alto o que você não quer mais e agarra a gente de vez.
Aqui tem uma casa de sentimentos bons...
Chega, se encosta, sinta o aroma e venha regar minhas flores, o jardim sempre cabe mais um!
Simone Resende
Estou emburrecendo.
Hoje sai de casa e acabei esquecendo a bendita paciência dentro de uma gaveta qualquer entre minhas meias e meu cérebro.
Não por que raios o ser humano esta em processo de involução.
Perdendo tanto tempo em descobrir o mundo, desvendar segredos do Universo e da Ciência e tão pouco tempo no que realmente importa, ou seja você.
Salas cheias de pessoas vazias.
Pessoas cheias de outras pessoas vazias.
Chega um certo momento em que você da mais importância a abelha que ronda seus cabelos do que no próprio homem.
Isso porque o homem não desperta desejo, não desperta emoção.
E a vida se confunde.
Os homem se comportando como bichos.
E o bichos se comportando como homens.
Sorrisos mecânicos.
Sentimentos de plásticos.
Olhares de paisagem.
O abraço sem calor.
Beijos que mais parecem recibos.
Gostaria de poder trocar a xicara de café por um pirulito colorido.
E de poder as vezes fechar os olhos e parar de enxergar quando eu desejo, porque mesmo os fechando permaneço enxergando.
Pois é, senti que estou emburrecendo.
Estou enlouquecendo por justamente estar faltando aquela dose diária de loucura necessária no ar.
Consumiram todo o oxigénio insano do planeta.
E agora o que resta?
Aquele ar viciado e contaminado pelas super bactérias.
É, muitas vezes, quanto menor é o tamanho, maior é o estrago.
Quanto mais você permite sentir, mais é concedido a você a capacidade de sofrer.
Mas também de aprender e quem sabe aos olhos de muitos, emburrecer.
Beijos
Rê Pinheiro
TRISTEZA...
Tristeza,
não é a casa vazia,
não são ruas desertas,
nem a falta de dinheiro,
nem mesmo o tempo nublado...
Tristeza,
é uma dor muito forte,
que dilacera o coração,
e coloca tudo em desarmonia.
Tristeza,
é a vontade de chorar,
as vezes sem motivo,
as vezes de saudade,
e tem saudade que nem tem nome,
tem saudade que dói,
mas não se sabe de onde vem...
Tristeza,
é o nó na garganta,
é a boca cheia de palavras,
e ninguém para ouvir.
É o retorno dos carinhos,
que não temos.
São as noites de solidão
a espera de alguém, que nunca vem.
É a triste certeza de amar solitariamente,
é sentir que em um encontro,
um só coração bate forte,
é a decepção de mais um amor perdido.
Tristeza,
é tudo aquilo que não conseguimos conter,
o que trasborda e faz ferida,
a distancia e a dúvida,
o desamor e a angústia,
a saudade e a carência
Tristeza,
sou eu a te amar assim,
o meu esperar sem fim,
a minha vida vazia.
Tristeza,
sou eu,
longe de você...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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