Poemas de Carinho com Rimas
Muito gostoso ter gente de verdade por perto. Gente que não se instala na superfície da alma, mas que se aprofunda, divide e se espalha
____Jussara Isaac.
Numerologia
Numerologia como uma Ciência
que é usada para conhecer
a trajetória de uma existência,
seu nascimento pode responder.
O natalício tem uma competência,
dia que se nasce sendo bom saber
que determina nossa convivência
representando o modo de ser.
Somando cada data nascimento
surge um número muito importante:
"Nosso Caminho" ou "Nossa Missão".
Também é usada em qualquer momento
mostrando o potencial de agora ou adiante,
favorecendo cada atuação.
Reconciliando
Ah meu amor que saudades
de você estou sentindo,
anseio por tua volta.
Aqui tudo é muito lindo
mas falta a emoção,
eu peço o teu perdão
e aquele abraço bem-vindo.
Sem o Espírito Santo:
Deus está longe,
O Cristo permanece no passado,
O Evangelho é letra morta,
A Igreja é uma simples organização,
A autoridade é uma dominação,
A missão é propaganda,
O culto é uma velharia e
O agir cristão uma obra de escravos.
Mas, no Espírito Santo:
O cosmos é enobrecido pela geração do Reino,
O homem está em combate contra a carne,
O Cristo ressuscitado torna-se presente,
O Evangelho se faz poder e vida,
A Igreja realiza a comunhão trinitária,
A autoridade se transforma em serviço que liberta,
A missão é um Pentecostes,
A liturgia é memorial e antecipação,
O agir humano é deificado.
"Neste mundo cheio de dor e sofrimento.
Onde as pessoas matam umas as outras
por diversão, ou por vingança,
o ciclo do ódio se completa.
Trazendo mais dor, mais morte ,
mais vingança, mais ódio.
Com o ódio , vem a morte,
junto dela a vingança e assim
o ciclo do ódio é formado.
E a paz é apenas uma bobagem...
este poema foi feito por uma criança de 10 anos ( carlos eduardo caetano de melo)
Como acontece sempre, não mandamos nas vontades do coração, mas...
Podemos dizer à ele qual é a verdadeira razão para falhas sem compreensão...
Somos humanos e humanos tem momentos de solidão, medo, abandono,
Com ou sem razão...
Pensa, pensando e pensar...
Pensando em uma vida bela,
Atingiu o púlpito do trilho,
Pelo domínio da eletricidade-vela,
Foi-se o caminho comendo milho.
O mendigo sulcava a fronte,
Queria um pouco de comida,
Ninguém nada lhe deu. Assim conte,
Pensando na própria partida.
Num mundo queimado de astúcia,
Sua falta de fé saiu da revolta,
Apenas a vida plena argúcia.
Um abraço amigo querendo a vida,
Será ele ter volta ou reposta a resposta?
Hoje um indigente na partida.
Lábios de tornado...
Tornado a vida surgir,
Uma imensa e enorme entoação,
Fosse o poeta nutrir,
Um pouco da velha canção:
Vocês lábios que ardecem,
A chama dos que vão,
Jamais eles querem ou padecem,
Morrer em majestosa ingratidão.
A certeza do que não se vê,
É a esperança de cada um pela fé,
O farol do espírito da cidade.
Sem família nas ruas da humanidade,
Gestos amados com seus olhares,
Mais um número de não-amados aos ares.
A nutrição do amor...
Vertendo o querer quente,
Apenas um ser azul ausente,
Um vermelho por descontente,
Uma sabelhoria humilhante.
Suplicando o nutrido adiante,
Manifestando o poder sem perceber,
Foi-se o passo sem o arrepender,
Foi-se à vista alegre entender.
O grande amor de Deus pode curar,
Basta nutrir de amor a quem o dá,
Quando você levanta o nó da pá.
Será o mundo por ato medido mudar?
Paradigma correr, morrer e voar,
Um verbo distindo distinto ecoar.
Vida de mestre...
Oh mestre coração, diga-me:
Há esperança pela salvação?
O mestre pensa meio incólume,
Você é filho adotivo por opção.
Teu coração é uma velha adaga,
O qual está meia enferrujada,
O bem com bem se paga,
Ah! Também a paz não é armada!
Obrigado coração, você é presente,
Desde que me tornei gente,
Queria ser poeta e escritor.
O dia que realizar esse beneplácito,
Faço um soneto tácito,
Por ser humilde e vivo no criador.
Mas o tempo, está ao seu lado, está ao seu lado, agora
não empurrando você para baixo, e tudo envolta
isso não é causa para preocupação
Já lidei com todos os tipos de pessoas, mas o sujeito prepotente que se considera em outro patamar é um chute no saco.
Benê Morais
Milênios se passaram, e seguimos sem resposta para duas grandes questões: de onde viemos e para onde vamos?
Nem a ciência explica, nem a religião garante. A única certeza é que estamos aqui — e que é preciso agir para existir.
Consenso ilumina
Consenso ensina
Consenso aglutina.
Consenso contamina
Consenso domina
Consenso extermina.
No casamento, pesos e contrapesos,
respeito mútuo, alicerces coesos.
Nem mando absoluto, nem submissão desmedida, mas diálogo, compreensão e justa medida.
Um pondera, o outro equilibra; juntos constroem a vida que inspira, assim o amor vive, cresce e não esfria.
Mesmo com vozes de diferentes minorias, existe um pensamento dominante, e quem foge dele é frequentemente silenciado — o que contradiz a própria ideia de diversidade como liberdade de divergir.
Diversidade não é só incluir corpos ou identidades; é sobretudo garantir essa liberdade, a pluralidade de pensamentos.
De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.
Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.
Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.
Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.
Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.
Ecos do Atraso
A estrada não tem piedade de quem tenta recuperar, em minutos, o tempo que se perdeu no espelho da vaidade.
A pressa nasce do tempo mal planejado, o perigo cresce no pé acelerado.
Quem vive correndo contra os ponteiros, faz do tempo seu oponente,
do volante, arma potente, e da pressa, tragédia iminente.
Mas o imprevisto — esse que todos culpam — só vira rotina onde falta disciplina.
Porque sair com tempo é sabedoria,
e estar vivo é sempre mais urgente
do que chegar na hora.
Não é no volante que se compensa o relógio. A velocidade no asfalto é convite ao velório.
