Poemas de Caio Fernando Abreu

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Quem gosta, protege e se importa. O resto, é resto, e de resto meu bem, ninguém vive!

Nem todo ponto final indica fim da história,
pode ser só o começo de um parágrafo.

Se permita, dê ouvidos ao seu coração, caso contrário você nunca vai saber o que é ser feliz.

“Primeiro chorei, senti medo e pena. Deu vontade de deitar, dormir três meses.”

Eu não sei na verdade quem eu sou, já tentei calcular o meu valor, mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou, porque a gente é desse jeito? criando conceitos pra tudo que restou...
(Eu não sei na verdade quem eu sou)

Entre quatro paredes toda mulher faz loucura. Aprenda e vire homem. O que se faz a dois, não se comenta a três.

Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.

Mas ninguém entenderia então eu guardei pra mim, em um lugar bem pequeno e um pouco surrado chamado meu coração.

Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Não espere. Promessas, vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.

Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol.

Não existem segundas chances, porque, na verdade, nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado, sempre vão existir marcas que provarão que algo, em algum momento, esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem novas oportunidades para algo que se deixou passar, ou perdeu. Depois que o encanto acaba, não há mais nada para ser feito. A não ser lamentar seu erro.

Ainda há muitas histórias para serem lidas, para serem escritas, para serem lembradas. Até para serem vividas, quem sabe?

Mergulho a cabeça nos lençóis a procura do seu cheiro, que também não está lá.

Aguentar a imbecilidade humana todos os dias é uma tarefa muito difícil. Eu deveria ser remunerado por isso.

Ah, e eu estou te esperando. E o meu coração continua pulsando forte querendo te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. E dizer: ah, benzinho, eu gosto tanto de ti. Tanto, tanto.

"Vou sair para ver o mar e me perder entre os labirintos que distanciam nossos passos..."

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"Por que, Senhor meu, permitiste que eu tentasse fugir da minha pequenez? Por que me deste todos esses sonhos muito maiores do que eu?"

Inserida por katiacristinaamaro

"...eu agradeço, eu tenho medo e espanto e terror e ao mesmo tempo maravilhamento e outras coisas com e sem nome, mas agradeço. Aos deuses dos jardins, aos deuses dos homens, aos deuses do tempo e até aos das ervas daninhas que nos fazem lutar feito tigres feridos fundo no peito, sim, eu agradeço."

Inserida por katiacristinaamaro

"De repente sinto medo. Um medo antigo, o mesmo que sentia o menino escondido embaixo da escada, esperando castigos. Um medo e um frio que nascem de alguma zona escondida no cérebro, nas lembranças, nas coisas que o tempo escondeu ao avançar, como se recuando súbito pusesse a descoberto todos os cantos invisíveis, todas as teias de aranha recobrindo velhos muros, os mesmos que tantas vezes tentei escalar sem que houvesse nada depois, nenhum caminho, nenhuma casa. Nada."

Inserida por katiacristinaamaro

"E olhando fora de si pressentia avisos, seculares avisos de sangue de que o que o esperava não tardaria. A isso chamava, amável, de uma esperança."

Inserida por katiacristinaamaro

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