Poemas de Arnaldo Antunes
“O poder de uma mulher sobre as decisões de um homem, revelam do lado deste, a incapacidade de dominá-las. Principalmente num mundo onde o poder é desejado por todos; os homens serão os que mais sofrerão com o poderio feminino. Pois não basta estar somente apaixonado, para lhes obedecer, mas, totalmente, conformado e feliz com as bofetadas”.
Tenho tentado não agir por impulso. E vejo com clareza, após pensar, repensar e estudar os vários ângulos possíveis de uma situação, o que devo remover e acrescentar na minha vida. Infelizmente, isto também inclui pessoas. E pessoas que, em determinado momento, tiveram uma importância primordial na minha existência. Mas eu mudei, elas mudaram. E não foram apenas as idiossincrasias que nos afastaram, mas simplesmente, ter valores que não se casavam mais, desconfortos maiores que alegrias, disputas estéreis, uma necessidade insaciável de despertar emoções negativas, e um vácuo enorme onde havia abraço. Onde havia amor (?).
Não foi fácil, não tem sido, mas tenho me sentido mais coerente com as coisas que me propus a viver. Com as coisas que eu tenho para dar e derramar. Com o espaço que abro para o tipo de relações de trocas reais, de afetos sinceros, de atitudes maduras, de comportamentos honestos. Não quero amar apenas quem é amorável, quero amar quem merece ser amado. Por causa e apesar de. E eu brindo o que é recíproco mesmo que não seja idílico. Tenho plena consciência de que na diferença que o Outro me traz é que aprendo, mas que venha com transparência. Eu prezo pessoas de verdade, estas me são caras.
Celebro o amor e elejo um pensamento bom por dia. Percebo a força que palavras doces têm. E sei que o que recebo é sempre um eco.
Acredite, os livros são como papeis pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas.
Que o Universo se abra e soltem as bruxas celestiais, para que as magias sejam derramadas interligando o céu e a terra. Perpetuando o amor, purificando os espíritos, iluminando as almas para flutuarem na leveza da dimensão sem o controle do tempo e o limite do espaço.
O bom líder deve ser capaz de levar seus liderados ao comprometimento, não por meio da imposição de regras, mas através de um bom relacionamento.
De certo, no dia do juízo não se nos perguntará o que lemos, mas o que fizemos; nem quão bem temos falado, mas quão honestamente temos vivido.
As pessoas nunca são totalmente boas ou más, o que significa que amá-las ou odiá-las tem necessariamente em sua base um elemento subjetivo e talvez ilusionista.
Não precisamos realizar grandes obras a fim de mostrarmos um grande amor por Deus e pelo próximo. É a intensidade do amor que colocamos em nossos gestos que os torna algo especial para Deus e para os homens.
“Uma vez, li em um livro de poesias antigo, que Yelda é o nome que se dá para uma noite sem estrelas, na qual aqueles que sofrem por um amor perdido ou distante permanecem acordados, suportando e encarando a escuridão interminável da noite esperando pelo nascer do sol, na expectativa de que seu amor reapareça junto com ele. Depois que te conheci, todas as noites da semana passaram a ser Yelda para mim.”
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Queria entender a magia que você tem e tanto me encanta. A cada minuto que passa eu sinto algo que não havia em mim. É uma paz tão grande que só me faz feliz...
Aquilo que incomoda o coração tem que ser removido hoje. Se a gente não joga fora hoje, a gente corre o risco de amanhã, quando tiver outra coisa nos incomodando, juntar com a que incomodou ontem. E vai juntando, isso é residual. Tristeza é residual, vai ficando acumulada, então a gente precisa cuidar. Jogar fora e recomeçar.
Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra: todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.
Uma porção de solidão, uma noite simples e um violão, e então foi fácil me pegar olhando para o luar, procurando seu sorriso nele encontrar.
Ninguém a observava; mas é privilégio do romancista e do leitor ver no rosto de uma personagem aquilo que as outras não veem ou não podem ver.
Há criaturas que chegam aos cinquenta anos sem nunca passar dos quinze, tão símplices, tão cegas, tão verdes as compõe a natureza; para essas o crepúsculo é o prolongamento da aurora. Outras não; amadurecem na sazão das flores; vêm ao mundo com a ruga da reflexão no espírito, - embora, sem prejuízo do sentimento, que nelas vive e influi, mas não domina. Nestas o coração nasce enfreado; trota largo, vai a passo ou galopa, como coração que é, mas não dispara nunca, não se perde nem perde o cavaleiro.
Aí você percebe que as pessoas não se importam com você o quanto você se importa com elas. Sinto falta disso, às vezes!
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